PRIMEIRA EDIÇÃO DE DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 2018

O governo federal tem sido vítima de um golpe que custa cada vez mais ao País e que somente este ano desviou da saúde pública mais de R$8 bilhões, mais que o orçamento anual de estados como Alagoas, por exemplo. Isso decorre de ordens judiciais que obrigam o governo a adquirir medicamentos de alto custo para pequenos grupos de pacientes. O assunto é tão grave que ganhou prioridade do futuro ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta.

O golpe não está nas decisões judiciais, em geral bem intencionadas, mas em quem está por trás das ações que são movidas.

Acredita-se no Ministério da Saúde e nas secretarias que entidades de pacientes de doenças raras são criadas e financiadas por laboratórios.

Laboratórios, em geral internacionais, cuidam de toda papelada para criar ONGs e ainda disponibilizam advogados caros.

Há “frentes parlamentares” de doenças raras, diz Mandetta, atuando na pressão pela compra de remédios que custam até R$150 mil.

A pouco mais de um mês da transição para o governo Bolsonaro, o presidente Michel Temer comemorou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados com 790 mil empregos criados entre janeiro e outubro. A meta do governo é conseguir gerar outros 215 mil postos em novembro e dezembro para fechar 2018 acima de um milhão de empregos gerados e entregar o país como recebeu em 2016.

Em vez de pedir desculpas e expulsar seus ladrões, o PT pede aos militantes “resistência”, que é como chama a decisão que tornou réus Lula, Dilma, Mantega, Palocci, Paulo Bernardo, Gleisi, Vaccari etc.

Questionado sobre o “rolé” internacional de Haddad para falar mal do Brasil, o PT não explicou se houve convite para participar de eventos, quais os países que serão visitados e nem muito menos quem bancará o passeio. Deve acabar na conta do Fundo Partidário, dinheiro público.

Futuro ministro da Educação, Ricardo Rodríguez disse em artigo que aceitou a indicação para combater a “tresloucada oposição de raças, credos, nós contra eles”, ensejada pelos governos petistas no Brasil.

Apesar de as eleições terem acabado há quase um mês, esta terça-feira é último dia para os candidatos, partidos políticos e coligações, onde houve segundo turno, removerem as propagandas de rua.

NO BLOG DO JOSIAS
Bolsonaro tenta inventar a coalizão sem partido
Por Josias de Souza
Domingo, 25/11/2018 05:41
Enquanto o noticiário se ocupa da polêmica mais recente —Escola sem Partido —, Jair Bolsonaro tenta colocar em pé a principal novidade da temporada pós-eleitoral: a coalizão sem partido. A oligarquia partidária já sentiu o cheiro de enxofre. Mas evita o confronto em campo aberto. O alto comando do fisiologismo cava suas trincheiras no Congresso em silêncio. Sabe que está em desvantagem, pois se alguém apresentasse no Legislativo uma proposta de dissolução imediata dos partidos seria aplaudido de pé nas esquinas de todo País.
Não é que Bolsonaro tenha levado ao pé da letra a promessa de acabar com o toma-lá-dá-cá. É dando que o capitão espera obter votos no Congresso. A diferença é que ele imagina ter encontrado uma maneira de camuflar o código de barras. Dividiu o território da Esplanada dos Ministérios em três pedaços: dois que serão presumivelmente geridos com seriedade, e outro nem tanto. Nos pedaços que todos presumem sérios, foram acomodados militares da reserva, como o general Augusto Heleno (GSI) e técnicos como Sérgio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia).
No terceiro pedaço, estão os ministérios a serviço do fisiologismo. Coisa fina: Agricultura, Educação e Saúde, por exemplo. Na campanha, Bolsonaro rasgou o sistema político-partidário. Eleito, costura o casaco do lado avesso. Em vez de fechar negócio com o partido par ou com a legenda ímpar, negociou ministérios com frentes parlamentares temáticas. Imagina que sairá mais barato.
Num esforço para melhorar a coreografia, Bolsonaro evitou acertos com o PTB de Roberto Jefferson, o PR de Valdemar Costa Neto e assemelhados. Numa evidência de que não é fácil modificar integralmente o cenário, o presidente eleito encostou seu futuro governo nas bancadas do Boi, da Bíblia e da Saúde. A turma da Bala aguarda na fila.
Por um instante, imaginou-se que, sob Bolsonaro, a Presidência da República seria da cota do DEM, pois calhou de as bancadas suprapartidárias indicarem deputados do ex-PFL. Além de Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que conquistara a chefia da Casa Civil, foram guindados ao primeiro escalão dois representantes do DEM de Mato Grosso do Sul na Câmara: Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Tereza Cristina (Agricultura).
Descobriu-se na sequência que, no novo governo, o Palácio do Planalto pertence, na verdade, à cota dos evangélicos. Para além do poder de indicar, a banda da Bíblia usufrui o privilégio de vetar ministros. Enviou à fogueira o educador Mozart Neves Ramos, que cometeu o pecado de não beijar a cruz do projeto de Escola sem Partido. Os parlamentares de Cristo celebraram a indicação do colombiano Ricardo Vélez Rodríguez.
“A bancada evangélica é importante, não é para mim, é para o Brasil”, disse Bolsonaro neste sábado (24). “A pessoa indicada (para a Educação) não é evangélica, mas atende aquilo que a bancada evangélica defende como os princípios, valores familiares, respeito à criança… Formar alguém que seja útil para o Brasil e não para o seu partido.”
A maneira como Bolsonaro se prepara para governar tornou-se surpreendente porque ninguém prestava muita atenção no personagem antes de ele virar um fenômeno eleitoral. O histórico parlamentar e a origem do mandato presidencial revelam que Bolsonaro não gosta de se coligar com ninguém. Nos seus 28 anos como deputado, nunca foi visto numa reunião com líderes partidários para negociar um projeto. Sempre preferiu a encrenca à concórdia. Na corrida presidencial, se pudesse, não teria se coligado nem com o seu partido, o PSL.
Há políticos cujo temperamento permitiu que formassem grandes coligações. Foi o caso, por exemplo, de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, duas almas acomodatícias. Lula, embora também fosse afeito à negociação, optou por compor sua coalizão levando à fronteira do paroxismo o fisiologismo praticado sob Sarney e FHC. O Mensalão e o Petrolão, esquemas de compra de apoio parlamentar com moeda sonante, tiveram origem no primeiro reinado de Lula. Deu em cadeia.
Outros presidentes tentaram governar acima dos partidos políticos antes de Bolsonaro. Os casos clássicos são os de Fernando Collor de Mello e Jânio Quadros. Deram-se mal. Um foi enxotado do Planalto. Outro bateu em retirada. O que há de diferente no caso de Bolsonaro é o uso das frentes parlamentares temáticas como estepes dos partidos clássicos, quase todos em processo de autocombustão. Como sucede em qualquer transação mercantil, será preciso fazer uma conta do tipo custo-benefício.
A chance de a manobra de Bolsonaro dar certo é pequena. Além das emboscadas que a oligarquia partidária planeja realizar, não é certo que os membros das bancadas temáticas, habituados às mobilizações em torno de causas específicas, se animarão a pegar em lanças por um pacote de reformas que inclui da reviravolta na Previdência ao embrulho anticorrupção. Seja como for, Bolsonaro sempre poderá alegar que tentou fazer algo diferente.

NO O ANTAGONISTA
Lula interferiu na Previ, Funcef e Petros, diz Palocci
Domingo, 25.11.18 06:53
Em delação premiada à Polícia Federal, Antonio Palocci relatou a atuação de Lula para viabilizar o projeto de nacionalizar a indústria naval e arrecadar recursos para as campanhas do PT, publica o Estadão.
Segundo o ex-ministro, Lula e Dilma Rousseff teriam determinado que ex-dirigentes da Previ, Funcef e da Petros capitalizassem o “projeto sondas”. A operação resultou na criação da Sete Brasil.
Os ex-dirigentes citados na delação são: Sérgio Rosa e Ricardo Flores (Previ), Guilherme Lacerda (Funcef) e Wagner Pinheiro e Luís Carlos Affonso (Petros).
Na última sexta-feira, a Justiça determinou, no âmbito da 56.ª fase da Lava Jato, a prisão de Affonso.

Os encontros de Lula com ex-dirigentes dos fundos de pensão
25.11.18 07:08
Em sua delação à Polícia Federal, Antonio Palocci cita também reuniões de Lula com representantes da Previ, Petros e Funcef para investirem na Sete Brasil, relata o Estadão.
O ex-ministro afirmou ter avisado Lula sobre os riscos dos encontros, por não serem “atas de reuniões, mas sim relatos de ilícitos”.
Palocci disse também ter sido procurado pelos representantes desses fundos, que demonstravam preocupação com o projeto.
“Eles pediam para que eu ajudasse a tirar a pressão do Lula e da Dilma [Rousseff] para que eles pudessem ter tempo de avaliar o projeto e fazer [os investimentos] de forma adequada.”
Segundo Palocci, “o presidente reagia muito mal”. “Ele [Lula] falava ‘quem foi eleito fui eu, ou eles cumprem o que eu quero que façam ou eu troco os presidentes’”.
Os aportes de recursos dos fundos de pensão foram fundamentais para a criação da Sete Brasil.

TRF-4 julga nesta semana se manda Palocci para casa
25.11.18 07:21
Na próxima quarta-feira, o TRF-4 em Porto Alegre vai julgar pedido de revisão da pena de Antonio Palocci.
O julgamento pode resultar na concessão do benefício para que o ex-ministro cumpra o resto da pena em casa, em regime semiaberto e sob monitoramento, relata o Estadão.
O desembargador João Pedro Gebran Neto votou pela redução da pena na primeira parte do julgamento, no dia 24 de outubro deste ano.

“Não queremos pagar impostos para financiar ditadura”
Sábado, 24.11.18 20:00
Em evento promovido pelo MBL, Janaína Paschoal disse neste sábado que mandar de volta os médicos cubanos é reverenciar Fidel Castro, “sua família e seus comparsas”, relata a Folha.
Ela disse também que sugeriu a Jair Bolsonaro, na semana passada, que indicasse alguém da confiança dele ao Ministério da Saúde para dar asilo aos médicos cubanos e contratá-los diretamente.
“A questão é outra: a gente não quer pagar os altos impostos que pagamos para financiar ditadura.”

Bolsonaro fora do estádio
24.11.18 19:30
Jair Bolsonaro não vai assistir ao jogo do Palmeiras com o Vasco neste domingo.
Diz a Coluna do Estadão:
“Bolsonaro foi aconselhado por auxiliares a não acompanhar a partida no estádio vascaíno de São Januário, cujas instalações são precárias e as condições de segurança péssimas”.

Moro quer “operações disfarçadas” contra criminalidade
24.11.18 18:55
O projeto contra a criminalidade prometido por Sérgio Moro para o ano que vem deve sugerir um procedimento já usado nos Estados Unidos, o “operações disfarçadas”, relata a Crusoé.

Bolsonaro fala em campo de refugiados para venezuelanos
24.11.18 17:53
Em evento da Brigada Paraquedista no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que estuda implantar um campo de refugiados para venezuelanos, registra o Valor.
“O que falta ao governo do Brasil é se antecipar ao problema. Talvez campo de refugiados. Talvez. Tem que ser tratado dessa maneira. E fazer um rígido controle. Tem que que está fugindo da ditadura e da fome e tem gente que nós não queremos no Brasil.”

“Decisão da Justiça sepulta narrativa do PT”
24.11.18 17:28
A senadora Ana Amélia comemorou no Facebook a decisão da Justiça de transformar em réus Lula, Dilma Rousseff, Guido Mantega e Antonio Palocci.
“A decisão da Justiça, ao acolher a denúncia da PGR, contra o conhecido “Quadrilhão do PT”, colocou, novamente, no banco dos réus, dois ex-presidentes da República desse partido! A acusação que também envolve ex-ministros e alto dirigente do PT, sepulta a narrativa da ‘perseguição politica’! Atacar as instituições que cumprem, rigorosamente, seu dever, como faz o PT nesses casos, não cola mais! Em vez de reconhecer seus erros, atiram no alvo errado! Esquecem, por conveniência, que ‘ninguém está acima da lei’! Bom final de semana a todos!”

“Vai sair uma coisa moderada”, diz Vélez Rodríguez sobre Escola sem Partido
24.11.18 16:52
Ricardo Vélez Rodríguez, futuro ministro da Educação, afirmou neste sábado em rápida entrevista a jornalistas que o Escola sem Partido deve ser aprovado com um texto final mais moderado.
“Tenho impressão que vai sair uma coisa moderada, uma coisa tranquila. O que a sociedade não quer é que haja ideologização de gênero ou política para as nossas crianças. Quem educa é o pai e a mãe, e a escola tem que respeitar as tradições familiares em que as crianças cresceram.”

“Esse projeto destruiu famílias”, diz Bolsonaro sobre Mais Médicos
24.11.18 15:55
Em coletiva para a imprensa depois de participar de evento da Brigada Paraquedista no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro disse neste sábado que o Mais Médicos destruiu famílias.
“Há muitos cubanos que têm famílias lá em Cuba e já constituíram famílias aqui. Esse projeto destruiu famílias. Também tem muita mulher cubana que está aqui há um ano sem ver o seu filho. Isso é mais do que tortura, é um ato criminoso praticado pelo governo de Cuba e pelo desgoverno do PT.”
O presidente eleito voltou a afirmar que o Brasil não pode deixar pessoas vivendo em regime “de semi escravidão”.
“Qualquer um de fora que trabalhe aqui tem que ser submetido às mesmas leis que vocês. Não podem confiscar salários, afastar famílias.”

Técnicos do TSE recomendam aprovar com ressalvas contas de Bolsonaro
24.11.18 13:30
A área técnica do TSE recomendou a aprovação, com ressalvas, das contas de campanha de Jair Bolsonaro.
As ressalvas são devido à “identificação de irregularidades e impropriedades que, no conjunto, não comprometem a regularidade das contas”.
Diz o Estadão:
“Em relação às despesas, a campanha não apresentou documentação para comprovar R$ 58.333,32 utilizados. Nas receitas, foram encontradas irregularidades que chegam a R$ 113.275,00, o que corresponde a 2,58% do total arrecadado pela campanha, R$ 4.390.140,36. A campanha recebeu, por exemplo, R$ 5,2 mil de doação de fontes proibidas. O parecer sugeriu que o Tribunal determine o pagamento dos R$ 5,2 mil valor ao Tesouro”.

Sem colchões para os presos da Operação Sem Fundos
24.11.18 12:25
A carceragem da Superintendência da Polícia Federal no Paraná não tem colchões para todos os presos da Operação Sem Fundos, 56ª fase da Lava Jato, relata a Folha.
Segundo o jornal, os advogados dos criminosos estão levando colchões, roupas de cama e travesseiros para seus clientes.
Dentre os alvos de prisão na operação estão o marqueteiro petista Valdemir Garreta; Marice Corrêa, cunhada de Vaccari, e César da Mata Pires Filho, herdeiro da OAS.

Bolsonaro quer auditoria de todos os programas sociais
24.11.18 11:51
Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que em seu governo todos os programas sociais passarão por auditoria.
Segundo o presidente eleito, é necessário que as pessoas com capacidade para trabalhar estejam no mercado de trabalho e não sejam dependentes do Estado.
“Projeto social tem que ser para tirar a pessoa da pobreza e não para mantê-la num regime de quase dependência. Nós não queremos nenhum brasileiro dependendo do Estado”, afirmou.
“Logicamente, ninguém será irresponsável a ponto de acabar com qualquer programa social, mas todos serão submetidos a auditoria para que aqueles que podem trabalhar entrem no mercado de trabalho e não fiquem dependendo do Estado a vida toda.”

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