TERCEIRA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2019

NO O ANTAGONISTA
RELATOR REDUZ PENA DE LULA
Terça-feira, 23.04.19 14:46
O relator do recurso de Lula, Felix Fischer, propôs agora a redução da pena de Lula no triplex, de 12 anos e 1 mês para 8 anos e 10 meses de prisão.

LULA PODE SER SOLTO EM SETEMBRO
23.04.19 14:56
Vale a pena destacar uma informação do post sobre o voto de Felix Fischer no STJ, agora há pouco.
Se o entendimento do relator – que reduziu a pena de Lula – prevalecer na Quinta Turma, o petista poderá sair da cadeia e progredir para o semiaberto já em setembro.

Fala Lula?
23.04.19 11:19
Bela Megale, em O Globo, diz que Lula tem repensado se este é o melhor momento para dar entrevistas.
Os petistas comemoraram muito a decisão do STF de liberar o presidiário para falar com jornalistas, mas, em reunião ontem com seus advogados, ele avaliou que o embate entre o Supremo e outros poderes seria assunto inevitável.
Continua a nota:
“O líder do PT tem receio de se indispor com ministros da Supremo, figuras decisivas para sua liberdade. O ex-presidente disse que, não é só porque o STF revisou sua posição e o liberou para falar, que agora se vê obrigado a dar entrevistas.”

CNMP abre processo contra Dallagnol
23.04.19 15:42
O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu, por 10 votos a 4, abrir um processo administrativo disciplinar contra Deltan Dallagnol, informa o Painel da Folha.
Em entrevista à rádio CBN, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba disse que Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski formam “uma panelinha que manda uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”.
Na ocasião, o procurador chamou os três ministros do STF de “os três mesmos de sempre do Supremo (…), que tiram tudo de Curitiba e que mandam tudo para a Justiça Eleitoral e que dão sempre os habeas corpus”.

Índios começam a chegar a Brasília
23.04.19 11:13
Índios de todo o País começam a chegar hoje em Brasília para o Acampamento Terra Livre, que tem uma das organizadoras Sonia Guajajara, do PSOL.
O general Carlos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, fez um aceno a eles, dizendo à Folha de S. Paulo que “o governo está empenhado em possibilitar o acesso direto dos indígenas aos diferentes órgãos federais, sem intermediários, a fim de ouvir problemas e sugestões”.

NO PUGGINA.ORG
QUANDO A MALDADE PERDE O CONSTRANGIMENTO
Por Percival Puggina (*) 
Artigo publicado segunda-feira, 22.04.2019
A notícia me pareceu demasiado bisonha. Embora divulgada num site sério como a Gazeta do Povo, fui atrás da mesma em jornais espanhóis. Quem sabe o autor da matéria entendeu algo errado? Mas não, ele descrevera com a habitual precisão os acontecimentos que forneciam irrecusável testemunho do caráter doentiamente malévolo da ideologia de gênero.
Na edição em idioma catalão do dia 11 de abril, o jornal El Nacional noticiou que:
“... Os membros do comitê de gênero da Escola Pública Tàber de Barcelona e os membros da Associação Espai i Lleure (Espaço e Lazer), decidiram dar uma olhada na biblioteca infantil da escola para analisar o grau de machismo das histórias que os mais jovens leem. Isso levou à retirada de 30% dos livros por promoverem valores sexistas e discriminatórios, num total de 200 títulos. De acordo com o The Confidential, eles não teriam concluído com a retirada, que chegaria a 60% dos livros, para não deixar as prateleiras vazias. Apenas 10% das histórias foram escritas desde uma perspectiva de gênero.”
Comitê de gênero é dose, mas vamos em frente. Um dos autores da iniciativa, responsável pelo tal comitê na escola, falando à Betevé (uma TV de Barcelona), afirmou: “Estamos muito longe de bibliotecas iguais, onde personagens masculinos e femininos aparecem meio a meio, onde fazem o mesmo tipo de atividade.” A diretora do Espai i LLeure, Anna Tutzó, também na Betevé, observou que “histórias como o Chapeuzinho Vermelho, ou a Bela Adormecida, promovem valores de gênero que são prejudiciais às crianças que ainda não formaram a capacidade crítica.
Haverá quem não veja nisso um trabalho ideológico, coisa de degenerados, de engenharia social? Haverá quem não perceba a utilização do sistema de ensino para introduzir ideologia nefasta nas escolas, criando comitês, concedendo-lhes autoridade para promover essa Bücherverbrennung (queima de livros pelos nazistas em 1933)?
Felizmente, a sociedade brasileira foi alertada em tempo, mobilizou-se, e desfez a arapuca que estava preparada na proposta do Plano Nacional de Educação, a partir do qual se estenderia aos 26 Estados, ao Distrito Federal e aos 5570 municípios do País.
Contra tais militâncias não existem, porém, vitórias definitivas. Elas consideram cada derrota, legislativa ou eleitoral, como etapa de uma luta ao cabo da qual alcançarão seus objetivos. Por isso, jamais desistem ou esmorecem em suas iniciativas.
É exatamente por isso que defendem com unhas e dentes seus dois baluartes: a autonomia escolar e a liberdade de cátedra, que funcionam como porta e ferrolho para fazerem o que bem entendem com as crianças e jovens que a sociedade lhes confia. Foi assim que, na evoluída Barcelona, Savonarolas de araque retiraram das prateleiras das bibliotecas, mais de 200 obras, entre elas os clássicos Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida e Cinderela. Afinal, são livros sedutores, perigosos à formação infantil e não se enquadram nos estereótipos supostamente não estereotipados da ideologia de gênero. A maldade perde o constrangimento.
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Estadão é desmascarado e se obriga a excluir fake news sobre Bolsonaro
21/04/2019 às 13:47
Da Redação

No último dia 19, o jornal O Estado de São Paulo (Estadão) publicou uma fake news descarada intitulada "Menina se recusa a cumprimentar Bolsonaro durante cerimônia de Páscoa".
Logo após a publicação da matéria, escrita pelo jornalista Daniel Weterman, a notícia foi desmascarada e, mais uma vez, o jornal ganha mais um ponto no ranking da grande mídia produtora de notícias falsas, o qual o público não esquece e não perdoa.
Após grande repercussão da cretina publicação falsa, o Estadão excluiu-a do seu site. Mas os prints ficaram e, junto com eles, a condenação de seu público leitor.
Vale lembrar que o mesmo jornal possui uma "agência de checagem de notícias falsas", parceira do Facebook, que se compromete a marcar publicações como falsas para ter alcance reduzido pela plataforma digital. Fica a questão: quem vigia o vigia? Eis a ironia. O Estadão terá seu alcance reduzido pelo Facebook? Merecia.

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