SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
Juiz nega sigilo do depoimento de Palocci
Segunda-feira, 18.03.19 10:28
O juiz Vallisney Souza de Oliveira decide que, por se tratar apenas da questão da compra dos caças franceses, não há motivo de ouvir Antonio Palocci em sigilo, como pediu a defesa do ex-ministro.
“A pergunta é sobre o processo que está aqui. É um depoimento pontual.”
E mais:
“Aqui ele é testemunha, não colaborador.”
Palocci vai falar.

Palocci fala em propina na negociação de Lula com o governo francês
18.03.19 10:43
Antonio Palocci diz que houve o pagamento de propina na negociação de Lula com o governo francês para a compra de submarinos e helicópteros.
Sobre a compra dos caças suecos, objeto do depoimento de hoje, porém, ele reafirma não ter conhecimento de ilicitudes.

Palocci diz não conhecer ilicitudes no caso dos caças
18.03.19 10:37
Antonio Palocci diz ao juiz Vallisney Souza de Oliveira não conhecer nada de ilícito sobre a participação de Lula na compra dos caças.

Palocci reafirma pedido de ajuda de filho de Lula
18.03.19 10:49
Antonio Palocci, respondendo ao representante do Ministério Público, reafirmou que Luís Cláudio, filho de Lula, o procurava para pedir doações ao seu projeto de futebol americano.
“Ele me perguntava se eu podia ajudá-lo a conseguir os recursos.”
O assunto era de conhecimento de Lula, que disse ao ex-ministro, certa vez, que “já tinha resolvido o problema” por meio do lobista Mauro Marcondes, que levantou 2,5 milhões de reais.

A prioridade do STF
18.03.19 09:52
Uma prioridade do inquérito do STF, segundo a Folha de S. Paulo, “é descobrir se há financiamento de notícias falsas nas redes e, em caso positivo, quem está por trás das ações”.
Antes disso, seria bom revelar quais são essas notícias falsas. Do que os ministros estão falando, exatamente?

“Eduardo Bolsonaro ajudaria muito mais parando de falar asneira”
18.03.19 09:32
O ataque de Silas Malafaia a Eduardo Bolsonaro movimenta o Twitter desde ontem à noite.
Ele disse:
“Eduardo Bolsonaro ajudaria muito mais ao governo do seu pai parando de falar asneira. Poderia ter ficado de boca fechada na questão dos imigrantes ilegais brasileiros. Não conhece a realidade da questão. A maioria, quase que absoluta, vai para trabalhar.
Não tenho vergonha dos brasileiros ilegais que estão em diversas nações poderosas. Não são vagabundos nem pilantras, pelo contrário, são trabalhadores que foram tentar a vida fugindo do desemprego.”
O fato é que uma ala do bolsonarismo não se entende com a outra: evangélicos, militares e olavetes são inconciliáveis.

A Lava Jato vira o jogo
18.03.19 09:20
A Lava Jato, a partir de agora, vai inverter as denúncias por caixa dois.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Se um réu afirmar, por exemplo, que arrecadou propina para investir ilicitamente em uma campanha, a Lava Jato deve pedir a inversão do ônus da prova — ou seja, se o réu diz que havia caixa dois, então que demonstre.”
Deltan Dallagnol explicou para a reportagem:
“A alegação do réu não basta. Você precisa de documentos materiais que comprovem aquilo, sob pena de que a competência seja determinada pela livre vontade do réu.”

Moro negocia acesso a Facebook e WhatsApp
18.03.19 09:11
Sérgio Moro e o diretor da PF, Maurício Valeixo, vão negociar nos Estados Unidos o acesso aos dados de Facebook e WhatsApp sem a necessidade de um pedido judicial, diz O Globo.
Isso vale apenas para investigados, claro.

O decreto ficha limpa
18.03.19 08:30
A partir de agora, só quem é ficha limpa poderá ser nomeado para cargos comissionados.
O decreto, gestado por Michel Temer e assinado por Jair Bolsonaro, foi publicado nesta segunda-feira. Tornam-se inelegíveis todos os funcionários enquadrados na Lei da Ficha Limpa.

Deputado vai pedir urgência para projeto de Moro que separa investigações
18.03.19 08:30
Por Renan Ramalho
O ex-juiz e deputado federal Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) vai apresentar amanhã um pedido de urgência para o projeto de Sérgio Moro que separa entre a Justiça comum e a Eleitoral investigações de crimes comuns ligados a delitos eleitorais.
O pedido será apresentado na primeira reunião da Comissão de Constituição e Justiça, e visa a acelerar a tramitação do projeto, para que passe na frente dos demais.
“Vou começar pela questão de ordem, para priorizar de maneira absoluta o projeto do Moro. Se o legislador disciplinar a matéria, o Supremo vai seguir a orientação da lei. Temos que mexer nisso urgente, urgente, urgente”, afirmou o parlamentar a O Antagonista.

Dilma gasta mais do que todos os ex-presidentes juntos
18.03.19 08:03
Dilma Rousseff, em 2018, torrou 632,2 mil reais para pagar diárias e passagens de seus assessores.
Segundo o Estadão, ela gastou mais do que todos os ex-presidentes somados: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e o presidiário Lula.
FHC foi o mais parcimonioso: ele custou apenas 41 mil reais para os cofres públicos.

“Um ministro do Supremo tem mais poder sozinho do que o Congresso inteiro”
18.03.19 07:20
Ivar Hartmann, da FGV, defendeu a CPI da Lava Toga.
Ele disse para o Valor:
“Eu prefiro que essa CPI ocorra, porque hoje um ministro do Supremo, infelizmente, tem mais poder sozinho do que o Congresso inteiro.”
Ele disse também:
“Se uma CPI, mesmo a versão ruim dela, acabar em pizza, ainda assim acho que a existência dela vai colaborar um pouco para tentarmos voltar a uma situação de equilíbrio institucional (…). O Senado é o único órgão capaz de colocar em xeque a conduta de um ministro do Supremo”.

“Esses ministros têm muito mais interesse em contra-atacar”
18.03.19 07:48
De acordo com Ivar Hartmann, o inquérito de Dias Toffoli sobre a Lava Jato não é um desejo majoritário do STF.
Ele disse para o Valor:
“É a reação de alguns ministros do Supremo. Não preciso dizer os nomes, todos sabem quem são, existem alguns ministros que desrespeitam regras básicas de procedimento com muito mais frequência que outros. E esses ministros têm muito mais interesse em contra-atacar.”
Ele disse também:
“Não acredito que tenha havido nenhum abuso da Receita. Onde pode ter tido algo errado é no vazamento da existência da investigação e de resultados preliminares da investigação. O lamentável é que a resposta de alguns ministros do Supremo tenha sido tão virulenta e tão anti-republicana."

A vitória de Gilmar
18.03.19 07:11
José Nêumanne, no Estadão, comentou o salvo-conduto concedido por Gilmar Medes a Beto Richa:
“Em seu estilo rotineiro e habitual, sempre fora dos mínimos padrões da educação e do respeito humano, o ministro do STF, Gilmar Mendes, comemorou no fim de semana sua vitória no plenário de sua grei na quinta-feira com habeas corpus e salvos condutos para dois maganões tucanos (…).
Esse disparate de ofender funcionários públicos no cumprimento de seu dever de ofício para beneficiar um figurão da política ressuscita métodos do cangaço, tornando-o o Lampião do Judiciário.”

O inimigo número 1
18.03.19 07:35
Dos últimos 287 posts de Olavo de Carvalho, 77 – ou 27% – atacavam o general Hamilton Mourão ou os militares de forma geral, segundo o Estadão.
Ele foi o principal homenageado por Jair Bolsonaro durante o jantar em Washington.
Aparentemente, o presidente da República concorda que o general Hamilton Mourão é um golpista.

A troika da tirania
18.03.19 06:55
O general Augusto Heleno vai se reunir com John Bolton.
Segundo O Globo, os Estados Unidos “querem o comprometimento do Brasil em ações efetivas contra Venezuela, Nicarágua e Cuba. O conselheiro de Segurança da Casa Branca classifica o trio como a ‘troika da tirania’ na América Latina”.
É também a troika da propina petista.

NO O ESTADO (CE)
Ford quer cortar 5.000 empregos na Alemanha e reduzir mão de obra no Reino Unido
Sábado, 16 de março 2019
A montadora americana Ford planeja cortar mais de 5.000 empregos na Alemanha e quer reduzir também sua força de trabalho no Reino Unido, informou a empresa nesta sexta-feira (15).
A Ford afirmou que ofereceu programas de demissão voluntária para funcionários nas duas regiões.
A medida faz parte de um plano de recuperação anunciado pela montadora em janeiro que envolve milhares de cortes de empregos, o fechamento de fábricas - uma no Brasil já foi anunciada - e a interrupção de linhas de veículos deficitárias.
“Por meio desses programas e outras iniciativas, a Ford da Alemanha espera reduzir seu quadro de funcionários em mais de 5.000 empregos, incluindo funcionários temporários”, disse a empresa.
A Ford também anunciou que simplificaria sua programação “melhorando ou deixando linhas de veículos menos rentáveis”.
O número total de cargos afetados no Reino Unido ainda está para ser determinado, acrescentou. A Ford quer buscar lucros na Europa.
A leitura é que, em um setor que depende da importação contínua de peças e componentes feitos na União Europeia, o ‘brexit’ (a saída do Reino Unido do bloco europeu) criaria travas ao processo industrial.
A Ford Europa vem perdendo dinheiro há anos e a pressão para reestruturar suas operações aumentou desde que a rival General Motors aumentou seus lucros vendendo suas marcas europeias Opel e Vauxhall para a francesa Peugeot.
O plano de recuperação da Ford visa a alcançar uma margem operacional de 6% na Europa.
Essa reestruturação também já começa a ser sentida no Brasil, onde a montadora anunciou o fechamento de sua fábrica em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) até o fim deste ano.
ALEMÃES TAMBÉM
Já a alemã Volkswagen anunciou que vai cortar de 5.000 a 7.000 postos de trabalho até 2023 como parte de um plano de ajustes que pretende financiar importantes investimentos no carro elétrico autônomo.
“Devido à automação das tarefas de rotina, a empresa parte do princípio de que entre 5.000 e 7.000 postos de trabalho devem desaparecer até 2023”, afirma um comunicado da VW.
A queda no número de funcionários vai acontecer com a não substituição dos trabalhadores que optarem pela aposentadoria.
Ao mesmo tempo, a VW anunciou um investimento adicional de 8 bilhões de euros até 2023 nas “questões do futuro”, especialmente nos carros elétricos e na direção autônoma.
No total, a VW investirá 19 bilhões de euros entre 2019 e 2023.
(Atualizado por Jorge Alves - jorgelbalves@gmail.com
Fonte: Folhapress)

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, março 18, 2019
PRESIDENTE JAIR BOLSONARO É HÓSPEDE ESPECIAL DO GOVERNO DOS EUA. TUDO PREPARADO PARA O ENCONTRO COM O PRESIDENTE DONALD TRUMP
O Presidente Jair Bolsonaro ladeado por Filipe G. Martins, Olavo de Carvalho, o chanceler Ernesto Araújo e o Deputado Eduardo Bolsonaro, durante jantar na Embaixada do Brasil em Washington, DC.
Ao desembarcar neste domingo em Washington, DC, o Presidente Jair Bolsonaro fez alguns comentários postados em sua conta do Twitter, assinalando que “pela primeira vez em muito tempo, um Presidente brasileiro que não é anti-americano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram.”
A assertiva presidencial tem tudo a ver com a triste realidade, ou seja, nas últimas décadas da nossa História a maldição comunista afastou o Brasil dos Estados Unidos enquanto levava nosso País à criminosa e vergonhosa submissão aos ditames do Foro de São Paulo que nos submeteu ao vexame de nos aliarmos ao que há de mais atrasado e odioso na face da Terra.
O Brasil sob o império da vagabundagem comunista esteve obrigado a juntar-se com o deletério chavismo que levou a Venezuela ao terror e à miséria. O esquema Sul-Sul do Itamaraty, comunizado desde FHC, vinha impedindo até agora uma aliança cultural, política e, sobretudo, econômica com a maior potência do mundo que são os Estados Unidos.
Portanto, esta visita do Presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos é histórica. Ao establishment botocudo e à grande mídia por ele manipulada caberá a tarefa de encontrar chifres em cabeça de burro. Aquele bando de jornalistas brasileiros ditos correspondentes internacionais que falam e escrevem mal, além de serem completos idiotas, se dedicarão a partir desta segunda-feira em conspirar para que tudo dê errado.
Lamentavelmente, é isso que se pode esperar dessa malta que procura de todas as formas solapar a tentativa do Governo Bolsonaro de salvar o Brasil e o povo brasileiro desse inferno de iniquidades, roubalheiras, corrupção e mentiras. O Brasil chegou à falência total por causa dessa gentalha. Não fosse Jair Bolsonaro, a esta hora os lixões da periferia das grandes cidades teriam se transformado em “restaurantes”, como na Venezuela.
NA BLAIR HOUSE
Sorry, periferia esquerdista. O fato é que o Presidente Donald Trump deu um sinal inequívoco de que tem em altíssima conta o nosso País e o Presidente Jair Bolsonaro. Tanto é que o nosso Presidente está sendo tratado de forma especial. Será hóspede oficial do Governo norte-americano e ocupará a Blair House, a requintada e histórica mansão que já hospedou dignitários de alto nível em visita aos Estados Unidos.
Por isso o Presidente Bolsonaro anotou no Twitter: "Nos hospedaremos na Blair House. É uma honraria concedida a pouquíssimos Chefes de Estado, além de não custar um centavo aos cofres públicos. Agradecemos ao Governo Americano a todo respeito e carinho que nos está sendo dado.”
E retomando a linha característica de seus discursos, complementou: "Brasil e Estados Unidos juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo. Os quem têm medo de parcerias com um país livre e próspero? É o que viemos buscar!”
A fachada da Blair House, onde está hospedado o Presidente Jair Bolsonaro.

TRATAMENTO VIP
A Blair House, que hospedará o Presidente Jair Bolsonaro é famosa. Tanto é que. no ano passado. o jornal The Washington Post publicou uma ampla reportagem sobre essa histórica Casa destinada a abrigar visitantes VIP.
Transcrevo um trecho dessa matéria que dá uma ideia do nível cultural dos Estados Unidos. Nada tem a ver com aquela desastrosa paisagem de Brasília, aquela cópia canhestra do modernismo de Le Corbusier, o arquiteto franco-suíço sempre referenciado pelos comunistas, tanto é que foi o inspirador de Niemayer na concepção arquitetônica horrorosa de Brasília. A Blair House é conservadora no estilo como é a Casa Branca, a House e o Senado.
"Diagonalmente, do outro lado da rua, a Casa Branca é uma casa histórica que é ainda mais difícil de conseguir um convite.
É a Blair House, a pousada do presidente desde 1942, onde a segurança é restrita e o acesso é exclusivo. Não há turnês oficiais. As quatro casas do século 19 conectadas têm a aparência calorosa de uma grande casa familiar criada ao longo do tempo: um labirinto de mais de 120 quartos de móveis antigos, pinturas, porcelana e prata. O local tem as comodidades de um hotel cinco estrelas com funcionários de longa data que atendem às necessidades dos hóspedes, sejam eles chinelos ou uma tigela de incenso.
Acima, a famosa Sala Lincoln, e abaixo, um dos quartos e sala de estar dessa mansão que tem serviço VIP para os hóspedes.
"No mundo do protocolo, todos os detalhes são importantes", diz Sean Lawler, chefe de protocolo dos Estados Unidos, cujo escritório do Departamento de Estado administra a Blair House.
“Blair House é um dos nossos grandes tesouros americanos”, diz Capricia Marshall, chefe de protocolo de 2009 a 2013, que teve que adiar o início do jantar de governo de Obama em 15 minutos depois que a esposa do chefe de Estado teve um súbito “mau funcionamento do guarda-roupa ”rapidamente consertado por um funcionário da Blair House. “Os quartos e as coleções expostas contam nossa história americana.”
Os convidados oficiais da noite incluem chefes de estado e chefes de governo, como Charles de Gaulle, Lech Walesa e a Rainha Elizabeth II, além de suas delegações, e também presidentes eleitos nos dias imediatamente anteriores à mudança para a Casa Branca. Donald Trump e sua família passaram a noite antes de sua posse. Ele também serve como uma residência para a família de um ex-presidente durante um funeral de estado, e um lugar onde eles recebem visitantes, como Nancy Reagan fez em 2004 no Estudo Truman. A casa sedia conclaves de alto nível, jantares e recepções de presidentes, vice-presidentes, secretários do Gabinete e atores de política externa.

NO MILLENIUM
GUZZO: MANUAL DO ERRO
Por J.R. Guzzo
Sábado, 16/03/2019
Uma observação feita com frequência durante os governos de Lula e Dilma Rousseff era a de que nenhum dos dois tinha oposição ─ uma anomalia de circo, como a mulher barbada e o bezerro de duas cabeças, pois todo o regime democrático tem de ter uma oposição, queira-se ou não. Até que foi notada, ao longo desse período, a sombra de um partido que fazia o papel de oposição. Mas era o PSDB, e aí é a mesma coisa que não haver oposição nenhuma. A principal preocupação dos tucanos era não falar mal de Lula, em nenhuma circunstância; conseguiram o prodígio de jamais aparecer em nenhuma das imensas manifestações de massa que, das ruas para o plenário do Congresso, acabariam levando ao impeachment de Dilma e aos sucessivos infortúnios que reduziram o PT ao seu atual estado de miséria extrema. Se Lula, mais o seu sistema de apoio, estão indo cada vez mais para o diabo, isso se deve exclusivamente a eles mesmos e aos atos que praticaram. Pois bem: o mundo gira, a vida passa, e onde está, hoje, a oposição real ao governo do presidente Jair Bolsonaro? Também não existe.
Existe, obviamente, uma espantosa gritaria contra tudo o que o governo fez, acha que deve fazer ou está fazendo; é possível que nunca tenha havido na História deste País tanta indignação por parte dos adversários em relação a quaisquer gestos do presidente e de sua equipe, por mais cômicos, banais e irrelevantes que possam ser. Condena-se tudo, quase sem exceção, incluindo-se aquilo que se imagina que estejam pensando. Mais aí é que está: isso não é oposição, ou oposição não é isso. Isso é fumaça de gelo seco, que ocupa a maior parte do noticiário sobre a vida nacional, os comentários dos influencers e a bulas de excomunhão expedidas pelos especialistas, mas se desmancha sozinha; não sai correndo atrás de ninguém, e nem machuca quem fica só olhando. A impressão é que o mundo vai acabar daqui a meia hora. Mas a meia hora passa e o mundo não acaba. Resultado: o governo Bolsonaro está morto, mas continua vivo.
O que há, na verdade, é gente falando mal do governo, por não gostar de nenhuma das posturas que o levaram a ser eleito. Não gostava antes da eleição; continua não gostando agora, e o mais provável é que não venha a gostar nunca. Mas isso é apenas liberdade de pensamento, que acaba vindo a público porque existe liberdade de expressão ─ e por que essa liberdade se manifesta através de órgãos de comunicação onde Jair Bolsonaro e o seu mundo mental são detestados. Oposição é outra coisa. É o conjunto de forças organizadas, com projetos de governo, programas de ação e disciplina, capazes de levar a população às ruas, e não apenas os próprios “militantes”, vencer votações importantes no Congresso e representar, de verdade, a maioria dos cidadãos que não aprova o governo. Mais: oposição é algo que tem capacidade de ganhar eleições livres. Tem muito pouco ou nada a ver, portanto, com o bicho que está aí ─ o PT, os partidos a seu serviço e os blocos que ficam na arquibancada gritando “juiz ladrão” sem mudar nunca o resultado do jogo.
É uma questão de ponto de vista, mas também de fatos. O que esperar de uma oposição cujo grande líder está na cadeia, condenado por corrupção em duas instâncias, sem que haja multidões na rua exigindo sua libertação? Como pode funcionar um partido cuja presidência está entregue à uma deputada que desistiu de defender seu cargo de senadora porque ficou com medo de perder uma eleição majoritária? Vale a pena perguntar, também, como pode dar certo uma oposição que não tem nenhum dirigente, um só que seja, com um mínimo de popularidade, influência junto ao público e capacidade de falar para a massa. O PT deposita suas esperanças, hoje, em enredos de escola de samba, em comitês da ONU ou na liderança de um artista de novela de segunda linha. Tem um aproveitamento de 100% na escolha do cavalo que perde: é a favor da ditadura da Venezuela, do imposto sindical ou do “desarmamento” da polícia, e contra a reforma da Previdência, o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e a Lava Jato. Não tem um programa de governo compreensível para se contrapor ao de Bolsonaro. Seu único candidato para uma eleição nacional é Fernando Haddad. O MST nunca mais invadiu uma fazenda; seus assemelhados nunca mais invadiram um terreno de periferia ou um prédio abandonado. Não tem mais o dinheiro da corrupção que recebia das empreiteiras de obras públicas. Está escrevendo, a cada dia, o Manual Completo do Erro.
O governo, desse jeito, só pode perder de si próprio.
(Fonte: “Veja”, 15/03/2019)

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Reinaldo Azevedo delira de novo e assume discurso lulopetista: "Moro prendeu Lula sem provas !"
O jornalista Reinaldo Azevedo diz, hoje, no UOL, ao comemorar os 5 anos da Lava Jato, que o juiz Sérgio Moro prendeu Lula sem provas.
Na delirante fala do jornalista, não há referência alguma às decisões que convalidaram a condenação do líder lulopetista preso como ladrão de dinheiro público, no caso TRF4, STJ e STF.
Segunda-feira, 3/18/2019 10:02:00 AM


Este foi o discurso de Bolsonaro, ontem a noite, na Embaixada do Brasil
O discurso foi disponibilizado no Facebook do deputado Eduardo Bolsonaro.
Disse Bolsonaro: “O nosso Brasil caminhava para o socialismo, para o comunismo”.
Mais adiante, avisou: "Quando a diplomacia não dá muito certo, a retaguarda tem as Forças Armadas". Veja e ouça:
Segunda-feira, às 3/18/2019 09:37:00 AM


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
General, em clara alusão ao STF: “O entulho agora é outro”
Segunda-feira, 18/03/2019 às 06:03
Da Redação
Em texto publicado nas redes sociais, estampando a foto do prédio onde funciona o Supremo Tribunal Federal (STF), o general Paulo Chagas conclama:
“O povo substituiu o Executivo, renovou o Legislativo, resta-lhe agora retirar o entulho.
Como sempre, é tudo uma questão de tempo...”
Leia abaixo a íntegra:
“Caros amigos
Desde o fim do Regime Militar e até algum tempo atrás, qualquer manifestação em defesa da disciplina, da ordem e do comprometimento com a Pátria era motivo para chamar o manifestante de "entulho autoritário" ou de “viúva do Regime”.
O tempo se encarregou de mostrar aos brasileiros, da forma mais dolorida, com quem estava a razão e fez-lhes ver que, nos três Poderes da República, havia carência de honestidade e excesso de mentiras e de corrupção.
Para dar ao Brasil o rumo certo, o povo foi às ruas protestar, organizou-se em movimentos, pressionou e conseguiu retirar uma arrogante desqualificada do poder, elegeu um governo liberal, contrário aos anteriores e renovou o Congresso em um percentual nunca visto.
Junto a esta onda de revolta e renovação surgiram o "Mensalão", a "Operação Lava-Jato", o "Petrolão" e, o melhor de tudo, Lula da Silva foi parar na cadeia!
Realmente, com as armas da democracia, o povo brasileiro está fazendo uma grande revolução!
Se antes o entulho era associado à ordem, à disciplina e ao compromisso com a Pátria e com a democracia, hoje ele se resume às viúvas da corrupção, da impunidade, da libertinagem, do compadrio, da desonestidade e da hipocrisia, entre outros vícios da era pós moral. Embora esteja perfeitamente identificado, ele ainda não pôde ser jogado na cadeia ou no lixo da História.
O povo substituiu o Executivo, renovou o Legislativo, resta-lhe agora retirar o "entulho.
Como sempre, é tudo uma questão de tempo..."
(Texto do General Paulo Chagas)”

Governo melhora a comunicação e deve diminuir efeitos de factoides da Grande Mídia
18/03/2019 às 09:52
Por João Ferreira http://joaoferreiraoficial.com/
Na última semana, a comunicação, ponto fraco do presidente, melhorou muito. Uns atribuem o fato ao coronel Didio Pereira, ex-chefe da assessoria de imprensa do Exército, ainda que se diga que ele não assumiu as contas pessoais (nas redes sociais) de Bolsonaro.
Seja como for, melhorou. Hoje, provavelmente, a imprensa criará nova tempestade em copo d'água (americano) por uma frase dita por Bolsonaro, nos EUA:
"...quando a diplomacia não dá muito certo, a retaguarda tem as Forças Armadas".
Não mencionará, claro, que, milésimos antes, ele vinha defendendo a democracia e a liberdade. Após uma quadrilha de psicopatas autoritários e ladrões, que atende pelo nome de PT, não vejo o atual presidente como autoritário. Simplesmente, não vejo. Pode ser falho, pode, e vai, errar muito, mas não o vejo como este tirano que alguns veem -- os tiranos estão querendo sabotá-lo para voltar ao poder, como é de praxe na História.
Além da comunicação ter melhorado bastante, é preciso admitir o óbvio: sem a coragem de Bolsonaro, por quem muitos liberais "puro-sangue" têm repulsa, grandes nomes do liberalismo brasileiro estariam apenas no campo teórico.
Vejam alguns liberais com grande poder colocados em seus cargos por Guedes e o presidente: Pedro Guimarães, presidente da Caixa; Salim Mattar, secretário de Desestatização; Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras; Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil -- todos liberais, todos dentro da Máquina, todos "sabotadores", no melhor dos sentidos, do Estado inchado que o País herdou. Se isso não é um avanço de Graça Foster, José Dirceu, Guido Mantega e similares, eu desconheço o que é avanço.
Fora esta verdadeira seleção de mentes brilhantes na área econômica, há o front de Moro, com ideias excelentes em seu pacote anticrime, que enfrenta resistência do PT -- claro, baratas geralmente não aplaudem o inseticida. Há, pela primeira vez, a divulgação de dados nacionais sobre o crime, feita pelo ministro. Outra excelente iniciativa.
Há, também, a aproximação assumida do Brasil com os Estados Unidos, que muitos veem como algo puramente ideológico, mas que se refletirá, na prática, com: liberação de vistos para americanos, o que já aumentaria o turismo no País de uma hora pra outra sem fazer esforço, apenas quebrando a vaidade de país sub-desenvolvido. Empregos serão criados. Dinheiro no bolso do trabalhador.
A parte mais corajosa desta administração, no entanto, é a não liberação, até onde sabemos, dos bilhões de reais dos pagadores de impostos à imprensa. Não faz sentido este repasse. A propaganda privada é o que deve manter um jornal, rádio ou tv. O governo não deveria ter, até pela preservação da democracia, um cheque gordo pingando nos bastidores dos telejornais. E que fique claro: que não use este dinheiro para bancar sites ou similares de direita, pois é tão errado quanto.
Portanto, ainda que com alguns tropeços, melhoramos.
E como melhoramos. E ainda estamos em março.
Fosse o Sr. Haddad o vitorioso, além de ciclovias na floresta Amazônica, teríamos Lula livre, Venezuela sob guarida, bilhões para a imprensa (dos amigos, as outras seriam censuradas) e a continuação do aparelhamento do Estado.


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