SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO, 07/7/2019


NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro: “Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer”
07.07.19 08:13
Jair Bolsonaro ficou irritado ontem ao responder perguntas sobre a preservação da Amazônia.
Na saída do Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que “na cabeça dos europeus”, a Amazônia não pertence ao Brasil.
“Se encontrarem um hectare de devastação de terra, eles têm razão”, disse. “Essa é a grande realidade. O Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer.”

Vazamentos das mensagens são tentativas de anular condenações, diz Moro
07.07.19 08:20
Em entrevista ao Correio Braziliense, Sergio Moro afirmou que o vazamento de mensagens da Lava Jato é uma tentativa de anular condenações e impedir novas investigações.
“Durante a Operação Lava-Jato, sofri muitos ataques, muitas tentativas de desqualificação do meu trabalho. É claro que críticas são sempre possíveis, mas tinha alguns ataques pesados. Quando aceitei o convite, a ideia era consolidar esses avanços no combate à corrupção. Tendo deixado de exercer o trabalho na Lava-Jato, achei que essa parte tinha ficado para trás. De certa maneira, me surpreendeu essas histórias serem novamente revolvidas. Mas, além dos objetivos mais específicos, de anular condenações e impedir novas investigações com esses ataques criminosos, existe um certo nível de revanchismo, no sentido de que muita gente teve os interesses contrariados.”

Moro: “Não vou desistir por causa de falsos escândalos”
07.07.19 08:24
Em sua entrevista ao Correio Braziliense, Sergio Moro rejeitou a possibilidade de deixar o cargo de ministro da Justiça.
“Achei que esse revanchismo da Lava-Jato tinha se encerrado. Aqui [no ministério] tenho um trabalho e uma missão a ser cumprida, que é consolidar os avanços sobre o combate à corrupção e ao crime organizado. Não vai ser por causa de falsos escândalos que vou desistir dessa missão.”

A Folha de S. 'Verdevaldo'
07.07.19 08:30
A Folha de S. Paulo virou uma sucursal do Intercept.
A ombudsman diz que “os três repórteres do jornal têm acesso livre ao material, com a condição de que isso seja feito dentro da Redação do The Intercept”.
O acesso não é livre, então.
A ombudsman diz também que “se o jornalista não participou nem induziu a violação, ele conta com proteção legal, sobretudo se o conteúdo tem interesse público”.
Mas ela tem certeza de que nenhum jornalista participou do crime? A Folha de S. Paulo conhece a fonte do Intercept?
A ombudsman assegurou igualmente que as mensagens não podem ser periciadas, exceto os áudios, que devem ser vazados em breve.

Moro: “Nas mensagens, se não forem adulteradas, não existe qualquer irregularidade”
07.07.19 08:34
Questionado pelo Correio Braziliense se não se reconhece nas mensagens roubadas à Lava Jato, Sergio Moro disse:
“Pode ter mensagens que tenham ocorrido. Aquela mensagem: ‘Confio no ministro do Supremo’. Qual é o problema em falar nisso? Problema nenhum. Mas pode ter uma mexida numa palavra, na própria identificação e na atribuição dessas mensagens. O que eu falei desde o início que surgiu essa situação: apresentem a uma autoridade que possa averiguar de maneira independente a autenticidade desse material. Nas minhas mensagens, se não forem adulteradas, não existe qualquer espécie de irregularidade. Tenho muita convicção do que eu fiz como juiz e sempre me pautei com base na lei e na ética.”

“O responsável pode ser um investigado que não foi ainda atingido por decisão judicial”
07.07.19 08:52
Sergio Moro disse ao Correio Braziliense quem ele acredita ser o responsável pelos ataques à Lava Jato.
“A minha impressão, vendo todo esse episódio, é que iniciou com ataques aos procuradores. Depois, sucedido por uma tentativa de intrusão no meu aparelho celular. Tendo começado o ataque pelos aparelhos dos procuradores, me parece mais um ato, realmente, contra a operação Lava Jato, do que necessariamente contra a minha pessoa. Claro que, no caminho, as coisas podem se alterar, a depender do peso que se dá a uma coisa ou outra. Considerando essa cronologia, me parece que foi um ataque à Lava Jato. Nessa perspectiva tem duas opções: anulação de condenações já exaradas, de pessoas que praticaram crimes de corrupção, ou, que talvez seja até pior, impedir a continuidade das investigações. Eventualmente, o responsável pode ser algum investigado que não foi ainda atingido por uma decisão judicial, de condenação ou prisão, que esteja querendo obstruir a ação da Justiça e do MP.”

Maia e Alcolumbre não desistiram
07.07.19 09:18
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre não desistiram de votar a PEC que permite a reeleição dos dois ao comando do Legislativo, diz Igor Gadelha, na Crusoé.
Leia a íntegra da nota aqui.

Imparcialidade é juiz decidir com base nas provas, diz Moro
07.07.19 09:55
Sergio Moro foi questionado pelo Correio Braziliense se é possível um juiz ser totalmente imparcial. Ele respondeu:
“O que define a imparcialidade é o juiz decidir conforme aquilo que se encontra nos autos, com base na prova e na lei. Um juiz nunca pode se despir da condição de ser humano e dos valores que ele carrega. Mas ele sempre vai decidir com base na lei e nas provas. Essa é a questão da imparcialidade”, afirmou.
“Evidentemente, o juiz vai formando a sua convicção com o tempo, no decorrer do processo. Ele não é um ser estranho que vai chegar somente no momento da sentença. O que define a imparcialidade é o juiz estar sempre disposto a mudar de opinião até o final do processo, porque novas provas e novos argumentos podem ser apresentados. Então, assim, ele nunca é um super-humano. Carrega seus valores, mas tem que estar vinculado à prova, à lei, e, até proferir a sentença, à possibilidade de mudar de opinião em relação ao que viu antes. Isso foi feito no processo muito claramente, até pelo percentual, um número de mais de 20% de absolvições. E aqui temos que acrescentar o fato de que são decisões que já passaram por várias instâncias e, normalmente, têm sido mantidas.”

É sério isso, Folha?
07.07.19 10:16
Sergio Moro usou o Twitter neste domingo para comentar o novo episódio da novela da Folha contra o ministro.
“Novos crimes cometidos pela Operação Lava Jato segundo a Folha de São Paulo e seu novo parceiro, supostas discussões para tornar públicos crimes de suborno da Odebrecht na Venezuela, país no qual juízes e procuradores são perseguidos e não podem agir com autonomia. É sério isso?”

Sem querer, Folha mostra que não há conluio
07.07.19 10:52
Ao tentar mais uma vez insinuar conluio entre Sergio Moro e o MPF, a Folha dá um tiro no pé.
A reprodução do diálogo entre Moro e Deltan Dallagnol mostra que o juiz não avaliza a sugestão do procurador sobre eventual acusação de lavagem de dinheiro internacional.
“Acusação daí vcs tem que estudar viabilidade”, escreveu o juiz.
Simples assim.

Fim do ciclo do lulopetismo foi determinante para acordo Mercosul-UE, diz Troyjo
07.07.19 11:32
Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, disse em entrevista a Caio Junqueira, da Crusoé, que o fim da era petista foi determinante para fechar o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
“O fim do ciclo do lulopetismo no Brasil foi determinante. O término dessa coisa do Norte contra o Sul, de terceiromundismo. Aquela ideia de que o Mercosul serve para dar palpite sobre a Crimeia, sobre o Oriente Médio, sobre os fundos abutres. Deixamos isso para trás e dissemos: vamos ver se a gente consegue fechar algum acordo.”
Segundo Troyjo, mesmo que as negociações tenham começado há 20 anos, “o mérito pelo acordo” é do governo Jair Bolsonaro.
“É como se a política comercial, ao contrário de todas as outras experiências que o Brasil teve, tivesse migrado para o coração da política econômica. E com outro viés. No lugar do protecionismo, a abertura. Antes não podia fazer acordo internacional porque impactaria a política dos campeões nacionais.”
Leia a entrevista completa na Crusoé clicando no link abaixo:
Marcos Troyjo, o secretário do Ministério da Economia encarregado de negociar o acordo comercial com a União Europeia, diz que o Brasil precisa aprovar as reformas para tirar o melhor proveito possível da parceria


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O Twitter do hacker Pavão Misterioso, a exemplo do que fez o movimento Vingador, está mostrando as veias abertas do pessoal do site The Intercept e dos seus aliados do Psol e do PT.
A esquerdalha está em polvorosa e acusa Carlos Bolsonaro pelo contra-ataque.
É a primeira vez que a VazaJato enfrenta campanha para valer dos defensores da Lava Jato, usando os mesmos métodos do site The Intercept, ou seja, publicando interceptações criminosas feitas nos celulares e muita pesquisa de campo.
O Twitter desafia The Intercept:
- Leve seus arquivos para perícia da PF e nós levaremos os nossos.
The Intercept não aceitou o desafio.
O estrangeiro americano Glenn Greenwald tenta desconstruir seu mais novo adversário, mas suas explicações e alegações não são aceitáveis.
The Intercept está assustado, como informa o Pavão Misterioso.
7/07/2019 02:30:00 PM

O ministro da Saúde, Luiz Mandetta, disse hoje ao Estadão que o governo vai flexibilizar a validação dos diplomas dos médicos cubanos que se refugiaram no Brasil.
Já não é sem tempo.
Os médicos cubanos não quiseram voltar à ditadura dos Castro e estão no Brasil para reconstruir suas vidas e ajudar os doentes.
Diz o Estadão:
- Uma alternativa tratadas pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é dar aos cubanos as condições dos refugiados, dispensados de taxas e de apresentar parte dos documentos.
7/07/2019 02:00:00 PM

O jornalista Salomão Schvartzman, de 83 anos, morreu na manhã deste sábado (6) em São Paulo, informou o Hospital Albert Einstein. O centro médico não divulgou as causas da morte.
Schvartzman começou como repórter no jornal “O Globo”, no Rio de Janeiro, na década de 1960. Depois, foi chefe da sucursal de São Paulo da revista Manchete.
Na TV, ancorou por mais de 10 anos o programa “Frente a Frente”, da extinta Rede Manchete.
Nos anos 2000, com o fim da emissora, passou a trabalhar na Fundação Padre Anchieta, responsável pela pelas rádios Cultura AM e FM e pela TV de mesmo nome.
Criador do bordão "seja feliz", frase usada no fim de seus programas, o jornalista atualmente apresentava o “Diário da Manhã", na Rádio Cultura FM, e tinha uma coluna diária na BandNews.
Sábado 7/06/2019 08:39:00 PM

O Twitter que leva a assinatura do hacker Pavão Misterioso, aplica contra o site The Intercept da dupla Glenn Greenwald-Luciano Demori, o mesmo tipo de veneno que há três semanas tenta levar ao túmulo a Lava Jato.
Na edição de hoje, em sucessivos posts, os tuítes revelam diálogos corrosivos entre os principais personagens da trama protagonizada por Glenn-Demori:
- Diálogos e áudios interceptados dos celulares de Glenn, Demori e principalmente David Miranda, o maridão psólico do estrangeiro americano.
O hacker promete liberar 200 outros postos na edição de domingo.
Nas redes sociais, os defensores da Lava Jato encontraram finalmente um adversário capaz de usar as mesmas armas do adversário, porque até este momento os principais alvos de Glenn-Demori, no caso os magistrados, os procuradores e o governo, não parecem dispostos a ultrapassar a linha que divide o educado ritual oficial da mais pura briga de rua.
7/06/2019 05:00:00 PM

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Estadão detecta 4 lições importantes ensinadas pela farsa do “escândalo dos vazamentos”
07/07/2019 às 09:46
Um artigo publicado no jornal Estadão consegue com inteligência detectar quatro lições importantes que podemos depreender em razão dos vazamentos das conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato.
O texto assinado por Jorge Barbosa Pontes e publicado na coluna do jornalista Fausto Macedo é extremamente cirúrgico e assertivo.
Eis a lições:
"A primeira é que ainda há efetivamente um Brasil do atraso, atuando como um bandido velho e decrépito, que reage desesperadamente com todas as suas energias, contra as forças das mudanças, tão desejadas pela imensa maioria da nossa população."
"A segunda é que já decorridos cinco anos da primeira fase da Operação Lava Jato, e depois de duas eleições para o Congresso Nacional, o nosso Parlamento aparentemente não passou pela renovação política que a sociedade brasileira tanto almejava e necessitava."
"A terceira é que o jogo jogado pelas velhas oligarquias – e os partidos políticos que as sustentam – não têm limites éticos nem freios para o enfrentamento da (talvez) última batalha contra a onda de moralidade que vem varrendo suas bases. Os atores dessa delinquência institucionalizada são capazes de se associarem ao underground da espionagem internacional, de buscarem apoio em potências estrangeiras, e em toda sorte de gangsterismo e mercenarismo periféricos. Não há fundo nesse poço chamado velha política brasileira."
"A quarta, e mais triste de todas, é que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal parecem estar dispostos a concorrer para que essas forças do atraso prevaleçam. Aparentemente não conseguem se livrar da influência daquelas lideranças políticas que os indicaram para as suas respectivas cadeiras. Parecem não se importarem em funcionar como guardiões do retrocesso."
De qualquer forma, a conclusão do articulista é alvissareira, no sentido de que “nunca estivemos tão perto de começar um processo eficaz para a desconstrução do edifício do crime institucionalizado, que é capitaneado por grande parte dessa elite política anacrônica. E é sabido que a presença de Sérgio Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública será instrumental para que tal processo avance”.
Perfeito!
Da Redação

Resposta de Bolsonaro aos criminosos pode ser Deltan na PGR
07/07/2019 às 13:09
'Glênio Verdevaldo' simplesmente não para com a sua sanha criminosa de ataques à Operação Lava-Jato. As publicações toscas que ele vem fazendo seguem um roteiro pré-determinado, e estão, absurdamente, pautando a mídia nacional.
O “script” da publicação de agora induz à “internacionalização” da atuação ilegal dos Procuradores da República, com vazamentos propositais das operações na Venezuela, para atrapalhar Nicolás Maduro. Sim: Nicolás Maduro! Vai ter gente dizendo que a Lava-Jato interferiu no “governo” de Maduro. É tão surreal que é difícil até comentar.
Quem ler essa publicação que 'Verdevaldo' fez agora verá que ela é, basicamente, toda em cima de Deltan Dallagnol, o procurador-chefe da força-tarefa da Lava-Jato.
Com efeito, a única coisa que os criminosos por trás de 'Verdevaldo' e sua gangue vão conseguir, com os vazamentos de (supostas) mensagens de Deltan Dallagnol, será empurrá-lo para o cargo de PGR.
Conhecendo Jair Bolsonaro como já conhecemos, certamente a resposta que ele dará à campanha criminosa de tentativa de desestabilização da Operação Lava-Jato será a de blindar Dallagnol e alçá-lo à chefia do Ministério Público da União.
O presidente Bolsonaro tem toda a autoridade para deixar de seguir a recomendação da lista tríplice elaborada pela Associação Nacional de Procuradores da República, já que a palavra final, na nomeação do PGR, é do Presidente da República, nos termos da Constituição.
“Art. 128, § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução".
Seria uma excelente resposta à sociedade de bem, além de um duro golpe na bandidagem que ainda transita na alta esfera de poder da República: oxigenaria a PGR, com um Procurador-Geral de 39 anos, bem atualizado e preparado para o cargo.
Como diz o ditado: “mexe com quem tá quieto, pra ver o que acontece”.
Por Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado

O joio e o TRIGO, não devemos esperar o “juízo final” para separá-los...
07/07/2019 às 07:00
O joio (não confundir com ‘Lolium temulentum’, espécie venenosa que imita o trigo) de que aqui se fala é a bandidagem presa, processada ou investigada pela Lava-Jato, pelo MPF e pela PF.
O joio de que aqui se fala é metafórico e vai descrito em Mateus 13:24-30:
“Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para queimar, mas recolhei o trigo em meu celeiro.”
A metáfora se refere ao Juízo Final, quando os anjos do Senhor separarão os “filhos do maligno” (o joio) dos “filhos do reino” (o trigo).
Muito desse joio está hoje no Parlamento brasileiro, em instituições públicas e privadas e (triste constatar!) no Judiciário. Quando falo Judiciário, não sei porque, o STF me salta à mente como referência: lá residem quatro sementes de joio altamente venenosas para a Justiça brasileira e para o Brasil.
Não devemos, entretanto, esperar pelo Juízo Final para aprendermos a separar o joio do trigo. É bom fazermos isto já!
1. Para aprender a separar o joio conhecido como The Intercept, de Gleen Greenwald et caterva, do trigo que é o Ministro Sérgio Moro, leia o texto cujo link segue abaixo, de Diogo Mainardi e sua equipe de O Antagonista:
2. Depois, para continuar a aprender a separar o joio do trigo, leia também o texto abaixo, retirado da Revista Crusoé::
E assim, preparemo-nos para este particular Juízo final, quando o joio Gleen Greenwald e seus bandidos serão separados de Moro e bons Juízes da Lava-Jato e postos na cadeia, juntos com o Grande Canalha, o ‘Princeps Corruptorum’, Lula, que ele e seus asseclas pretendem soltar através de uma farsa diabólica, coisa de filhos do maligno.
Por José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

Glenn, já confessou sem perceber…
Sábado 06/07/2019 às 21:32
O pavão voltou. Greenwald pode entender de ROUBAR informações. Os juristas podem achar nas nossas leis (que dão azo para TUDO, num país de burocracia soviética). Mas eu entendo um bocado de psicologia.
Glenn Greenwald deu pra trás. De repente, não tem mais outro assunto no País: até o fim da tarde, João Gilberto falece e o assunto mais comentado ainda é... o Pavão que desmascara Verdevaldo.
Pode não significar nada juridicamente, mas Glenn acabou confessando sem perceber: mudou de assunto. Postou notícias X sobre qualquer coisa irrelevante. Sem parar. Na primeira ‘pavoada’, ficou quietinho. Apareceu falando das vírgulas americanas e dos rublos “errados” (novo termo para “espanhol”), confiou que a mídia não iria falar nada (aposta sempre correta) e deixou pra lá.
Agora, apertou um pouco mais lá. Não passa nem sinal de Wi-Fi. Lembra de quando o ‘Cagada Livre’ postou aquela merda (qual delas, se só postam isso?, já pergunta o apressado) sobre o avião da Chapecoense? Repostou todo o site DUAS VEZES POR MINUTO para ninguém mais achar o post da cagada.
Greenwald fez o mesmo: mudou de assunto. O País inteiro, quinto maior do mundo, terceiro em uso de redes sociais, só fala do cara, do CPF do empregado incompetente dele, do número do celular do deputadinho dele. E o cara posta sobre Wimbledon, Chris Williamson, UNE.
Ainda dá um RT num ato falho do David Miranda: ah, sou carioca, não falo “mãinha”! Opa! Todo mundo sabe que “mãinha” era um codinome, não a mãe dele (provavelmente uma jornalista que passa pano pra socialistas, como eles e o Dirceu). Quem se DEFENDE de uma mensagem dessas?!
Se você sabe que o celular revelado pelo Pavão não é seu, você prova. Você mostra o absurdo. Você aproveita e faz o Pavão perder toda a credibilidade. O que Glenn faz? Passa recibo. Como admitiu o Demori, em público (ninguém precisou roubar o celular, ao contrário do Intercept).
Se você é inocente, por que muda de assunto?
Pense por meio minuto. O que o Pavão revelou é fake, e você é o Glenn. O que você faz? Não dá uma gostosa risada, e mostra a loucura?
Agora pense por outro meio minuto. O que o Pavão revelou é verdadeiro, e você é o Glenn. Você não faz EXATAMENTE o que ele fez?
Como o que o Intercept revela é IRRELEVANTE juridicamente (ou teriam apresentado ao MP e DESTRUÍDO o Moro), fazem apenas um rebosteio com a Folha (dispensa apresentações) e a revista do investigado André Esteves, precisamos fazer o contrário. Mostrar PARA A POLÍCIA FEDERAL que Glenn revelou tudo ao dar pra trás.
Esse é uma das questões mais importantes do Brasil nos últimos anos.
Texto de Flavio Morgenstern. 
Escritor, analista político, palestrante e tradutor.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 7 de julho de 2019
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Siga-nos no Twitter - @alertatotal
Jair Bolsonaro tem todo direito de se promover, entrando em campo com seu ministro Sérgio Moro, na final da Copa América entre Brasil e Peru, no Maracanã. Depois da diversão, o Presidente e o Ministro da Justiça têm a obrigação de ordenar a abertura de um inquérito para investigar e punir os criminosos que promovem interceptações ilegais de telefones, celulares e de conversas via aplicativos em redes sociais. A 'grampoviadagem' saiu de controle.
Tornou-se um vício criminoso que precisa ser punido com todos os rigores legais. Até o Judiciário, que autoriza legalmente interceptações, tem sido vítima dos abusos e de ameaças. O juiz Marcelo Bretas reclamou, via Twitter: “A Justiça brasileira não pode ser usada como instrumento de disputas políticas”. Bretas até marcou o perfil “@STF_oficial” para que os 11 ministros da Corte Suprema tomem providências sérias sobre o que se transformou em uma 'grampoviadagem'.
O negócio dá margens até a “teorias da conspiração” sobre espionagem internacional – russa, chinesa, norte-americana, chavista, cubana, comunista, petista e por aí vai. Também correm suspeitas de que órgãos de inteligência da máquina pública brasileira adotem as tais “práticas heterodoxas” de investigação e obtenção de provas – nem sempre consideradas legais. A verdade é que a 'grampoviadagem' saiu de controle!
Triste foi ouvir o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, classificar a utilização de dados obtidos criminosamente como “liberdade de imprensa”. 'Nhonhô' Botafogo só pode estar de fanfarronagem... Maia precisa saber que Liberdade de Imprensa (livre expressão) é o direito de divulgar informação correta, verdadeira e dentro da lei. Fora disto, pode haver crime. Só é legítimo exercer tal liberdade com provas lícitas e nada que recrimine quem os divulga ou a suas fontes (preservadas por sigilo).
No caso Moro e dos Procuradores da Lava Jato, o tal 'Verdevaldo' extrapolou... E por que o Super Moro não parte para cima dele de forma institucional, determinando que a Polícia Federal e a Procuradoria Geral de Justiça investiguem e ofereçam denúncias bem embasadas ao Poder Judiciário? A obrigação do governo Bolsonaro é tratorar a 'esquerdalha' criminosa de forma legítima, a fim de acabar com narrativas e práticas criminosas que já duram 7 meses.
Não se pode aceitar o argumento de que o governo não quer gerar “desgastes” durante o processo de aprovação das principais Reformas. Mas isto não pode justificar tanta leniência de Bolsonaro e de Moro com todas as calúnias, injúrias e difamações da turma do 'Verdevaldo' – que, na verdade, é simplesmente um parceiro operacional dos bem remunerados defensores do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A 'Grampoviadagem' tem de acabar! O Brasil tem prioridades políticas e econômicas mais sérias. A Lava Jato tem de ir muito além do que foi até agora... Por incrível que possa parecer, o PT e seus comparsas sofreram muito menos danos e punições do que realmente mereciam... Ainda temos muitos crimes impunes – destaque para os crimes societários que arrasaram com a atividade econômica...
A prioridade é combater o Crime Institucionalizado, que é estrutural. E não ficar perdendo tempo com o ataque e defesa a personalidades que participaram como agentes criminosos. Se não mudar a estrutura, o Crime continuará reinando e se reinventando, impune. Bolsonaro e Moro precisam concentrar seus esforços nesta direção e sentido... O resto é mera promoção pessoal...
O interesse do Brasil está acima de tudo isso... Ou não está?!
(...)

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