SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro 64% X 36% Haddad
Sexta-feira, 19.10.18 08:13
Jair Bolsonaro tem 64% dos votos válidos, diz uma pesquisa encomendada por Fernando Rodrigues.
Fernando Haddad despenca para 36%.
Da última vez, a mesma pesquisa dava empate técnico — pois é, mais uma.
O poste do criminoso condenado pela Lava Jato é rejeitado por 60% dos eleitores, praticamente o dobro de Jair Bolsonaro.

Chega de PT
19.10.18 07:30
Fernando Haddad é rejeitado por 60% dos homens.
Por 62% dos eleitores com ensino superior.
Por 70% daqueles com renda entre 5 e 10 salários mínimos.
Por 60% dos moradores do Sudeste e 64% do Sul.
Chega de PT.

Bolsonaro 58% X 42% Haddad
19.10.18 09:45
A pesquisa da XP mostra Jair Bolsonaro com 58% e Fernando Haddad com 42%.
Na semana passada, o resultado foi praticamente igual: 59% a 41%.
O poste de Lula é rejeitado por 52% dos eleitores, Jair Bolsonaro por apenas 34%.

Os pesquisadores, o poste e o presidiário quebraram a cara
19.10.18 07:02
Fernando Haddad é rejeitado por 54% dos eleitores, diz o Datafolha.
Até entre as mulheres ele é mais rejeitado do que Jair Bolsonaro: 49% a 46%.
Até recentemente, os pesquisadores garantiam que o voto feminino acabaria elegendo o poste do presidiário. Eles quebraram a cara: os pesquisadores, o poste e o presidiário.

A governabilidade de Bolsonaro
19.10.18 09:52
A pesquisa da XP avaliou o desempenho na TV dos dois candidatos a presidente.
O programa de Jair Bolsonaro foi considerado melhor do que o de Fernando Haddad por uma margem de 48% a 30%.
68% dos entrevistados disseram que o poste de Lula teria dificuldades para aprovar medidas no Congresso Nacional, só 45% disseram a mesma coisa sobre Jair Bolsonaro.

O debate é bom para Bolsonaro
19.10.18 09:37
Os debates na TV não servem para nada, mas Jair Bolsonaro deveria participar daquele na Globo.
É uma chance de mostrar seu caráter democrático, sobretudo para o resto do mundo, que se baseia em tolices que ele disparou dez anos atrás.

O plano Bolsonaro
19.10.18 09:17
A Crusoé teve acesso a um documento de 111 páginas com os projetos de Jair Bolsonaro para o governo.
No que se refere à Lava Jato, o “plano Bolsonaro” defende que só tenham foro privilegiado o presidente da República, o presidente do Senado e o presidente do STF.
A prisão após condenação em segunda instância também será defendida “com ênfase”, diz o documento.
Leia a reportagem completa aqui.

Os amigos do PCC
19.10.18 08:44
Num documento enviado nesta quinta-feira, 18, ao juiz Bruno Savino – e a que a Crusoé teve acesso -, a PF pediu mais prazo para investigar a suspeita de que por trás do ataque a Jair Bolsonaro pode estar a maior facção criminosa do País: o Primeiro Comando da Capital.
A principal pista surgiu quando os policiais descobriram que, no rol de amigos de Adélio Bispo, havia um “faccionado” do PCC.
No início desta semana, os agentes federais saíram a campo para tentar localizá-lo. Descobriram que ele já não mora mais em Montes Claros. Mudou-se para Campinas, no interior de São Paulo, onde também está baseado um segundo personagem da investigação, amigo do amigo de Adélio, que é apontado pelas autoridades como integrante do PCC.
Leia a reportagem completa aqui.

'Caetaneando' o WhatsApp
19.10.18 08:09
Caetano Veloso e Sônia Braga querem que Rosa Weber condene o uso de 'fake news' por parte de Jair Bolsonaro.
Antes disso, eles deveriam pedir à Folha de S. Paulo um papelzinho qualquer que comprovasse as ilegalidades cometidas pela campanha do PSL.

O jornalismo venceu
19.10.18 07:20
O Antagonista, nesta quinta-feira, 18, teve mais de 2,5 milhões de leitores.
Nos últimos 30 dias, foram 17 milhões de visitantes únicos – mais de 10% do eleitorado.
O PT tenta dar um golpe imputando sua derrota às 'fake news', mas nunca houve tanto consumo de jornalismo de qualidade – e checagem sobre o que é publicado nos jornais – quanto agora.
Essa é a verdadeira notícia.

“O PT hoje prova do próprio veneno, depois de ter envenenado a sociedade”
19.10.18 07:15
Aécio Neves disse o seguinte sobre a “crise do WhatsApp” explorada pelo PT para tentar deslegitimar a candidatura de Jair Bolsonaro:
“'Fake news' devem sempre ser condenadas porque distorcem, de forma intencional, a percepção do cidadão sobre a realidade. Não fazem bem à democracia. Mas não deixa de ser curioso ver o PT, que disseminou 'fake news' de forma irresponsável e criminosa durante a última campanha presidencial, agora se revoltar contra elas.
Foi o PT que contratou impulsionadores para disseminar que eu acabaria com o Bolsa Família, com o Minha Casa Minha Vida, que eu era dono do helicóptero do Perrela ou que minha filha, uma adolescente à época, traficava diamantes. Esse é o PT que hoje prova do próprio veneno, depois de ter envenenado a sociedade.”

“O WhatsApp virou o Putin da nossa esquerda”
19.10.18 07:04
Marcos Troyjo, professor em Colúmbia e colunista da Crusoé, definiu jocosamente a “crise do WhatsApp” para O Antagonista:
“O PT está demonizando o WhatsApp. O WhatsApp é a nova Lava Jato.”
E ainda:
”Os americanos (de esquerda) reclamam da interferência dos russos na eleição de 2016. Os brasileiros (de esquerda) reclamam da interferência do WhatsApp na eleição de 2018.
O WhatsApp virou o Putin da nossa esquerda.”

O WhatsApp de Lula
19.10.18 06:36
“Lula jogou a toalha”, diz a Veja.
A um interlocutor que foi visitá-lo na cadeia, ele admitiu a derrota de Fernando Haddad e disse que “só um grande escândalo poderia mudar o resultado final”.
E o que fez o PT?
Tentou fabricar um grande escândalo, acusando Jair Bolsonaro de usar caixa dois na propaganda do WhatsApp.
É a prova de que o presidiário continua a comandar a campanha do PT.

NO ESTADÃO 
Editorial
Desespero
Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta
O Estado de S.Paulo
Sexta-feira, 19 Outubro 2018 | 03h00
Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.
A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da Internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu 'J'accuse' de fancaria.
"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da Internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste País", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"
Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.
Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?
Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.
O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".
Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".
Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.
Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da Internet".

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Sexta-feira, 10/19/2018 09:22:00 AM
Manifestações pró-Bolsonaro poderão ser gigantescas neste domingo
Indignados com as acusações feitas pelo PT, os 50 milhões de eleitores que fazem campanha por Bolsonaro nas redes sociais querem sair às ruas, domingo, 21.
A ideia é promover concentrações gigantescas.
Em Porto Alegre, os atos públicos serão no Parcão.

Nunca houve caso de virada em eleições presidenciais no Brasil
Nunca em eleições presidenciais brasileiras houve uma virada num 2º turno, mesmo quando a diferença entre os candidatos era menor do que as que mostram as atuais pesquisas.
A coruja está pelada.
O altíssimo grau de rejeição da candidatura de Haddad, na contramão do baixíssimo grau de rejeição da candidatura de Bolsonaro, é outro indicador seguro de que a eleição encaminha-se para uma vitória acachapante do candidato do PSL.
No primeiro turno, os adversários de Bolsonaro, inclusive a mídia amestrada, com destaque para Rede Globo e Folha de S. Paulo, exploraram os números sobre rejeição, para mostrar a inviabilidade da vitória do candidato.

DataPoder360 publica nova pesquisa: Bolsonaro, 64%; Haddad, 36%.
O viés de Bolsonaro é de fortíssima alta, enquanto que o viés de Haddad é de gravíssima queda.
O gráfico acima é do site Poder360.
O site Poder360, geralmente alinhado com a 'esquerdopatia' brasileira, mas muito bem informado, atualizado e realizado, acaba de publicar pesquisa de intenções de votos para presidente.
É do DataPoder360
Bolsonaro, 64%
Haddad, 36%
E o viés é de forte alta para Bolsonaro.
95% dizem ter certeza do voto em Bolsonaro. Entre apoiadores de Haddad, certeza é de 93%. Rejeição: petista tem 60%; militar, 30%.
A pesquisa testou confronto entre Ciro Gomes e Bolsonaro para saber se os eleitores mantinham a preferência por Ciro neste tipo de disputa, mas isto não se verifica mais.

Portugal suspende concessões de cidadania para brasileiros
Os consulados de Portugal no Brasil suspenderam os registros com pedidos de cidadania, tudo em função da enorme demanda.

Psol pede que o WhatsApp seja proibido no Brasil. Recurso foi protocolado no TSE
O nanico Psol, partido comunista de extrema esquerda, autoritário, pediu esta noite que o TSE censure completamente o WhatsApp.
O Psol quer que o WhatsApp seja banido do Brasil.
O Psol nem participa da disputa do segundo turno.

NO BLOG DO GABEIRA
O QUE SERÁ SERÁ
Sexta-feira, 19.10.2018 
O que será do nosso País?
Muita gente me pergunta isto, nas ruas e nos aeroportos. Respondo que penso no tema todos os dias e um bom pedaço das noites. Mas não cheguei a uma conclusão que pudesse ser transmitida num diálogo telegráfico. Tudo o que consigo dizer ainda não transcende a sabedoria de um escoteiro: estar alerta.
Não temo pela sobrevivência da democracia brasileira, mas pelos arranhões e pancadas que pode levar no caminho. É um perigo que ronda a democracia em quase todos os lugares onde ela existe.
Acabamos de sair do primeiro processo de eleições disputado principalmente no território virtual das redes. Talvez seja mais reveladora do Brasil que as outras, marcadas por comícios, propaganda na TV e reuniões domésticas. Muita gente participou, compartilhando opiniões.
O processo tem alguns perigos, que já rondaram as eleições presidenciais norte-americanas. O principal deles são as 'fake news', cada vez mais intensas.
'Fake' news sempre existiram. No passado as chamávamos de boatos. Na década dos anos 1970, o escritor alemão Hans Magnus Enzensberger escreveu um livro de ensaios com o título Política e Crime. Um dos mais interessantes capítulos é dedicado aos boatos e sua capacidade destruidora em certos momentos políticos. A diferença essencial é que o boato hoje não só circula entre milhões de pessoas, mas o faz numa rapidez incomparável com outras fases históricas.
As 'fake news' não seriam tão assustadoras para mim se houvesse uma vontade genuína de filtrá-las. O perigo apresenta-se no fato de que para muitas pessoas a distinção entre 'fake news' e realidade não interessa mais. E essa indiferença diante de boatos espalhados por máquinas eficazes acaba sendo uma porta aberta para o totalitarismo.
Tanto no Brasil como nos Estados Unidos, um presidente não escreve o destino do país como se estivesse diante de uma folha em branco. Há instituições, às vezes precárias, é verdade, mas representam um contraponto ao poder.
Conheço as posições de Bolsonaro e seus aliados em relação ao meio ambiente. Será um osso duro de roer. Mas, ainda assim, creio que há um horizonte para o movimento ambiental. Na minha opinião, ele terá de rever suas alianças preferenciais. Foi mais fácil buscar a esquerda, sempre aberta para absorver lutas contra o sistema.
No entanto, a Ciência, a grande aliada estratégica, foi subestimada. O verdadeiro encontro a ser buscado é o da Ecologia com a Ciência. Não importa a resistência que as ideias encontrem. Apoiadas numa lógica científica têm chance maior de se expandir na sociedade.
Marina teve uma votação muito pequena. No dia seguinte à apuração, dois economistas ganharam o Nobel com trabalhos sobre o desenvolvimento sustentável. O tema continua importante, sobretudo no mundo. A votação de Marina não expressa a irrelevância ambiental na cabeça dos eleitores brasileiros.
O momento histórico, as circunstâncias tornaram a luta contra a corrupção sistemática e a insegurança nas cidades o que realmente importava agora. No campo da Segurança Pública, outro osso duro de roer. Não só Bolsonaro, mas também parte de seus eleitores, aposta na posse de armas. Vejo isso de uma forma diferente, mas não tão contraditória.
Jair Bolsonaro disse, no Rio de Janeiro, que gostaria de ver a segurança funcionando como há 50 anos. É compreensível a nostalgia das ruas tranquilas. No entanto, o esforço é fazê-lo olhar para a frente, se não 50, ao menos alguns anos adiante.
As experiências que fortalecem a minha tese estão aí: a tecnologia e a Ciência também são aliadas da Segurança Pública. No Piauí, um aplicativo trouxe mais segurança às mulheres ameaçadas. No momento em que escrevo, estou partindo para a cidade de Guararema, no interior de São Paulo. Ali vou documentar o trabalho de uma verdadeira muralha de câmeras que protegem o lugar. São 96. Há 33 meses não há um homicídio.
Deve haver alguns problemas, como de privacidade. Mas isso vou analisar no local. De qualquer maneira, é um exemplo que fortalece a tese de usar o avanço tecnológico e científico como um grande aliado da Segurança Pública.
Enfim, teremos um novo presidente, novo grupo no governo, mas há um caminho para contrabalançar o poder emergente. Uma instituição com a qual se conta sempre, apesar de sua degradação, é o Congresso. Houve uma renovação, cujos contornos qualitativos é difícil avaliar antes de fevereiro.
A base parlamentar do governo, no momento, são as bancadas do boi, da bala e da Bíblia. Não são monolíticas, nem necessariamente concordam em tudo.
Sempre escrevi que a chamada bancada da bala é formada, parcialmente, por policiais experientes, que têm muito a dizer. A repressão armada é a linguagem que melhor entendem. No entanto, uma investigação sofisticada, um método mais científico pode despertá-los também para outro caminho, ainda incipiente no Brasil.
Na bancada ruralista há gente com mais intimidade com a Natureza do que muitos ecologistas. Sua diferença é que trabalha com os fatores sobrevivência e, sobretudo, lucro. Mas com a mediação da Ciência é possível algum resultado, assim como com a bancada religiosa, em alguns temas, como meio ambiente e direitos humanos – não, porém, no sentido em que os conheceram nos anos de PT.
Enfim, teremos muito trabalho para tocar o barco. Mas não é impossível. Estamos diante de uma realidade, não adianta chorar o leite derramado. O Brasil é assim, temos de nos ajeitar com ele e dar graças a Deus, porque a alternativa do autoexílio é bastante dolorosa, creio eu.
Tenho visto algumas críticas de que esse raciocínio leva a normalizar o fascismo. Na verdade, o que consideram uma aberração é resultado do voto popular. É preciso um pouco de cuidado com a realidade.
Ainda bem que haverá muito trabalho para todos. E pouco tempo para patrulhar uns aos outros.
(Artigo publicado no Estadão em 19/10/2018)

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