SEGUNDA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 03 DE JANEIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
O fim do Ministério do Trabalho
Quinta-feira, 03.01.19 11:41
O letreiro do Ministério do Trabalho na Esplanada está sendo retirado nesta manhã.

Peru afasta promotores da Lava Jato e abre perigoso precedente
03.01.19 11:28
A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba divulgou uma nota externando preocupação em relação à destituição dos promotores Rafael Vela Barba e José Domingo Pérez, responsáveis pelas investigações da operação no Peru.
Vejam este trecho:
“Neste momento, a destituição dos promotores de investigações tão relevantes, com frágil motivação, levanta dúvidas sobre a imprescindível garantia de independência com que investigações desse vulto estão sendo conduzidas, o que pode ter implicações internacionais.
Quando investigações envolvem políticos e autoridades públicas e têm um efeito dominó em potencial, podendo vir a atingir um grande número de poderosos como aconteceu no Brasil, elas precisam ter um grau de independência inquestionável.
Garantir tal independência é absolutamente imprescindível para evitar que interesses não republicanos prejudiquem a efetividade, a integridade, os resultados, a imparcialidade ou a credibilidade da investigação, inclusive no tocante à cooperação internacional estabelecida com esta força-tarefa.”
Os promotores acrescentam que a destituição como foi feita coloca em risco o trabalho já desempenhado.
“Some-se que o afastamento de promotores com frágil motivação é um perigoso precedente latino-americano para o trabalho independente e imparcial de promotores na região e no mundo, em situações similares.”

O terror no Ceará
03.01.19 10:51
Criminosos voltaram a aterrorizar a capital do Ceará, estado governado pelo petista Camilo Santana.
Segundo a GloboNews, foram pelo menos seis ataques a ônibus desde a noite de ontem.

João de Deus volta para a prisão
03.01.19 10:49
João de Deus voltou para a cadeia depois de passar mal e ser levado a uma unidade de saúde.
Ele está com uma infecção urinária leve.

Proibido para menores
03.01.19 09:38
O apoio do PSL a Rodrigo Maia foi negociado por Alexandre Frota.
O próprio Rodrigo Maia disse para O Globo:
“O Alexandre Frota foi uma pessoa importante, porque veio aqui dizendo que tinha conversado com Paulo Guedes e que era um caminho importante o apoio à minha candidatura.”
É desnecessário lembrar que Alexandre Frota se tornou conhecido por seus filmes de sacanagem.

A caneta adere
03.01.19 09:15
Até caneta está aderindo ao governo.
A Compactor publicou um anúncio nas redes sociais:

“Uma coisa é a campanha, outra é governar”
03.01.19 08:38
A ruptura prometida por Jair Bolsonaro durou um dia.
O general Augusto Heleno disse para a Folha de S. Paulo que, depois da posse, tudo mudou:
“Óbvio que é o turning point. É hora de conciliação. Uma coisa é a campanha, outra é governar para todos os brasileiros”.

NA COLUNA DO WILLIAM WAACK
Quem sabe faz a hora
Por uma ironia da História, o refrão ‘esperar não é saber’ pode mudar de mãos
Por William Waack, no O Estado de S.Paulo
Quinta-feira, 03 Janeiro 2019 | 03h00
Momentos decisivos na História são raros e o Brasil acabou de entrar num deles. A eleição de Bolsonaro foi só a preparação para o que vem agora: um País que, se quiser sair da mediocridade e estagnação, terá de confrontar a si mesmo.
O novo presidente prometeu libertar o Brasil de amarras que levaram gerações para serem confeccionadas. E que podem ser resumidas numa constatação preocupante: a sociedade brasileira falhou na tentativa de construir um Estado de bem-estar social nos moldes de países europeus. Nossa geração de riquezas não comporta um Estado de bem-estar social com o qual sonhamos.
Criamos um marco regulatório e legal que é um verdadeiro compendio de aspirações sociais, e que atribui ao Estado distribuir e garantir essas benesses e direitos codificados em leis. Esse papel garantiu a explosão de custos do setor público que financiamos através de aumentos de impostos nos últimos 30 anos (agora no nível do insuportável) e endividamento (beirando também o insuportável). 
Tudo junto mais a baixa produtividade são o famoso “custo Brasil”, que torna o País pouco competitivo.
O principal desafio de curto prazo é conhecido: lidar com as contas públicas, o que significa reformar a Previdência. 
Os principais obstáculos políticos são bem conhecidos também. Bolsonaro tomou posse graças a uma onda transformadora de amplo alcance e raízes profundas (ainda que em parte disfarçadas pelo repúdio ao petismo). O “mandato” conferido por esse fenômeno político para “defender a liberdade”, “acabar com corrupção e privilégios” e “fazer o Brasil crescer” é amplo para funcionar como inspiração, mas precisa ganhar contornos práticos e diretos imediatamente. 
A combinação dos dois discursos de Bolsonaro no dia da posse é elucidativa. Ele reconhece que precisa do Congresso para governar e preferiu não esbravejar com o Legislativo – ao contrário, confia em velhas mãos (leia-se Rodrigo Maia como presidente da Câmara). Mas continua tratando de galvanizar o eleitorado como forma de manter a “temperatura” política necessária para, eventualmente, lidar numa posição de força com os senhores legisladores. Não parece que haverá em breve qualquer grande separação entre “palanque” e “governo”.
Ocorre que há sempre um limite para o nível de ebulição e efervescência políticas e o capital acumulado em termos de votos na recente eleição é erodido pelo tempo, que não é o cronológico. É o tempo da consagrada expressão alemã do “momentum”, a rápida conjunção de fatores estruturais e circunstanciais que abrem às vezes oportunidades únicas para alcançar objetivos amplos e difíceis.
Claro, seria muito mais elegante e refinado reescrever a Constituição (quem sabe tornando-a liberal) ou realizar uma ampla reforma política (a mãe de todas as reformas), mas isso significaria perder o ritmo e se deixar sufocar pelo peso monstruoso da crise fiscal, que já está paralisando serviços essenciais de saúde e segurança em vários Estados. 
O Brasil não é um país com mentalidade predominantemente liberal. Ao contrário: aqui a burocracia é encarada por muitos como proteção e não como obstáculo. O lucro é visto como pecado, e se alguém ficou rico é porque alguém ficou pobre.
O “ponto de equilíbrio” entre mudança e “status quo” no qual nos encontramos é o da instabilidade política, insegurança jurídica, estagnação econômica e mediocridade generalizada. Momento decisivo é empurrar o País para fora disso aí. Oportunidades desse tipo não se apresentam muitas vezes. E que ironia da História: cabe agora a um outro conjunto de forças políticas entoar o velho refrão – “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

NA COLUNA DO ESTADÃO
Quinta-feira, 03 Janeiro 2019 | 05h00
PF procurou por Cesare Battisti em duas embaixadas
A Polícia Federal questionou ao menos duas embaixadas instaladas no Brasil se estariam abrigando Cesare Battisti. Desde que o ex-presidente Michel Temer decretou a extradição dele para a Itália, Battisti está foragido. A Coluna apurou que entre as embaixadas consultadas estão as da Venezuela e da Bolívia, que negaram terem dado refúgio para o italiano nas suas unidades. Segundo um delegado, informações incorretas gerariam uma crise diplomática, razão pela qual dizem não acreditar que possam ter omitido a verdade nas respostas.

No rastro 
A PF também checou informação de que Battisti estaria na Amazônia. Um mapeamento foi feito, mas sem sucesso.

Finge que esqueceu 
A ordem na PF é não falar publicamente sobre o assunto Battisti para dar a sensação de que o italiano não está mais sendo procurado, o que pode levá-lo a cometer alguma falha. Ninguém tem dúvidas de que será capturado cedo ou tarde.

Espera aí 
O presidente Jair Bolsonaro foi informado por sua assessoria de que não pode anular a nomeação de Carlos Marun para o conselho de Itaipu feita por Michel Temer no último dia do seu governo.

Salvo pelo gongo 
A nomeação trata-se de ‘ato jurídico perfeito’, aquele que, após realizado, não pode ser revisto. Foi essa a razão que obrigou Bolsonaro a recuar da sua decisão de exonerar Marun.

Proteção 
Carlos Bolsonaro pediu para acompanhar o pai no Rolls-Royce porque temia pela segurança do presidente durante o desfile. Disse que estava com um “sentimento ruim” e queria estar perto.

Ajuda… 
A decisão do PSL de lançar Major Olímpio à presidência do Senado animou os apoiadores de Renan Calheiros (MDB-AL), que já não tinham mais expectativa de vitória desde que o Supremo impôs votação aberta na eleição.

…dos céus 
Ao lançar Olímpio, o PSL enfraquece o tucano Tasso Jereissati, que buscava o apoio da sigla na disputa. Além disso, o partido só tem quatro senadores, o que reforça o discurso da proporcionalidade. O MDB tem 11.

História 
O primeiro presidente da República, Deodoro da Fonseca, despertou a curiosidade dos internautas depois de Eunício Oliveira afirmar que o livro no qual Bolsonaro assinou o termo de posse era o mesmo desde 1889. 
“O que é socialismo” também apareceu entre as principais buscas. Bolsonaro decretou o “fim do socialismo”.

O acordo 
Com o apoio do PSL, Rodrigo Maia (DEM-RJ) contabiliza 330 votos para se reeleger ao comando da Câmara. O PRB vai ficar com a 1.ª vice; o PSL com a 2.ª vice e o PR com a 1.ª secretaria.

No pacote 
O PSD comandará a 2.ª secretaria. Já as 3.ª e 4.ª secretarias estão prometidas a PSB e PDT.

Vem aí 
A reforma da Previdência do governo Bolsonaro vai ser mais ampla do que a apresentada no governo Temer. Na redação anterior, por exemplo, os militares foram excluídos.

NO O GLOBO
Ministra pede suspensão do contrato de R$ 44,9 milhões da Funai com UFF
Parceria para execução de serviços como a implantação da criptomoeda indígena foi fechada no apagar das luzes do governo Temer
Quinta-feira, 03 de janeiro de 2019
Por Renata Mariz
BRASÍLIA - A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves , pediu a “imediata suspensão” de um contrato de R$ 44,9 milhões firmado pela Fundação Nacional do Índio (Funai)  com a Universidade Federal Fluminense (UFF) no último dia 28. A Funai fechou a parceria no modelo de “execução descentralizada”, sem licitação, no apagar das luzes do governo Michel Temer.
Damares considerou a quantia de recursos “vultosa” e pediu ao presidente do órgão, Wallace Moreira Bastos, que suspenda a parceria. Ele agora é subordinado à ministra. O contrato firmado no fim de 2018, para execução de serviços como elaboração de plano de recursos humanos e implantação de criptomoeda indígena, foi revelado pelo GLOBO nesta quarta-feira .
Servidores da Funai consideraram os serviços de “questionável pertinência técnica” e denunciaram que o contrato não passou por qualquer área técnica antes de ser assinado, o que contraria recomendação dos órgãos de controle. Um ofício foi encaminhado ainda no dia 28 de dezembro para a presidência do órgão pelos funcionários pedindo esclarecimentos sobre o contrato.
Agora, em ofício, Damares pediu a suspensão “até posterior deliberação, em atendimento aos requisitos legais e procedimentais”. 
O comunicado da nova ministra ao presidente do órgão foi assinado nesta quarta-feira, mesmo dia em que ela tomou posse. O ofício é o de número 1 do gabinete ministerial.

Análise: com piora na qualidade de vida, Cuba vive seu pior momento desde 'período especial'
Colapso venezuelano, regime até então mais próximo de Havana, e giro à direita na América Latina golpeiam a ilha
Por Henrique Gomes Batista, Correspondente
03/01/2019 - 04:30
WASHINGTON — Cuba pode mergulhar numa crise semelhante à do chamado “período especial”, quando a derrocada da União Soviética e o fim do apoio econômico de Moscou à ilha trouxeram fome e privações para os cubanos. Esse período é considerado por muitos o pior momento da ilha desde a revolução de 1959. A atual crise já traz escassez de alimentos e pode gerar uma situação parecida, embora de menor dimensão:
— Podemos ter um miniperíodo especial, não tão dramático ou intenso, mas com uma piora na qualidade de vida dos cubanos. Já vemos grandes conquistas da revolução, como a saúde e a educação, começarem a se deteriorar — afirmou Ted Piccone, especialista em Cuba - do Brookings Institution, em Washington.
O colapso venezuelano — regime até então mais próximo de Havana — e o giro à direita na América Latina golpeiam a ilha. Um exemplo é o fim da parceria com o Brasil no Mais Médicos. Além disso, Cuba também passou da expectativa de melhora das relações com os Estados Unidos durante a presidência de Barack Obama à hostilidade de Donald Trump. Ele congelou a aproximação, algo que poderia proporcionar alívio econômico à ilha.
— Somente com o fim do Mais Médicos, Cuba deixará de receber US$ 300 milhões por ano. Há diversos pontos no cenário externo que dificultam a vida dos cubanos — observou o especialista.
Num cenário já turbulento, a ampliação da retórica do governo Trump contra Cuba — classificada como integrante da chamada “troica da tirania” junto com Venezuela e Nicarágua pelo conselheiro de Segurança Nacional John Bolton — sepulta a chance de evolução na relação bilateral.
— O novo discurso da Casa Branca não favorece em nada, embora o foco principal dos americanos, neste momento, seja a Venezuela — disse Jason Marczak, diretor do Adrienne Arsht Latin America Center do Atlantic Council.
Peter Hakim, presidente-emérito do Inter-American Dialogue, centro de estudos na capital americana, acredita que talvez o dado mais evidente dos problemas é que a ilha recebeu em 2018 menos visitantes que no ano anterior, e o turismo é a principal fonte de renda do país. Isso pode ampliar pressões internas:
— O país passa por uma transição geracional. O ponto que mais me chamou a atenção é que o discurso da celebração da revolução foi feito por Raúl Castro, e não pelo presidente Miguel Díaz-Canel. A Constituição que o país deverá aprovar em referendo em fevereiro não será tão progressista como se imaginava. O casamento gay, por exemplo, não será legalizado. São indícios de que a transição de poder enfrenta problemas — disse Hakim.
O cubano Arturo López-Levy, professor do Gustavus Adolphus College, em Minnesota, viu no discurso de Raúl Castro a reafirmação da necessidade de unir os cubanos num momento de crise interna. Ter Trump na Casa Branca é o “inimigo ideal” para Havana:
— O governo Trump deu de bandeja o contexto da hostilidade externa que permitirá ao governo cubano enfrentar a polarização política com o nacionalismo, fazendo um chamado com a bandeira da resistência às imposições das sanções externas — disse ele.

NO PUGGINA.ORG
NOSSAS CRIANÇAS E O FIM DA TIRANIA IDEOLÓGICA!
Por Percival Puggina 
Artigo publicado quarta-feira, 02.01.2019
“Pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica, que realmente transforma o presente e faz o futuro dos nossos filhos” (Presidente Jair Bolsonaro, em discurso, logo após receber a faixa presidencial).
Se você prestou atenção aos dois pronunciamentos do presidente Bolsonaro neste 1º de janeiro, deve ter percebido que acabaram os melindres. 
Durante longo tempo, o “politicamente correto” e a retórica evasiva foram usados pelos nossos governos para esconder suas intenções. Com a posse de Bolsonaro, já em seus dois discursos, junto com o combate frontal à inversão de valores, ao marxismo cultural e à ideologização das crianças, entram para a linguagem do governo temas como a defesa da família, dos valores tradicionais, da segurança das pessoas de bem, do direito de propriedade e do direito de defesa. 
O novo presidente não está preocupado com os chiliques dos devotos do “santo” na carceragem de Curitiba. 
Bolsonaro não falou para extrair um “Bien sûr!” do Le Monde, nem um “This is the guy!” do The New York Times. Ele falou ao Brasil real, que nos últimos anos percebeu lhe haverem roubado tudo. A exemplo desses gatunos que levam até os parafusos da placa de bronze no monumento da praça, lhe escavaram e surrupiaram os fundamentos do amor próprio.
Entre os destroços do naufrágio nacional, num cenário em que, por tantos anos, imperavam as bandeiras vermelhas, foram tombando, sem resistência, os bastiões da família, da fé, da ordem, dos valores morais. O que sobrou a esse povo que já sonhava com o exílio? O que lhe restou como sinal visível de unidade? Quanta poesia na resposta a essa pergunta, queridos leitores! Restaram ao povo, que a eles se agarrou, o verde e o amarelo da bandeira, cores que se agitaram como símbolos da indispensável retomada do Brasil pelos brasileiros! “Essa é a nossa bandeira, que jamais será vermelha!” reiterou Bolsonaro, ao encerrar seu discurso de posse com o dito que encheu as ruas nos últimos anos.
Não é admirável? O povo brasileiro foi fragmentado pela cizânia e sovado na lamúria. Foi apartado e reclassificado em tantos troços, fatias e pedaços quanto se possa fracionar uma sociedade nacional. Depois, foi diligentemente treinado ao autodesprezo, a envergonhar-se – crime cotidiano cometido em tantas salas de aula do País! –, mas acabou encontrando nas cores do símbolo pátrio seu fator de reunificação. Os maus brasileiros não conseguiram sumir com a bandeira, para a qual convergem valores, idioma, fé, tradição, história; e mais os pais da pátria e os ancestrais de cada um de nós.
As urnas consagraram a reunificação dos que não se entregaram à tragédia anunciada. Imagino quantos professores de História surtaram durante a tarde deste dia 1º de janeiro. A ditadura do politicamente correto desabou. Num país onde, há décadas, o marxismo foi a única crença, a única fé tolerada no espaço público, Bolsonaro fez seis referências a Deus no primeiro discurso e sete no segundo. Ah, é demais? Demais é ver Haddad e Manuela na fila da comunhão.
Foi pensando nestas coisas que eu ouvi do presidente a frase sobre a educação básica, destacada em epígrafe. Era natural essa prioridade se desejasse “colocar os interesses dos brasileiros em primeiro lugar”. De fato, se há injustiça gritando estridente nos indicadores sociais brasileiros é a praticada pelo poder público ao proporcionar a pior educação aos jovens que deveriam receber a melhor. Refiro-me ao que acontece, especialmente, na periferia das nossas cidades. Ali, em meio a desajustes de toda ordem, se concentram as famílias de baixa renda e, não raro, até a merenda escolar é roubada. Esse arremedo de Educação (abençoe Deus as exceções e seus dedicados gestores e professores!) entrega à vida, ou à sequencia de estudos, alunos para quem uma simples adição vira enigma, uma frase de três linhas, esconde mistérios de compreensão e uma regra de três desaba sem jamais ser armada. Mas a formação para a cidadania... Ah! Nela se prepara o “agente transformador” por excelência, na verdade membro graduado da infeliz geração nem-nem (que não trabalha e não estuda) e que, na falta disso, bate no professor e reverencia o traficante.
Para cada cotista gerado ao arrepio do mérito e do legítimo direito alheio, discípulos de Paulo Freire promovem, em sala de aula, o genocídio das potencialidades naturais. Transformam em problema aqueles com quem deveria estar a esperança. Despejam nas ruas da vida real, a cada fim de ano, centenas de milhares de estudantes despreparados para tudo “porque mão-de-obra é que não haverão de ser”, conforme muitos desses militantes políticos travestidos de educadores já me afirmaram com orgulho e jactância.

NO BLOG DO NOBLAT
Itamaraty em estado de choque
O ministro maluquinho
Por Ricardo Noblat
Quinta-feira, 03 janeiro de  2019 | 09h50 
Nem entre bolsonaristas de raiz pegou bem o discurso feito pelo embaixador Ernesto Araújo ao assumir, ontem, o cargo de ministro das Relações Exteriores. Foi um desempenho, o dele, capaz de deixar chocados diplomatas tupiniquins e estrangeiros.
Consolida-se a imagem de um homem que leu muito, misturou tudo que conseguiu reter, bateu num liquidificador e oferece agora aos obrigados a ouvi-lo da maneira a mais confusa possível, quase incompreensível. Arrota conhecimentos e colhe perplexidade.
É uma enciclopédia viva com tudo fora do lugar.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Alexandre Garcia nega convite para ser porta-voz de Bolsonaro
O jornalista Alexandre Garcia negou, ontem, convite para ser porta-voz do governo Bolsonaro.
Ele alegou compromissos profissionais e o desejo de continuar no jornalismo.
No seu Twitter, explicou:
- Mesmo sem Globo, hoje não posso deixar na mão os 15 jornais que recebem meu artigo semanal e as 280 emissoras de rádio que amealhei ao longo de 30 anos, e que recebem meu comentário diário, por contrato.
Na semana passada, o jornalista gaúcho saiu da Rede Globo, aparentemente em função de manifestações que fez em favor de Bolsonaro.
Quinta-feira, 1/03/2019 08:30:00 AM


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Economista rebate deboche de Haddad a Bolsonaro sobre salário mínimo
Quinta-feira, 03/01/2019 às 06:56
Mal começou o ano (e o mandato do novo Presidente), a desinformação já está correndo solta. A bola da vez? O salário mínimo.
Fernando Haddad, candidato derrotado do partido que assaltou o País, resolveu ironizar: "Povo começou a se libertar do socialismo: salário mínimo previsto para R$1.006,00, foi fixado em R$998,00. Sem coitadismo. Selva!"
Haddad sabe que o salário mínimo segue uma regra, assinada na época de Dilma Rousseff, em que se leva em consideração o PIB de dois anos antes e a inflação do ano anterior (usando o índice INPC). Mas pra ele, desde sempre, o que importa é mentir e manipular. O valor divulgado de R$1.006,00 era apenas uma PREVISÃO, de acordo com a expectativa de inflação. Como a inflação foi menor do que o esperado, também ficou menor o salário mínimo. Todo esse orçamento foi aprovado no governo Temer, apenas assinado pelo novo Presidente.
Todo liberal sabe ainda que não adianta aumentar o salário mínimo na canetada, o que gera mais desemprego. É preciso melhorar as condições gerais da economia, de empregabilidade e educação. Muitos países desenvolvidos não têm nem mínimo estipulado, mas ganham muito mais que os brasileiros.
Os próximos anos serão recheados de manipulação da informação e mentira deslavada. Antes de saírem por aí divulgando as coisas, confiram bem. Nunca antes o senso crítico teve tanto valor.
(Texto da economista Renata Barreto, publicado no Facebook)


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