SEGUNDA EDIÇÃO DE 1º DE JUNHO DE 2019, SÁBADO
NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
David Alcolumbre veio a Porto Alegre para defender o Centrão
Num discurso em tom da velha política que perdeu nas urnas, o presidente do Senado, David Alcolumbre, falou ontem ao meio dia no Country, Porto Alegre, a convite da Federação Israelita e da Lide.
Ele se limitou a falar bem do Centrão e explicar por que não anda a PEC da Previdência.
"O Centrão saiu das urnas", disse Alcolumbre, o que não passa de uma refinada mentira, porque ninguém elegeu o Centrão.
Esse grupo fisiológico que cria dificuldades para conseguir facilidade é constituído basicamente por deputados do DEM, o PP, o PL (ex-PR), o PSD, o PRB, o SD e o PTB, mas costuma unir-se ao PT, PCdoB, Psol e PDT quando se trata de conseguir seus solertes objetivos.
Artigo
Por que o papa argentino gosta tanto de políticos como Lula?
Por Vilma Gryzinski, na Veja
Em 2018, Francisco recebe Amorim e Omamani; o bigodudo é o candidato peronista a presidente da Argentina
Será que o papa Francisco não sabe o que essas pessoas fizeram num passado recente?
Claro que sim. Jorge Bergoglio, seu nome como bispo, tem 82 anos é da geração que viveu todas as fases da História recente na Argentina e na América Latina.
Os ciclos de populistas dos anos cinquenta e sessenta, a ascensão de movimentos de esquerda que sonhavam imitar Cuba, os golpes militares desfechados como reação, com brutalidade feroz na Argentina e no Chile.
Depois, a transição democrática e governos de centro-direita, superados pelo novo populismo de esquerda: Kirchner, Lula, Evo, Hugo, Corrêa e mais Kirchner.
Em nome do combate às desigualdades sociais, associaram-se aos mais poderosos produtores e banqueiros para tirar dos pobres e dar aos muito ricos. Para compensar, a massa era acalmada, com bolsas-tudo, acesso ao consumo através da armadilha do crédito barato e empregos fugazes.
Em toda parte, o modelo brasileiro de corrupção foi exportado.
às 5/31/2019 05:30:00 PM, sexta-feira
Ciro Gomes ataca governador comunista Flávio Dino por ir a Curitiba beijar a mão de Lula
A visita do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ao ex-presidente Lula na prisão em Curitiba, já havia deixado o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) inconformado. Mas nesta sexta-feira, Ciro voltou a dar demonstrações de que a articulação da esquerda em torno do prisioneiro por corrupção e lavagem de dinheiro Lula da Silva o está deixando incomodado e partiu para o ataque, desta vez contra o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).
Ciro Gomes parece ser o único líder de esquerda que aceitou fazer autocrítica e decidiu expurgar o condenado corrupto do universo que se intitula progressista.
Compartilhando uma reportagem que informa que Flávio Dino se encontrará com Lula no próximo dia 6 de junho, Ciro respondeu a indagação de um internauta no Facebook que questiona a lealdade de Flávio Dino:
"Um pouco de história: em 2014, Flávio Dino apresentou sua candidatura a governador do Maranhão pela primeira vez. Contra Roseana Sarney. Nós do PDT não vacilamos! Apoiamos Flávio Dino na primeira hora! O PT?, bem, o PT local quis apoiar a óbvia mudança no Maranhão. O que fez a atual cúpula do PT, obedecendo cegamente as escolhas de Lula? Apoiou Roseana Sarney!"
Minutos depois, uma página ligada ao ex-ministro chamada "Time do Ciro", compartilhou o ataque de Ciro com a legenda: "Flávio Dino está indo a Curitiba beijar a mão de Lula de olho em 2022... Então vamos relembrar um pouco a história..."
Lei da Liberdade Econômica liberou funcionamento do comércio para qualquer dia e horário
A Medida Provisória-MP 881/2019, cujos efeitos só agora começam a ser percebidos em sua plenitude, não é de agora, 30 de maio, mas é de 30 de abril.
É a Lei da Liberdade Econômica.
CLIQUE AQUI para examinar o texto integral. Não fale sobre o assunto sem ler tudo.
Um dos seus efeitos é a liberação do horário de funcionamento do comércio (e de qualquer outra atividade empresarial).
Editada sob o número 881/2019, a MP indica que é possível a realização de atividade econômica em qualquer dia ou horário da semana. Essa norma não vale unicamente para o empreendedorismo individual, sem utilização de empregados, mas também nas hipóteses em que exista a contratação de mão de obra, visto que o inciso II menciona expressamente a ideia de “produzir e empregar”. De modo que as condições para o exercício do trabalho deverão ser observadas, inclusive a delimitação da jornada laboral.
Toda a legislação que estiver contrária ao determinado pela MP está revogada, ou seja, leis municipais, convenções trabalhistas e outras medidas sindicais deixam automaticamente de ter validade.
NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Desvendado o nome do senador que tentou fraudar eleição em favor de Renan. Falta cassá-lo...
01/06/2019 às 09:04
Por Lívia Martins
Articulista e repórter
livia@jornaldacidadeonline.com.br
O Senado Federal já tem o nome do senador que, no dia 02 de fevereiro deste ano, tentou fraudar a eleição para presidente da Casa, em favor de Renan Calheiros.
Uma atitude vil, execrável e imperdoável. Um crime.
Após minuciosa investigação e análise, o nome do protagonista desse inacreditável episódio já está devidamente apontado num relatório em mãos do corregedor Roberto Rocha.
Segundo revelado pela Revista Crusoé, o fraudador é de Roraima, foi eleito em 2018 pelo PRB e possui um nome bastante sugestivo: Mecias de Jesus.
Resta saber o que se espera para que o Senado Federal providencie a sua cassação.
Ou será que vão esperar o caso cair definitivamente no esquecimento?
O STF, os bandidos e a Nação
01/06/2019 às 06:30
Por Percival Puggina (*)
Publicado no Diário do Poder:
“Após silêncio do ex-ministro Antônio Palocci na CPI do BNDES, garantido por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) apelou ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para reduzir as interferências que aniquilam comissões parlamentares de inquérito. Palocci foi convocado para explicar o esquema corrupto que roubou dinheiro do BNDES.”
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Toffoli se colocou à disposição para discutir a questão com integrantes da CPI do BNDES. Sinalizou com eventual redução das interferências.
COMENTO:
A legislação penal e processual brasileira foi desenhada para serviço dos réus, dos condenados e dos indivíduos que causam dano à sociedade.
Antes de o STF fazer isso, na percepção da sociedade, a lei já o faz.
Graças a ela, Palocci conseguiu do STF comparecer à reunião da CPI do BNDES protegido – vejam só! – pelo direito de permanecer em silêncio, de não ter sua imagem registrada, de ser assistido por advogado, de não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade e de não sofrer constrangimentos físicos ou morais em virtude de tais direitos e/ou prerrogativas. E que a sessão desse depoimento fosse sigilosa... Ou seja, ele só não poderia deixar de comparecer, mas a inutilidade do comparecimento estava previamente assegurada.
Há quem ache isso muito bonito, muito democrático e profundamente humano. A sociedade, porém, tem outro entendimento. Considera tudo muito parecido com servir medalhões de lagosta nos banquetes da impunidade e da criminalidade.
Quando multidões saem às ruas, um mínimo de racionalidade, de realismo, exige que se preste atenção ao que é dito. E tem ficado muito claro que o STF dispõe de majoritário reconhecimento da legitimidade e da necessidade de sua existência, mas não encontra voz que defenda a conduta da maioria de seus membros.
Está firmado o conceito de que há desserviço à Nação. Ele começa na insensibilidade para com a situação financeira do Estado, manifesta num cardápio de mordomias incompatíveis com a realidade nacional, e vai encontrar expressão mais nítida na angústia que alguns ministros extravasam quando juízes e tribunais dos andares de baixo do Judiciário mandam prender figurantes significativos da cena política e/ou financeira do País.
(*) Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Comentários
Postar um comentário