PRIMEIRA EDIÇÃO DE DOMINGO, 17 DE MARÇO DE 2019

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 17 DE MARÇO DE 2019

É tão oportunista quanto manjada a opção de políticos como Jean Wyllys que, na oposição ou por falta de votos, viajam o mundo falando mal do País e dos governantes. O presidiário Lula, por exemplo, divertiu-se em 2014 relatando a blogueiros ligados ao PT como mentia a crédulas plateias europeias, com a cumplicidade de jornalistas brasileiros. Lula não contava que o vídeo da confissão vazasse nas redes sociais. Às gargalhadas, debochou dos franceses por acreditarem em suas lorotas.

Com Lula, as mentiras não foram contestadas: “Eu disse em Paris que aqui tinha 25 milhões de crianças na rua! Todos aplaudiam! Kkkkkk”.

Jean Wyllys segue a trilha de Lula. Sem contar quem o financia, ele tem percorrido cidades europeias distribuindo mentiras a granel.

Em Genebra, Wyllys encontrou alguém que, sem preconceito ou 'mimimi', desfez suas lorotas: a embaixadora na ONU, Maria Nazareth Azevêdo.

A estratégia não é nova, mas pode ser eficaz. Opositores “minavam” a ditadura inflacionando números de presos, desaparecidos etc.

O secretario de Educação do governo do Distrito Federal, Rafael Parente, ficou tão chocado quanto qualquer cidadão com o ato terrorista na escola de Suzano, por isso iniciou estudos para avaliar a lotação de seguranças armados em escolas públicas. Hoje, as escolas da rede oficial têm vigilantes desarmados e porteiros. Parente também reflete sobre a ampliação de parceria com a Polícia Militar para treinar professores, alunos e funcionários a lidar com situações de risco.

Em Brasília, a Escola Americana segue o modelo de congêneres nos EUA: realizam treinamentos para enfrentar situações de perigo.

Atualmente, o DF desenvolve um projeto de gestão compartilhada com a PM, com resultados positivos, em quatro grandes escolas públicas.

A gestão compartilhada com a PM tem aprovação de 85% dos pais e alunos. Outras dez escolas já pediram para entrar no programa.

A turma de Curitiba ainda defende a curiosa “Fundação Lava Jato”, que “capturou” R$2,5 bilhões da Petrobras para administrar financiamentos a “entidades idôneas”. Logo o MPF, que se dedica exatamente a investigar gestores que liberam fundos públicos a “entidades idôneas”.

O decreto que extingue 21 mil de cargos e funções comissionadas do governo federal sofre ataques da pelegada que representa servidores. Só nas universidades, sumiram 2 mil boquinhas.

A Aena Internacional, representada pela corretora Novinvest, ofereceu R$1,9 bilhão e levou os aeroportos do “bloco Nordeste”: Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Campina Grande e Juazeiro do Norte.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o colega paraguaio Denis Lich se reuniram para discutir o agronegócio lá e cá. A pauta principal foi destravar o comércio exterior nas fronteiras.

NO O ANTAGONISTA
“Não há licença para matar”
Domingo, 17.03.19 06:55
Em artigo para a Folha, Sérgio Moro detalhou o projeto anticrime.
Entre os pontos destacados pelo ministro estão as medidas como a ampliação do direito de legítima defesa:
“Ao contrário do que afirmaram erroneamente alguns críticos, não há nos projetos qualquer ‘licença para matar’ para policiais, mas apenas a descrição de situações de legítima defesa já admitidas pela prática, como a atuação policial para prevenir agressão a pessoa mantida refém.
Também melhor regulam a questão do excesso em legítima defesa, reconhecendo que quem reage a uma agressão injusta pode exceder-se, como ocorreu em caso notório no qual cunhado de famosa artista foi injustamente acusado de homicídio após reagir a injusta agressão contra a sua esposa e irmã.”

Ministério do Meio Ambiente esvaziado
Sábado, 16.03.19 21:00
Dos 184 cargos em comissão e de funções de confiança do Ministério do Meio Ambiente, 44 estão vagos, segundo levantamento de O Globo.
Entre as seis secretarias da pasta, duas ainda estão sem comando: as responsáveis pela gestão de biodiversidade e florestas.

“O STF pode muito, mas não pode tudo”
16.03.19 20:40
Foi o que disse o senador tucano Plínio Valério sobre a decisão de Dias Toffoli de investigar supostas ofensas e ameaças aos ministros da Corte. E completou:
“Nós temos que, de alguma forma, cutucar os ministros, tocar neles para que se sintam humanos, para que saibam que não podem tudo”.

Prisão de desembargador na semana que vem
16.03.19 19:57
O desembargador Carlos Rodrigues Feitosa, do Tribunal de Justiça do Ceará, pode ser preso na semana que vem, diz a Crusoé.
Feitosa foi condenado nesta semana pelo STJ por extorsão de funcionários. Ele ficava mensalmente com metade do salário de servidoras comissionadas de seu gabinete.
(...)

Rodrigo Maia diz que quer votar reforma previdenciária até maio
16.03.19 19:26
Rodrigo Maia afirmou neste sábado, depois do almoço com os presidentes dos outros Poderes, que pretende começar a votar a reforma previdenciária no plenário até final de maio.
“Eu espero que Previdência saia da Câmara dentro do prazo regimental, não vou dizer mínimo, porque 11 sessões é pouco, mas também não quero que seja máximo, 40 sessões. Espero que a gente possa até o final de maio ter essa matéria pronta para o plenário, e a partir do fim de maio começar votar no plenário da Câmara dos Deputados. Esse é o meu objetivo como presidente da Câmara e deputado também que representa o estado do Rio de Janeiro.”

“Não tem problema nenhum indicações de interesse político”
16.03.19 19:09
O ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, afirmou neste sábado que não vê problemas em indicações políticas, desde que os indicados tenham capacidade técnica.
“Não tem problema nenhum que você tenha indicações de interesse político. Quando você junta esse interesse político, essa afinação administrativa, com a capacidade técnica, está tudo bem. O que está errado é você fazer às vezes uma indicação de uma pessoa que não tem capacidade”.

Ministro confirma aumento do tempo de serviço dos militares
16.03.19 18:49
O ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, confirmou neste sábado que a proposta de mudança de regras de aposentadoria dos militares tratará do aumento do tempo de serviço e alíquota de contribuição de pensionistas.
“Agora temos que confiar que a Câmara vai aprovar com aperfeiçoamentos”, disse depois de participar de almoço na casa de Rodrigo Maia.

“Não existe politização da Lava Jato”
16.03.19 18:21
No ato de desagravo à Lava Jato realizado neste sábado pela ANPR, Deltan Dallagnol foi questionado sobre críticas de que a força-tarefa seria partidarizada. Ele respondeu:
“Nunca aconteceu de nenhum procurador da força-tarefa da Lava Jato manifestar-se em favor de nenhum candidato. Isso jamais aconteceu. Não existe politização da Lava Jato em termos político-partidário.”

“Nunca houve tanta pressão sobre a Lava Jato”
16.03.19 18:01
Na coletiva realizada pela ANPR neste sábado, Deltan Dallagnol criticou a decisão do STF sobre o envio de casos de caixa 2 ligados a outros crimes para a Justiça Eleitoral e disse que é preciso reconhecer que o trabalho contra a corrupção não vai ser o mesmo.
“Faremos de tudo, usaremos os melhores argumentos para defender o nosso trabalho, mas temos que admitir que muito saiu do nosso controle, colocando uma nuvem sombria de insegurança jurídica sobre as investigações e os resultados”, afirmou.
“Nunca houve tanta pressão sobre a Lava Jato como na última semana”.

“O que nos preocupa não é ser xingado por Gilmar Mendes”
16.03.19 17:56
Durante a coletiva realizada neste sábado pela ANPR, Deltan Dallagnol foi questionado se os procuradores tomariam alguma providência contra as ofensas pessoais de Gilmar Mendes. Ele respondeu:
“O que nos preocupa não é ser xingado pelo ministro Gilmar Mendes e sim o impacto da decisão que foi tomada sobre as investigações da Lava Jato."

Deltan: “STF não está isento de críticas”
16.03.19 17:47
Na coletiva realizada neste sábado pela ANPR, Deltan Dallagnol alfinetou o STF, que esta semana provocou duas derrotas para a Lava Jato.
“A liberdade de expressão é preciosa em nosso País. Eu entendo que existem ataques de todos os tipos à liberdade de expressão e devemos de modo cuidadoso proteger esse direito. As críticas feitas à decisão do Supremo, que não está isento de críticas, foram feitas por membros do Ministério Público no exercício da prestação de contas pela atividade de desempenho e sobre os potenciais riscos que essas decisões causam nos resultados de nossa atividade”.

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