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SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO 1º DE DEZEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Nova proposta de indulto exclui corruptos
Sábado, 01.12.18 09:51
Segundo o Estadão, a proposta do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária para a formulação do decreto de indulto natalino deste ano vai endurecer as regras e excluir do benefício os condenados por corrupção — o que foi descartado por Michel Temer no ano passado.
Além disso, há a previsão de que o perdão só pode ser concedido a quem “tiver cumprido um terço da pena e sob a condição de a condenação não ser superior a oito anos”.
O texto também amplia a lista de crimes pelos quais não pode haver o indulto, “passando a incluir aqueles cometidos contra agentes de segurança, o estupro a vulnerável e o homicídio culposo em acidentes de trânsito”.

PF investiga grupo de Cabral e Pezão por ‘propina do asfalto’
01.12.18 09:34
Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa liderada por Sérgio Cabral e Pezão cobrou propina até de contratos para levar asfaltos para as cidades fluminenses.
Diz O Globo:
“O repasse de recursos foi feito supostamente por sete empresas que venceram a disputa para tocarem o programa ‘Asfalto na Porta’, orçado em R$ 700 milhões”.
Ainda de acordo com a PF, cada empresa repassava 8% dos valores dos contratos.

“É quase uma livre espontânea obrigação de pagar caixa 2”
01.12.18 09:15
O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, afirmou que os executivos da CCR tinham “quase uma livre espontânea obrigação” de pagar caixa 2 a políticos, relata o Estadão.
“Não há uma coação, mas é uma quase livre espontânea obrigação em determinadas situações, talvez pelo prestígio que essas pessoas detinham no mundo político. Não diria coação, mas um constrangimento com relação a necessidade de colaborar ou contribuir”, afirmou Blat.
Como registramos ontem, a companhia citou pagamento de caixa 2 para campanhas eleitorais de vários políticos.

CCR cita doação em caixa 2 para Aloysio e secretária de Dória
01.12.18 08:34
Como registramos ontem, a CCR declarou que Gleisi Hoffmann recebeu da empresa uma doação de 3 milhões de reais no caixa dois para a campanha da petista ao Senado em 2010.
Além da petista, o G1 divulgou outros nomes de políticos que teriam participado do esquema:
“Célia Leão (PSDB) – deputada estadual recém indicada para a Secretaria da Pessoa com Deficiência do governo de João Dória (PSDB). Teria recebido R$ 200 mil.
Cauê Macris (PSDB) – deputado estadual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Teria recebido R$ 100 mil.
Aloysio Nunes (PSDB) – senador e atual ministro de Relações Exteriores. Teria recebido R$ 1 milhão.
Edson Aparecido – atual secretário de Saúde da capital e ex-secretário do governo de Geraldo Alckmin. Teria recebido R$ 300 mil”.

A parceria entre Bolsonaro e Moro é boa para ambos
01.12.18 08:20
Só Sérgio Moro é tão popular quanto Jair Bolsonaro, segundo a pesquisa Ipsos-Estadão.
O presidente eleito é aprovado por 61% dos brasileiros; seu superministro, por 59%. O primeiro é rejeitado por 30%, o segundo por 31%.
A parceria entre Jair Bolsonaro e Sérgio Moro foi extremamente positiva para a imagem de ambos.

Delação de Palocci deve atingir MDB
01.12.18 08:16
Pessoas próximas a Antonio Palocci dizem que a delação que ele fechou com a Polícia Federal atinge também emedebistas com influência no setor de energia.
Diz a Folha:
“Palocci teria dado detalhes sobre acerto de propina para o PT e para o MDB em obras da usina de Belo Monte”.


NO BLOG DO WANFIL
Por Wanderley Filho
MPF investiga intolerância ideológica na UECE: a pluralidade das ideias não pode ser apenas um discurso
Sábado, 01 de dezembro de 2018
Durante as eleições deste ano, a professora Catarina Rochamonte, do curso de Filosofia da Universidade Estadual do Ceará, publicou dois artigos no jornal O Povo: 'A guinada à direita e O fascismo da esquerda hipócrita', com fortes críticas a agentes de esquerda que atuam na imprensa e nas universidades.
O que deveria ser uma oportunidade para fomentar o debate público de ideias, acabou se transformado em acusações de difamação e ameaças que atingiriam a professora e alunos simpatizantes. Alguns estudantes que participam de grupos de estudos cristãos levaram o caso ao Ministério Público Federal, com material colhido em prints de redes sociais. O descontentamento com o posicionamento dos artigos é natural e até previsível, mas se limites legais foram ultrapassados, é preciso agir logo.
Desse modo, nesta semana o Ministério Público Federal enviou oficio a UECE para apurar “supostos atos de violência e intolerância política e religiosa” e a “organização de polícia ideológica” no Centro de Humanidades da Universidade. Em resposta, a UECE divulgou nota:
“A Universidade Estadual do Ceará (UECE) não reconhece a existência de organização de polícia ideológica no seu âmbito. Reitera o respeito democrático, a autonomia assegurada pelas Constituições Federal e Estadual e o livre debate das ideias como base desta autonomia. Sobre a nota encaminhada pelo Ministério Público Federal, a resposta está sendo diligenciada para envio no prazo estabelecido.”
Que o caso seja esclarecido é o que se espera. De todo modo, seguem aqui algumas considerações, sem entrar no mérito jurídico. 
O termo polícia ideológica remete à ideia de milícias uniformizadas. Isso, de fato, não existe. O mais adequado é falar em policiamento ideológico, com a imposição do espírito de corpo, de pressões institucionais, isolamento e constrangimentos sociais. 
A hegemonia da esquerda nas universidades brasileiras não é feita de leis ou de documentos oficiais, é uma realidade construída ao longo de um meticuloso processo de trabalho dentro desses espaços. Com o tempo, a influência se transformou em dominação que, de tão natural, deixou de ser percebida como anomalia e passou a ser vivenciada como o estado natural dos cursos de Humanas.
A reação agressiva aos artigos decorre de uma espécie de choque diante da possibilidade de alguém não ser de esquerda nesses ambientes. Entretanto, a maciça predominância ideológica do progressismo segue firme no dia a dia dessas instituições, na seletividade dos autores abordados, da limitada bibliografia adotada, nas entrevistas, na escolha dos cargos administrativos, no enfoque das pesquisas, na repetição de discursos políticos e por aí vai.
Nesse sentido, a nota é pura tergiversação. O livre debate de ideias é letra morta nas universidades. Sei disso por experiência própria, aluno que fui de História na própria UECE e na Universidade Federal do Ceará (leia mais aqui). De todo modo, como são novos tempos, faço aqui uma sugestão de boa fé, em nome do “respeito democrático”:
Que tal a UECE promover um seminário de estudos sobre as divergências e convergências entre o pensamento conservador e liberalismo? Uma discussão que abordasse, claro, textos originais dos autores mais conhecidos e respeitados dessas áreas e não apenas dos seus críticos. Seria uma forma inteligente de mostrar que a pluralidade das ideias é um valor caro e estimulado entre estudiosos.
Seria.

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