SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 06/5/2019
NO O ANTAGONISTA
“Bajulação não é desagravo”
06.05.19 08:22
O procurador Júlio Marcelo de Oliveira comentou no Twitter:
“O STF não está sob ataque algum. Não há confundir críticas fundamentadas a algumas decisões ou à conduta de alguns ministros com ataques à instituição. Por exemplo, participar de jantar patrocinado por advogados com causas no STF não é adequado. Bajulação não é desagravo.”
59% dos empresários dizem que Bolsonaro é ótimo ou bom
06.05.19 07:54
O BTG Pactual fez uma pesquisa com mil empresários sobre o governo de Jair Bolsonaro.
Ele teve 59% de ótimo e bom.
Cadê o Ford Del Rey?
06.05.19 07:19
Para justificar o pedido de quebra de sigilos fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, os promotores do Rio de Janeiro devem argumentar que, até agora, “não encontraram evidências de que a movimentação atípica de 1,2 milhão de reais se deve a compra e venda de carros”, diz O Globo.
E mais:
“O MP só localizou no nome de Queiroz dois carros antigos. Um Ford Del Rey Belina marrom, modelo 1985-86, e um Voyage preto, modelo 2009-10. Não há registro de outros automóveis ou mesmo foram identificadas outras transações.”
NO PUGGINA.ORG
DIGA FORO DE SÃO PAULO, MOÇA!
Por Percival Puggina (*)
Artigo publicado em 06.05.2019
A jornalista arregala os olhos, tranca os lábios e sacode a cabeça em sinal negativo. “Diga, moça, você verá que não dói”, insisto eu. Mas ela persiste na recusa. Eu volto: “Ao menos diga que o PT e o Partido Comunista Cubano são responsáveis por isso que você está descrevendo”. Nada. Palavra alguma, também, sobre comunismo, sobre Lula, sobre Fidel. Na voz daqueles analistas, a ditadura venezuelana parecia um desses vulcões simpáticos que posam para fotografia de turistas e, subitamente, começam a cuspir fogo vindo do nada.
Aliás, durante todo o programa entretive esse diálogo mental com a apresentadora enquanto ela e seus colegas se revezaram em merecidas e pesadas críticas à ditadura venezuelana, hoje com Maduro, ontem com Chávez, mas ignorando as causas do que está em curso naquele país.
Aprendamos, pois, com Aristóteles e esclareçamos o que o mutismo dos analistas escondeu. O velho grego ensina haver quatro tipos de causas para que as coisas existam. Elas são materiais, formais, eficientes e finais. Assim, a causa material do que acontece na Venezuela, sua substância, chama-se comunismo. A causa formal, que determina sua essência, talvez por saltar aos olhos, era o único tópico reconhecido pelos analistas: ditadura com apoio militar. As causas eficientes, aquelas que explicam como a coisa tomou a forma atual, eram as que a moça, em meu diálogo mental, se recusava a admitir: o Foro de São Paulo, o regime e o governo cubano, o apoio do petismo quando governou o Brasil, e mais Lula, Fidel e Raúl Castro. E a causa final, razão de existir, é a manutenção de um grupo político no poder por tempo indeterminado, evoluindo na direção do partido único, que submeta a si todas as instituições do país.
Longe de mim a ideia de ensinar a moça a ajudar na sua missa diária. Quem realmente dirige o rito sabe o que está fazendo, tem seus motivos e quaisquer outros ficam fora de cogitação.
Minha intenção, por outro lado, é muito prática. Ao mostrar o que a moça estava omitindo, assim como o bebê que tranca os lábios ante uma colher de sopa de potinho, estou aproveitando o noticiário destes dias para revelar as terríveis consequências das ações dos agentes malignos que se congregaram no Foro de São Paulo no longínquo ano de 1980.
O Brasil petista, o protagonismo de Lula nas eleições venezuelanas, os “financiamentos” a fundo perdido proporcionados pelos governos brasileiros e os cambalachos a eles relacionados foram causa eficiente da tragédia venezuelana. Esconder estas realidades da opinião pública, calar a respeito delas e jamais mencionar o Foro de São Paulo, é também ocultar parte das causas da crise em que nosso próprio País foi jogado.
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, maio 06, 2019
O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO NA TELEVISÃO. O QUE SERIA COMUM É NOVIDADE EM RAZÃO DO CERCO CRIMINOSO DO JORNALISMO SERVIÇAL DO 'ESTABLISHMENT'
Na noite deste domingo o presidente Jair Bolsonaro pôde ter um contato amplo com o povo brasileiro ao ser entrevistado ao vivo pelo apresentador Silvio Santos, no seu tradicional programa no canal SBT.
O que seria comum um presidente do Brasil ser entrevistado por emissoras de televisão, no caso de Jair Bolsonaro passa ser uma exceção, dado ao boicote dos trastes que controlam as grandes redes.
Fazia tempo que não ligava a televisão. Neste domingo foi uma exceção. Mas sintonizei apenas no SBT para ver a entrevista. O mesmo faria em qualquer dos canais disponíveis no Brasil. Aliás, precisava ligar a minha TV porque pode se deteriorar por falta de uso. Há muitos anos deixei de ver TV porque, como profissional do jornalismo, vejo muito mais que os leigos na área! Normalmente já sei o que irão fazer se o convidado for o presidente Jair Bolsonaro, caso a entrevista seja feita, por exemplo, pela famigerada Rede Globo.
Como jornalista sei que o dever profissional é perguntar muitas vezes aquilo que é incômodo do ponto de vista do entrevistado. Mas essa regra não concede licença ao entrevistador para fazer proselitismo político esquerdista.
Usar o jornalismo para fazer proselitismo político da causa comunista é crime, como também é crime fazer apologia do nazismo. Alguém já viu alguma rede de televisão ou jornal exultar o nazismo? Como podem então ficar afagando os carrascos cubanos? Ou relativizando os atos criminosos do comunista Nicolás Maduro?
Enfim, o que essa gentalha da grande mídia vem fazendo não é só contra o presidente Jair Bolsonaro, mas contra o povo brasileiro. A verdade é que a bandalha comunista do PT/MDB/PSDB levou o Brasil à falência porque durante todos esses anos contou com o beneplácito da camarilha comunista que controla todas as redações dos veículos midiáticos.
A arrebatadora vitória eleitoral do presidente Jair Bolsonaro ocorreu depois que a ficha começou a cair para a maioria dos brasileiros. E isso foi possível depois que o monopólio da dita 'mainstream media' foi quebrado pelo efeito da internet e sobretudo das redes sociais. Tanto é que agora os donos dessas redes sociais querem impor a censura tendo como parâmetro a 'guerra cultural' levada a efeito pelo movimento comunista em nível global. E mais pernicioso que os ditos militantes agitadores são grandes e médios empresários que apoiam esses demolidores da nossa cultura ocidental. Esses vagabundos endinheirados são os principais culpados pela bancarrota do Brasil. Há exceções? Sim, há. Porém são poucas.
O que está em curso no Brasil é uma tentativa de retrocesso político. Tanto é que tentaram matar o candidato a presidente Jair Bolsonaro na reta final da campanha eleitoral. Agora pretendem eliminá-lo por meio de intrigas, mentiras e todos os tipos de manipulação. Por isso mesmo não dá mais para ler, ver e ouvir o que é reverberado pelos grandes veículos de mídia. Nenhum escapa! Estão podres.
Essa gentalha compõe o exército de algozes do povo brasileiro. São eles que integram o deletério "establishment". Ele têm de ser derrotados e expulsos da vida política nacional. Isto é imperioso!
NO MILLENIUM
NA LINHA DE FRENTE
Por J.R. Guzzo
Sábado, 04/05/2019
Não parecia que ia ser assim, mas está sendo. Em quatro meses de governo, apenas contando ao público o que faz durante o seu horário de trabalho, Paulo Guedes já pode ser apontado como o ministro que está dando mais certo na equipe montada para governar o Brasil a partir deste ano. Quem é simpático ao governo, ou mesmo neutro, está gostando. Quem é contra não consegue desgostar de verdade; falam mal, mas têm outros alvos que detestam muito mais, como o ministro Sergio Moro, ou o tipo genérico resumido pela ministra Damares e, mais do que tudo, o próprio presidente Jair Bolsonaro. O resultado é que o ministro da Economia, a cada dia que passa, tem sido ouvido com atenção quando fala. E a conclusão de boa parte do público, cada vez mais, é a seguinte: “Esse homem fala coisa com coisa”. Já é um colosso, na neurastenia geral que comanda a atual vida política brasileira.
Há outros ministros que estão fazendo um bom trabalho ─ fala-se, em geral, das áreas tocadas pelos militares e as suas redondezas. Mas as suas atividades são quase sempre consideradas uma grande chatice pela mídia, e o resultado é que acabam sendo deixados relativamente em sossego. Paulo Guedes, ao contrário, está na linha de frente da infantaria ─ aquela que acaba levando chumbo em primeiro lugar, e chumbo mais grosso que todo o resto da tropa. É natural; ministro da Economia está aí para isso mesmo. Mas embora seja o mais bombardeado de todos, continua inteiro ─ na verdade, está mais inteiro hoje do que quando começou, quatro meses atrás. Guedes está se dando bem, basicamente, porque não tem medo de políticos, de “influenciadores”, de economistas tidos como “importantes” ─ e, sobretudo, porque não tem medo de perder o emprego. Está lá para fazer o trabalho que, aos 69 anos de idade, acha mais correto para os interesses do Brasil. Só isso. Se der certo, ótimo. Se não der, paciência.
O Brasil, por conta disso, começa a ouvir em voz alta coisas que não costumava ouvir de autoridade nenhuma. Num país campeão em usar as palavras para esconder o que pensa, o ministro tornou-se um especialista em dizer, sim ou não, se é contra ou a favor disso ou daquilo, e explicar porque é contra ou a favor. “O fato é que o Brasil cresceu em média 0,6% ao ano nos últimos dez anos”, disse Guedes há pouco. “O País afundou, simplesmente”. Não adianta, explica ele, ficar enrolando: isso é uma desgraça, que nenhum esforço de propaganda pode ocultar, e é exatamente por isso, só por isso, que o Brasil está hoje de joelhos. A possibilidade de que algo possa ir bem numa economia que tem um número desses é zero.
E quem é o responsável direto pela calamidade? Não é o governo da Transilvânia. É o conjunto de decisões tomadas entre 2003 e 2016 pelos presidentes Lula e Dilma Rousseff.
Guedes diz em voz alta o que quase nenhum, ou nenhum, economista laureado deste País tem coragem de dizer: que Lula, Dilma e o PT provaram, através dos seus atos, que são os maiores responsáveis pela criação de pobreza, desigualdades e concentração de renda no Brasil ao longo deste século. “Vocês estão me mostrando um comercial do governo PT”, disse ele ainda outro dia, quando quiseram lhe apertar durante uma entrevista com a exibição de um filme que mostrava filas com milhares de pessoas procurando emprego no Anhangabaú, em São Paulo. Os 13 milhões de desempregados que estão aí, disse o ministro, foram postos na rua pelo PT ─ quem, senão o PT, provocou anos seguidos de recessão? Quem zerou a renda desses coitados? O pior é que essa renda não sumiu; foi transferida para o bolso dos ricos. Também não dá para jogar toda a culpa em cima do PT. Nos últimos 30 anos, lembra Guedes, o crescimento do Brasil chegou ao grande total de 2% ─ isso mesmo, dois miseráveis por cento, durante 30 anos seguidos. Como pode existir alguma coisa certa numa economia assim?
Guedes fala com a simplicidade da tabuada sobre o mais cruel de todos os impostos que existem no Brasil ─ o “imposto sobre o trabalho”, que é cobrado do trabalhador, e ninguém mais. “Para empregar um brasileiro a 1.000 reais por mês, o empregador tem de gastar 2.000”, diz o ministro. O trabalhador não vê um centavo desses 1.000 reais a mais que a empresa paga; são os “direitos trabalhistas”, que somem no buraco negro do governo e beneficiam os bolsos de Deus e todo mundo, menos do pobre diabo em nome de quem eles são pagos. O único efeito prático disso, no fim das contas, é suprimir empregos ─ há cada vez menos gente disposta a pagar o salário de duas pessoas para ter o trabalho de uma. As empresas não contratam; trabalho no Brasil virou algo taxado como artigo de luxo. O preço desse culto aos “direitos” é um horror: entre desempregados e trabalhadores sem carteira, há hoje 50 milhões de brasileiros vivendo no limite do desastre. Guedes lembra que esses 50 milhões não pagam um tostão de contribuição para a Previdência Social ─ mas terão direito a aposentadoria. Pode dar certo um negócio desses?
O ministro também explica que dá, sim, para fazer o próximo censo; não haverá nenhuma “intervenção no IBGE”.
Só que, num país falido como o Brasil de hoje, não se vai fazer 300 perguntas ao cidadão, mas quinze ou vinte, como se faz nos países ricos. A Zona Franca vai acabar? Não, diz Guedes, não vai. Mas não faz sentido deixar de reduzir impostos no resto do Brasil só para não incomodar a indústria de Manaus. Dá para entender? Há, talvez, 1 trilhão de dólares em petróleo embaixo do chão, afirma ele. Mas esse trilhão só existe se o petróleo for tirado de lá; enquanto continuar enterrado será uma beleza para a preservação do “patrimônio da Petrobras”, mas na vida real isso não rende uma lata de sardinha para ninguém. Conclusão: o petróleo tem de sair do chão, e esse trabalho exige investimentos e parcerias mundiais. Há outro jeito?
Paulo Guedes tem, provavelmente, uma das melhores explicações da praça para a dificuldade brasileira de tomar decisões certas ─ a culpa, em grande parte, vem menos da malícia e mais da ignorância. “As pessoas querem as coisas, mas não sabem como obtê-las”, diz ele. Têm certezas em relação aos seus desejos, mas são inseguras quanto aos meios para chegar a eles, e não gostam de pensar no preço, nem no trabalho, que serão exigidos para conseguir o que desejam. É animador, também, que o ministro pareça ser um homem interessado em realidades. Quanto desafiado, como vive acontecendo, a provar a sua autonomia, diz que prefere resultados em vez de ficar mostrando que manda. É um alívio, também, que não pretenda ganhar o Prêmio Nobel de Economia e nem dê muita bola para a liturgia das entrevistas solenes ─ que às vezes se parecem mais com interrogatórios da Gestapo do que com entrevistas, com a vantagem de não haver tortura física e nem perguntas em Alemão.
No fim das contas o sucesso de Paulo Guedes vai depender do crescimento da economia e da queda no desemprego ─ sem isso estará morto, como o resto do governo, por mais coisas certas que tenha feito. A questão é que o único jeito de conseguir mais crescimento e emprego é fazer as coisas certas. É um bom sinal que ele esteja tentando.
(Fonte: “Veja Online”, 03/05/2019)
NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
A canalhice da mídia quando divulga uma eventual demissão do ministro Moro
06/05/2019 às 06:36
Por Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado
A mídia fala:
“Sergio Moro está insatisfeito com o governo (ou está se sentindo boicotado por Bolsonaro) e cogita pedir demissão”.
Os direitistas da “isentosfera”, que batem no peito para dizer que “não têm político de estimação”, falam: “ain, acabou o Governo Bolsonaro; a esquerda vai voltar ao poder em 2022”.
Eu, Guillermo Federico, falo uma coisa que aprendi nesses últimos tempos:
(i) quem se guia pela mídia é apenas quem não tem capacidade intelectual para pensar por si próprio;
(ii) ninguém é insubstituível em missões e funções práticas e profissionais.
Sergio Moro largou uma carreira de mais de 20 anos na magistratura para assumir o cargo de Ministro de Estado do Governo Bolsonaro para mudar as coisas de DENTRO para FORA.
Vai pedir demissão do cargo por que? E, se fosse realmente fazê-lo, vazaria para a imprensa a que título?
Aí, quando paro para ler que raios de notícia é essa, percebo que se trata de uma fala em tom confidencial de Sergio Moro a algum assessor dizendo que “se o pacote anti-crime não for aprovado ele é capaz de pedir demissão”.
Ora, isso é totalmente diferente do ‘piti’ que a "isentosfera" está pregando por aí.
Eu mesmo, se fosse Sergio Moro, e a minha maior realização no governo não fosse aprovada pelo Parlamento, quando levada à votação, o que sequer ocorreu ainda, também afirmaria, em tom decepcionante, que cogitaria sair do cargo, pois ficaria bem frustrado.
Costumo falar, em tom jocoso, quando alguma coisa muito grave me decepciona profissionalmente, que “vou queimar minha carteira da OAB e vender laranja na feira”. Isso obviamente é um eufemismo para ressaltar o quão decepcionado eu estou com o Direito.
Portanto, é muito triste ver que o analfabetismo funcional não é algo apenas da esquerda; ele engrossa as fileiras da direita também. Para mim, particularmente, é preocupante perceber que pessoas competentes e influentes não sabem interpretar uma declaração dessa, de eufemismo puro, e a transformam em uma notícia alarmante de que Sergio Moro “vai pedir demissão”.
Deixando de lado a minha já conhecida polidez aqui nas minhas postagens, digo a esses (aqui da direita) que repetem como gralhas a notícia da mídia quanto à “demissão de Sergio Moro” que o nível de estupidez humana ainda me impressiona.
Não penso em imagem mais adequada para o presente artigo do que “néscio discursando aos porcos e gansos”, que faz parte da contra-capa de ‘O Imbecil Coletivo’, de Olavo de Carvalho.
Procurador da Lava Jato responde a “insinuações” de Toffoli e não poupa advogados
Domingo, 05/05/2019 às 19:04
Da Redação
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, durante um jantar em sua homenagem, realizado em São Paulo na última sexta-feira (3), oferecido pela fina flor da advocacia brasileira - os advogados mais bem pagos do País, aqueles que prestam serviços para a nata da bandidagem nacional - retribuiu a ‘homenagem’ fazendo insinuações maldosas ao trabalho desenvolvido pela Operação Lava Jato.
Toffoli afirmou aos advogados que não se pode ter excessos no Judiciário, em clara alusão a Lava Jato, vez que o tom das críticas eram questões como a condução coercitiva e prisões preventivas prolongadas, extremamente utilizadas na operação.
E os ataques prosseguiram:
“É preciso defender a democracia, é preciso sim defender o Supremo Tribunal Federal, é preciso sim defender o Judiciário brasileiro, é preciso sim defender o Ministério Público, a advocacia privada, a advocacia pública, a Defensoria Pública. O que não se pode são os excessos. O que não se pode é querer, superando os limites legais e constitucionais, ser o dono do poder, criando inclusive, do nada, recursos para tal finalidade. Recursos que deveriam voltar à União, ao Estado", disse o ministro.
A resposta não tardou. E partiu daquele que se notabilizou como um dos mais atuantes procuradores da força tarefa, Carlos Fernando dos Santos Lima, atualmente aposentado.
O procurador respondeu com veemência a Toffoli e, de quebra, mandou um recado para os advogados da nata da bandidagem, a quem tratou como “amigos do rei”.
Disse Carlos Fernando:
“O STF precisa mesmo ser protegido, mas precisa ser protegido dos equívocos cometidos por Toffoli e Alexandre de Moraes na condução de um inquérito ilegal que ofende quase todos os princípios constitucionais.
Pena que os ‘garantistas’ que ofereceram o jantar de desagravo sejam apenas ‘amigos do rei’ e não estejam preocupados realmente com os princípios do processo penal, salvo quando interessa aos seus poderosos clientes.
Por fim, é vergonhoso fazer insinuações sobre o procedimento da Força Tarefa Lava Jato.
Trata-se apenas de uma tática de sobrevivência da velha ordem que a Lava Jato desmascarou.”
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