SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro já ganhou
Segunda-feira, 15.10.18 07:37
Jair Bolsonaro é o favorito para 70% dos eleitores, diz a pesquisa do BTG.
Até os petistas reconhecem que Fernando Haddad já era.
É a síndrome de Geraldo Alckmin que se abate sobre sua campanha – e deve desestimular ainda mais a sua turma.
A Semana em 5 Pontos: O Brasil à espera do novo presidente
15.10.18 09:16
Por Diego Amorim
Confira os principais destaques da semana em cinco pontos:
1. Na quinta-feira, Jair Bolsonaro será submetido a uma nova avaliação médica para saber se poderá retomar a agenda de campanha e participar de debates.
2. Há dois debates previstos para os próximos dias: o da Band (sexta-feira, 19) e o da Record (domingo, 21). Já o da Globo está marcado para o dia 25, a quinta-feira anterior ao segundo turno.
Bolsonaro não confirmou presença em nenhum deles até agora.
3. Nesta segunda-feira, o Ibope divulga sua primeira pesquisa sobre o segundo turno da corrida presidencial. O Datafolha divulga seus números na próxima quinta-feira.
Também nesta semana a Crusoé trará o panorama da disputa entre Bolsonaro e Fernando Haddad, com os dados do Instituto Paraná Pesquisas.
4. O Congresso tenta retomar a agenda de votações, mas muitos parlamentares ainda não pisaram em Brasília depois do primeiro turno das eleições.
De saída, o governo de Michel Temer tem dificuldades de mobilizar o que sobrou da base para votar projetos importantes.
5. De resto, continuaremos acompanhando a disputa do segundo turno nos estados e as demonstrações de apoio a Bolsonaro ou a Haddad.
Bom dia e boa semana.

O eleitor não é otário
15.10.18 10:04
A pesquisa do BTG mostrou que fake news são fake news (leia aqui).
Só 5% dos eleitores que receberam propaganda mentirosa pelo WhatsApp podem ter sido enganados.
Os brasileiros escolheram seus candidatos a partir de fatos comprovados: que o PT roubou, por exemplo, e que seu líder foi preso por causa disso.
Você quer conhecer a trama que os jornais não mostram por trás da campanha do PT? Clique AQUI

A fake news sobre as fake news
15.10.18 09:50
O Globo noticia que o TSE discute como seria possível conter a disseminação de fake news via WhatsApp.
Há quem ache que o aplicativo pode ser enquadrado como rede social. Outros acham que é apenas um meio de comunicação e, assim, qualquer forma de controle configuraria censura.
A verdade é que a desculpa do PT para perder as eleiçōes, agora está na propalada disseminação de fake news contra Fernando Haddad.
Trata-se de uma evidente fake news.
Haddad vai perder porque a maioria finalmente entendeu que ele é o poste de um presidiário corrupto e lavador de dinheiro que quer fugir da prisão para o Palácio do Planalto.

“No Brasil, não tem clima para qualquer aventureiro”
15.10.18 09:36
Jair Bolsonaro está aprendendo a falar como presidente da República.
Ele disse à TV Record que vai aceitar o resultado das urnas e descartou a possibilidade de um golpe:
“No Brasil, não tem mais clima para qualquer aventureiro”.
E acrescentou:
“O mundo também não aceitaria uma proposta nesse sentido, à la Chavez ou Maduro.”

“O que está acontecendo?”
15.10.18 09:21
Roger Waters, em entrevista ao Fantástico, disse que se surpreendeu com as vaias depois de chamar Jair Bolsonaro de neofascista:
“Achei que todos aplaudiriam, porque era isso que deveria acontecer. Naquele momento do show, em todos os lugares que tocamos no mundo todo, todos ficam tão contentes nessa parte, todos aplaudem. Aí me perguntei. O que está acontecendo?”
É a mesma pergunta que os petistas estão fazendo.

“Um milhão por cento”
15.10.18 09:10
Onyx Lorenzoni, em entrevista à rádio Gaúcha, disse que o compromisso de Jair Bolsonaro com a democracia é “um milhão por cento”.
Ele disse também:
“Nosso plano de governo diz: um governo constitucional, eficiente e fraterno. A primeira palavra do plano de governo de Jair Bolsonaro é ‘constitucional’ (…).
Quem quer chamar Constituinte é a turma do lado de lá. A vermelhada que quer voltar, os bolivarianos. É esse povo que mexeu na Constituição da Venezuela e deu no que deu.”

Bolsonaro ganha 23 pontos em São Paulo
15.10.18 08:52
Do primeiro turno para cá, Jair Bolsonaro ganhou 23 pontos em São Paulo, de acordo com o Instituto Paraná.
Fernando Haddad subiu apenas 11 pontos.
Um massacre.

A porta da impunidade
15.10.18 08:38
Fernando Haddad, em entrevista ao El País, repetiu mais uma vez que Lula foi condenado sem provas.
Se a Lava Jato atropelou as leis para condenar um inocente, é claro que ela tem de ser desmantelada.
Essa foi a porta que o petista abriu para FHC e o resto dos tucanos: a porta da impunidade.

Não, não e não
15.10.18 08:26
Denis Rosenfield, conselheiro de Michel Temer, explicou o voto em Jair Bolsonaro:
“A sociedade brasileira decidiu dizer não. Não, a ser governada por PT, Lula e assemelhados. O antipetismo é uma resposta aos desmandos do partido. Não, a ser governada da prisão, num modelo oriundo do PCC. Não, à corrupção. Não, a uma classe política que buscou seus próprios privilégios em lugar de trabalhar para o bem comum. Não, à criminalidade e à insegurança que tomaram conta das cidades e do campo. Não, aos tucanos que se resignaram ao muro e a um ‘diálogo’ com os petistas, cessando de ser uma alternativa eleitoral.
O voto pró-Bolsonaro encontra forte enraizamento na sociedade brasileira. Ele encarnou o 'não' em suas distintas significações, vindo a representar um forte anseio social pela mudança. A esta altura, querer desconstruir a sua imagem é um empreendimento hercúleo, pois significaria poder oferecer uma alternativa palatável ao ‘não’, algo que os petistas não podem apresentar, precisamente por serem o símbolo daquilo que não é querido nem almejado pelos cidadãos.”

O PCC no atentado a Bolsonaro
15.10.18 08:04
Fontes da PF disseram para O Globo que o relatório sobre o atentado a Jair Bolsonaro “faz menção a um eventual envolvimento do PCC no crime”.
O assunto já havia sido levantado pela Crusoé (leia aqui).
Se isso for divulgado antes do segundo turno, Jair Bolsonaro ganha com 80% dos votos, e não apenas com 60%.

A nova estratégia do PT
15.10.18 07:51
Fernando Haddad vai dar mais um cavalo de pau.
Integrantes de sua campanha disseram à Folha de S. Paulo que “não é chamando o eleitor de Jair Bolsonaro de fascista que vão minar o apoio à sua candidatura.
A ordem é explorar contradições de Bolsonaro e tentar apresentá-lo como mentiroso. Essa foi a linha definida na última propaganda, que expôs posições divergentes do presidenciável sobre o Bolsa Família”.
O PT não entendeu nada.
Jair Bolsonaro tem 59% dos votos justamente porque os eleitores não acreditam que ele continue igual ao que era dez anos atrás, quando representava apenas uma franja do eleitorado.

Centrão virou Centrinho
15.10.18 07:12
“O encolhimento do Centrão, que perdeu 22 deputados federais na eleição, tem forçado caciques do grupo a repensarem a formação do bloco”, diz o Estadão.
“A nova estratégia será descartar o nome Centrão e agir nos bastidores para tentar reconduzir Rodrigo Maia à presidência da Câmara, mantendo força política no Parlamento.”
O Centrão vai se chamar Centrinho.

NA COLUNA DO FERNANDO GABEIRA 
Segunda-feira, 15/10/2018 0:00
Novos tempos, nova tática
Esquerda atrelou o destino ao de um homem na cadeia, supondo que estava repetindo a história de Mandela
Manifestações dos leitores são um estímulo para avançar um pouco nesse oceano de emoções eleitorais. Alguns acham que trato de temas etéreos, que não interessam agora. Outros, que sou condescendente com Bolsonaro.
Talvez as pessoas estranhem que me dedique a um cenário pós-eleitoral, pois acho que o resultado do segundo turno é relativamente previsível. Os que me acusam de condescendente não percebem que estou tentando transferir uma experiência de relação com Bolsonaro para oferecer, se não uma tática, elementos de uma tática para o futuro próximo.
Minha experiência é de quem defendeu no Parlamento bandeiras que Bolsonaro ataca. As frases preconceituosas que ele eventualmente dizia são as mesmas que ouvimos nas ruas de todo o Brasil.
Minha relação com ele era de alguém que representava minorias, que até hoje apoio, com alguém que, no meu entender, estava mais perto do espírito majoritário das ruas.
Um ponto de convergência foi a luta contra a corrupção. Aliás, foi essa luta, no meu tempo de político, que me permitiu disputar com alguma chance eleições majoritárias.
Minha atitude não foi a de rotular de fascista, misógino, racista ou homofóbico, mas compreender que, por baixo dessas reações populares, existe uma insegurança sobre as mudanças culturais, e é preciso buscar avanços que não provoquem um retrocesso maior. Discussões em baixo nível no Congresso contribuem para abrir a Caixa de Pandora na sociedade. Hoje, infelizmente, está aberta.
O primeiro ponto de contato para enfrentar a maioria, portanto, é afirmar que movimentos minoritários e culturais não precisam ser coniventes com a corrupção dos partidos de esquerda, ter vínculos com o poder, nem depender financeiramente dele. Delicado também será enfrentar a política ambiental de Bolsonaro, que pretende fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
Compreendo que existam interfaces entre agricultura e meio ambiente. Mas os problemas ambientais são muito mais amplos: poluição urbana, destinação do lixo, redução das emissões, e há ainda o mar com seus corais, esperando uma ampla política de proteção.
Um ministro da Agricultura dificilmente seria capaz de cuidar de todos esses temas. Bolsonaro afirma que uma de suas missões é acabar com a indústria de multas do Ibama.
É um erro acenar com isso, embora possam existir multas excessivas ou mal aplicadas. O ideal seria uma política de preparação dos próprios agricultores para que pudessem produzir nas condições mais amigáveis ao meio ambiente.
Isso não é um argumento apenas ecológico, no sentido de preservar a produção a longo prazo. As regras internacionais são cada vez mais exigentes: é também uma questão econômica.
Não pensem que não tenho consciência do enorme trabalho que teremos. Desde o princípio, afirmei que a tática da esquerda estava errada. Além de não reconhecer seus erros, atrelou o destino ao de um homem na cadeia, supondo que estava repetindo a história de Mandela.
Ao atrelar o destino a Lula, o PT escolheu o caminho mais difícil. E a esquerda saiu dividida. Ciro talvez fosse um pouco mais competitivo. Ainda assim, a onda era muito forte.
Isso tudo é passado. Estamos quase no meio do segundo turno. As grandes escolhas foram feitas. Não criei essa situação. Forças poderosas estiveram em choque. É razoável que, prevendo o desfecho da batalha, comece a olhar para a frente, tentando desvendar, a partir da experiência, uma fórmula de lidar com o poder emergente.
Claro que, nos embates que nos esperam, outras posições vão surgir. Creio ter aprendido alguma coisa com a eleição de Donald Trump. Ali ficou claro que era preciso rever a tática, pois as críticas acusatórias só o faziam crescer.
Muita gente se disse surpreendida com o que aconteceu nas eleições. Algumas surpresas sempre acontecem. Mas quantos não quiseram ver, por achar que as coisas estavam se desenrolando de uma forma que não lhes agradava.
Bolsonaro era recebido por pequenas multidões nos aeroportos. Falava de luta contra a corrupção e, embora alguns concordem, foi ele que percorreu o Brasil defendendo-a. Bolsonaro falava de segurança pública, e não houve um programa de segurança alternativa contra o seu. Vi seu crescimento e notei como os ataques o fortaleciam.
Só me resta agora segurar a onda do jeito que aprendi. Não significa que esteja certo. Apenas uma voz.
(No O Globo, Opinião)

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Alexandre de Moraes determina transferência imediata de Acir Gurgacz para o DF
Senador, condenado em fevereiro pela Primeira Turma do STF por crimes contra sistema financeiro nacional, está internado em Cascavel, no Paraná
Por Amanda Pupo/BRASÍLIA
Segunda-feira, 15 Outubro 2018 | 00h09
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste domingo, 14, a imediata transferência do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) para o Distrito Federal (DF), para que ele possa iniciar o cumprimento da pena de quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto.
Ele está internado desde quarta-feira (10) em Cascavel, no Paraná, onde tem família.
Em petição feita neste domingo a Moraes, a defesa do político reforçou o pedido para que fosse suspensa a ordem de remoção de Gurgacz de Cascavel para o DF enquanto o senador está hospitalizado.
No sábado, afirmam os advogados, a defesa recebeu ofício da Polícia que anunciava a remoção compulsória do político entre este domingo e segunda-feira (15). Ele está no Hospital São Lucas – estabelecimento de familiares do senador.
Na decisão deste domingo, Moraes observou que, apesar de ter nascido na cidade paranaense, Gurgacz exerce o cargo de senador pelo Estado de Rondônia. “Não parece existir dúvidas sobre a adequação do início de execução da pena no Distrito Federal”, afirmou o ministro.
Moraes também disse que “inexiste” notícia de que a imediata remoção de Cascavel poderá acarretar risco de vida e à saúde física e psíquica de Gurgacz.
“O atestado médico trazido aos autos, assinado pelo médico psiquiatra Dr. Thiago V. F. Moreira, indica o início de terapia medicamentosa, que, portanto, poderá prosseguir durante a execução da pena”, afirmou o ministro, que ordena a imediata remoção, para que a Vara de Execuções Penais possa submeter o político a exames médicos oficiais para o início da execução da pena.
“O magistrado competente deverá, ainda, verificar se o estabelecimento penal designado para o cumprimento da pena privativa de liberdade, em regime inicial semiaberto, está apto para prover a assistência médica necessária”, declarou Moraes.
O advogado do senador, Gilberto Piselo, afirmou à reportagem que já recorreu ao STF com um novo pedido, que aguarda distribuição a algum ministro – uma ação de tutela de urgência antecedente à revisão criminal. Se conseguir uma decisão favorável, pode ter um efeito equivalente a um habeas corpus, segundo o defensor.
Piselo também informou que a defesa vai reiterar a Moraes a necessidade de manter Gurgacz sob cuidados médicos. “São um tanto quanto inusitadas as medidas que vêm sendo tomadas, mas a defesa continua confiando que justiça será estabelecida.”
Segundo a defesa do político, ao visitar a mãe em Cascavel, que estaria em “grave estado de saúde”, Gurgacz foi “acometido de desequilíbrio da pressão arterial e ansiedade generalizada grave”, e, por isso, foi internado. Lá, a Polícia procedeu ao cumprimento de ordem de prisão.
“O corpo clínico do hospital onde o réu/paciente está cumprindo sua pena, em rigorosos exames, concluiu pela necessidade de prolongar a internação, para mais 20 dias, à vista do estado de saúde do paciente/preso, na forma dos documentos (atestados) que estão anexados a este petitório”, afirma a petição feita ao STF e negada por Moraes.
Ao negar um recurso do senador no dia 25 de setembro, a Primeira Turma do STF determinou o imediato cumprimento da pena do político, mas a ordem não pode ser cumprida em função do Código Eleitoral. A lei prevê que nenhum candidato pode ser detido ou preso, salvo em flagrante delito a partir de 15 dias antes do dia da votação.
Na ocasião, ele estava com o registro de candidatura ao governo de Rondônia indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-GO). No início de outubro, a candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
(No Estadão)

NO INSTITUTO MILLENIUM
O BRASIL CANSOU DOS ESQUERDISTAS
Por J.R. Guzzo
Sábado, 13/10/2018
O primeiro turno da eleição presidencial de 2018 marca o começo efetivo, após 15 anos de vida sob o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu sistema de forças, do processo de desesquerdização do Brasil. O sucesso obtido pelo deputado Jair Bolsonaro, até há pouco um desconhecido que não teve nem sequer 1  minuto de tempo no horário eleitoral obrigatório na televisão, não contou com nenhuma coligação de partidos a seu favor, não teve dinheiro do “Fundo Partidário” e, para completar, foi vítima de uma tentativa de assassinato que o manteve no hospital durante toda a reta final da campanha, é a prova mais evidente de que a maioria dos brasileiros não quer mais o petismo mandando no País.
O que está em andamento é uma obra de desinfecção generalizada da política nacional tal como ela tem sido praticada nos últimos anos. É essa, e não outra, a razão pela qual Bolsonaro recebeu quase 50 milhões de votos logo no primeiro turno, entra com força na disputa final e reduziu Lula a seu tamanho real no corrente momento: um ex-líder que está na cadeia com uma pena de 12 anos de prisão nas costas, perdeu a capacidade de transferir votos para “postes” como Fernando Haddad e viu seu partido ser triturado nas urnas.
Os candidatos do PT aos governos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram reduzidos a pó — receberam votações humilhantes, em nível de partido nanico. Nos três maiores colégios eleitorais do Brasil, o partido conseguiu ficar sem nenhum senador. Sua mais calamitosa estrela, Dilma Rousseff, que as pesquisas davam até a véspera da eleição como a senadora que seria a “mais votada do Brasil”, ficou com um quarto lugar ridículo em Minas. O eterno senador Eduardo Suplicy foi, enfim, exterminado da política em São Paulo. No Rio de Janeiro, o grande revolucionário Lindbergh Farias, que se imagina o comandante das alas mais agressivas do PT, mas precisará agora se livrar das acusações de roubar leite das escolas de Nova Iguaçu, virou farinha de rosca.
O candidato principal, Fernando Haddad, teve 18 milhões de votos a menos do que o primeiro colocado na disputa para presidente. Até no Nordeste, o mítico Nordeste, onde se atribui a Lula poderes sobrenaturais para controlar eleições, e onde o PT mantém seus principais depósitos de eleitores, as coisas não correram bem. O partido teve, ali, 10 milhões de votos a menos do que nas eleições presidenciais de 2014.
Sobrou a votação para a Câmara, onde o lulismo se beneficiou do esfacelamento miserável do PSDB — que praticou um dos atos de suicídio mais idiotas da história política brasileira ao fazer campanha contra Bolsonaro em vez de contra o PT. (O candidato do PSDB conseguiu o prodígio de ficar com menos de 5% dos votos, coisa jamais vista neste País.) Mas lugar na Câmara de Deputados não é consolo para ninguém — não adianta nada se você não comanda uma maioria.
A decisão final foi jogada para 28 de outubro, e as previsões mais seguras sobre o resultado acabarão sendo feitas às 20 horas desse dia. Mas é certo que o Brasil enjoou do PT e de quase tudo o que vem junto com seu sistema e suas práticas de governo. Cansou de seus aliados ladrões, até no Nordeste — apesar de algumas exceções mais notáveis aqui e ali. Cansou, evidentemente, de sua própria roubalheira alucinada ao longo dos quatro governos seguidos de Lula e Dilma. Cansou da bandidagem envolvida na Lava-Jato. Cansou, enfim, das tentativas maciças de lavagem cerebral que vêm sendo feitas há anos seguidos pela esquerda — e que tentam impor valores que a maioria da sociedade brasileira não tem, não gosta e não entende.
O brasileiro votou contra a cumplicidade entre PT, mais seus anexos, e o crime. Votou contra a catequese de que não há diferenças entre meninos e meninas; não acha que são “meninx”. Votou contra a ameaça permanente de se ver acusado pela esquerda de homofobia, racismo, machismo, fascismo, nazismo e outras taras sociais ou ideológicas. Está de saco plenamente cheio.
(Fonte: revista “Exame”)

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Segunda-feira, 15/10/2018
70% acham que Bolsonaro vai ganhar, diz pesquisa do BTG Pactual
Já ganhou.
A pesquisa de hoje, apresentada pelo Banco BTG Pactual, apresenta outro dado estimulante para Bolsonaro, porque 70% dos eleitores consultados, mesmo entre os que votam no adversário, acham que ele vai ganhar as eleições.
Expectativa de vitória
Bolsonaro, 70%
Haddad, 24%
Não sabe, 6%

147 líderes evangélicos repudiam ataque de Haddad à Igreja Universal
O ataque do candidato Fernando Haddad contra o Bispo Edir Macedo, líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus, provocou um inédito movimento de solidariedade por parte de lideranças religiosas de diferentes correntes. 
Até o momento, 147 representantes e membros de denominações de todo o País, repudiaram o atentado.
Na manhã desta sexta-feira próxima passada, 12, durante uma entrevista coletiva concedida após participar de uma missa em uma igreja católica na Zona Sul da capital paulista, o candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou que o apoio do Bispo Macedo à candidatura de Jair Bolsonaro seria provocado pela “fome de dinheiro” e ainda chamou o líder da Universal de “charlatão fundamentalista”.
CLIQUE AQUI para ler mais e saber o nome dos 147 representantes evangélicos. O material é do Correio do Povo de hoje.

Artigo, Marcelo Aiquel - A estratégia do PT
É muito óbvia a única e desesperada estratégia do PT neste segundo turno das eleições: permitir que a fraude aconteça sem maiores dúvidas.
Assim como fizeram com a Dilma em 2014, querem novamente galgar a chave do cofre para completar o “assalto ao dinheiro público” iniciado quando chegaram ao poder (e não “tomar o poder” como deseja agora o inescrupuloso José Dirceu).
Com o apoio da grande mídia, e a participação sempre efetiva dos parceiros Ibope e Datafolha para criarem pesquisas que passam longe da realidade, o PT paga para inflar enganosamente os percentuais do candidato Haddad, a fim de dar-lhe índices muito maiores do que tem, com o fito de favorecer a fraude nas “confiáveis” urnas eletrônicas.
O problema reside no altíssimo nível de apoio popular (votos) do seu concorrente. Como “meter a mão” em tamanha diferença ?
CLIQUE AQUI para ler tudo.

O voto de FHC tornou-se irrelevante
O ex-presidente FHC disse, hoje, que é pressionado para não apoiar Haddad.
FHC não significa mais nada em termos eleitorais.
O voto de FHC tornou-se irrelevante e vale até menos do que o voto de Geraldo Alckmin.

Certo da vitória, campanha de Bolsonaro aconselha: "Não aceitem provocações !"
O 'site' "Notícias Agrícolas", de hoje, informa que foi distribuído pelo Whatsapp, neste domingo, nota do comando de campanha do candidato Jair Bolsonaro aos filiados, que transmite duas informações importantes:
Leia tudo:
1) - Se não existir "fato novo grave", a tendência é de alta e Bolsonaro poderá vencer as eleições com margem superior a 60%; e
2) - Não aceite provocações e nem discuta com os esquerdistas radicais (em mensagem direta aos militantes, envolvidos num grande debate que, em muitos casos, acaba em violência e manifestação de ódio).
Para analistas da grande mídia, a eleição caminha inexoravelmente para a eleição de Jair Bolsonaro, pois dificilmente seria formada outra "onda" de apoiamento à Haddad, nos mesmos moldes da que varreu o PT e demais partidos na eleição do 1º turno, capaz de provocar uma virada no jogo.
Merval Pereira, jornalista de O Globo, cita dado importante sobre a atual corrida: "Minas reflete o Brasil".
CLIQUE AQUI para ler tudo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA