TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 24/7/2019

NO O ANTAGONISTA
O primeiro like
24.07.19 09:40
O primeiro tweet curtido pelo suposto hacker Walter Delgatti Neto, depois de seu retorno à rede social, às vésperas dos vazamentos verdevaldianos, foi escrito por… Glenn Greenwald.

Para Eliana Calmon, decisão de Toffoli é “retrocesso em nível internacional”
24.07.19 09:50
Em entrevista à Folha, Eliana Calmon, ex-corregedora nacional de Justiça, disse que a decisão de Dias Toffoli de suspender as investigações que tenham utilizado dados do Coaf sem autorização judicial prévia é “um retrocesso em nível internacional”.
“É realmente um retrocesso em nível internacional, inutilizando investigações importantíssimas. Até a Suíça abriu os seus cofres para mostrar o esconderijo, porque o Brasil era uma grande lavanderia. Hoje, o mundo civilizado está muito preocupado com a lavagem de dinheiro”, disse.
Calmon também afirmou que o Coaf “é um órgão importantíssimo”.
“O Coaf diz onde estão sendo realizadas operações atípicas. Informa aos órgãos de controle do Estado, como o Ministério Público, os tribunais de contas, a polícia. A partir daí, começam as investigações.”

Um resumo do que a PF quer saber dos supostos hackers
24.07.19 10:40
As principais perguntas que a PF está fazendo aos supostos hackers são:
— Alguém pagou para que eles invadissem os celulares de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e demais autoridades?
— Se pagou, quem pagou?
— Se foi pago, quanto pagou?
— Se foi pago, como pagou?
— Foi um serviço oferecido ou sob encomenda?
— Se foi oferecido, quando isso ocorreu?
— Se foi encomendado, quando isso ocorreu?
— O período de hackeamento vai de quando a quando?
— Quem publicou participou da negociação?

Supostos hackers em celas separadas
24.07.19 10:58
Presos ontem, os quatro suspeitos de terem invadido os celulares de Sergio Moro e Deltan Dallagnol estão em celas separadas, informa O Globo.
A ideia é evitar que os supostos hackers combinem as versões de seus depoimentos.
Apenas um dos suspeitos foi ouvido até agora. Os outros três devem falar até o fim do dia.

“Um discurso em Brasília e outro em suas bases”
24.07.19 11:23
Na entrevista que concedeu hoje à Rádio Gaúcha, Onyx Lorenzoni disse que os governadores do Maranhão, Flávio Dino, e da Paraíba, João Azevêdo, adotam comportamentos diferentes quando estão em Brasília ou em seus respectivos estados.
“Esses dois, principalmente, têm um discurso em Brasília e outro em suas bases”, afirmou o ministro da Casa Civil.
Apesar das críticas, Onyx negou que o governo pretenda contingenciar recursos para esses estados. Segundo o ministro, o Executivo vai “fazer o pacto federativo, sem fechar as torneiras, inclusive ao Maranhão”.

“Caso é bem maior do que se sabe”
24.07.19 11:43
Merval Pereira, em O Globo, informa que os supostos hackers presos ontem, suspeitos de terem invadido os celulares de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, “foram responsáveis por centenas” de outras invasões.
“O caso é bem maior do que se sabe até o momento. Todas as pessoas hackeadas são autoridades governamentais, ou ligadas a elas, e jornalistas. E não só ligadas à Lava-Jato”, diz Merval.

PF APREENDE R$ 100 MIL EM ESPÉCIE COM CASAL SUSPEITO
24.07.19 11:49
Mateus Coutinho informa, na Crusoé, que a Polícia Federal apreendeu R$ 100 mil em espécie na residência do casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira, no âmbito da Operação Spoofing.
Além do dinheiro, a PF apreendeu celulares e um notebook.
Leia mais:
O advogado Ariovaldo Moreira, que defende dois dos quatro presos da Operação Spoofing, afirmou nesta manhã que um dos investigados, Walter Delgatti Neto, teria acessado mensagens de Telegram de “autoridades” e mostrado para seu cliente Gustavo Henrique Elias Santos (foto) há cerca de dois meses. Na casa de Gustavo os policiais encontraram 100 mil reais … Continue lendo

Dinheiro vem do trabalho como DJ, diz advogado de suspeito
24.07.19 12:29
Ariovaldo Moreira, advogado de Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira, disse há pouco que os R$ 100 mil em espécie encontrados na casa de seu cliente vêm do trabalho dele como DJ.
O advogado também negou a participação de Gustavo na interceptação e no vazamento das mensagens.

“Muitos imaginavam ser impossível chegar até eles”
24.07.19 12:02
O senador Álvaro Dias (Podemos) comentou com O Antagonista a prisão de acusados de invadir os celulares de Sergio Moro e Deltan Dallagnol.
“A Polícia Federal confirmou sua competência. Muitos imaginavam ser impossível chegar até eles. Mais importante que a prisão desses criminosos, será levar à prisão os mandantes, os patrocinadores, aqueles que esperavam acabar com a Lava Jato com esse crime.”

ADVOGADO ACUSA PRESO DE TER ACESSADO TELEGRAM DE AUTORIDADES
24.07.19 12:05
O advogado Ariovaldo Moreira, que defende dois dos quatro presos na Operação Spoofing, afirmou hoje que um terceiro investigado, Walter Delgatti Neto, teria acessado mensagens de Telegram de “autoridades” e mostrado para o seu cliente Gustavo Henrique Elias Santos há cerca de dois meses.
As informações são de Mateus Coutinho, na Crusoé.
O defensor, que representa Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira, diz que seu cliente teria alertado Delgatti, conhecido como “Vermelho”, de que isso lhe traria problemas.
Leia a reportagem completa:
O advogado Ariovaldo Moreira, que defende dois dos quatro presos da Operação Spoofing, afirmou nesta manhã que um dos investigados, Walter Delgatti Neto, teria acessado mensagens de Telegram de “autoridades” e mostrado para seu cliente Gustavo Henrique Elias Santos (foto) há cerca de dois meses. Na casa de Gustavo os policiais encontraram 100 mil reais … Continue lendoOperação Spoofing: PF apreendeu R$ 100 mil em espécie com casal suspeito

“Estamos falando de crime, não de liberdade de imprensa”
24.07.19 12:16
A ex-senadora Ana Amélia (PP), hoje secretária Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do governo do Rio Grande do Sul, comentou com O Antagonista a prisão de acusados de invadir os celulares de Sergio Moro e Deltan Dallagnol.
“Não se pode imaginar que essa investigação comprometerá a liberdade de imprensa ou de informação. Estamos falando de crime, não de liberdade de imprensa. Se invadiram os celulares de autoridades, isso é crime. Eu confio nas investigações. Tudo leva a crer que foi algo orquestrado, mas vamos aguardar as provas materiais.”

Suposta hacker está “bastante abalada”, diz advogado
24.07.19 12:24
Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira, casal acusado de invadir os celulares de Sergio Moro e demais autoridades, estão presos na sala de custódia da Polícia Federal no aeroporto de Brasília.
Segundo Ariovaldo Moreira, advogado dos dois, sua cliente, principalmente, está “bastante abalada”.

SUPOSTO HACKER MOSTROU MENSAGENS DE MORO, DIZ ADVOGADO
24.07.19 12:29
Walter Delgatti Neto, preso pela PF, mostrou as mensagens roubadas de Sergio Moro para seu parceiro Gustavo Elias Santos.
O relato foi feito pelo advogado deste último, Ariovaldo Moreira, que disse para O Antagonista:
“Mostrou para se vangloriar e dizer que tinha certo acesso.”

“Há fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa”
24.07.19 12:41
O Antagonista teve acesso à decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, que mandou prender os 4 acusados de invadir celulares de Sergio Moro e demais autoridades.
O magistrado diz:
“Com efeito, há fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa para a prática de crimes e se uniram para violar o sigilo telefônico de diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram.”

URGENTE: Coaf mapeou R$ 630 mil em transações suspeitas de investigados por ataque hacker
24.07.19 12:45
A Crusoé informa que, na decisão em que autorizou a prisão de quatro pessoas suspeitas de invadirem os celulares do ministro Sergio Moro, delegados e magistrados, o juiz Vallisney de Oliveira afirma que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, mapeou 424 mil reais em transações suspeitas na conta de Gustavo Henrique Elias Santos, um dos presos na operação Spoofing.
A mulher de Gustavo, Suelen Oliveira, também registrou transações atípicas no valor de 203 mil reais, entre março e maio deste ano.
Leia a nota completa aqui.

Juiz determinou a quebra do sigilo bancário de supostos hackers
24.07.19 12:47
Na decisão em que mandou prender os 4 acusados de invadir celulares de Sergio Moro e demais autoridades — a que O Antagonista teve acesso –, o juiz Vallisney de Souza Oliveira também determinou a quebra do sigilo bancário dos envolvidos entre 1º de janeiro e 17 de julho deste ano.
E ainda mandou bloquear ativos financeiros em valores acima de 1 mil reais.

A ÍNTEGRA DA DECISÃO PARA PRENDER OS SUPOSTOS HACKERS
24.07.19 13:02
Confira, clicando AQUI, a íntegra da decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira que mandou prender quatro acusados de invadir os celulares de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outras autoridades.

A íntegra dos pedidos do MPF sobre os supostos hackers
24.07.19 13:10
Confira clicando AQUI a íntegra dos pedidos do Ministério Público Federal — acatados pela Justiça — que resultaram na prisão de 4 acusados de invadir os celulares de Sergio Moro e demais autoridades.
A peça é assinada pelo procurador Wellington Divino Marques de Oliveira.

O mandante oculto
24.07.19 13:09
Após admitir que seu cliente, Gustavo Santos, viu mensagens interceptadas do ministro Sergio Moro, o advogado Ariovaldo Moreira afirmou não acreditar que Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho”, esteja no centro do esquema que atacou aparelhos telefônicos de investigadores e magistrados que atuam na Lava Jato.
Leia a nota completa na Crusoé.

E-mails foram usados para a “prática criminosa”
24.07.19 13:12
Na decisão em que manda prender os quatro suspeitos de invadir celulares de Sergio Moro e outras autoridades, o juiz Vallisney de Souza Oliveira justifica o pedido de quebra do sigilo telemático dos supostos hackers.
“Considerando que os e-mails em questão foram utilizados pelos investigados para a prática criminosa, é indispensável o afastamento do sigilo telemático de tais contas e o envio das informações requeridas”, diz o juiz.

Juiz pede todos os dados e arquivos armazenados pelos investigados
24.07.19 13:18
Como registramos, o juiz Vallisney de Souza Oliveira determinou também a quebra do sigilo telemático dos envolvidos.
Ele oficiou diversas empresas.
“Oficiem-se às empresas Apple Computer Brasil Ltda., Google, Uol/Bol e Microsoft para que forneçam os dados cadastrais, os registros IP de acesso e Mac address dos últimos seis meses, além de todos os dados e arquivos em nuvem e armazenados referentes às contas de e-mail indicadas.”

PF e MPF suspeitam de transações em bitcoins
24.07.19 13:29
Por Renan Ramalho
O juiz Vallisney de Souza Oliveira determinou que três empresas que operam bitcoins informem se os quatro suspeitos de invadir o celular de Sergio Moro têm carteiras de investimentos.
Serão notificadas a Foxbit, a Brasiliex e o Mercado Bitcoin, para repassar à Polícia Federal e ao Ministério Público o saldo e possíveis movimentações financeiras de compra e venda de criptomoedas desde 1º de janeiro de 2018 até hoje.

Como se chegou aos supostos hackers
24.07.19 13:33
Na decisão que mandou prender 4 acusados de invadir celulares de Sergio Moro e demais autoridades, o juiz Vallisney de Souza Oliveira descreveu como a autoridade policial chegou aos supostos hackers:
“O Telegram permite que o usuário solicite o código de acesso via ligação telefônica com posterior envio de chamada de voz contendo o código para ativação do serviço Web, cuja mensagem fica gravada na caixa postal das vítimas. O invasor então realiza diversas ligações para o número alvo, a fim de que a linha fique ocupada, e a ligação contendo o código de ativação do serviço Telegram Web é direcionada para a caixa postal da vítima.”
Ele continua:
“A autoridade policial então adotou a linha investigada de verificar as rotas e interconexões das ligações efetuadas para o telefone que era utilizado pelo Sr. Ministro da Justiça e Segurança Pública, notadamente das ligações que foram originadas do próprio número telefônico da vítima. A edição de números telefônicos pode ser realizada através de serviços de voz sobre IP (VOIP) ou por aplicativos que permitem a modificação do número chamador.”
E conclui:
“Assim, identificou-se a rota de interconexão com a operadora Datora Telecomunicações Ltda. que transportou as chamadas destinadas ao número do Sr. Ministro Sérgio Moro, após ter recebido as chamadas através da rota de interconexão baseada em tecnologia VOIP – que permite a realização de ligações via computadores, telefones convencionais ou celulares de qualquer lugar do mundo (serviço prestado pela microempresa BRVOZ). O cliente/usuário da BRVOZ utilizando a função ‘identificador de chamadas’ pode realizar ligações telefônicas simulando o número de qualquer terminal telefônico como origem das chamadas.”
Foi após a análise desse sistema e logs da BRVOZ que a autoridade policial conseguiu identificar todas as ligações efetuadas para o telefone de Sergio Moro. Com base nos registros fornecidos pelos provedores de internet, identificaram os moradores dos endereços onde estariam localizados os IPs de onde partiram os ataques.

Vulnerabilidade comum permitiu invasão de celular, diz PF
24.07.19 13:42
A Polícia Federal considera que os invasores do celular de Sergio Moro utilizaram uma vulnerabilidade comum das operadoras de telefonia.
Consiste numa falha segundo a qual “as chamadas de um número de origem é igual ao número do destino são direcionadas diretamente para a caixa postal, sem necessidade de inserção de senha de acesso ao conteúdo das mensagens gravadas”, conforme a descrição da PF.
Por meio de uma tecnologia chamada VOIP da empresa BRVOZ, os suspeitos clonaram o número de telefone do ministro. A PF então conseguiu rastrear os cadastros dos quatro que foram presos ontem na Operação Spoofing.

MPF pediu prisão para evitar destruição de provas pelos hackers
24.07.19 13:50
Ao pedir a prisão temporária dos acusados de invadir os celulares de Sergio Moro e demais autoridades, o procurador Wellington Divino Marques de Oliveira disse que “a liberdade dos investigados poderia colocar em risco as investigações, bem como permitir a destruição de provas ou evidências acaso o sigilo desta investigação seja comprometido”.

Deltan foi alvo do mesmo grupo que hackeou Moro
24.07.19 13:51
Embora Deltan Dallagnol não seja mencionado na ordem de Vallisney de Souza Oliveira para prender 4 suspeitos de invadir o celular de Sergio Moro, a Polícia Federal constatou que o grupo também atacou o aparelho do chefe da força-tarefa da Lava Jato, apurou O Antagonista.
A investigação sobre os celulares de procuradores de Curitiba, porém, é conduzida pelo Ministério Público Federal no Paraná, sob supervisão da Procuradoria Geral da República.

No Twitter, Moro parabeniza PF e critica divulgadores de mensagens roubadas
24.07.19 14:18
Sergio Moro acabou de publicar dois tuítes sobre a prisão dos acusados de invadirem seu celular e os de outras autoridades.
No primeiro, o ministro da Justiça elogia o trabalho da PF e critica os divulgadores das mensagens roubadas: “Pessoas com antecedentes criminais, envolvidas em várias espécies de crimes. Elas, a fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime”.
No segundo, Moro diz ser “preocupante”, na decisão do juiz (Vallisney de Oliveira), a referência a “5.616 ligações efetuadas pelo grupo com o mesmo modus operandi”.

PF identifica quem ligou para Sergio Moro para clonar número
24.07.19 14:25
Por Renan Ramalho
Além dos quatro suspeitos de acessar as mensagens de Sergio Moro, a Polícia Federal também identificou um homem de onde teriam partido ligações para o número do ministro — artifício que permitiu a clonagem.
Trata-se de Anderson José da Silva. Segundo a PF, era quem estava cadastrado no sistema da empresa BRVOZ, que permite modificar o número do celular que faz a ligação — no caso, para copiar o número do ministro, enganar o Telegram e obter o código de acesso para as mensagens.
Segundo a PF, Anderson José da Silva também efetuou ligações para o desembargador Abel Gomes (do TRF-2), para o juiz federal Flávio Lucas (da 18ª Vara Federal do Rio) e para os delegados da PF, Rafael Fernandes e Flávio Vieitez Reis (ambos de São Paulo).

“Os beneficiários do crime são óbvios: os integrantes do sistema corrupto que sequestrou o País”
24.07.19 14:27
O senador Alessandro Vieira (Cidadania), autor da CPI da Lava Toga — que Davi Alcolumbre insiste em engavetar –, comentou com O Antagonista a prisão de acusados de invadir os celulares de Sergio Moro e demais autoridades.
“A ação criminosa no meio digital vem se expandindo violentamente e foi claramente utilizada, neste caso, para atacar o combate à corrupção no País. É importante seguir os rastros para confirmar a participação dos presos e identificar mandantes e financiadores desse atentado à democracia.”
O parlamentar acrescentou:
“Os beneficiários do crime são óbvios: os integrantes do sistema corrupto que sequestrou o País. Mas tudo precisa ser provado no curso da investigação. Eu confio no trabalho da nossa Polícia.”

Petrobras já privatizou US$ 15,1 bilhões
24.07.19 14:30
A Petrobras vendeu ontem 34% da BR Distribuidora por 9,6 bilhões de reais, ficando com 37,5% da empresa. Na prática, a BR Distribuidora foi privatizada.
A Petrobras deverá assinar também contratos de vendas de campos maduros de petróleo no valor de 1,5 bilhão de dólares.
Em julho, portanto, as receitas com privatizações devem atingir 4 bilhões de dólares (sendo 2,5 bilhões de dólares da BR).
A estatal está se livrando igualmente de uma das heranças malditas do Lula: a distribuição de gás no Uruguai, que deram prejuízo para a Petrobras desde 2004.
Em 2019, até agora, já foram 15,1 bilhões de dólares em privatizações.
Vai ter mais. A Petrobras promete que, em dois anos, será muito diferente do que foi.

Mais de 5 mil ligações para hackear mensagens
24.07.19 14:57
Por Renan Ramalho
A Polícia Federal verificou que dois clientes da BRVOZ — empresa cuja tecnologia permite ao usuário copiar o número de outro celular — realizaram 5.616 ligações em que o número de origem era igual ao número de destino.
Foi esse o artifício que permitiu a o acesso às contas de Telegram de Sergio Moro e do desembargador Abel Gomes (do TRF-2), do juiz federal Flávio Lucas (da 18ª Vara Federal do Rio) e dos delegados da PF Rafael Fernandes e Flávio Vieitez Reis (ambos de São Paulo).

Não havia interesse público nas mensagens roubadas, apenas privado
24.07.19 14:58
Os veículos que colaboraram na divulgação das mensagens roubadas de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outras autoridades devem repetir, para justificar-se, que o conteúdo era de “interesse público”.
Não era. Ao contrário do que fazem crer os hermeneutas da sem-vergonhice, não há uma única mensagem que aponte fraudes na investigação e nas provas obtidas pela Lava Jato contra Lula ou qualquer outro réu na operação. No afã de vilipendiar os mocinhos e vitimizar o bandido, os colaboracionistas não se deram nem mesmo ao trabalho de contextualizar os diálogos publicados, porque a contextualização enfraqueceria a tese do “interesse público” no conteúdo.
Não há que falar em “interesse público” quando o único interesse era tirar da cadeia o chefe do maior esquema de corrupção do País, pintando-o como vítima de um golpe político-judicial. Pelo contrário, o interesse era privado — dele, Lula, em primeiro lugar. E o interesse privado quase prevaleceu quando se quis que o STF soltasse o condenado, a pretexto de que o então juiz Moro agira ilegalmente. É de se imaginar o estrago que seria feito ao verdadeiro interesse público se a soltura tivesse se dado nessas condições.
Os veículos que colaboraram na divulgação das mensagens roubadas agora são vistos por muitos dos seus leitores como cúmplices de estelionatários a serviço de ideólogos cavilosos e aliados menos interessados em redimir a Humanidade do que em salvar a própria pele. Causaram estrago a si próprios e ao jornalismo em geral.
Seria bom que gente suja nunca mais pautasse os jornais e revistas do País. É apenas uma sugestão, porque a liberdade de imprensa também pressupõe o direito à autodestruição.

Dois suspeitos de hackear Moro prestam depoimento
24.07.19 14:59
Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira estão agora na superintendência regional da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento.
Eles passaram a noite na sala de custódia da PF no aeroporto de Brasília porque não era possível alocar os quatro presos suspeitos de hackear Sergio Moro e outras autoridades em celas diferentes na sede da PF na capital.

Moro diz ao STF que desconhece investigação sobre Glenn
24.07.19 15:07
Sergio Moro informou hoje a Dias Toffoli que desconhece qualquer investigação em andamento sobre Glenn Greenwald.
Em ofício, esclareceu que não pediu ao Coaf dados sobre operações financeiras do americano, nem poderia recebê-los.
Também afirmou que, como ministro da Justiça, não dirige investigações da Polícia Federal, mas apenas exerce supervisão e controle administrativo.
Toffoli pediu informações a Moro dentro de uma ação da Rede que busca impedir qualquer investigação sobre o americano.

Exclusivo: Líder dos hackers confessou crimes
24.07.19 15:29
Por Claudio Dantas
Walter Delgatti Neto, considerado o líder do grupo preso ontem, confirmou à Polícia Federal ter sido responsável pela invasão dos celulares de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outras centenas de autoridades dos três poderes.
Delgatti está colaborando com as investigações.
Ele permitiu que a PF tivesse acesso a todos os seus arquivos armazenados em nuvem e confirmou aos investigadores que o material divulgado pelo Intercept é fruto do ataque cibernético.
Segundo Delgatti, houve casos apenas de invasões a celulares, outros de roubo de dados e ainda de sequestro da linha para simular conversas com terceiros.

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