SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
LAVA JATO 56
Sexta-feira, 23.11.18 07:42
A Lava Jato está nas ruas, diz o G1.
Trata-se da 56ª fase.

Lava Jato tem 22 presos
23.11.18 08:41
A 56° fase da Lava Jato investiga a construção da nova sede da Petrobras, em Salvador.
São 68 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e 08 de prisão preventiva.
A sede da Petrobras foi construída durante a gestão de José Sérgio Gabrielli e foi realizada por uma sociedade entre OAS e Odebrecht Realizações Imobiliárias.

SEM FUNDOS
23.11.18 08:50
A operação de hoje da Lava Jato foi batizada de Sem Fundos.
Segundo a PF, o PT e dirigentes da Petros embolsaram propina nos contratos relacionados à sede da Petrobras em Salvador.
Jaques Wagner já foi investigado por essa obra.

A torre de Wagner
23.11.18 09:09
Nestor Cerveró, em 2016, acusou Jaques Wagner de receber propina pelos contratos da Torre Pituba, que hospedava a sede da Petrobras em Salvador.
A propina, segundo ele, foi “dirigida” ao seu caixa 2 por José Sérgio Gabrielli.
A Lava Jato, com a Sem Fundos, pode finalmente esclarecer esse episódio.

A cunhada do PT voltou!
23.11.18 09:18
A cunhada está de volta.
A Lava Jato prendeu temporariamente a cunhada de João Vaccari Neto, Marice Correa.
Divirta-se com a antologia antagonista sobre ela:


Os fundos Sem Fundos
23.11.18 09:25
O petista e cutista Wagner Pinheiro, que foi presidente do fundo de pensão da Petrobras, Petros, é alvo da Lava Jato.
Dois meses atrás, ele foi delatado por Antonio Palocci, que o acusou de receber propina através de Luiz Gushiken.

Lava Jato apura 68 milhões de reais em propinas
23.11.18 10:03
Segundo a Lava Jato, OAS e Odebrecht pagaram mais de 68 milhões de reais em propinas na sede da Petrobras em Salvador.
“Além do montante de 7%, mais 1% do valor da obra da Torre Pituba foi destinado ao PT, em repasses organizados pelo “setor de propinas” da empreiteira OAS e entregues, em espécie, por meio de pessoa interposta pelo tesoureiro do partido, João Vaccari, ou diretamente ao PT, por meio de doações partidárias ao Diretório Nacional. Além desses percentuais, outros valores expressivos foram destinados ao diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, por meio de contrato simulado com sua empresa, a D3TM (…).
Pagamentos em espécie também foram dirigidos ao PT por meio de marqueteiro do partido e operacionalizados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, a área da empreiteira responsável pela distribuição de caixa 2 para o pagamento de vantagens indevidas.”

Seis assessores de Toffoli
23.11.18 11:17
“Seis assessores acompanham o ministro Dias Toffoli no 1º Encontro Internacional da Ajufe, em Buenos Aires”, diz a Folha de S. Paulo.
“Toffoli abrirá a chamada programação científica, nesta sexta-feira à tarde, e falará sobre ‘Os desafios do Poder Judiciário no século XXI'”.
O primeiro desafio é explicar de que maneira o Brasil vai continuar pagando as mordomias do Judiciário sem quebrar.

“Isso é uma ameaça, ministro?”
23.11.18 09:46
O presidente do STJ, João Otávio de Noronha, atacou a Crusoé depois de ser indagado sobre seu comparecimento a um jantar em homenagem a Eduardo Ferrão, advogado de José Sarney e de Renan Calheiros, na casa de Roberto Rosas, advogado que atua em causas bilionárias nos tribunais superiores.
Leia um trecho da conversa de Eduardo Barretto com o ministro:
-O senhor não vê conflito?
-Não é porque ele atua aqui no STJ que eu não posso jantar ou não posso conversar. Eu não julgo nada do Roberto Rosas. Não tenho causa nenhuma do Roberto Rosas. Eu como presidente não tenho… Não estou entendendo você. O que você quer insinuar? Porque eu jantei, estão fazendo lobby, estão corrupção. Meu amigo… Eu tenho caráter, tenho pudor, tenho força, tenho decisão, eu não sou um homem que me vendo a ninguém (…). Eu acho que vocês estão indo além demais, hein? Vocês estão demais. Transparência tem limite, transparência é minha atividade pública, não minha intimidade.
-O senhor é presidente do STJ.
-Sou, eu sou um homem público e você também, que escreve, tem que dizer quem é você. Você tem que dizer quem financia sua revista, né? Tem uma empresa, que é seu patrocinador (Nota da redação: Crusoé não tem patrocinadores e, como é sabido, não aceita publicidade de qualquer espécie de órgãos públicos ou empresas estatais. A revista tem como fonte de receita a venda de assinaturas). Acho que… Desculpa, eu sou um homem público, decido com clareza e com transparência. Agora, minhas amizades de 30 anos, 40 anos, não acabaram e não vão acabar.
-O senhor não vê problema, então?
-Nenhum, nenhum. Com quantos jornalistas eu já almocei? E têm causas aqui no STJ, sendo processados por dano moral. E vocês nunca falaram isso? Eu não sei se você… Você não tem nenhuma não, aqui?
-Eu não.
-Ah, ainda não, né? Ainda não. Então, meu amigo…
-Isso é uma ameaça, ministro?
-Não, que ameaça, estou dizendo “ainda não”, porque do jeito que você vai você pode… né… você pode… Então vamos fazer o seguinte? Respeita a minha intimidade e eu respeito a sua liberdade de exercer sua profissão.
A reportagem completa tem de ser lida. Está aqui.

O empoderamento de Mourão
23.11.18 08:20
O alto comando militar defende o empoderamento do general Hamilton Mourão, diz a Crusoé.
De causador de problemas na campanha eleitoral, como na ocasião em que criticou o décimo-terceiro salário e foi posteriormente desautorizado por Jair Bolsonaro, ele passou a ser desatador de problemas. Seu espaço tem crescido nas últimas semanas não apenas pelo seu perfil proativo, mas também pelo desejo dos militares em avançar sobre a área civil.
A reportagem da Crusoé questionou-o sobre as queixas do núcleo político de que ele estaria ocupando setores que não seriam da sua alçada.
Ele respondeu:
- “Isso aí tudo faz parte daquele ditado ‘dividir para conquistar’. A turma aí quer dividir. Aguardem a decisão do presidente, ele que vai decidir o espaço de cada um. Cada dia com sua agonia”.
Leia aqui.

O calote cubano
23.11.18 08:05
Cuba ofereceu seus médicos em troca do financiamento do Porto de Mariel, como destacamos ontem (releia aqui).
O governo do PT sempre soube que a ditadura castrista não poderia pagar a obra da Odebrecht e tentou acobertar a negociata importando mão-de-obra escrava.
Diz Merval Pereira:
“Como não se sabe nem mesmo quanto o Brasil pagou nesses cinco anos de convênio com Cuba, e nem a forma do pagamento — se como compensação pelas obras da Odebrecht em Cuba, ou através das Opas —, será preciso agora abrir a caixa-preta do BNDES para entender exatamente o que aconteceu.”
Alguém acha que Joaquim Levy, secretário de Lula e ministro de Dilma Rousseff, vai abrir a caixa-preta do BNDES?

NO PUGGINA.ORG
A BURGUESIA EM JULGAMENTO?
Por Percival Puggina (*)
Artigo publicado quinta-feiram 22.11.2018
A burguesia, essa imprecisa classe social, foi levada a júri simulado no Colégio Rosário, em Porto Alegre. A exótica atividade pedagógica ocorreu no mês de outubro. Divulgada com destaque no site do educandário, causou alvoroço entre muitos pais.
Com efeito, era uma notícia incomum. Tratava de um julgamento concluído, mas noticiava apenas o conjunto das acusações formuladas por sete turmas da segunda série do Ensino Médio. O que foi dito pela ré, por seus advogados, bem como os eventuais argumentos que a poderiam livrar do patíbulo não mereceu uma linha sequer no conteúdo veiculado pela escola. 
Penso que júris simulados podem ser excelente instrumento pedagógico para estimular a participação de adolescentes e promover debates frutuosos. No entanto, é preciso prudência na escolha do réu, que deve ser impessoal, por exemplo - o sistema de governo, um vício, um projeto de lei. Eventos dessa natureza, com adolescentes, preenchem aquele requisito do pluralismo que deve caracterizar a apresentação de temas controversos.
O que não tem o menor cabimento é submeter a júri simulado uma classe social inteira. Isso nos remete aos períodos mais terríveis das revoluções comunistas do século XX! Estas, ao deixarem de lado o juízo sobre a responsabilidade individual dos réus, julgando-os segundo os grupos sociais a que pertenciam, regrediram na História. Impulsionadas pela luta de classes, escalaram a burguesia para a condição de ré mais comum, sempre considerada hostil. Levá-la à completa extinção foi tarefa que deu muito trabalho aos bolcheviques da Tcheka, o terrível “Comitê extraordinário pan-russo de combate à contrarrevolução e sabotagem”.
Uma breve resenha das acusações que as várias turmas do Colégio Rosário fizeram à burguesia nacional inclui este cardápio de atrocidades: exploração de mão-de-obra e recursos naturais, obsessão pelo lucro em detrimento da dignidade humana, estímulo à competitividade e à ganância, degradação da saúde mental das sociedades, individualismo e consumismo, apropriação privada dos meios de produção, criação de um ciclo vicioso de desigualdade, falta de compaixão, desumanização da população e desrespeito aos direitos; venda da força de trabalho pessoal, ruptura do princípio da autodeterminação. Vilã miserável essa tal burguesia, não é mesmo?
Quem lança tais acusações, em absoluta consonância com Karl Marx e seu Manifesto, deve presumir que o comunismo seja um depositário das mais nobres virtudes e não um grotesco genocida. Aliás, genocida com 100 milhões de vítimas, e fracassado que não consegue apresentar, em mais de quatro dezenas de experiências históricas, uma única democracia, uma economia que fique de pé após o consumo dos bens usurpados, e um estadista que possa ser nominado sem constrangimento.
(*) Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. É integrante do grupo Pensar+.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, novembro 23, 2018
O CLARÃO DA LIBERDADE RESPLANDECE NO DERRADEIRO ESTERTOR DA VAGABUNDAGEM COMUNISTA NO BRASIL
Miguel Díaz Canel é o novo verdugo comunista cubano. Foi criado por Fidel Castro para dar continuidade ao regime comunista assassino, o modelo preferido pelos comunistas brasileiros do PT, MDB, PSDB, PDT, PSOL de demais agremiações esquerdistas que acabaram de ser detonadas pela maioria do povo brasileiro na última eleição

E dizer que o Brasil esteve sujeito aos caprichos da ditadura comunista cubana vagabunda pela mão dos psicopatas comunistas locais com o tal programa Mais Médicos, uma empulhação da canalhada do PT e seus asseclas.
O site de O Globo publicou uma matéria que dá a medida exata do que é o regime cubano. Um desses médicos que veio para o Brasil afirma que não volta para Cuba nem a pau e que prefere “trabalhar recolhendo lixo e varrendo a rua”, do que voltar para o inferno dos “companheiros” do condenado Lula.
Mas acreditem. Ainda não se viu tudo. O presidente eleito Jair Bolsonaro toma posse no dia 1º de janeiro de 2019. Quem viver verá o que virá à tona...
Mas o desabafo desse médico cubano dá a medida exata do que é o regime comunista cubano que o condenado Lula e seus sequazes do MDB, PSDB, PDT, PSOL e todo o resto dos operadores do establishment desejavam implantar aqui no Brasil. O modelo é e sempre foi uma ditadura comunista igual à cubana.
Na hora exata a maioria do povo brasileiro sentiu o indefectível odor de carne queimada e decidiu banir definitivamente essa gentalha não só do poder, mas do convívio social, elegendo Jair Messias Bolsonaro presidente do Brasil. O ranger de dentes é visível face ao clarão da liberdade que ilumina o Brasil. A história desse médico cubano corrobora por si só a verdade dos fatos. Leiam e compartilhem:
O médico cubano Adrian Brea Sánchez, que desafia a ditadura comunista cubana. Prefere ficar no Brasil nem que seja para recolher o lixo nas ruas. Foto: arquivo pessoal/O Globo.

O MÉDICO E OS MONSTROS
Na tarde desta quinta-feira, o médico cubano Adrian Brea Sánchez, de 30 anos, recebeu em sua caixa de e-mail a mensagem que tanto temia. O governo cubano marcou para o próximo dia 5 o voo de retorno dele para Cuba. Segundo o comunicado, a passagem aérea será enviada na véspera da viagem e ele terá que se apresentar no aeroporto de Brasília.
Sánchez está a mais de mil quilômetros de distância da capital federal. Desde que chegou ao Brasil em março de 2017, vindo de Santiago de Cuba para trabalhar no programa Mais Médicos, ele vive em Pirapetinga, um município de cerca de 10 mil habitantes em Minas Gerais.
Até ontem, o cubano diz que era o único médico de família da cidade, quando foi avisado pela secretaria de saúde municipal que seria desligado do programa por ordem da Organização Pan Americana de Saúde (Opas). Ele já decidiu que não atenderá à convocação do governo de seu país.
Indignado, Sánchez rompeu o silêncio e deu uma entrevista ao GLOBO nesta tarde. Ela fez duras críticas a Opas e ao governo cubano e diz que ficará no Brasil nem que tenha que "trabalhar recolhendo lixo ou varrendo rua". Ele afirma não acreditar mais no governo cubano e, diferentemente da maioria dos médicos da ilha que estão no Brasil, diz não temer represálias. Do site do jornal O Globo


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
E as cubanas?
Entre uma risada e outra ouvi, mais uma vez, o testemunho de que muito pouco havia mudado para os atletas na ilha da família Castro
Por Ana Paula Henkel  (publicado no Estadão)
Sexta-feira, 23 nov 2018, 07h15
(...)
Quem participa do debate público nas redes sociais sabe que parte do tempo é gasto lidando com gente que, muitas vezes escondida pelo anonimato de perfis falsos, xinga, grita e dá chilique achando que com isso vai intimidar. No meu caso, é muito raro passar um dia sem ler “e as cubanas?”, como se lembrar daquela semifinal que abriu caminho para a histórica medalha de bronze olímpica em Atlanta fosse motivo de constrangimento e não de orgulho para qualquer atleta daquela geração.
Claro que competi para vencer e adoraria ter conquistado o ouro naquele ano, como entre outras tantas realizações que superaram os sonhos mais inimagináveis quando saí de Lavras para ganhar o mundo pelo esporte. Tenho uma vida hoje repleta dessas realizações, planos futuros e expectativas de trabalho entre Brasil e EUA. Nesta semana que se comemora o do Dia de Ação de Graças aqui na América, sei que tenho muito a agradecer. E uma das sortes que eu tive, com certeza, foi não ter nascido e ser uma refém da ditadura cubana.
Todos esses pensamentos, emoções e lembranças vieram à tona nestes últimos dias quando nosso presidente eleito condicionou a continuação do programa Mais Médicos, vejam vocês, a que os agentes de saúde cubanos passem por um teste de validação, o mesmo que brasileiros formados no exterior têm que passar, que possam trazer suas famílias e que possam ficar com seus salários. Cuba não aceitou. Lendo alguns artigos e matérias da imprensa brasileira sobre o assunto, ficamos com a impressão de que o Brasil está caminhando para virar uma ditadura porque o próximo governo não quer ser sócio e patrocinador de uma ditadura brutal. Faz sentido? Só para os desonestos que continuam empurrando narrativas vazias para um debate sério.
Posso dar meu testemunho pessoal de quem conviveu com as atletas cubanas. Sei o que ouvi delas sobre Fidel Castro se apropriar de suas premiações, da falta dos itens mais básicos para consumo, de como várias vezes compramos pasta de dentes, sabonete e remédios para elas, produtos que depois eram levados para Cuba escondidos para não serem confiscados. Por mais competitivo que fosse o clima, não tive como não me emocionar quando ouvi de uma bi-campeã olímpica que ela trocaria tudo, todos os seus títulos e medalhas, pela oportunidade de poder viver fora de Cuba com sua família, longe daquela ditadura horrorosa, daquela miséria absoluta num país que já foi um dos mais ricos e desenvolvidos do continente.
Sei que é óbvio, mas não custa lembrar: os elogios das atletas cubanas aos ditadores e ao regime para a imprensa durante as competições não eram espontâneos, evidentemente. Todas viviam sob a mais alta pressão e sabiam das consequências para elas e seus familiares se ousassem fazer qualquer crítica pública. Eram declarações tão verdadeiras quanto o sorriso da torcida norte-coreana nas coreografias robóticas exibidas nos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano em Pyeongchang. Tenho calafrios só de pensar na vida daquelas pessoas tão sorridentes.
Você não precisa confiar no meu depoimento sobre Cuba se não quiser. Se você ainda não conhece, vale a pena dar uma olhada no blog da jovem cubana naturalizada brasileira, Zoe Martínez. Seus vídeos são muito esclarecedores sobre o que é viver na ilha dos Castros, dito por quem nasceu e viveu lá e hoje, morando no Brasil, pode dizer a você com todas as letras, sem medo de represálias, o que parte da imprensa não conta, quer você seja agente de saúde, atleta ou apenas um cidadão comum que teve o infortúnio de nascer por lá sob o regime atual.
Não há dúvidas de que há regiões no Brasil desassistidas em tudo e a presença destes agentes de saúde pode, caso não prescrevam tratamentos equivocados, ser melhor que nada, mas um erro não justifica o outro. A incompetência do País de prover condições de atendimento médico para a população mais necessitada não pode servir de pretexto para o envio de bilhões de reais para uma ditadura sanguinária e genocida, usando seres humanos como mulas. É preciso que tenhamos uma grande discussão nacional sobre como levar atendimento médico a todos e ela começa com o envolvimento dos profissionais de saúde do Brasil, os mais qualificados para liderar o debate e propor soluções viáveis e eficientes.
A histeria atual que cerca tudo em relação ao nome de Bolsonaro e que critica tudo e todos apenas pela mesquinhez de vencer o debate precisa ser combatida. O próximo governo precisará de apoio e também de críticas construtivas, o buraco negro em que o PT nos colocou com anos de desgoverno é devastador e não temos tempo a perder. Torço para que o próximo governo enfrente as grandes e complexas questões que envolvem a saúde pública com o devido respeito e seriedade, sem o sequestro por agendas políticas inconfessáveis.
Regla Bell, Mireya Luis e Magaly Carbajal, entre outras, foram ícones do vôlei da minha geração, ganharam tudo, mas nunca tiveram nada. Duvido que qualquer um criado numa democracia tenha inveja das dificuldades que enfrentaram na vida. Elas são exemplos de superação, talento e força, representaram Cuba brilhantemente e todas as nossas eventuais desavenças daquela época foram mais que superadas. Tive o prazer de encontrar Mireya nas Olimpíadas de Atenas em 2004 e no Rio em 2016. Almoçamos e relembramos a eterna rivalidade que fez parte de nossas vidas e de tantos fãs do vôlei brasileiro e mundial. Entre uma risada e outra (e algumas lágrimas de ambas) ouvi, mais uma vez, o testemunho de que muito pouco havia mudado para os atletas na ilha da família Castro, e que muitos que foram jogar na Europa pediram asilo político e simplesmente não voltaram.
Quem vê os recentes vídeos nas redes sociais de médicos cubanos relatando como o programa Mais Médicos é injusto para eles, não pode se abster da honestidade nesse debate apenas por não gostar de Jair Bolsonaro. A eleição do novo presidente desnudou não apenas a demagogia e a hipocrisia de muitos que se diziam a favor da liberdade (mas que agora mostram seus verdadeiros esqueletos no armário), mas também como muito bem escreveu o jornalista Alexandre Garcia em um de seus recentes textos: “a oposição mais sutil não virá do PT, mas das castas e dos privilegiados que não vão querer deixar de mamar no Estado brasileiro”.
Quem via as atletas cubanas pela TV não tinha como conhecer as histórias por trás de cada uma, do que tiveram que passar para estar lá e como elas e suas famílias sofreram e sofrem. Quando me perguntam, em desnecessário, agressivo e mesquinho tom de deboche “e as cubanas?”, eu sinceramente, de coração, só espero que elas estejam bem.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Lula pede a Haddad: “Não fica dizendo que eu estou bem” 
Por Otto Dantas  Articulista e Repórter
otto@jornaldacidadeonline.com.br
Sexta-feira, 23/11/2018 às 07:55
Lula já está ciente de que o plano da “prisão domiciliar” é a única maneira de tirá-lo detrás das grades. O abobalhado Cristiano Zanin já o avisou.
A orquestração macabra está em pleno andamento e o clima natalino que se aproxima será fundamental para diminuir o impacto dessa decisão esdrúxula.
Toffolli já deu a senha com a seguinte declaração:
“Temos que odiar o pecado, mas não podemos odiar o pecador. Temos que sancionar aquele que cometeu ilícito, mas não odiá-lo. Não vilipendiar aquela dignidade humana que ele possui, porque aquela é a nossa dignidade humana.” Paralelamente, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou a formação de uma Comissão Temporária Externa constituída por 12 parlamentares para avaliar as condições físicas e psicológicas que o ex-presidente Lula está submetido no cárcere da sede da Polícia Federal em Curitiba. O PT e demais partidos de esquerda são majoritários nessa patética comissão.
Assim, Lula pediu a Haddad que ‘não ficasse dizendo que ele está bem’. O reencontro entre o chefe e o seu poste aconteceu nesta quinta-feira (22), em Curitiba.
Foi um recado sério. O poste no entanto, encarou como uma brincadeira do meliante e, de viva voz, publicamente, contou para todo o mundo.
A declaração de Haddad é a clara demonstração de que estão tentando armar uma encenação para colocar o corrupto e lavador de dinheiro para cumprir sua pena no conforto de seu apartamento em São Bernardo do Campo.
A sociedade precisa se manifestar.
Lula livre é uma louvação a impunidade.
(...)

Quem paga as farras, as viagens e as contas de Fernando Haddad? (...)
Por Amanda Acosta
Articulista e repórter
amanda@jornaldacidadeonline.com.br
23/11/2018 às 09:04
O candidato surrado nas urnas em 2016 e 2018, desde que deixou a prefeitura de São Paulo, não demonstrou a ninguém ser efetivamente ocupante de uma atividade lícita que lhe renda condições de ganhar dinheiro e sobreviver.
Diz que é professor, mas há anos que não frequenta uma sala de aula.
Fica o questionamento: Quem paga as contas de Fernando Haddad? Quem paga as farras do poste? Quem paga as viagens incessantes?
Será ele sustentado por dona Ana Estela, sua esposa? É provável que não, pois a madame há tempos também não exerce a Odontologia. Durante toda a campanha eleitoral passeou pelo Brasil ao lado do marido.
E o mais extravagante é a vida abastada que vem levando o petista.
Chegou nesta quinta-feira (22) de Buenos Aires, onde curtiu alguns dias num dos hotéis mais caros da capital portenha e já anunciou uma nova viagem na próxima semana, desta feita para os Estados Unidos.
O PT, mesmo fora do poder, é uma fonte inesgotável de obscuridade e dinheiro ilícito.









Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA