SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 05 DE JANEIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
De volta ao Ceará
Sábado, 05.01.19 10:52
Dois integrantes da equipe de Sérgio Moro que terão de lidar com a violência no Ceará são do estado, publica a Crusoé.
Antônio Aginaldo de Oliveira é o primeiro nordestino a assumir o comando da Força Nacional e vai manter 300 homens no Ceará.
Leia a íntegra da nota aqui.

Chefe do Enem vai priorizar ensino e não “lacração”, diz Bolsonaro
05.01.19 10:05
Jair Bolsonaro afirmou na manhã deste sábado que o novo coordenador do Enem, Murilo Resende, deve priorizar o ensino e não a doutrinação de alunos.
“Murilo Resende, o novo coordenador do Enem é doutor em economia pela FGV e seus estudos deixam claro a priorização do ensino ignorando a atual promoção da ‘lacração’, ou seja, enfoque na medição da formação acadêmica e não somente o quanto ele foi doutrinado em salas de aula”, disse Bolsonaro no Twitter.

3,7 mil servidores exonerados
05.01.19 09:07
Levantamento do Correio Braziliense com base no Diário Oficial da União mostra que já se aproxima de 4 mil o número de servidores exonerados e dispensados desde o dia 1º de janeiro.
Até a última sexta-feira, 3,7 mil funcionários tiveram de deixar a Esplanada dos Ministérios.
A ordem do governo Jair Bolsonaro é diminuir os cargos comissionados, principalmente aqueles que foram criados na época dos governos petistas.

Pará pede ajuda a Moro
05.01.19 08:42
Depois do Ceará, o Pará também pediu a Sérgio Moro ajuda da Força Nacional para conter a violência no estado.
O ministro da Justiça e Segurança Pública determinou que seja analisado o pedido e disse que haverá mais demanda.
Em cerimônia de posse do novo diretor da Força Nacional, Moro não falou sobre a nova solicitação, mas comentou que muitos estados devem fazer pedidos semelhantes nos próximos meses.
“Nos poucos dias desde que assumimos o ministério, já pudemos perceber o quanto a Força Nacional vai ser demandada e o quanto nós vamos ter de trabalhar com ela, para que ela possa prestar o melhor serviço possível e que ela tenha as melhores condições para realizar o melhor serviço à população”, disse.

Folha X Crusoé
05.01.19 08:29
O Datafolha diz que o eleitorado é contrário à venda das estatais.
Não é o que mostra a pesquisa exclusiva da Crusoé, realizada pelo Instituto Paraná. De fato, 53,3% dos entrevistados apoiaram a venda da totalidade ou de uma parte dessas empresas, e só 41,5% foram contrários.
Entre os entrevistados com ensino superior, esse número chegou a 71,8%.
Leia a pesquisa completa clicando aqui.

Onyx tem de cair em 90 dias
05.01.19 08:17
Em uma reunião com um pequeno grupo de pessoas ligadas ao mercado financeiro, em São Paulo, pouco antes do Natal, Paulo Guedes disse que, se Onyx Lorenzoni não cair em 90 dias, o governo terá muita dificuldade para aprovar projetos da área econômica.
Leia a nota completa na Crusoé.

NO PUGGINA.ORG
O SOCIALISMO E SEUS FARSANTES
Por Percival Puggina 
Artigo publicado sábado, 05.01.2019
Nada mais clássico. A dissimulação está para a estratégia da esquerda assim como a caneta Mont Blanc está para a assinatura de cheques de grande valor e o relógio Louis Mont Meteoris está para marcar os minutos mais rentáveis do Planeta. 
Para a esquerda, alcança nível artístico o dizer que não está fazendo aquilo que faz sob as vistas de todos, enquanto faz. Nada mais clássico, portanto, que a tentativa do jornalismo militante em desacreditar o presidente Bolsonaro e vários de seus ministros quando se referem ao socialismo. Lançam ao ar perguntas de um cinismo revoltante: “Socialismo? Onde? Como? Quando? Que espécie de inimigo externo é esse?”. E, falsamente, dissimulam um sorriso irônico. Há que ser artista treinado para falsificar uma dissimulação que pretende ocultar outra. Dissimulação de segundo grau.
Visto objetivamente, o fenômeno descrito não pode ser qualificado como uma não visão, ou não leitura da realidade. É evidência, isto sim, de que estes jornalistas sequer leem a si mesmos, ou de que não entendem o que escrevem. Em outras palavras: desconhecem o espaço que sabidamente ocupam e se desnortearam quanto à localização desse espaço. O que diz o jornalismo militante a respeito do socialismo parece vir de correspondentes olhando o Brasil de longe. Nunca participaram de um evento político de esquerda. Não leram os programas do PT, PSOL, PCdoB, partidos mais influentes na universidade brasileira. Não sabem do que trata nem o imenso estrago que fazem a teologia da libertação e a teologia da missão integral. Desconhecem a natureza das disputas em tantos conselhos federais de profissões regulamentadas. Não tomaram conhecimento do amor quase carnal da esquerda brasileira pelos regimes comunistas aqui em volta e mundo afora. Ignoram o trabalho de doutrinação levado a cabo no meio acadêmico, notadamente nas universidades públicas, onde o dinheiro do contribuinte é usado, pela autonomia universitária, para difundir o pensamento marxista. E, partindo daí, levado a todo o sistema de ensino.
Afinal, o que esses profissionais realmente conhecem? Que diabo de jornalismo fazem? Do que entendem? Qual o saber que pode ser alcançado por quem tropeça no óbvio e se reclama de quem o deixou ali? Tais dúvidas se instalam no público quando sabe que, na universidade brasileira, a literatura marxista domina a bibliografia e, pela ocultação de toda divergência, busca tornar hegemônica no Brasil sua visão de pessoa humana, de sociedade, de história, de economia, de política, de religião e de Estado.
A universidade brasileira, se alguém falasse por ela, deveria emitir uma nota de repúdio a esses profissionais de imprensa. Como podem negar os serviços que ela, universidade, com tanto empenho, presta à difusão do marxismo no Brasil?
Se Marx é o filósofo mais influente, a essência do marxismo está no Manifesto Comunista, “o livro mais perverso que já foi escrito”, como afirmou alguém. Se há pontos de destino aos quais o marxismo não conduz, eles são, a saber, o capitalismo, a democracia liberal e os valores tradicionais. Sua bússola, suas velas, seu leme e seus remadores conduzem ao socialismo ou ao comunismo. E é nesse sentido que intensamente trabalham, em proporções escandalosas, o mundo acadêmico, a grande mídia e as forças políticas derrotadas nestas últimas eleições.

NO INSTITUTO MILLENIUM
COMO FUNCIONA A PREVIDÊNCIA SOCIAL NO CHILE?
Economista José Márcio Camargo explica o sistema de capitalização do país
04/12/2018
A Previdência Social do Chile foi reformada na década de 1980, quando o país se tornou pioneiro ao adotar o modelo de capitalização. Embora seja alvo de discussões que visam seu aperfeiçoamento, o sistema foi considerado uma quebra de paradigmas e serviu de exemplo para diferentes governos ao redor do mundo. Em entrevista ao Instituto Millenium, o economista José Márcio Camargo explica como funciona a aposentadoria no país e conta de que forma o Brasil pode se inspirar nesta experiência para promover mudanças capazes de salvar as contas públicas. Ouça a entrevista no player abaixo!
Antes da reforma chilena, o modelo previdenciário predominante no mundo era o de repartição. Nele, os trabalhadores na ativa financiam as aposentadorias dos que já estão aposentados através da contribuição a um fundo coletivo, que é repartido a todos os beneficiários — regime adotado no Brasil. No sistema de capitalização, cada pessoa poupa a sua própria aposentadoria em uma conta individual, que fica rendendo ao longo dos anos. Ela pode escolher uma empresa privada para administrar este dinheiro, que é investido no mercado financeiro. Quando o trabalhador para de trabalhar, passa a viver do que poupou e dos seus rendimentos, e não mais da contribuição daqueles que ainda estão na ativa.
“O sistema chileno prescreve também uma aposentadoria mínima que é financiada pelo Estado com orçamento público. Qualquer pessoa tem direito a essa aposentadoria, que supostamente é suficiente para evitar que ela tenha problemas de sobrevivência. O trabalhador, portanto, deve poupar mais para poder ter um rendimento maior”, complementa Camargo.
Para o especialista, uma das principais qualidades deste sistema é a geração de incentivos para que as pessoas poupem para ter uma aposentadoria melhor no futuro. Ele explica ainda que na medida em que essa poupança é transformada em investimento, há a criação de condições para se ter uma taxa de crescimento elevada da renda per capta.
O caso brasileiro
No Brasil, o sistema de Previdência ainda é extremamente generoso e não fornece nenhum incentivo para que os trabalhadores poupem seus salários. Além disso, para que o sistema de repartição funcione em equilíbrio, é importante que a contribuição dos trabalhadores na ativa seja igual ou maior do que o custo das aposentadorias. No entanto, a população brasileira envelhece aceleradamente, fazendo com que o número de aposentados aumente, elevando também o custo do sistema, que acaba se tornando inviável e com graves reflexos no quadro fiscal do país.
“Cerca de 57% da arrecadação federal do Brasil são destinados para pagar aposentadorias e pensões. Enquanto isso, 9% da população possui 65 anos ou mais e o país está envelhecendo muito rapidamente. Esse sistema é insustentável. Se não fizermos nada, daqui a vinte anos, 100% da receita do governo federal vão para esses benefícios”, alerta José Márcio.
O economista acredita que a reforma da Previdência deve ser feita em duas etapas: “Primeiro é necessário reformar os parâmetros da aposentadoria atual, tornando-o menos generoso e acabando com o seu déficit, que é de quase R$ 400 bilhões por ano. Depois, desenhar uma transição que seja capaz de transformar o sistema de repartição em capitalização, que é o único sustentável no longo prazo dado o envelhecimento da população brasileira”.


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