SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2019

NO O POVO
Tenente-coronel, um major e sete praças são presos em operação do MPCE
Os presos são acusados de concussão, quando há extorsão, e associação criminosa
Quinta-feira, 13:06 | 28/03/2019
Oficiais são suspeitos de crime ambiental.(Foto: Reprodução)
Atualizada às 18h24min
O tenente-coronel da Polícia Militar Paulo de Tarso, um major e sete praças foram presos preventivamente em operação do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), do Ministério Público do Ceará, na manhã desta quinta-feira, 28, na região norte do Estado. Também participam da ação equipes da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), vinculada à Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). 
Paulo de Tarso Marques Paiva é comandante Batalhão da Polícia do Meio Ambiente ( BPMA), com sede na cidade de Sobral. Além dele, foi preso o major Francisco Marcelo Nantua Bezerra, comandante da 2ª Companhia do 3° Batalhão da Polícia Militar, com sede em Tianguá. E aquartelados os seguintes praças: Raimundo Nonato Cruz, Antônio Barbosa Filho, Marcelo Cristiano Melo, Reginaldo Bento De Araújo, Pablo Weslly Cavalcante, Jorge Luis de Sousa e Décio Alves Fernando. 
De acordo com as informações da Associação das Praças Militares do Estado do Ceará (Aspra), os militares são acusados de concussão, quando o sujeito ativo do crime é um funcionário público, por suposta extorsão para licenças ambientais, construções e funcionamentos de empreendimentos na região Norte. Além disso, há também a acusação de associação de organização criminosa. 
Seis dos praças presos são associados Aspra. De acordo com a entidade, os suspeitos terão apoio jurídico de quatro advogados, lotados na sub-sede em Sobral. Filipe Dávila, coordenador jurídico da associação, afirma que outras medidas cautelares poderiam ter sido tomadas nesse caso, como afastamento das funções ou proibição de frequentar certos lugares.
“O PM é o servidor público, dentro do Estado de Direito, mais fácil de monitorar. O sistema militar é muito rígido. Não há razão para supor que um funcionário desse, em virtude de uma decisão judicial, vá deixar de cumprir o afastamento. Não tem razão de decretar uma medida tão violenta e drástica", declarou Filipe ao O POVO Online. De acordo com o coordenador jurídico, os praças presos têm mais de 20 anos de carreira militar. 
Em nota, o Ministério Público do Ceará (MPCE), afirmou que, por força do mandado judicial, o qual ordena o caráter sigiloso da operação, o órgão não pode se pronunciar sobre o caso, "sob pena de macular toda tramitação processual". 
A CGD informou que o caso será apurado também na seara disciplinar do órgão. "Vale ressaltar que, para resguardar o caráter sigiloso da operação, a CGD não pode fornecer mais informações", destacou em nota.
O POVO Online contatou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), mas a pasta disse optou por não se pronunciar sobre o assunto. 
Colaborou a repórter Jéssika Sisnando.

NO O ANTAGONISTA
O clima no STJ é bom para Lula
Sexta-feira, 29.03.19 10:14
A imprensa está preparando o terreno para a soltura de Lula.
Segundo a Veja, a defesa do criminoso condenado pela Lava Jato “está otimista com o julgamento no STJ. De fato, há clima no Tribunal para a redução da pena imposta pelo TRF-4 no caso do triplex. Existe até mesmo a possibilidade de conversão para o regime de prisão domiciliar”.

PT aposta no STJ para tirar Lula da cadeia
29.03.19 08:20
O PT aposta que o STJ vai reduzir a pena de Lula.
Diz a Folha de S. Paulo:
“É forte a expectativa do PT em torno do julgamento do recurso de Lula contra a condenação no caso do tríplex do Guarujá, no STJ, previsto para terça-feira.
Os ministros devem se debruçar principalmente sobre dois temas: a dosimetria da pena e o crime de lavagem de dinheiro. Há tese de que ele está atrelado ao de corrupção, o que impediria dupla condenação. Aliados do ex-presidente apostam em análise técnica que reduza a punição imposta a ele.”
É o caminho para a prisão domiciliar do chefe da ORCRIM.

Um militar no comando do MEC
29.03.19 07:34
Jair Bolsonaro nomeou o novo número 2 do MEC.
Trata-se do tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira, que era chefe de gabinete do FNDE.
O ministro mesmo não pode nomear mais ninguém.

“O governo se rendeu por não ter dinheiro”
29.03.19 07:14
O governo desistiu de privatizar a Eletrobras.
Salim Mattar explicou o motivo para a Veja:
“O governo se rendeu por não ter dinheiro. O governo está quebrado. Tem mais despesa do que receita. A melhor opção estratégica para o País, neste momento, é capitalizar a Eletrobras, com a iniciativa privada aportando dinheiro, vendendo parte do controle. Aí o governo, que tem hoje o controle da empresa, passará a ter 40%. Podemos vendê-lo em outra etapa.”

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