TERCEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 06/5/2019

NO O ANTAGONISTA
Temer vira réu pela sexta vez
06.05.19 15:39
O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da Justiça Federal em Brasília, decidiu hoje transformar Michel Temer em réu pela sexta vez.
O ex-presidente virou réu por obstrução de justiça e também vai responder por organização criminosa junto com Eliseu Padilha e Moreira Franco.
A denúncia foi inicialmente apresentada ao STF em 2017, pelo então PGR, Rodrigo Janot. Com a perda do foro privilegiado de Temer, o caso desceu à primeira instância, e a acusação foi ratificada pelo MPF em Brasília.

Mourão defende ignorar ataques de Olavo a militares
06.05.19 15:58
Hamilton Mourão reagiu à nova ofensiva iniciada por seguidores de Olavo de Carvalho contra o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, informa a Folha.
Para o vice-presidente, os ataques, que tiveram o apoio dos filhos de Jair Bolsonaro, são “totalmente sem nexo”.
Você sabe qual é a minha visão: sem comentários. Esses ataques são totalmente sem nexo. Se nós ignorarmos, será muito melhor para todo mundo”, afirmou Mourão.

“Estamos numa guerra. Eles estão preparados”, diz Bolsonaro sobre ataques a militares
06.05.19 15:48
Jair Bolsonaro disse à imprensa que há coisas mais importantes para acompanhar do que a briga entre olavetes e militares.
O presidente não quis polemizar. “É um time só”, disse sobre os integrantes do governo. Logo em seguida, porém, disse: “Estamos numa guerra. Eles (os militares), melhor do que vocês, estão preparados para a guerra.”
Questionado sobre a postagem do comandante Villas Bôas, Bolsonaro disse respeitar o ex-comandante do Exército e que “todos os ministros estão fazendo aquilo que está sendo determinados”.

MPF pede esclarecimentos a Alcolumbre sobre volta dos gastos secretos
06.05.19 14:34
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal, pediu esclarecimentos a Davi Alcolumbre sobre a autorização dada a senadores para manter sob sigilo seus gastos com verba de gabinete, informa o Estadão.
O órgão quer acesso aos pareceres internos da Casa que permitiram a mudança. O objetivo é verificar se contrariam a Lei de Acesso à Informação, de 2011, que ampliou a transparência dos órgãos públicos.

Justiça bloqueia R$ 495 milhões de juíza do Rio
06.05.19 14:21
A Justiça Federal no Rio de Janeiro bloqueou R$ 495 milhões da Cláudia Valéria Mello, por suposto benefício a distribuidoras de combustível por meio de decisões liminares, informa o blog de Fausto Macedo, no Estadão.
Segundo o Ministério Público, as decisões, proferidas entre 2001 e 2003, determinavam a venda de combustíveis com redução ou supressão de tributos.

Mais colégios militares
06.05.19 14:09
Jair Bolsonaro reafirmou hoje o compromisso de campanha de inaugurar colégios militares em todas as capitais do país. Hoje existem 13 estabelecimentos do tipo, 11 em capitais, registra a Folha.
“Queremos mais crianças e jovens estudando nesses bancos escolares. Respeito, disciplina e amor à Pátria são fundamentos importantes desses colégios. As escolas militares honram todos os brasileiros, destacando-se nas avaliações da educação básica, algumas liderando o ranking dos estados”, disse o presidente.

Ajuda americana é roubada e distribuída pela ditadura de Maduro
06.05.19 12:25
Duda Teixeira, na Crusoé, informa que índios da comunidade pemon, que vivem entre a Venezuela e o Brasil, acusam oficiais da Guarda Nacional Bolivariana de terem roubado alimentos enviados pelo governo dos Estados Unidos, e de os terem distribuído como se fossem doações da ditadura de Nicolás Maduro.
(...)

“Vamos manter o Coaf no Ministério da Justiça”
06.05.19 12:09
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, que é o relator da MP da reforma administrativa, se reuniu mais cedo com Sergio Moro.
Na saída, ele disse a jornalistas que o relatório encaminhado à comissão especial que avalia a matéria vai manter o Coaf no Ministério da Justiça.
“Eu trouxe uma notícia boa. Após ouvidos os presidentes da Câmara e do Senado, e ouvido o ministro Onyx, vamos manter o Coaf no Ministério da Justiça no nosso relatório.”

O Português de Weintraub
06.05.19 11:58
O Globo noticia que Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras, em visita ao reitor da Universidade Federal Fluminense, disse que a decisão de contingenciar verbas para a instituição era “de uma impropriedade absolutamente formidável, diretamente proporcional à arrogância com que fala — raras vezes em bom Português”.
Lucchesi precisava dar uma lida nos textos sem revisão de alguns membros da Academia Brasileira de Letras.

Bolsonaro: “O radar é caça-níquel para aumentar a arrecadação”
06.05.19 11:48
Em sua participação no programa de Silvio Santos, exibida ontem à noite, Jair Bolsonaro reafirmou que vai encaminhar ao Congresso Nacional uma medida provisória para aumentar o tempo de validade da Carteira Nacional de Habilitação, de cinco anos para dez anos.
“Vinte pontos se perde com muita facilidade. [O motorista] é emboscado em todo lugar. Você não tem mais prazer em dirigir, a qualquer lugar que você vá está cheio de radar. O radar extrapolou a ideia de proteger a vida, é caça-níquel para aumentar a arrecadação. É dinheiro que tira do povo.”

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Delegado da PF trata Toffoli como “Zezinho” e em artigo zomba o presidente do STF
06/05/2019 às 11:11
Da Redação
Para o delegado Paulo Cassiano Júnior, da Polícia Federal de Campos dos Goytacazes no Rio de Janeiro, o ministro José Antonio Dias Toffoli, que ele identifica apenas como ‘Zezinho’, deve ter tido ‘excesso de paparico’ ou algum ‘trauma de infância’.
Em artigo publicado para o site Terceira Via, o delegado critica a censura imposta a revista Crusoé e afirma que ‘Zezinho’ usa a segurança que tem de sua impunidade para fazer o que quer.
Cassiano ainda cobra esclarecimentos do ministro sobre o seu codinome, revelados em e-mails da Construtora Odebrecht, “Amigo do amigo do meu pai”.
Veja abaixo a integra do texto intitulado “O reino de Zezinho”:
"Ele nasceu José, José Antônio para ser exato, mas como não há José que escape do apelido, antes mesmo do batismo ele já era Zezinho.
Talvez por insegurança, excesso de paparico ou trauma de infância (não se sabe bem por quê), desde cedo Zezinho ficava muito bravo todas as vezes em que era contrariado. Veio daí o sonho de um dia ser rei, de viver numa terra onde pudesse mandar e desmandar e não precisar dar satisfações a ninguém.
Quando cresceu um pouquinho, o garoto ficou muito triste ao se dar conta de que a monarquia não existia mais por aqui. Muito perspicaz, a tristeza de Zezinho se transformou em esperança ao perceber que é possível ser rei num país republicano como o Brasil. Seu sonho estava vivo.
Para se tornar presidente do Supremo Tribunal Federal, Zezinho investiu um tempo estudando Direito, porém não o bastante para se tornar juiz de carreira. A reprovação em dois concursos para a magistratura não desanimou o jovem. Se não estava dando pelo intelecto, então que fosse pela política.
Obstinado em perseguir seu propósito, Zezinho tornou-se assessor jurídico do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados e advogado da agremiação em várias campanhas eleitorais. A dedicação de Zezinho aos petistas não passou sem recompensa: um outro Zé, que também queria ser rei, levou-o para a subchefia de assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. Não tardou muito para que o então presidente o nomeasse Advogado-geral da União. Degrau por degrau, Zezinho escalava o seu objetivo. A sorte voltou a sorrir para ele quando uma vaga foi aberta na mais alta Corte do País. Seu chefe não lhe faltou. Ele chegou lá!
Agora no comando do Supremo Tribunal Federal, Zezinho finalmente realizou o seu sonho de infância. Quando recebe críticas públicas, logo aciona outro coleguinha de toga para instaurar inquérito (e depois julgá-lo). Se uma revista publica um documento no qual Zezinho é citado por um grande empreiteiro preso por corrupção, a matéria é censurada. Tudo em nome da lei, claro. Ser o rei de uma república concede a Zezinho o benefício de travestir a prepotência dos monarcas em oratória democrática.
Zezinho é adepto não somente das bocas fechadas, mas também das celas abertas. Acolheu um “habeas corpus” e prontamente mandou soltar o outro Zé, seu ex-chefe, preso por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como o cargo de Zezinho é vitalício, não existe “habeas corpus” que nos livre dele.
Seguro de sua total impunidade, Zezinho faz o que quer. O controle de seus atos e de sua produtividade é tão tímido quanto duvidoso, pois não há súdito que não tema o rei. Em vez de prestar esclarecimentos sobre a relação que mantinha com uma empreiteira envolvida em escândalos de corrupção, o amigo do amigo do pai de Marcelo Odebrecht simplesmente ignorou o questionamento. Goza de todas as prerrogativas e mordomias possíveis. Caso esteja estressado, pode desfrutar de alguns dos 90 dias de folga do calendário do STF para 2019 (os mais de 41 mil processos da Corte podem esperar um pouquinho). Se um dia matar alguém, algum coleguinha pode sugerir que se aposente.
Não é ruim a vida de Zezinho no reino da república do Brasil."

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