TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Moro: “OAS e Odebrecht gastaram R$ 1 milhão com reformas no sítio e em favor de Lula”
Quarta-feira, 19.09.18 13:30
Sérgio Moro afirmou ao STF que a ação penal do sítio de Atibaia tem conexão com a Lava Jato porque seu objeto abrange reformas na propriedade custeadas pela Odebrecht, pela OAS e por José Carlos Costa Marques Bumlai; e que os elementos probatórios sustentam a ligação entre elas e contas gerais de propinas com recursos, registra o Jota.
“Em outras palavras, empreiteiras como a OAS e Odebrecht envolvidas em acertos de corrupção em contratos da Petrobras gastaram, segundo a acusação, cerca de um milhão de reais em reformas no Sítio de Atibaia e em favor do ex-Presidente”, resumiu Moro.
“Se os elementos probatórios citados são suficientes ou não para a vinculação das reformas do Sítio a acertos de corrupção em contratos da Petrobras, ainda é uma questão a analisar na ação penal após o fim da instrução e das alegações finais”, explicou o juiz.

Moro: “Conta de propinas abrangia toda a relação da Odebrecht com a Presidência (de Lula)”
19.09.18 13:35
Em relação à ação penal do Instituto Lula, Sérgio Moro defendeu ante o STF que na “suposta conta geral de propinas entre a Presidência e o Grupo Odebrecht consta lançamento de débito a título de ‘Prédio (IL)’ no valor de R$ 12,422 milhões e que guarda certa correspondência com a aquisição pelo Grupo Odebrecht do prédio que é objeto deste feito”.
O juiz aponta o endereço do terreno: “Doutor Haberbeck Brandão, 178, São Paulo/SP, matrícula 188.853 do 14ª Registro de Imóveis de São Paulo”.
“Há também elementos probatórios, em cognição sumária, que apontam que essa conta abrangia toda a relação do Grupo Odebrecht com a Presidência”, acrescenta Moro.

Moro: “Ao invés de esclarecer os fatos, Lula apela à fantasia da perseguição política”
19.09.18 13:22
Sérgio Moro criticou a atuação da defesa de Lula nas ações penais do sítio de Atibaia e do Instituto Lula, registra o Jota.
Ao informar ao STF que as manteve sobre sua competência, o juiz afirmou que, “ao invés de esclarecer os fatos e os motivos, prefere ele [Lula] refugiar-se na condição de vítima de imaginária perseguição política”.
Moro julgou improcedentes duas exceções de incompetência da defesa de Lula contra sua atuação no caso.
Para o juiz, a defesa até agora “não apresentou qualquer explicação nos autos, por exemplo, quanto aos fatos que motivaram as reformas” do sítio “e se ele, o acusado” Lula, “ressarciu ou não as empreiteiras [OAS e Odebrecht] ou seu amigo [José Carlos Bumlai] pelos custos havidos. Até o momento, vigora o silêncio quanto ao ponto”.
“Poderia a Defesa” de Lula “esclarecer de imediato por qual motivo essas empreiteiras e o referido empresário, com contratos na Petrobras e com condenações em acertos de corrupção em contratos da Petrobras, teriam custeado essas reformas de cerca de um milhão de reais no Sítio de Atibaia e que era por ele utilizado com regular frequência, o que facilitaria a avaliação do Juízo, mas até o momento ela não o fez. Ao contrário, ao invés de esclarecer os fatos concretos e contribuir com a elucidação da verdade, prefere a defesa” de Lula “apelar para a fantasia da perseguição política.”

A perícia no laptop e em celulares de Adélio
19.09.18 14:13
Raul Jungmann informou que a perícia concluiu que o laptop de Adélio Bispo de Oliveira, esfaqueador de Jair Bolsonaro, não era usado há mais de um ano.
Dos quatro celulares apreendidos, dois também não eram mais utilizados.

Os seis computadores usados por Adélio
19.09.18 14:42
Raul Jungmann também disse hoje que ainda estão sendo analisados os computadores usados por Adélio Bispo de Oliveira, o esfaqueador de Jair Bolsonaro, em uma lan house.
“O agressor foi à lan house. [A polícia] fez uma apreensão de seis máquinas e vai olhar tudo o que tem ali dentro.”
O ministro, que chegou a cravar que o atentado teria sido ação de um “lobo solitário”, não descarta a possibilidade de coautoria.

O antipetismo cresce
19.09.18 10:48
O Atlas Político monitora em tempo real o grau de antipetismo do eleitorado, com uma pergunta sobre a candidatura de Lula.
Apesar do crescimento de Fernando Haddad nas pesquisas, esse número nunca foi tão grande. O antipetismo ganha do petismo de 56,6% a 39,8%.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O risco de a indecente manipulação do Ibope enfurecer uma massa humana indignada
Por Luiz Carlos Nemtez
Quarta-feira, 19/09/2018 às 10:29
Inverossímil, manipulada, falsa e indecente a pesquisa do IBOPE para a Presidência da República, apontando um crescimento artificial de um candidato para tentar criar um ambiente de equilíbrio eleitoral não existente.
É impossível que o que estamos vendo e sentindo nas ruas de todo o País seja uma miragem.
E o que vemos?
De um lado, uma absoluta, inquestionável e efetiva repugnância aos partidos tradicionais. Do PT ao PSDB.
E de outro, uma avalanche humana de adesão à candidatura de Jair Bolsonaro.
Não sei se a massa está certa na opção de escolher quem quer. Mas tenho certeza de que está certa de quem não quer.
E tentar manipular vergonhosamente esse cenário é indecente e muito perigoso.
Acho bom que isso tenha um basta! E que não se ultrapasse o limite do bom senso.
Uma massa humana revoltada pode ser o resultado dessa equação atrevida.
Não há mais espaço no Brasil atual para esse tipo de canalhice.
Estão brincando com fogo!

Agentes do Ibope e do Datafolha são abordados na rua e fraude é evidenciada (Veja o Vídeo)
Falcatrua explícita é denunciada
Da Redação
Quarta-feira, 19/09/2018 às 06:14
Uma denúncia gravíssima precisa vir à tona neste momento crucial do processo político eleitoral brasileiro.
Os institutos de pesquisas, notadamente o Ibope e o Datafolha, estão agindo de forma deliberada para forjar um ambiente eleitoral que não condiz com a realidade.
O jornalista Paulo Martins esclarece como vem sendo arquitetada a falcatrua e a quem visa favorecer.
Parece óbvio que as pesquisas, principalmente desses dois institutos, não merecem o mínimo de credibilidade.

NO BLOG DO MAÍLSON DA NÓBREGA
O PT contribuiu para a ascensão de Bolsonaro
A corrupção e a má gestão da era petista geram sentimentos de indignação e de revolta, formadores do ambiente que alimenta a campanha populista de Bolsonaro
Por Maílson da Nóbrega
Quarta-feiram 19 de setembro de 2018, 13h38 
Caso Jair Bolsonaro se torne presidente do Brasil, uma hipótese não desprezível a esta altura, muito se escreverá sobre esse fenômeno sem paralelo na nossa História. Bolsonaro não pode ser comparado a dois outros meteoros políticos – Jânio Quadros e Fernando Collor – que não eram principiantes em eleições majoritárias. Jânio havia sido prefeito e governador de São Paulo. Collor, prefeito de Maceió e governador de Alagoas.
Bolsonaro será, se eleito, o primeiro político que sai da condição de parlamentar do baixo clero em sete mandatos como deputado federal, para se tornar presidente da República em sua primeira tentativa. Muito se escreverá sobre essa impressionante trajetória, mas já é possível identificar uma razão básica de seu sucesso: a contribuição do PT para o seu êxito, se ocorrer.
A campanha de Bolsonaro se enquadra no padrão populista da América Latina e agora dos Estados Unidos e da Europa, onde a extrema direita tem obtido expressivos resultados eleitorais. Em todos esses casos, os candidatos exploraram, entre outros fatores, o sentimento antipolítico, a desesperança gerada por desemprego e queda de renda, o aumento da desigualdade social e a indignação diante da deterioração do bem-estar de parcela expressiva do eleitorado.
Em tais situações, o voto do eleitor mediano é influenciado por ideias salvadoras e simplistas. A avaliação de inconsistências das promessas eleitorais requer conhecimentos que o eleitor mediano não domina, em relação a limites à aprovação de propostas, bem assim sobre os condicionantes socioeconômicas e culturais que envolvem complexas negociações no campo político.
Bolsonaro tem pescado seus votos entre eleitores indignados com as piores mazelas do País neste momento. Além do desemprego e da queda de renda, sobressaem a incompetência, os privilégios, a insegurança pública, a piora da Saúde e a corrupção. Tudo isso se acentuou nos governos do PT, principalmente durante a desastrosa administração de Dilma Rousseff, que nos legou a pior recessão da História.
A má gestão do PT, que começou em 2006 e piorou consideravelmente entre 2011 e 2016, é a fonte básica da criação do ambiente de insatisfação social habilmente explorado por Bolsonaro e impulsionado pelo aprofundamento do antipetismo nos últimos anos. Além da busca por ordem, há também o medo do retorno dos petistas ao governo. Aos olhos de muitos, a vitória do PT representaria a volta de seus clamorosos erros, mas também o ressentimento pela prisão de Lula e um desejo inconfessado de vingança. Há muito de exagero nessas visões, mas elas movem os jovens, o agronegócio e a elite em geral.
Bolsonaro nunca reconhecerá os méritos do PT caso se eleja presidente, mas a História tem tudo para mostrar a associação entre a corrupção da era petista e os maus resultados na economia como fatores preponderantes na eventual vitória do capitão.

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