SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
PF interroga esfaqueador de Bolsonaro
Terça-feira, 18.09.18 10:02
O autor do atentado a Jair Bolsonaro foi interrogado novamente pela PF.
O delegado Rodrigo Morais disse para o G1 que o material apreendido com o criminoso ainda está sendo periciado.
Ele disse também que “outro inquérito será instaurado para investigar como a ação criminosa foi planejada e se houve ajuda de outras pessoas”.

Cheiro de vitória no primeiro turno
18.09.18 09:54
Fernando Haddad, dois anos atrás, foi derrotado no primeiro turno.
Jair Bolsonaro, diz Merval Pereira, quer repetir a dose:
“Com as pesquisas mostrando que o segundo turno hoje provavelmente seria entre Bolsonaro e o laranja de Lula, já começa uma reorganização dos eleitores em direção ao voto útil. Bolsonaro está sentindo o cheiro de uma vitória já no primeiro turno e, do leito do hospital, assesta suas baterias contra o PT, assumindo o papel de anti-Lula que tirou do PSDB.
É possível que o voto útil da centro-direita vá em direção a Bolsonaro, pelo receio da volta do PT, embora as pesquisas mostrem que Bolsonaro tem condições de vencer no segundo turno. Mas, como dizem que segundo turno é uma nova eleição, nunca se sabe, melhor tentar resolver logo, podem estar pensando.
Foi o que aconteceu na eleição para a prefeitura de São Paulo em 2016. O tucano João Dória ganhou no primeiro turno quando a presença de Haddad no segundo pareceu uma ameaça.”

Bolsonaro 61%
18.09.18 08:24
As últimas pesquisas aumentaram a possibilidade de vitória de Jair Bolsonaro para 61%, segundo o Polling Data, que faz a média ponderada de todos os levantamentos.
A chance de Geraldo Alckmin caiu para 1%, assim como Marina Silva.

Jucá em perigo
18.09.18 08:04
Romero Jucá pode ficar fora do Senado.
O Ibope deu um empate entre cinco candidatos em Roraima: Mecias de Jesus, 30%, Ângela Portela, 29%, Chico Rodrigues, 29%, Romero Jucá, 28%, Luciano Castro, 25%.

A coalizão PT – PSDB
18.09.18 07:28
Fernando Haddad, o plano B de Lula, sempre foi o plano A de FHC.
O candidato petista, diz o Estadão, “sinaliza que pode conversar com o PSDB. O propósito é mostrar que tem maior capacidade de união, além de deixar caminho aberto para uma coalizão no futuro”.
Você quer saber o que estão escondendo de você nesta eleição? Clique AQUI.

Deputado aciona MEC contra comitê petista em universidade pública
18.09.18 10:19
Por Diego Amorim
O poste do presidiário e a vice do poste anunciam que inaugurarão hoje um comitê de campanha na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O deputado gaúcho Jerônimo Goergen, do PP, reagiu.
Ele disse a O Antagonista que acionará o Ministério da Educação “para impedir que isso aconteça, pois se trata de uma afronta à democracia”.
“A UFRGS não pertence ao PT.”
Ele acrescentou:
“O PT e as esquerdas se acostumaram a usar instituições públicas em benefício próprio. O aparelhamento ideológico e material sempre foi a marca desse grupo. A tomada das dependências de uma das mais tradicionais universidades públicas para a instalação de um comitê político extrapola qualquer limite do bom senso. É um flerte com o imponderável.”

NO BR18
Terça-feira, 18.09.2018 | 07h48
Da Vera: Haddad agora quer soar ‘light’
É tão previsível que chega a ser constrangedor o vaivém petista. Ora morde o mercado e assopra o eleitorado que ajudou a radicalizar, acenando com o indulto a Lula. Quando a dose é excessiva, faz o contrário. Diante do salto alto prematuro e da reação do eleitorado antilulista, que pareceu se agrupar antes da hora em torno de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad passou a segunda-feira vestido em figurino light.
Até com a reforma da Previdência acenou, algo de cuja necessidade desdenhou em uma série de entrevistas quando estava no papel de coordenador do programa de governo do PT. Na política, depois de descer o sarrafo no PSDB no Jornal Nacional, o ex-prefeito de São Paulo agora sonha com o apoio dos tucanos num eventual segundo turno – e usa para isso a mesmíssima entrevista de Tasso Jereissati. E há quem compre o contorcionismo pelo valor de face. / Vera Magalhães

18.09.2018 | 08h20
R$ 2,5 milhões para advogados de Lula
O candidato do PT agora é Fernando Haddad, mas R$ 2,5 milhões dos gastos declarados até aqui pela campanha presidencial do partido foram com advogados de Lula. Desse total, R$ 1,5 milhão foi pago ao escritório Teixeira Martins Advogados, que defende o ex-presidente na esfera criminal e na ONU e, segundo o PT, deu também uma consultoria na defesa na Justiça Eleitoral. É o maior gasto com advogados entre todas as campanhas, informa a Folha, que publica o levantamento.

18.09.2018 | 08h04
Ansiedade x desespero
Enquanto Jair Bolsonaro e Fernando Haddad crescem nas intenções de voto e lidam com altas taxas de rejeição, as campanhas adversárias são premidas pelo desespero. Mas tanto os dois líderes nas pesquisas, por ansiedade, quanto o pelotão de trás, por desespero, colecionam erros na reta final da campanha. Este é o cenário descrito por Eliane Cantanhêde em sua coluna no Estadão.
“O risco é o vale-tudo”, aponta ela, depois de citar as declarações de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, o destempero de Ciro Gomes, a bateção de cabeça no QG de Geraldo Alckmin e a pressa do PT em libertar Lula.

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Filho de ministro do TCU é alvo de 4ª fase da Registro Espúrio
O escritório de advocacia e a casa de Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, são alvos de busca e um dos seus sócios, Bruno Galiano, tem contra ele pedido de prisão temporária
Por Fábio Serapião / BRASÍLIA
Terça-feira, 18 Setembro 2018 | 07h57
O advogado Tiago Cedraz é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da 4.ª fase da Operação Registro Espúrio. Ele é filho do ministro Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
A nova etapa da investigação tem como objetivo apurar desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES). A conta é abastecida com dinheiro da contribuição sindical.
Segundo a PF, o grupo criminoso alvo da ação atuava “junto a entidades interessadas em obter fraudulentamente restituições de contribuições sindicais recolhidas a mais ou indevidamente da CEES”.
O escritório de advocacia e a casa de Cedraz são alvo de busca e um dos seus sócios, Bruno Galiano, tem contra ele pedido de prisão temporária. O advogado é secretário de Assuntos Jurídicos do Solidariedade, partido do deputado federal Paulinho da Força. O chefe de gabinete do deputado, Marcelo Cavalcanti também é alvo da nova fase da Registro Espúrio.
Os policiais federais cumprem 16 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão temporária expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. As medidas cautelares são cumpridas em Brasília, Goiânia, Anápolis, São Paulo e Londrina.
Cedraz foi citado algumas vezes na Lava Jato e chegou a ser alvo de condução coercitiva na 45.ª fase da operação, a Abate II, por suspeita de recebimento de propinas de contrato da empresa norte-americana Sargeant Marine com a Petrobras.
O advogado também foi citado em depoimento de delação premiada do dono da UTC Participações, Ricardo Pessoa. Conforme o empresário, Tiago receberia pagamentos de R$ 50 mil mensais para repassar à empreiteira informações do TCU que envolvessem seus interesses.
Tiago teria sido contratado pela UTC para atuar num caso sobre a Usina de Angra 3, que discutia licitação para obras de R$ 2 bilhões. Por esse caso, o escritório dele teria negociado pagamento de R$ 1 milhão.
Registro Espúrio
A Registro Espúrio teve sua primeira fase deflagrada no dia 30 de maio para investigar suposta organização criminosa formada por políticos, lobistas, dirigentes de sindicatos e funcionários públicos que atuavam na negociação para liberar registro sindical pelo Ministério do Trabalho.
A operação teve outras duas fases. Na segunda, a PF realizou busca e apreensão no gabinete da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson. A terceira fase resultou no afastamento do então ministro do Trabalho, Helton Yomura.
O Estado entrou em contato com Cedraz. O espaço está aberto.

NO PUGGINA.ORG.
A CONSTITUIÇÃO “CIDADÔ, A DE MOURÃO, E A VIÁVEL
Por Percival Puggina 
Artigo publicado segunda-feira,  17.09.2018
A Constituição Federal de 1988 encontrou muitas rejeições pontuais, mas poucas atacaram a integralidade do texto, ou sua essência. Não por acaso, as críticas que se tornaram mais conhecidas procederam da bancada do PT e do deputado Roberto Campos. Por motivos opostos, claro. Os petistas (para variar...) queriam uma Carta muito pior. Empenharam-se em formatar um País socialista, com ainda mais Estado e menos direito à propriedade privada. Por isso, votaram contra a Carta de 1988.
A reprovação do texto constitucional foi objeto de discurso de Lula no dia da promulgação. Após elencar um amplo conjunto de restrições ao que fora consagrado pelo plenário, ele assim se expressou:
“Sei que a Constituição não vai resolver o problema de mais de 50 milhões de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho. Sei que a Constituição não vai resolver o problema da mortalidade infantil, mas imaginava que os Constituintes, na sua grande maioria, tivessem, pelo menos, a sensibilidade de entender que não basta, efetivamente, democratizar um povo nas questões sociais, mas é preciso democratizar nas questões econômicas. Era preciso democratizar na questão do capital. E a questão do capital continua intacta. Patrão, neste País, vai continuar ganhando tanto dinheiro quanto ganhava antes, e vai continuar distribuindo tão pouco quanto distribui hoje. É por isto que o Partido dos Trabalhadores vota contra o texto e, amanhã, por decisão do nosso diretório – decisão majoritária – o Partido dos Trabalhadores assinará a Constituição, porque entende que é o cumprimento formal da sua participação nesta Constituinte.”
O senador Roberto Campos, por seu turno, diagnosticou corretamente: aquele texto era excessivamente socialista, iria quebrar o País e demandaria uma carga tributária muito danosa à iniciativa privada e ao desenvolvimento econômico e social. Entre muitas de suas apreciações sarcásticas, destaco estas duas:
“Nossa Constituição é uma mistura de dicionário de utopias e regulamentação minuciosa do efêmero; é, ao mesmo tempo, um hino à preguiça e uma coleção de anedotas; é saudavelmente libertária no político, cruelmente liberticida no econômico, comoventemente utópica no social; é um camelo desenhado por um grupo de constituintes que sonhavam parir uma gazela.”
“É difícil exagerar os malefícios desse misto de regulamentação trabalhista e dicionário de utopias em que se transformou nossa Carta Magna. Na Constituição, promete-nos uma seguridade social sueca com recursos moçambicanos.”
A razão estava com Roberto Campos. A estas alturas já é ampla a percepção de que a Constituição de Cidadã arrombou a torneira do gasto público e contém travas e amarras que dificultam nosso desenvolvimento social e econômico. São conceitos e preceitos que impedem o cumprimento da lei e a defesa da ordem pública, cristalizam os corporativismos, favorecem a criminalidade em geral e a corrupção em particular, oneram a produção e elevam a carga tributária. Talvez nada represente melhor o camelo identificado na analogia de Roberto Campos do que a infeliz arquitetura institucional desenhada na Constituição de 1988.
O que fazer, se a Carta é um problema? Jogar fora e escrever outra? Quem pode assegurar que a nova não incorrerá em erros maiores, ainda que através de uma constituinte exclusiva? Se levarmos em conta o que se ensina e o que pauta o pensamento político no meio acadêmico brasileiro, são elevadíssimas as possibilidades de que isso ocorra. Tal constatação levou o general Mourão, movido a boa intenção, a sugerir nova carta, a ser redigida por um grupo de notáveis para posterior submissão a referendo popular. A ideia não soa bem sob os pontos de vista político e formal.
"Notáveis” sem mandato, ainda que não sejam escolhidos a dedo, mas por instituições, logo teriam sua legitimidade questionada. Vem daí o referendo mencionado por Mourão. No entanto, o País regrediu. O próprio conceito de “notável” já nos proporcionou, entre outros, Toffoli, Lewandowski, Fachin e Rosa Weber. E é altamente provável que, quanto mais virtudes viesse a ter o produto dessa comissão, maior a viabilidade de sua rejeição. Para ser boa, a Carta contrariaria interesses, e a soma dos interesses contrariados a conduziria a esse desfecho.
Por isso, sou favorável a sucessivas retificações parciais do texto atual. Embora laborioso e demorado, esse procedimento será mais seguro e reduzirá o risco de que a emenda piore o soneto. Obviamente, a primeira e mais urgente mudança é a do modelo institucional. Entre outros ganhos, isso evitará que a cada quatro anos nos defrontemos com as insanidades do tempo presente.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
A Polícia Federal está salvando a pátria...
Por Luiz Carlos Nemetz
Terça-feira, 18/09/2018 às 06:43
Pensar! Ninguém é bobo, né? Não é estranho?
O filho do ditador (que é a oitava fortuna do mundo) e vice-presidente da Guiné Equatorial (um país que integra o Foro de São Paulo, submetido a uma ditadura há 28 anos) aterrizar no Brasil com U$5 milhões em dinheiro vivo; mais outra bufunfa em joias, relógios e diamantes?
Dinheiro não declarado, vindo do país onde Lula, contra toda a recomendação diplomática, fez visita oficial e “estreitou relações”? Bem na véspera da eleição presidencial? E na semana que circularam boatos (será?) de que a equipe de marketing do PT ameaçou parar em protesto por atraso nos pagamentos dos serviços prestados?
A Polícia Federal está salvando a Pátria.
Os voos “diplomáticos” vindos dos países “companheiros” podem revelar mais mistérios e enigmas.


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