TERCEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 18-7-2019

NO O ANTAGONISTA

Otimismo na indústria

18.07.19 11:43

A CNI informou hoje que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu meio ponto em julho, em relação a junho, alcançando 57,4 pontos.

O indicador apresenta uma escala que vai de 0 a 100.

A CNI ouviu 2.391 empresas, entre os dias 1º e 11 de julho.

Senador americano pede que FBI investigue aplicativo FaceApp

18.07.19 11:54

O líder do Partido Democrata no Senado americano, Chuck Schumer, redigiu uma carta pública ao diretor do FBI e ao presidente da Comissão Federal do Comércio pedindo que se investigue o aplicativo FaceApp.

A ferramenta russa voltou a se popularizar na última semana, ao desenvolver nova tecnologia que aperfeiçoa o reconhecimento facial. Com ele, é possível adicionar filtro de envelhecimento a imagens de pessoas em fotografias.

O senador suspeita que a política de privacidade do aplicativo garante ao FaceApp acesso “total e irrevogável a dados pessoais e fotografias” dos usuários.

“[O aplicativo] impõe riscos para a segurança nacional e a privacidade de milhões de cidadãos americanos. Em particular, a localização do FaceApp na Rússia levanta questões sobre como e quando a companhia fornece acesso a dados de cidadãos americanos a terceiros, incluindo potencialmente governos estrangeiros.”

Greenfield denuncia 12 pessoas por corrupção no fundo Postalis

18.07.19 12:44

A força-tarefa Greenfield denunciou 12 pessoas por corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro envolvendo o fundo de pensão dos Correios, Postalis.

Segundo o MPF, os crimes ocorreram entre 2010 e 2011, tempo em que o fundo Postalis adquiriu títulos imobiliários oferecidos pela empresa JHSF Participações SA e pelo Banco Cruzeiro do Sul.

As investigações indicam que, durante as negociações, houve pagamento de propina no valor de R$ 2,7 milhões a Alexej Predtechensky, ex-presidente do fundo, Ricardo Oliveira, ex-diretor financeiro, Adilson Florêncio da Costa, ex-diretor executivo, e Nelson Luiz de Oliveira, então diretor dos Correios.

A denúncia ainda aponta Alexandre Romano, que fez acordo de delação, como operador de propinas pagas a Nelson e responsável por intermediar a aproximação da diretoria dos Correios e do Postalis com Paulo Gazani, dono de empresa contratada para prestar serviços de assessoria financeira.

“Todas as investigações sobre milícias usam instrumentos do Coaf”

18.07.19 14:22

Gabriel Ferrando de Almeida, chefe da Delegacia de Repressão às Ações Criminosos Organizadas (Draco) do Rio, está “apreensivo” com a decisão de Dias Toffoli de suspender processos e investigações abertas com base em dados da Receita ou do Coaf, informa O Globo.

Segundo o delegado, os Relatórios de Inteligência Financeira elaborados pelo Coaf servem de ponto de partida para investigar facções criminosas – milícias, principalmente.

“Não estou questionando ou afrontando decisão judicial, mas a gente recebe com apreensão. Todas as investigações em curso que atuam sobre milícias usam, de certa forma, instrumentos do Coaf. É uma ferramenta fundamental. Inviabilizar o acesso a essas informações significa jogar no limbo diversas investigações em andamento e outras futuras.”

E acrescentou:

“A lei de lavagem de capitais prevê a comunicação de transações suspeitas. Não vislumbro que o Coaf promova quebra de sigilo, ele não examina o extrato bancário. Desde que cheguei à Draco, o relatório do Coaf é uma das ferramentas que mais utilizei. Atribuir uma pecha de ilegalidade seria realmente um duro golpe.”

Joice “nem aí” para Verdevaldo

18.07.19 14:24

Joice Hasselmann também foi perguntada, na entrevista ao Pânico, sobre as mensagens roubadas da Lava Jato. A deputada do PSL disse que não está “nem aí” para Verdevaldo.

“A gente não está nem aí, lá em Brasília, para ele. Zero. Zero à esquerda. A gente dá uma olhadinha no Twitter e… bobagem. Isso não muda em nada a nossa vida. Zero”, afirmou.

Joice também criticou o roubo de mensagens dos procuradores da Lava Jato e defendeu o ministro Sergio Moro.

“Eu não compactuo com o fruto do crime sendo usado para atacar um homem como Sergio Moro. Se tiver algo contra o Moro, sou a primeira a assinar embaixo. Não tem nada”, disse a deputada.

Perguntada sobre o que achava de Glenn Greenwald, Joice respondeu: 

“Acho que vai ser preso ou deportado. Esse cara que pega o material que é fruto de um crime para fazer esse estardalhaço… Ah, gente, pelo amor de Deus.”

Toffoli não sabe o que está fazendo

18.07.19 16:20

Por Claudio Dantas

Ao sugerir em sua decisão que o Coaf compartilhe com o MPF “dados globais” de movimentação bancária, Dias Toffoli demonstra total desconhecimento da matéria.

Dados globais não fazem o menor sentido, já que o sistema de prevenção à lavagem baseia-se em comunicação de operações atípicas e não em movimentação global financeira

Toffoli, provavelmente, está pensando na prática da Receita Federal de comunicar inconsistências entre renda declarada e movimentação financeira, o que se obtinha antes pela CPMF e agora pela DOI (Declaração de Operações Imobiliárias).

No caso do Coaf, a lógica é diferente, pois os bancos comunicam operações suspeitas de lavagem e que podem ocorrer em uma operação isolada, por exemplo.

Financiamento ao terrorismo, um dos alvos do Coaf (e do Gafi em âmbito internacional), normalmente, envolve operações fracionadas de baixo valor.

Homenagem com nosso dinheiro: senador poderá receber quase 85 mil reais por menos de um mês no cargo

18.07.19 16:27

O ex-governador de Tocantins, Siqueira Campos, que completará 91 anos no próximo dia 1º, assumiu ontem o cargo de senador da República, como registramos.

Ele é o primeiro suplente do senador Eduardo Gomes (MDB), que assumiu um cargo no governo local, mas promete voltar a função assim que o recesso parlamentar terminar. Gomes admitiu que se trata de “um gesto político”, “uma homenagem” a Siqueira Campos.

Essa “homenagem” tem preço e quem pagará somos nós.

Por assumir o cargo, Siqueira Campos recebeu uma “ajuda de custo” do Senado equivalente ao salário mensal de senador, ou seja, R$ 33.763,00. Quando deixar o cargo — ao que tudo indica, daqui a menos de um mês –, receberá uma nova “ajuda de custo” de igual valor. Sem contar, obviamente, o salário proporcional ao tempo que permanecer no cargo.

Caso devolva mesmo o cargo a Eduardo Gomes na volta do recesso, Siqueira Campos terá recebido algo perto de 85 mil reais.

Além disso, o ex-governador — que tem a saúde debilitada e é acompanhado por enfermeiros e médicos — poderá ser atendido pelo plano de saúde do Senado, se quiser.

“É uma homenagem com o chapéu dos outros, com o dinheiro do contribuinte”, comentou com O Antagonista o economista Gil Castelo Branco, fundador da ONG Contas Abertas.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE

Governo convoca deficientes para a Caixa e esquerda entra em pânico

18/07/2019 às 11:45

Hoje tá difícil!!

As redes estão abarrotadas de esquerdistas RECLAMANDO porque o governo chamou deficientes que haviam passado em concursos da Caixa Econômica Federal ainda em 2014.

Os absurdos são os mais variados...

Reclamações pelo 'oportunismo' da primeira-dama que entregou os crachás.

Críticas do tipo “pronto! Agora precisa ser deficiente para trabalhar para o governo”.

Ou, “aposto que os deficientes que foram chamados são todos 'bozominuns', etc...

Tudo referendado por vários likes em cada bobagem escrita. Dá nojo de ler os comentários abaixo das notícias sobre o último chamamento da Caixa.

Tudo isso vindo de pessoas jovens que têm em seus perfis palavras de ordem contra os mais variados preconceitos.

Há dois tipos de pessoas que atrasam o Universo, os relativistas e os vitimistas.

Se a Natureza dependesse deles, ainda haveriam dinossauros no Planeta.

Graças aos céus, as pessoas acordaram e tiraram essa gente do poder!

Melhor assim... enquanto eles estão criando teorias do Universo Paralelo em suas bolhas, ficam entretidos ouvindo o eco de suas vozes achando que é a voz do resto do mundo; o Universo real evolui, com anos de atraso, mas evolui.

Por Raquel Brugnera

Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.