SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 19 DE JANEIRO

NO O ANTAGONISTA
O barraco no PSL continua
Sábado, 19.01.19 11:53
Marcello Reis, do Revoltados Online e ex-marido da deputada federal eleita Carla Zambelli, publicou na sexta-feira um vídeo intitulado “Agente do PCC infiltrado no governo Bolsonaro a mando do MDB”.
Reis se refere a Vinícius Aquino, assessor de Alexandre Frota, a quem acusou de ser traficante de drogas.
“Ele levava cocaína para a gente quando estávamos acampados no gramado do Congresso, esperando a votação do impeachment da Dilma, em 2016”, afirmou.
“Ele levava drogas não só para mim, mas também para deputados no Congresso. Eu me drogava, sim, mas graças a Deus hoje não me drogo mais.”

“Jair tem sorte de ter os filhos que tem”
19.01.19 10:49
Foi o que disse o deputado federal eleito Luciano Bivar, presidente do PSL, ao minimizar as denúncias envolvendo Flávio Bolsonaro.
“Eles têm capacidade, retidão, todos foram bem votados. O Flávio foi o senador mais votado do Rio de Janeiro, o Eduardo o deputado mais votado do Brasil”, disse Bivar ao Broadcast/Estadão.
Questionado sobre se o caso impactaria o governo, ele respondeu:
“Este é um fato pontual, isolado e pequeníssimo. Daqui a pouco, vira jornal de ontem.”

Auxílio-Maia
19.01.19 09:58
Rodrigo Maia também embolsou 33,7 mil reais da Câmara por meio do chamado auxílio-mudança, noticia a Crusoé.
(...)

Juiz dá 20 dias para nova diretora da Apex explicar atuação em exportadora
19.01.19 09:00
Por Renan Ramalho
O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, deu 20 dias para a recém-nomeada diretora de Negócios da Apex, Letícia Catelani, explicar a natureza de sua atuação como sócia da Liderusi, exportadora de produtos gráficos sediada em Cajamar (SP).
Letícia foi escolhida para a agência pelo chanceler Ernesto Araújo, com a missão de promover o comércio de empresas brasileiras no exterior.
A Liderusi, que pertence à família dela, se apresenta como “uma das maiores fornecedoras de peças para máquinas gráficas offset da América Latina”.
Apontando conflito de interesses, funcionários da Apex apresentaram ação popular na Justiça para suspender a nomeação. O juiz optou por analisar a contestação de Catelani antes de decidir.
“Os contornos da situação apresentada ainda carecem de esclarecimentos que necessariamente deverão ocorrer ao longo da instrução, especialmente porque não há como se concluir neste juízo de cognição sumário que a Srª Letícia continua exercendo a administração de empresa privada”, escreveu na decisão, publicada nesta sexta.
A O Antagonista, Letícia disse que é somente sócia da empresa, mas não a administra.
Ernesto Araújo e o presidente da Apex, Mário Vilalva, também deverão apresentar explicações.

Bolsonaro vai escolher 11 reitores de universidades federais
19.01.19 08:49
Jair Bolsonaro poderá escolher o reitor de 11 universidades federais neste ano.
O motivo: nos últimos dias da gestão Michel Temer foi editado um documento que reduz o poder dos estudantes e funcionários nas eleições internas.
Neste ano, devem vencer os mandatos dos reitores da UFRJ, UFC, UFGD, UFMA, UFPE, UFRB, UFRN, UFV, UFVJM e Unirio.

Terrorista é terrorista
19.01.19 08:42
O governo da Colômbia atribuiu o atentado à academia de polícia em Bogotá, que fez mais de 20 mortos e quase 70 feridos à organização terrorista de esquerda Exército de de Libertação Nacional.
Não são guerrilheiros, não, são terroristas.

NO BLOG DO PUGGINA
O BRASIL QUE RENASCEU DAS URNAS
Por Percival Puggina 
Artigo publicado sexta-feira, 18.01.2019
Com frequência ouço comunicadores afirmando que o novo governo reclamava da ideologia determinante nos anteriores e, agora, tão logo eleito, vem com outra ideologia. Fingindo afogamento na banheira dos fatos, exclamam como quem fala de uma troca de seis por meia dúzia: “Quer dizer, então, que era só por ideologia?” e acrescentam indignados: “Estão substituindo todos os ocupantes de cargos por outros da sua ideologia”.
Penso que convém esclarecer que o termo ideologia se aplica, mais adequadamente, a uma idealização da realidade, não sendo, por isso, apropriado ao caso. O que aconteceu nesta eleição foi bem diferente. O Brasil renasceu das urnas e fez opção política por outra realidade. Sem idealização alguma. Ao contrário do que aconteceu nos governos anteriores, quando a ideologia fazia ministros no STF, a sociedade explicitou no voto o que vinha deixando claro nas redes sociais e nas ruas. Optou por coibir a impunidade, por torcer pela polícia contra o bandido (cujo lugar, decididamente, é na cadeia), combater a corrupção, proteger a infância, defender a instituição familiar, enxugar o Estado e acabar com os abusos. Após duas décadas em que a educação brasileira definhou em qualidade, graduou analfabetos funcionais, e cresceu – aí sim, - em ideologia, a sociedade optou por uma educação que privilegie o ensino fundamental, prepare os jovens para uma inserção ativa e produtiva na vida social e desenvolva valores morais que entraram em desuso.
O verde e amarelo das bandeiras que se agitaram nas ruas e praças do Brasil evidenciou que nosso País é amado e amável, pode voltar a ser uma nação respeitada, parceira das melhores democracias, avessa aos totalitarismos. E tem sobrados motivos para se orgulhar de suas raízes e de seus fundadores. Com muita razão, a ampla maioria dos brasileiros quer esse ânimo nas salas de aula, em substituição aos desalentadores resultados da pedagogia dos conflitos.
Nada tem a ver com ideologia, tampouco, a decisão política de privilegiar o interesse nacional em acordos internacionais, controlar de perto o trabalho da miríade de ONGs que, em muitos casos, atuam no Brasil, com recursos da União (ou seja, do povo brasileiro), em favor de interesses estrangeiros muito focados na riquíssima biodiversidade e no subsolo da Amazônia. É apenas o fim da copa franca, que serviu para o assalto às estatais, para os escandalosos e ruinosos financiamentos concedidos pelo BNDES, e para o enriquecimento de quem não precisa de recursos públicos no setor cultural. Ou não é exatamente isso que o povo quer? E isso nada tem a ver com “ideologia”.
A ira contra Olavo de Carvalho, por outro lado, se explica. Enquanto, em universidades brasileiras, tendo eco na "extrema imprensa", tantos se dedicam a emburrecer os alunos com doses de ideologia – aí sim – marxista, Olavo, com seus cursos, artigos e livros atuou no sentido oposto, ensinando milhares de brasileiros a pensar, e se tornando, de longe, o intelectual que mais influenciou, positivamente, a virada do jogo político no Brasil.
Por outro lado, é a primeira vez que eu vejo jornalistas criticando demissão de ocupantes de cargos de confiança. Certamente são razões do coração. Esperavam que o novo governo conduzisse suas políticas usando para isso servidores adversários, militantes do partido que povoou de modo sistemático o serviço público brasileiro? A última eleição mudou os rumos do Brasil, tanto quanto Lula e o PT o mudaram a partir de 2003. É bom lembrar que já no final daquele ano, a população brasileira começava a ser desarmada, tornando-se ovelha sob pastoreio de lobos.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, janeiro 19, 2019
QUANDO A BURRICE E A IGNORÂNCIA ATENTAM CONTRA A LIBERDADE E À SEGURANÇA NACIONAL
Um dos maiores problemas do mundo sempre foi o dramático fato de que a inteligência é extremamente rarefeita. Humanos são demasiadamente humanos. De partida abandone a confusão entre esperteza e inteligência. Digo isso para abordar o tema do momento no que tange à política nacional, ou seja, um grupo de neófitos em matéria de política aboletou-se ao lado Jair Bolsonaro ao longo de sua campanha e acabou se elegendo para cargos legislativos. E sua primeira façanha foi anuir ao convite da camarilha comunista chinesa para uma viagem àquele país à guisa de conhecer um novo sistema tecnológico de espionagem por reconhecimento facial.
Em postagem aqui no blog em 3 de dezembro de 2018, reproduzi o vídeo que ilustra esta postagem então postado com a tradução da página da Embaixada da Resistência no Facebook. Naquela oportunidade chamei a atenção para o fato de que as premonições de George Orwel, no seu famoso livro "1984", afinal estavam se concretizando.
No entanto, jamais poderia imaginar que um grupo de parlamentares brasileiros eleitos sob o embalo de propostas eminentemente conservadoras de Jair Bolsonaro, algo inaudito na nossa história desde o golpe da República de 1889, haveria de anuir a um convite da camarilha comunista chinesa para conhecer o mais brutal sistema de controle de cada cidadão.
Daí repito a primeira afirmativa que abre este texto: um dos maiores problemas do mundo sempre foi o dramático fato de que a inteligência é extremamente rarefeita. Esse grupo de neófitos políticos é a prova cabal da minha assertiva.
Por outro lado, a reação dos integrantes desse grupo às críticas de que foram alvo particularmente nas redes sociais comprova a existência de dois tipos de burros. Há um tipo que flagrado em sua burrice baixa a cabeça, enquanto há outra modalidade que fica exaltado, trata-se do burro dinâmico. Este último tipo é aquele que se acha o tal e deita falação, concede entrevistas à imprensa, sem nenhum vestígio de rubor nas faces.
Essa patacoada, infelizmente, está longe de terminar. Imaginem esses parlamentares investidos em suas funções e prerrogativas?
A propósito os Tradutores de Direita em sua página do Facebook publicaram um texto e traduziram com legendas em Português a reportagem do jornalista e youtuber britânico Joseph Watson que dá uma ideia do tamanho da encrenca, ou seja, a famigerada engenhoca chinesa capaz de vigiar noite e dia todos os cidadãos onde quer que estejam.
Na esteira da caravana do PSL que zarpou para visitar a China, devemos questionar exatamente qual o sistema chinês que poderia ser modelo para o mundo. O que a ditadura de Xi estaria pronta para exportar para o mundo?
A resposta é um sistema de vigilância nunca antes visto no mundo, capaz de reconhecer faces e rastrear o comportamento de cada cidadão e cuja implantação é o primeiro passo para a criação de um sistema de crédito social, formado na China para controlar todas as pessoas e, finalmente, criar uma sociedade em que cada um seja o vigilantes do comportamento de todos os seus compatriotas, defendendo, na sociedade, o governo, que é, por sua vez, a própria materialização do poder do Partido Comunista Chinês.
Essa mecânica só é possível devido a um projeto extremo de capitalismo de compadrio em que, numa dança louca entre o governo e as corporações chinesas, não há fundamentalmente diferença alguma entre o privado e o público. Desta forma, o próprio governo da China se encarna em empresas como a Huawei, que tornam-se uma máquina de espionagem capaz de transformar toda a sociedade em óleo para lubrificar a máquina do Estado.
Foi contra este mesmo sistema de vigilância sufocante que se insurgiram o Prof. Olavo de Carvalho e o restante da parte mais esclarecida da intelectualidade brasileira. É fato de que quando instalado um sistema de câmeras de reconhecimento facial no Brasil não só estaríamos entregando a vida dos cidadãos ao governo brasileiro a uma profundidade nunca antes vista, mas também ao próprio governo chinês, que, segundo denuncias recentes nos EUA e na Alemanha, tem disponíveis para si parte substancial dos dados coletados.
Neste caso, os deputados que foram à China para trazer esta monstruosidade ao Brasil não estavam nem ajudando a China a "comprar no Brasil", nem ajudando a China a "comprar o Brasil"; estavam, ao fim e ao cabo, em uma aventura cujo objetivo era comprar o grilhões made in China para amarrar nos próprios pés e nos pés de todo o povo brasileiro.
(...)

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sábado, 19 de janeiro de 2019
Temos muitas caixas pretas para escancarar
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Um rápido olhar na lista das empresas que receberam apoio financeiro do BNDES nos revela muito deste Brasil de oligarquias, de coronéis e dos barões do Serviço Público que usurpam o futuro da Nação em proveito próprio.
Antes de mais nada, devemos nos lembrar que estamos falando de um Brasil no qual mais de 82% dos empregos vêm de micro e pequenas empresas. Elas são obrigadas a pagar as maiores taxas de juros do Planeta e suportar uma carga fiscal cruel, desigual, punitiva e que arrasa criminosamente o empreendedorismo.
Bastam esses dois fatores para explicar em muito o fechamento de mais de 400 mil empresas no Brasil nos últimos anos. Elas não tiveram acesso a juros subsidiados do BNDES... Terminaram severamente punidas por suas inadimplências com os fiscos estadual e federal. Portanto, o emprego desapareceu ou desapareceram com ele. Simples assim.
Salta aos olhos de qualquer brasileiro comum, que está desempregado ou com certeza tem algum familiar desempregado, que grandes clientes dos juros baratos do BNDES sejam companhias telefônicas transnacionais que nos fornecem as piores telefonias e Internet do Planeta e que nos cobram valores absurdos pelo serviço ruim. Elas são financiadas com o dinheiro dos nossos impostos, repassados via BNDES.
Montadoras de veículos como Ford, Renault e Fiat também estão no topo da lista de clientes. Todas transnacionais que vendem seus carros caríssimos no Brasil que as subsidia. Na listagem, também, não poderiam faltar as estrelas da Operação Lava-Jato: Odebrecht, Petrobras, dentre outras.
Milhões de brasileiros desempregados. Centenas de milhares de empresas fechando. E o BNDES emprestando bilhões de reais a empresas transnacionais, em setores cartelizados e oligopolizados, dominados completamente por pouco mais de cinco empresas. Como explicar e justificar isto para a sociedade brasileira?
Duvido que alguma empresa brasileira seja contemplada com empréstimos públicos, com generosas taxas de juros na Alemanha, na Inglaterra, França, Itália ou nos EUA. Naqueles países o dinheiro arrecadado com os impostos é utilizado para promover o desenvolvimento de suas economias e gerar empregos para a sua população.
Temos que interromper este ciclo maldito do uso indevido do dinheiro dos impostos pagos pela população brasileira. Com total rigor e disciplina. Doa a quem doer.
Insistimos que o Brasil precisa de um verdadeiro choque de transparência, para que todos saibam, a partir de uma fácil consulta na Internet, qual o destino real do dinheiro público arrecadado.
A transparência é um dos maiores desafios do governo Bolsonaro. Sem ela, não haverá efetivo combate à corrupção. Sem ela, não teremos qualidade de gestão pública. Sem ela, continuaremos sofrendo abusos do mecanismo que comanda o setor público.
O Brasil tem muitas caixas pretas para escancarar. Não dá mais para sobreviver em um estado de exceção, no qual a roubalheira parece ser a regra vigente. Transparência, já! Doa a quem doer...
(...)


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