PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2018

A Agência de Promoção de Exportações - Apex Brasil - se revela uma dessas caixas pretas que precisam ser abertas. Há dez anos gasta dinheiro mantendo seu escritório em Havana, único em toda a América Central, e se recusa a responder indagações sobre o papel do chefe da sua representação cubana, Hipólito Gaspar, que ocupa a boquinha por indicação do ex-presidente e presidiário Lula. Apesar da presença da Apex, houve queda de quase 40% no comércio entre os dois países.

A Apex Brasil é presidida pelo diplomata Roberto Jaguaribe, que, dizem funcionários, é tão simpático a Lula quanto seu funcionário em Havana.

A Apex tem resultados pífios. As exportações do Brasil para Cuba caíram de R$2,05 bilhões, em 2012, para R$ 1,3 bilhão em 2017.

A exportação de produtos manufaturados brasileiros desabaram 47% desde a abertura do escritório da Apex em Cuba.

Em 2015, a revista Veja revelou que Hipólito Gaspar “abriu as portas” de Cuba ao enroladíssimo sobrinho de Lula, Taiguara Rodrigues.

Senador e ex-candidato do Podemos à Presidência da República em outubro, Álvaro Dias (PR) se articula para presidir o Senado a partir de 2019. Apesar de derrotado na disputa presidencial, ele tem mais quatro anos de mandato como senador. Será difícil. Partido de maior bancada sempre reivindica a indicação do presidente. O senador eleito Flávio Bolsonaro admitiu que o PSL apoie o MDB, mas depende do candidato.

O MDB foi reduzido à metade no Senado, mas ainda com a maior bancada. A senadora Simone Tebet (MT) é candidata à presidência.

Além de Bolsonaro, somente Álvaro Dias topou encarar o PT, na campanha de 2018. E foi o senador mais bem votado do País em 2014.

O presidente Michel Temer lembrou ontem no programa Bastidores do Poder, da Rádio Bandeirantes, que tem 15 dias para sancionar (“ou não”) o aumento da Justiça. E que, antes, o Supremo Tribunal Federal “terá de resolver” o auxílio-moradia, regalia isenta de imposto de renda.

Tenente do Exército, Silvia Waiãpi foi a primeira indígena a integrar as Forças Armadas. Agora está cotadíssima para ser a primeira indígena a ser nomeada ministra. Do Meio Ambiente. Ou presidente do Ibama.

As montadoras são muito folgadas. Ganharam mais uma isenção fiscal bilionária e não recompensam o cidadão com a perda de recursos públicos. Como reduzir o preço escandaloso dos carros que produzem.

Operado e colostomizado, o presidente Jair Bolsonaro deu canseira nos jovens repórteres que acompanharam sua visita a Brasília. Só na quarta (7) foram 14 horas de correria. É melhor já ir se acostumando.

No Planalto, Bolsonaro fez reverência militar ao Comandante em Chefe das Forças Armadas: bateu continência para o presidente. Elegante, Temer atribuiu o gesto do sucessor ao seu apego à liturgia do cargo.

Para o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, a decisão do Tribunal de Contas da União de fiscalizar a entidade não se sobrepõe a julgamento do STF. “Não possui validade constitucional”, garante.

Foi só a eleição acabar e já não se ouve ninguém gritar “Lula livre”…

NO O ANTAGONISTA
Os olhos de ressaca de Dilma
Sexta-feira, 09.11.18 06:40
A PF está nas ruas para dar uma prensa no ministro da Agricultura de Dilma Rousseff.
Antonio Andrade, atual vice-governador de Minas Gerais, é investigado num desdobramento da Lava Jato.
Diz o G1:
“A operação Capitu é baseada na delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.”

JOESLEY É PRESO
09.11.18 07:25
Joesley Batista foi preso novamente pela PF.
A Operação Capitu, que investiga o pagamento de propinas da JBS para o ministro da Agricultura de Dilma Rousseff, levou-o para a cadeia juntamente com o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade, e o deputado João Magalhães.
Foi preso também Demilton Antônio de Castro, responsável por organizar um arquivo com 9 mil dados de operações financeiras ilegais feitas pela JBS, o chamado “planilhão da propina”, diz o G1.

Mais um ministro de Dilma é preso
09.11.18 07:47
O deputado federal eleito Neri Geller, ministro da Agricultura de Dilma Rousseff, também foi preso pela Capitu.
Segundo a nota da PF, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

A prisão de Saud
09.11.18 07:35
Além de Joesley Batista e do vice-governador de Minas Gerais, a Operação Capitu, que investiga o esquema de propinas no Ministério da Agricultura de Dilma Rousseff, prendeu também Ricardo Saud, da JBS.

O amigo de Dirceu na corte de Bolsonaro
09.11.18 06:30
A reportagem de capa da Crusoé conta quem é Paulo Marinho, o amigo de José Dirceu que grudou em Jair Bolsonaro.
Um episódio:
“Na véspera da cassação de José Dirceu, em dezembro de 2005, um deputado federal que participaria da votação secreta no dia seguinte recebeu um telefonema em que o interlocutor o convidava para uma reunião que ocorreria horas depois em uma mansão no Lago Sul, em Brasília.
Ao chegar, lá estavam Dirceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, seu advogado e correligionário, e o dono da casa e autor do telefonema: o carioca Paulo Marinho hoje um dos empresários mais próximos do presidente eleito, Jair Bolsonaro. A ideia era tentar angariar votos para impedir a iminente cassação. Marinho, amigo de Dirceu, estava empenhado na missão, que se mostraria infrutífera.”
Leia a reportagem de Caio Junqueira e Filipe Coutinho na Crusoé.

O Filho do Brasil
09.11.18 06:58
Antes de pular para a canoa de Jair Bolsonaro, Paulo Marinho intermediava os interesses de Nelson Tanure junto aos petistas.
Como diz a Crusoé, ele passou a ser acionado até para tarefas de interesse do próprio PT e do governo. No auge da era Lula, por exemplo, fez contatos com empresários interessados em viabilizar o filme em homenagem ao ex-presidente — sim, o homem de Bolsonaro já foi um lulista empenhado.
Leia a reportagem completa aqui.

Tristeza não tem fim
09.11.18 06:48
“Pela primeira vez desde que foi preso, Lula dá sinais de tristeza”, diz a Veja.
Estamos muito comovidos.

O réu aumenta o salário de seus juízes
09.11.18 06:10
Eunício Oliveira, codinome Índio, é réu na Lava Jato.
Seu futuro é nos tribunais.
Os jornais dizem que ele aprovou o aumento salarial dos ministros do STF porque se irritou com a prepotência de Paulo Guedes.
É sempre um bom negócio para um réu, porém, mimar os magistrados que vão julgá-lo.

Militares aconselham Bolsonaro a recuar sobre embaixada em Jerusalém
Quinta-feira, 08.11.18 21:45
Por Claudio Dantas
Os generais que cercam Jair Bolsonaro o aconselharam a recuar sobre a decisão de transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.
Eles avaliam que a mudança, além de atritar as relações diplomáticas e comerciais com nações árabes, pode incentivar retaliações de radicais islâmicos.
Na campanha, o apoio a Israel partiu especialmente dos evangélicos.

Bolsa cai com reajuste do Judiciário
08.11.18 21:04
A aprovação do aumento do salário dos ministros do STF desanimou os investidores nesta quinta-feira.
A Bolsa caiu 2,38% e fechou a 85.620 pontos.
Todo mundo preocupado com as contas públicas.

Funcionários do BNDES divulgam nota sobre declaração de Bolsonaro
08.11.18 20:55
A Associação dos Funcionários do BNDES divulgou uma nota na qual afirma que o banco “cumpre as normas previstas em lei” em relação ao sigilo bancário.
O texto é uma resposta a Jair Bolsonaro, que na quarta-feira afirmou que irá “abrir os sigilos bancários do BNDES na primeira semana de governo.
De acordo com a nota, o BNDES “divulga suas operações de forma ampla e transparente, sem paralelo com qualquer outro banco”.

Urgente: Ex-procurador-geral de Justiça do Rio é preso
08.11.18 20:47
Por Claudio Dantas
A Polícia Federal acaba de prender Cláudio Lopes, que foi procurador-geral de Justiça do Rio na gestão de Sérgio Cabral.
De acordo com a denúncia, obtida por O Antagonista, Lopes recebia mesada de R$ 150 mil do esquema de corrupção montado pelo ex-governador.
“A concretização dessa espúria mesada se dava da seguinte forma: por ordem do denunciado Sérgio Cabral, o denunciado Wilson Carlos determinava que o operador financeiro Carlos Miranda reservasse a quantia supramencionada no ‘caixa’ da organização criminosa, para que fosse entregue ao denunciado Cláudio Lopes.”
Mais cedo, a PF prendeu dez deputados na Operação Furna da Onça.

Rafael Correa pede asilo na Bélgica
08.11.18 20:47
O ex-presidente do Equador Rafael Correa — amigão de Lula — pediu asilo na Bélgica, publica a agência Reuters.
Correa, que vive na Bélgica há um ano e meio, teve a prisão preventiva decretada na quarta-feira, 07.
A medida judicial visa a convocá-lo a julgamento no qual é acusado pelo sequestro de um antigo opositor.

Lewandowsky levanta censura ao Estadão
08.11.18 19:57
Ricardo Lewandowski finalmente levantou a censura sobre o Estadão, que estava impedido de publicar informações sobre o envolvimento de Fernando Sarney, filho de José Sarney, no âmbito da Operação Boi Barrica.
A proibição ultrapassou os nove anos.

Toffoli telefonou a senadores para garantir aumento salarial
08.11.18 19:39
Na última quarta-feira, Dias Toffoli disparou telefonemas a senadores para garantir a aprovação do reajuste do salário dos ministros do STF.
Diz o Valor:
“Mais do que o aumento de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil no próprio holerite, Toffoli afirmou a interlocutores que estava em jogo a sua capacidade de negociação”.

Vaccari continua preso
08.11.18 19:22
João Vaccari Neto, condenado a 24 anos de prisão no âmbito da Lava Jato por corrupção passiva, vai continuar na cadeia.
O ministro Edson Fachin negou seguimento ao habeas corpus no qual a defesa do ex-tesoureiro do PT questionava a execução provisória de sua pena.

NO BLOG DO JOSIAS
Surgiu a Central Única das Togas do Supremo
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 09/11/2018 04:34
O Supremo Tribunal Federal ganhou a aparência de uma instituição meio sindicato, meio delegacia de polícia. Sindicalistas de si mesmos, os ministros da Corte empurraram para dentro do bolso do contribuinte um auto-reajuste de 16,39%. No papel de xerifes, ameaçam reverter no início de 2019 a regra que permitiu a prisão de larápios condenados na segunda instância. Sob penúria fiscal e com a corrupção a pino, a combinação das duas coisas coloca em risco o mais raro dos tesouros que um magistrado pode acumular: a reputação imaculada.
Com u'a mão, os ministros da Suprema Corte elevam seus próprios contracheques de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil mensais. Com a outra, ameaçam libertar os corruptos com sentença de segundo grau — gente como Lula, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e Eduardo Azeredo. O patrão das togas é você, caro contribuinte. Chamado a opinar, você talvez negasse o reajuste. Se pudesse, provavelmente enviaria certos ministros para o olho da rua.
O diabo é que, numa democracia, o contribuinte terceiriza as decisões aos seus representantes. E o eleitor brasileiro, com seu dedo podre, passou procuração para um Congresso que também se consolidou como uma instituição mista — meio entreposto, meio bordel. Ainda apinhado de caciques moídos nas urnas, esse Legislativo conspurcado, cuja reputação é a soma dos palavrões que inspira nas arquibancadas e nos botecos, aprovou o reajuste do Supremo, enviando-o para a sanção de Michel Temer.
No final do último mês de agosto, quando faltavam duas semanas para assumirem os postos de presidente e vice-presidente do Supremo, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux visitaram Temer. Transformaram a agenda sindical da Corte num processo de corrosão da gestão que agora personificam. Para evitar o veto do presidente da República, sugeriram trocar o “direito” dos juízes a um auxílio-moradia de R$ 4.377,73 pelo um reajuste salarial de 16,38%.
A proposta de Toffoli e Fux carregava um vício de origem. O “direito” que ofereceram como compensação para a elevação dos vencimentos é, na verdade, um privilégio imoral. A lei da magistratura anota que, além do salário, juízes “poderão” receber vantagens como o auxílio-moradia (quando forem transferidos para outras cidades, por exemplo). O mimo virou tunga em 2014, quando uma liminar concedida por Fux estendeu-o para todos os magistrados e procuradores.
Há um problema adicional. O reajuste dos ministros do Supremo aumentará automaticamente a folha de todo o Judiciário federal e estadual. Elevará também os vencimentos dos servidores que já recebem acima do teto e amargam mensalmente um abate-teto, que reduz o valor dos contracheques. Como se fosse pouco, várias corporações estão de tocaia. Os próprios congressistas tramam um auto-reajuste.
Estima-se que os efeitos do aumento do STF custarão algo entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões por ano. O Tesouro Nacional está quebrado. Para 2019, o buraco está estimado em R$ 139 bilhões. Para complicar, levantamento feito pela consultoria do Senado anota que o fim do bolsa-moradia seria insuficiente para compensar o estrago provocado pelo reajuste salarial.
A conta do auxílio-moradia de juízes e procuradores, informam os consultores do Senado, somou R$ 96,5 milhões entre janeiro de 2010 e setembro de 2014, quando Fux expediu a liminar redentora que estendeu o privilégio a todos os doutores. De outubro de 2014 até novembro do ano passado, o espeto saltou para R$ 1,3 bilhão.
A despeito da incompatibilidade entre as cifras, a liderança do governo Temer no Senado encaminhou a favor da aprovação do reajuste na votação realizada na última quarta-feira. O presidente da República tem 15 dias para sancionar ou vetar projetos aprovados no Legislativo. O veto de Temer ao reajuste do Supremo é tão improvável quanto o voo de um elefante.
Um presidente que chega ao final do mandato arrastando quatro bolas de ferro — duas denúncias por corrupção e dois processos criminais — não ousaria desafiar a CUTS (Central Única das Togas do Supremo), nova central sindical do País. Entretanto, Temer converterá o absurdo em escárnio se não exigir de Toffoli e Fux uma resposta em relação ao compromisso que assumiram em agosto de acabar com o auxílio-moradia. A dupla precisa levar à vitrine uma reação qualquer. Nem que seja uma cara de nojo.

Exército e Marinha disputam a pasta da Defesa
Por Josias de Souza
09/11/2018 00:26
Noutros tempos, composição ministerial era um outro nome para guerra partidária. Sob Jair Bolsonaro, os militares substituem os políticos na disputa por espaço na Esplanada. Exército e Marinha medem forças pelo controle da pasta da Defesa.
A disputa foi deflagrada depois que Bolsonaro decidiu reposicionar o general Augusto Heleno. Deslocou-o da poltrona de ministro da Defesa para a de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O Exército viu no movimento uma chance para reivindicar a manutenção do atual ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna. Mas a Marinha esboçou interesse em acomodar no posto o comandante da força, almirante Eduardo Bacellar Leal.
Para desassossego do Exército, Bolsonaro pende para a Marinha, única arma ainda não aquinhoada com um ministério. Em privado, o presidente eleito alega que é necessário assegurar o equilíbrio entre as três forças.
A Aeronáutica está simbolicamente representada na pasta da Ciência e Tecnologia, que será chefiada pelo astronauta Marcos Pontes, tenente-coronel da Força Aérea Brasileira. Quanto ao Exército, há uma super-representação.
Afora o próprio capitão Bolsonaro e seu vice, o general Hamilton Mourão, são egressos do Exército os generais Heleno (GSI) e Oswaldo Ferreira, que será ministro na área de infraestrutura — no Planalto ou num superministério.
Seja qual for o desfecho da disputa, uma conclusão se impõe: nenhuma outra agremiação ocupará tanto espaço no primeiro escalão da gestão Bolsonaro quanto o PFA ('Partido das Forças Armadas').

Transição de Bolsonaro é regida pelo improviso
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 08/11/2018 20:38
Durante a campanha, Jair Bolsonaro prometeu fazer uma lipoaspiração no organograma do governo. Em vez dos atuais 29 ministérios, sua administração teria apenas 15 pastas. Imaginou-se que tudo já estivesse devidamente planejado. Engano. Desde que foi inaugurada a fase de transição, o capitão redesenha a sua Esplanada dos Ministérios em cima do joelho. O improviso começa a assustar.
Entre idas e vindas, surgiram nas últimas 72 horas algumas novidades tóxicas. Uma delas pode resultar na criação de subministros. Bolsonaro planejava criar um superministério da Infraestrutura para entregar ao general Oswaldo Ferreira. Agora, cogita manter separadas as pastas dos Transportes e de Minas e Energia, submetendo os seus titulares à coordenação do general Ferreira, que seria um superministro lotado no Planalto. A chance de um arranjo como esse dar certo é nula.
Outra ideia radioativa de Bolsonaro é a extinção do Ministério do Trabalho, com a distribuição de suas atribuições para outras pastas. Num instante em que Bolsonaro ameaça criar o Ministério da Família para oferecer abrigo ao amigo Magno Malta, desalojado do Senado pelos eleitores do Espírito Santo, a extinção da pasta do Trabalho é um tapa no rosto dos 12,5 milhões de desempregados.
Quem cuidará do salário desemprego? Quem fiscalizará o trabalho infantil? Quem reprimirá o trabalho análogo à escravidão? Deus sabe. Bolsonaro redesenha a Esplanada de tal forma improvisada que parece uma dona de casa que guarda farinha de trigo num pote de açúcar onde está escrito sal.


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