SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 03 DE NOVEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
A ‘intensa agenda’ de Bolsonaro
Sábado, 03.11.18 10:18
O presidente eleito Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para dizer que suas propostas serão diferentes das de governos anteriores.
“Minutos após a vitória nas eleições iniciamos uma intensa agenda com propostas para fazermos diferente de tudo que governos anteriores fizeram, desde planos para fomentar a economia, mas principalmente, resgatar a confiança do brasileiro e do estrangeiro em nosso Brasil”.

Heleno: “Celso Amorim fez campanha no exterior contra seu próprio país”
03.11.18 10:05
Citado por Jair Bolsonaro como seu futuro ministro da Defesa, o general Augusto Heleno disse a O Antagonista que o ex-ministro Celso Amorim fez “barbaridades” para colocar o Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente.
“Não deu certo. Conseguiu, no entanto, acesso à História pela porta dos fundos. É o primeiro ex-chanceler a usar vários diplomatas a ele ligados em uma campanha no exterior contra o seu próprio País, mentindo sobre a prisão de Lula. Atitude impatriótica, vergonhosa e injustificável”.

PT pede ajuda da militância para quitar dívida de campanha
03.11.18 09:39
O PT usou seu perfil oficial no Twitter para pedir ajuda da militância para quitar as contas da campanha de Fernando Haddad.
De acordo com dados de prestações de contas, a campanha petista acumula um déficit de mais de R$ 4 milhões.

"Ajude a encerrar nossas contas e fortaleça a resistência. Contribua e compartilhe!" 


A última de Paulo Teixeira
03.11.18 09:19
O deputado federal petista Paulo Teixeira quer propor uma lei que obrigue uma “quarentena” para magistrados que desejam ocupar cargos públicos.
“Precisamos ver se a Câmara vai aceitar que o juiz que condenou uma série de pessoas agora vire ministro”, disse Teixeira ao Broadcast do Estadão.
A iniciativa, claro, é inspirada em Sérgio Moro.

Brasil, o campeão de estatais
03.11.18 08:56
Em relação aos países da OCDE, o Brasil é o que tem o maior número de estatais.
São 418 empresas controladas direta ou indiretamente pela União, Estados e Municípios.
Juntas — registra o Estadão — essas companhias empregam mais de 800 mil pessoas — 500 mil apenas do governo federal.

A prioridade “zero” do governo Bolsonaro, segundo o Ipea
03.11.18 08:29
O presidente do Ipea, Ernesto Lozardo, disse ao Broadcast do Estadão que a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) com adesão opcional para Estados deveria ser a prioridade “zero” do governo Jair Bolsonaro.
“Não queremos criar uma jabuticaba tributária no Brasil. Vamos fazer o que todo mundo faz. São 170 países que têm o IVA”.
O novo imposto, incidente sobre consumo, vai fundir PIS/Cofins, Cide e IPI num IVA federal, com alíquota inicialmente estimada em 21%.

Moro terá novo esquema de segurança durante transição
03.11.18 07:31
Assim que Sérgio Moro se desligar da magistratura, ele perderá a escolta oferecida pela Justiça Federal e passará a ter segurança da Polícia Federal, registra o Estadão.
A autorização para que Moro ganhe a proteção, mesmo antes de assumir o ministério da Justiça, será dada pela direção-geral da PF.
Antes, a Polícia Federal era acionada apenas quando o magistrado viajava ou em momentos mais críticos da Lava Jato.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
O mesmo erro
POR MERVAL PEREIRA
Sábado, 03/11/2018 06:30
A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando houve uma troca de guarda na política brasileira, saindo o PSDB que governara o país por 8 anos, chegando o PT.
Os que saíam cometeram o mesmo erro que os perdedores de agora, jogavam no fracasso dos entrantes. Era voz corrente entre tucanos que Lula e seus sindicalistas, por falta de experiencia, não conseguiriam governar sozinhos e procurariam os primos da social-democracia para uma ampla aliança política. O mesmo Aloísio Mercadante que levou o PT a não apoiar o Plano Real, chamando-o de estelionato eleitoral, agora comanda a estratégia de acusar Moro por ter aceitado ser ministro de Bolsonaro.
Deu no que deu. O PT ficou 13 anos no poder, e enraizou-se de tal maneira na máquina administrativa brasileira que, das tarefas principais do novo governo, está a de desaparelhar o Estado. E ainda esnobou os companheiros de esquerda política, empurrando-os para a direita do campo partidário, acusando-os de terem legado uma “herança maldita”.
Roubou ideias originais dos governos tucanos e melhorou-as, acabando por ter o Bolsa-Família como carro chefe de seu programa de governo, que o salvou da derrota política quando a classe média e o eleitorado das cidades grandes começaram a abandoná-lo devido às denúncias de corrupção.
O PT foi para o Nordeste e lá fincou raízes que o permitiram manter um naco ponderável do eleitorado, o que levou Fernando Haddad para o segundo turno em 2018. Um mérito inegável do governo de Lula foi trazer para o centro do debate político a desigualdade social, graças ao faro político desse que ainda é, mesmo da cadeia, o maior líder popular do País.
A desordem econômica instaurada no governo Dilma, poste que Lula pensava comandar, e a corrupção que financiava o projeto de poder permanente do PT desde os primeiros momentos do primeiro governo Lula, provocaram a maior crise econômica que o País já viveu, e levaram pelo ralo os avanços sociais conseguidos.
Paradoxalmente, foi a classe média baixa e os emergentes sociais que deram o sinal de alarme contra os governos petistas. Tendo perdido muito, e com medo de perder mais ainda, retrocedendo na escala social, sentiram-se ameaçados pelos desmandos petistas. Ao lado da agenda social que ele mesmo conseguiu desmontar, o PT ampliou agendas de costumes conectadas com as das mais avançadas democracias do Ocidente, o que foi um ganho civilizatório, mas ofendeu essa mesma classe média, que viu crescentemente afetados seus valores.
É esse eleitor que, desde 2005 quando estourou o Mensalão, vem fazendo lento retorno à direita, que explodiu em 2013 nas manifestações contra os péssimos serviços públicos oferecidos, em contraposição à roubalheira generalizada. O movimento foi concluído agora em 2018 com a eleição de Bolsonaro, que se beneficiou da falência do esquema partidário montado de comum acordo entre PT, PSDB e MDB.
Se não houvesse contemporizado com seus corruptos, e se se negasse a participar do governo Temer quando a gravação com o empresário Joesley Batista explicitou o que todos sabiam, mas estava acobertado por um governo que ia na direção correta na recuperação da economia devastada pelo petismo, o PSDB poderia ter sido o grande beneficiário da crise política, e Bolsonaro talvez estivesse disputando votos com o Cabo Daciolo.
Mas os tucanos se lambuzaram, e não entenderam o que se passava na alma do brasileiro médio. Quem entendeu foi Bolsonaro, que agora monta um governo baseado na dupla reivindicação da sociedade: combate à corrupção e ao crime organizado, que colocam em pânico as famílias, e desmonte do sistema de poder que dominou a cena politica nos últimos 25 anos.
O economista Paulo Guedes passou anos escrevendo contra o que chamava de conluio social-democrata que atrasava o País, colocando PT e PSDB no mesmo saco. O juiz Sérgio Moro foi o líder do combate à corrupção no País, e levou para a cadeia grande parte do antigo regime, apartidariamente. A maioria dos que estavam soltos foi defenestrada pelo eleitorado.
O PT, assim como fez com o Plano Real e quebrou a cara, permitindo que os tucanos ficassem oito anos no poder, agora joga no fracasso do novo governo. Se não fizer muita besteira, Bolsonaro pode se transformar em uma espécie de Lula da direita, e será o primeiro presidente sem ser do PT a gerir o Bolsa Família. Terá chance de provar para os mais pobres que não é apenas Lula quem é capaz de cuidar bem deles. Já penetrou no Nordeste mais que qualquer outro nesta eleição, e poderá tirar do PT esse eleitorado cativo.

NO PUGGINA.ORG
SENHORES PAIS, RESISTAM!
Por Percival Puggina 
Artigo publicado em 02.11.2018, sexta-feira
Enquanto conservadores e liberais lentamente se mobilizam e – derrotados ou vitoriosos – rapidamente retomam suas atividades normais, os esquerdistas, sempre ligados na tomada de algum “coletivo”, operam em regime de 24 por 24 horas.
Nestes dias, os estudantes brasileiros se tornaram objeto dessa pesada ação política. Professores militantes inseridos no sistema de ensino são missionários da desgraça. As ideias que defendem sempre dão errado. Não há um único caso de sucesso entre suas 42 experiências concretas mundo afora. Falam em justiça e entregam uma nova elite corrupta; falam em liberdade e entregam opressão e paredão; falam em sabedoria e entregam cartilha; falam em pluralismo e entregam histeria e sanção contra toda divergência; falam em prosperidade e entregam cartão de racionamento; falam em democracia e entregam o manjado totalitarismo de sempre; falam em amor e entregam filhos revoltados chamando fascistas os próprios pais.
Depois de Georg Luckács, de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt (Marcuse e Adorno), a renitente construção da desgraça precisa das salas de aula. É por ali que passa a grosseira expulsão do conhecimento divergente (Luckács), a construção da hegemonia pela ação do intelectual coletivo (Gramsci) e a superação das resistências culturais (Escola de Frankfurt). Lembrei-me muito deles ao ler notícias sobre reações em colégios e universidades à vitória de Jair Bolsonaro. Os derrotados na eleição democrática rejeitando o vencedor dois meses antes de ele usar a caneta pela primeira vez!
Em especial, lembrei-me de um artigo de Michael Minnicino, publicado em 1992 com o título “O politicamente correto e a Escola de Frankfurt”. Ali se lê:
“Os herdeiros de Marcuse e Adorno dominam completamente as universidades, ensinando seus estudantes a substituir a razão por exercícios [rituais] de ‘politicamente correto’. Há, hoje, um número reduzido de obras teóricas em Arte, Letras ou Linguagem que não iniciam reconhecendo sua dívida à Escola de Frankfurt. A caça às bruxas nos atuais campus é mera implementação do conceito de Marcuse sobre “tolerância repressiva” – tolerância para movimentos de esquerda, mas intolerância para os movimentos de direita”. (1)
Resulta impossível não associar esse relato ao que vem acontecendo ao longo dos anos com representações efetivamente rituais, além de manifestações, nos pátios e auditórios de nossas escolas e estabelecimentos de ensino superior.
O despertar conservador e liberal brasileiro tardou demais. Acorda sob insultos. É dito fascista porque a tanto são ensinados os jovens por professores que assim qualificam os pais de seus alunos e os que ousam divergir, ainda que a divergência se expresse em uma bandeirinha do Brasil.
Lembrem-se de que Beltrand Russel, outro frankfurtiano, escreveu, em 1951, que o “mais influente dos modernos métodos de propaganda se chama Educação”. E foi adiante:
“Os psicólogos sociais do futuro ensaiarão diferentes métodos de produzir, em crianças, inabalável convicção de que a neve é preta. Vários resultados serão percebidos: 1º) a influência doméstica atrapalha; 2º) nenhum resultado será obtido se a doutrinação iniciar depois dos 10 anos; 3º) refrões musicados insistentemente repetidos são muito efetivos; 4º) a opinião de que a neve é branca deve ser atribuída a um estado de excentricidade mórbida”. (2)
Ao final, Russel conclui afirmando que quando a técnica estiver aperfeiçoada, qualquer governo que tenha a seu cargo a educação de uma geração exercerá controle de seus sujeitos sem necessidade de armas ou policiais.
Portanto, senhores pais, se quiserem dar algum sentido prático ao presente, invistam no futuro e façam valer seu peso nas decisões pedagógicas das escolas de seus filhos.
(1) - https://archive.schillerinstitute.com/fid_91-96/921_frankfurt.html
(2) - http://www.whale.to/c/frankfurt_school1.html
(*) Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
SÁBADO, 03 DE NOVEMBRO DE 2018
Eles não vão desistir
Artigo de  Luiz Antonio Martins Neto (*) 
A mais dura verdade é que uma derrota numa eleição não vai apagar nem acabar com o perigo petralha.
O perigo continua.
E isso não é revanchismo, é pura realidade.
Nada pior que esquerdopatas bitolados, idiotizados e/ou imbecilizados, especialmente se for um petralha.
Eles não admitem que fazem parte de uma facção criminosa.
São destruidores, violentos, degenerativos, traiçoeiros, perniciosos, asquerosos, sórdidos, deprimentes, mentirosos, e vis, além de perigosamente vingativos (vide caso dos assassinatos envolvendo o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, do ex-prefeito de Campinas, Toninho do PT, do ex-ministro Teori Zavascki, do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, e outros crimes até hoje não esclarecidos e cobertos de “mistérios”).
Eles não desistem.
Continuaremos lutando, e permaneçamos atentos contra o perigo que eles continuam representando.
Estamos lutando contra George Soros, o Narcotismo, o Comunismo (mais de 180 milhões de assassinatos, do seu próprio povo, para sua implantação, e manutenção no poder, em diversos países), e o Foro de São Paulo, que foi fundado, em 1990, pelo 'Luladrão' e o genocida Fidel Castro.
• O Foro de São Paulo reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as FARC e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime.
O Foro de São Paulo tem a participação dos seguintes partidos brasileiros:
Partidos dos trabalhadores – PT.
Partido Democrático Trabalhista – PDT.
Partido Comunista Brasileiro – PCB.
Partido Comunista do Brasil – PC do B.
Partido Pátria Livre – PPL.
Partido Socialista Brasileiro – PSB.
Partido Popular Socialista – PPS.
PSDB, PSOL e REDE não fazem parte do foro, mas abraçam as pautas propostas pela organização de livre e espontânea vontade.
Tem também a participação das FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (narcotraficantes).
O Foro de São Paulo também tem outras organizações como: a URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), e a UNASUL (União das Nações Sul-Americanas).
O PT é apenas uma das engrenagens dessas malditas organizações. O PT é uma organização criminosa capaz de tudo.
(*) O autor Luiz Antonio Martins Neto é engenheiro de construções formado desde 1979.
Nascido, criado e morador na cidade do Rio de Janeiro.
Leitor deste blog.


NO BLOG DO NOBLAT
PT investe na polarização
“Uma mentira repetida à exaustão vira verdade”.
Por Ruy Fabiano (*)
Sábado, 03 de novembro de 2018, 10h00
O propósito de reconciliar o País, expresso pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, já no discurso da vitória, transcende sua mera intenção, por mais sincera. Depende da receptividade do adversário.
Por aí, as chances são escassas, para dizer o mínimo.
Reconciliação não significa capitulação, mas desarmamento de espíritos, de modo a que os antagonismos, por mais extremados, se deem na arena política, dentro das regras do jogo democrático.
O PT não reza por essa cartilha – e já deu sinais claros nesse sentido. Basta ver o modo como tem reagido à derrota. Não fala em fiscalizar o futuro governo, combatê-lo no âmbito parlamentar, criticando propostas, denunciando erros, missão oposicionista.
Fala em resistência, revanche, ir às ruas. Põe em dúvida, nessa oratória incendiária, a legitimidade das eleições. Lula, ocultado no segundo turno para reduzir o desgaste da legenda, volta à cena, a partir da nomeação do juiz Sérgio Moro ao Ministério da Justiça.
A narrativa que o partido pretende difundir – e já o faz – é tortuosa; pretende associar a derrota do PT a um plano maquiavélico, segundo o qual Moro teria prendido Lula para propiciar a vitória de Bolsonaro. A recompensa estaria sendo paga agora, com a nomeação de Moro para o Ministério. Lula, portanto, seria um preso político. E Bolsonaro e Moro, dentro desse raciocínio, criminosos.
É claro que essa versão esbarra em provas e testemunhos abundantes, que indiciam o ex-presidente em diversas falcatruas, que virão à tona mesmo sem a presença de Moro no Judiciário.
Mas o PT, quanto a isso, segue a receita de Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler: “Uma mentira repetida à exaustão vira verdade”. A Lava Jato não depende de Moro, que dela se tornou um símbolo, mas que já adquiriu autonomia para seguir sem ele.
Dias depois do segundo turno, Guilherme Boulos (que, mesmo com 0,5% dos votos no primeiro turno, pretende falar em nome do povo) levou sua turma à avenida Paulista e promoveu o que de melhor sabe fazer: baderna, quebra-quebra, provocação.
Pior: voltou a conclamar seus adeptos a invadir a casa de Bolsonaro, reincidindo no mesmo crime de incitação à violência. A retórica do PT o estimula. Gleisi Hoffmann, presidente do partido, informa que a “resistência” se dará nas ruas. José Dirceu, ainda solto, já havia dito que a “tomada do poder” independe de ganhar eleições.
Mas o ponto mais delicado no desafio de promover a reconciliação está no meio estudantil.
Nele, a esquerda ergueu sua mais forte cidadela. São décadas de ação doutrinária, que remonta ao período militar, e já formou gerações de professores, que só admitem a divergência nos termos e no campo das ideias da própria esquerda. Fora daí, é “fascismo”.
Os fascistas não fariam melhor. Há numerosos vídeos na Internet de milícias estudantis em universidades públicas (e mesmo em escolas secundárias), agredindo e impedindo que colegas divergentes se manifestem – ou que sequer permaneçam no campus quando identificados. Como reverter esse quadro?
O uso de força policial se mostra ineficaz e resulta em desgaste ainda maior, realimentando a hostilidade e o radicalismo. E é exatamente nesse nó cego que a esquerda continuará a investir, em clima de desafio permanente à nova ordem.
(*) Ruy Fabiano é jornalista


Que Lula fique onde está
Cumpra-se a lei
Por Ricardo Noblat
03 de novembro de 2018, 07h01
Uma coisa é Sérgio Moro, que jamais admitiu trocar a toga pela política, dar o dito pelo não dito e passar a serviçal do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Outra, bem diferente, é o ex-presidente Lula merecer por causa disso a graça, o perdão ou a anistia pelos crimes que cometeu.
O PT faz seu papel quando diz ou sugere que Moro condenou Lula para beneficiar Bolsonaro. Mas o juiz de Curitiba não foi o único a condenar Lula. Quatro juízes de Porto Alegre, e por duas vezes, também o condenaram e aumentaram sua pena.
A defesa de Lula recorreu aos tribunais superiores para anular a sentença de 12 anos e 1 um mês de cadeia pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Todos os recursos foram negados pelo Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal.
Nem mesmo o Comitê de Direitos Humanos da ONU, em decisão tomada apenas por dois dos seus 11 membros, pediu a anulação da sentença. Pediu apenas ao Estado brasileiro que permitisse a Lula concorrer às eleições. O pedido não foi levado em conta porque Lula virou um “ficha suja”.
Por mais que os devotos de Lula insistam em tratá-lo como um preso político, preso político ele não é. Foi condenado por crimes comuns. É um preso comum. E, como tal, obrigado a pagar pelos crimes que cometeu de acordo com a lei. Por que se abriria uma exceção? Por Lula ser Lula?
Lula já foi a esperança que derrotou o medo. Acabou derrotado pela ambição de ficar rico e de querer mandar no País até dizer basta.


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