SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 04 DE SETEMBRO DE 2018

NO DIÁRIO DO CARIRI
Museu Nacional abrigava milhares de peças do Cariri 
Segunda-feira, 16:07 · 03.09.2018/atualizado às 17:02 
Por Antonio Rodrigues 
Única no mundo, esqueleto fóssil completo do Santanraptor placidus deve ter sido consumido pelas chamas (Ilustração: Rodolfo Nogueira)

Juazeiro do Norte,CE. O incêndio que destruiu o Museu Nacional na noite de ontem, no Rio de Janeiro, também teve impacto na região do Cariri. Especializado em História Natural, o equipamento completou 200 anos em junho e coletava peças do Sul cearense desde 1863. De mais de 20 milhões de itens, há milhares de fósseis da Bacia Sedimentar do Araripe, mas o levantamento ainda não foi feito. 
“Alguns milhares”, estima o paleontólogo e professor da Universidade Regional do Cariri (URCA), Álamo Feitosa, descrevendo a quantidade de peças do Cariri que possivelmente estavam no Museu Nacional no momento em que as chamas consumiram o prédio. Há alguns anos, numa escavação no Distrito de Jamacaru, em Missão Velha, mais de mil peças foram encontradas. Alguns destes exemplares também foram enviados. “Virou cal”, lamenta Álamo. 
A última vez em que foram doadas peças da região foi em 2014. No entanto, as mais importantes, são uma nova espécie de crocodilo e outra de dinossauro, ambas encontradas na Bacia Sedimentar do Araripe, em Araripina (PE) e Santana do Cariri (CE), respectivamente. Nenhuma delas ainda tinha sido descrita, ou seja, sequer haviam recebido um nome. Há também aranhas, escorpiões, crustáceos. “É perda total. Não é uma perda para o Brasil. É para a Humanidade”, garante o pesquisador. 
Além disso, no Museu Nacional se encontrava o único exemplar de esqueleto fóssil completo do Santanraptor Placidus, que viveu há aproximadamente 110 milhões de anos e foi escavado em 1996 na Formação Santana. O espécime encontrado media 1,6 metro e foi uma das mais importantes descobertas, pois na peça foram encontrados tecidos moles como músculos e vasos sanguíneos ainda preservados. 
Segundo Álamo Feitosa, a Instituição tem uma forte ligação com o atual diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, e que os itens excedentes eram levados para o Rio de Janeiro. “Eles ajudam a formar gente da URCA. A gente também sempre colabora emprestando material”, descreve Álamo. 
Para Álamo, a tragédia de ontem também serve de alerta para os museus da região, inclusive, o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, que teve sua área de exposições e reserva técnica reformadas, mas que restante do prédio necessita de cuidados. “Mesmo assim tem problemas. Tem coisa que pode melhorar. Essa coisa de cultura não é uma coisa que gostam de investir, não”, acrescenta.

NO PUGGINA.ORG.
U'A MÃO LAVA A OUTRA NA BACIA DE PILATOS
Por Percival Puggina 
Artigo publicado segunda-feira,  03.09.2018
O incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista foi como destocamento de raízes em área desmatada. A floresta que se perdeu não volta mais. É de doer na alma! A tragédia anunciada ocorre, coincidentemente, num período em que, por diversas circunstâncias, eu vinha escrevendo sobre as maliciosas mistificações envolvendo a História do Brasil e a identidade nacional.
Para alguns brasileiros que dirigiram a área cultural neste início de século, a História interessa como espaço para construção de narrativas convenientes sob o ponto de vista político e ideológico. Para outros, velharias como as que se exibem nos museus não têm qualquer significado e deveriam ser vendidas para “socorrer os pobres” (exatamente como pretendia Judas Iscariotes, exalando uma generosidade que não tinha, ao repreender a mulher que derramou perfume caro nos pés de Jesus). Nestes casos, temos a perigosa combinação da ignorância com a demagogia. Para os radicais, por fim, há mais cultura na pichação do que no monumento, nos poucos acordes do funk do que na música erudita, no Queermuseu do que no Museu. Fazer o quê?
A “cultura” tem outras prioridades. O Museu Nacional ardeu, então, com as centelhas da omissão e do desinteresse. Em tempos de verba curta, era preferível financiar eventos e artistas que, ali adiante, estariam subscrevendo manifestos de apoio político, participando de showmícios e fazendo denúncias em eventos no exterior. U'a mão lava a outra, na bacia de Pilatos.
Coincidentemente, no mês de julho próximo passado, escrevi um texto apoiando a iniciativa de amigos que pretendiam, no Rio de Janeiro, preservar – vejam só! - as Cavalariças Imperiais da Quinta da Boa Vista. Os sucessivos retalhamentos do parque haviam levado mais da metade da área original e as cavalariças se extraviaram do belo projeto paisagístico de Augusto Glaziou. Considerávamos imperioso preservá-las. Tão pouco tempo depois, não eram as cavalariças que se perdiam, mas o próprio museu que ardia.
Sociedades civilizadas sabem que prédios e lugares históricos abertos à visitação, ao lazer e à Cultura são imprescindíveis à construção da identidade nacional e, logo, da identidade individual dos cidadãos. Não há cultura sem raízes e as nossas veem sendo sistematicamente cortadas em virtude do anacronismo a que me referi em artigo anterior. Indivíduos sem raízes são levados para onde soprar a ventoinha das conveniências.

NO INSTITUTO MILLENIUM
J.R. GUZZO: DE ZERO PARA ZERO
Por J.R. Guzzo
Domingo, 02/09/2018
Há um curto circuito mental no Brasil que pensa em política ─ e quanto mais esse Brasil pensa, piores são os resultados que produz. Parece que “caiu o sistema”, como você vive ouvindo dizer quando precisa de alguma coisa. Aí não adianta perder tempo batendo nessa ou naquela tecla, porque nenhuma das opções oferecidas será válida. Nada é tão espantoso, no presente momento de desordem cerebral que cerca a vida pública brasileira, quanto “a candidatura Lula” à Presidência da República. Não há nenhuma candidatura Lula. Mas, segundo nos dizem todos os dias os meios de comunicação e os peritos em explicar que dia é hoje, não há nenhuma outra candidatura tão essencial quanto justamente essa, que não existe. O ex-presidente, o PT e a sua máquina de apoio conseguiram desligar a chave-geral do mecanismo que regula as eleições brasileiras ─ e por conta desta aberração ninguém menos que o Supremo Tribunal Federal se verá obrigado a dizer que não, Lula não vai ser candidato. Um servidor do cartório eleitoral já poderia ter dito exatamente a mesma coisa há muito tempo. Mas, estamos no Brasil, o “sistema” está fora do ar e por conta disso temos de pagar por uma das farsas mais velhacas já aplicadas na política deste País.
Vamos lá: Lula não pode ser candidato a presidente do Brasil da mesma maneira como uma criança de 11 anos não pode. Por que não pode? Porque a lei diz que a idade mínima para alguém exercer a Presidência é 35 anos. Se a certidão de nascimento do candidato atestar que ele tem só 11, não vai dar. Você pode dizer que é injusto, ou que é preconceito, ou que o garoto lidera “todas as pesquisas” ─ não vai adiantar nada, porque a lei diz que é proibido criança ser presidente da República. Da mesma forma, o sujeito não pode se candidatar se estiver morando em Estocolmo, por exemplo; precisa apresentar a sua conta de luz ou de gás e provar que tem residência no Brasil, por mais que seja um gênio na arte de governar. Está claro, também, que o candidato tem de ser brasileiro nato. Um Barack Obama, digamos ─ seria uma maravilha de candidato, não é mesmo? Imaginem onde o homem estaria no Datafolha à esta altura. Se estivesse concorrendo ganharia fácil de qualquer das figuras que estão no páreo. Mas eis aí, outra vez: a lei diz que não pode. Também não pode ser candidato um analfabeto, quem não pertence a partido nenhum ou um cidadão que está internado no hospício.
Será que é assim tão difícil de entender? No seu caso, Lula não pode ser candidato porque está condenado a doze anos de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, com sentença confirmada em segunda instância. Fim de conversa: é o que está escrito na Lei da Ficha Limpa (assinada por ele mesmo, quando era presidente), e a Lei da Ficha Limpa vale a mesmíssima coisa que as outras leis, nem um miligrama a menos. Você pode achar a condenação errada ─ ou certa, tanto faz. A autoridade eleitoral não tem o direito de resolver isso; só diz se a candidatura está dentro ou fora da regra. Caberia a um funcionário de balcão da repartição pública onde se registram candidaturas resolver a história. Por que raios, então, uma exigência tão alucinada como a “candidatura Lula” tem de chegar ao Supremo Tribunal Federal? Porque o Brasil da elite pensante, dos partidos e tribunais de Justiça, da mídia e redes sociais, etc., aceitou ceder à sabotagem das atuais eleições por parte do complexo Lula-PT e o que vem junto com ele: liberais civilizados que têm horror da direita, intelectuais orgânicos, empreiteiros de obras públicas e mais o resto que se sabe.
O centro dessa trapaça, basicamente, está nas profecias eleitorais publicadas a cada meia hora ─ sem elas o mais provável é que Lula estivesse largado no fundo da sua cela em Curitiba. As “pesquisas” criaram uma realidade artificial ─ uma situação em que o povo está desesperado para votar num candidato, mas não pode porque “eles” não deixam. É mentira. Lula existe nos institutos, mas não existe nas ruas; não conseguiria ir a um campo de futebol sem um exército de seguranças à sua volta. Nesse mundo imaginário, Lula passa de “30%” a “40%” dos votos. Na vida real passa de zero para zero, pois não vai receber voto algum. Mas essa salada de números é usada para vender um dos disparates mais sensacionais da História eleitoral brasileira: sim, certo, a lei está aí, mas uma eleição sem Lula seria um “constrangimento’. Pega mal no The New York Times. Põe em dúvida a pureza da nossa democracia. Esse sim, é o estelionato eleitoral transformado em obra prima.
(Fonte: “Veja”, 01/09/2018)

NO BR18
Segunda-feira, 03.09.2018 | 19h07
Dilma leva ‘toco’ de Meirelles no caso do museu
Seguindo a linha adotada por outras lideranças petistas, a ex-presidente Dilma tentou capitalizar o incêndio no Museu Nacional em seu favor. “O incêndio do Museu Nacional é um retrato do descaso e do desinvestimento promovido por Temer, Meirelles e o PSDB”, afirmou, no Twitter. “O golpe tenta transformar nossa História em terra arrasada. Não conseguirão.”
Dilma só não contava que o ex-ministro e presidenciável pelo MDB usaria sua própria publicação na rede para lhe responder e colocar os pingos nos is. “O Brasil se entristece com a tragédia que tirou parte irrecuperável de nossa História”, disse Meirelles. “Tão lamentável quanto o incêndio é ver gente oportunista tentando tirar proveito da situação para esconder nas cinzas do que sobrou a sua incapacidade de governar.”

Terça-feira, 04.09.2018 | 09h20
Justiça Federal julga Garotinho
A 2.ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) vai julgar nesta terça-feira, 4, o processo em que Anthony Garotinho é acusado – e já foi condenado em primeira instância – de formação de quadrilha. O ex-governador e candidato do PRP ao governo do Rio de Janeiro foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão, em regime aberto. Se os três desembargadores que compõem a 2.ª Turma Especializada mantiverem a condenação de Garotinho, ele pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, informou O Globo.

04.09.2018 | 07h00
A Opinião do Estadão: Atentado à soberania
“A eleição de um presidente da República por meio do voto é expressão inequívoca da soberania popular. Para o PT, contudo, não cabe ao povo brasileiro estabelecer as regras de funcionamento desse processo.”
(Trecho de editorial do Estadão desta terça-feira, 4).

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Esticando a Corda
POR MERVAL PEREIRA
Terça-feira, 04/09/2018 06:30
Não foi surpresa a decisão pessoal do ex-presidente Lula de esticar a corda até onde for possível para manter sua candidatura à Presidência da República no centro do debate político. Lula está convencido de que quanto mais tempo conseguir fazer a disputa jurídica nos tribunais superiores, mais protagonizará a cena eleitoral, tornando secundária a transferência de votos para seu vice, Fernando Haddad.
Há quem veja nessa estratégia, que parece arriscada a muitos, a visão de longo prazo de Lula sobre sua própria liderança na esquerda brasileira. Perder a eleição não seria o pior cenário para o PT, que poderia compensar essa perda com a eleição de fortes bancadas no Congresso e no plano estadual, para comandar a oposição a um possível governo Bolsonaro.
Lula não deve ficar preso o tempo de sua pena, beneficiando-se da complacência de nossa legislação, e, com um pouco de sorte dele, ano que vem o Supremo Tribunal Federal (STF) mudará o entendimento sobre a prisão depois da condenação em segunda instância, e ele poderá comandar seu grupo de fora do poder, esticando o mais possível os recursos ao STJ e ao STF.
Mesmo que venha a ser condenado em outros processos, o que é provável, terá os recursos infindáveis previstos na legislação para prosseguir sua luta política até que uma eventual anistia o libere. Para isso, precisará de uma forte presença no Congresso.
A possibilidade de seu avatar Fernando Haddad vir a ser competitivo a ponto de disputar o segundo turno é grande, mas não tão certa quanto os petistas mais militantes imaginam. Se as pesquisas depois das primeiras semanas de campanha eleitoral confirmarem a posição estável de Bolsonaro, mesmo com as críticas ácidas que vem recebendo, uma possibilidade é termos um segundo turno entre Bolsonaro e PT, ou Filipinas contra Venezuela, o que não é uma perspectiva animadora para o futuro do País.
O presidente filipino, Rodrigo Duterte, foi eleito com uma proposta de resolver um dos maiores problemas do país na bala, e tem cumprido a promessa: manda fuzilar os traficantes. Há poucos dias, disse que enquanto houver mulheres bonitas, haverá estupros, outro dos problemas das Filipinas.
Sua fala implicitamente concorda com a agressão que o candidato brasileiro Jair Bolsonaro fez à deputada Maria do Rosário, a quem disse que não valeria a pena estuprá-la. Por isso, responde a um processo no Supremo Tribunal Federal.
Fernando Haddad seria o representante do PT bolivariano com cara de social-democrata, o seu oposto, com toda a tragédia econômica provocada pelos erros, omissões e corrupção dos governos petistas e promessa de crise social que estamos vendo na Venezuela de Chaves e Maduro.
O Socialismo do século XXI, louvado em prosa e verso até hoje pelo pensamento predominante no PT, seria uma perspectiva real diante uma possível vitória de Haddad, que vem se mostrando de uma lealdade canina a Lula que pode ajudá-lo a ser ungido, mas também transformá-lo em um presidente fragilizado por sua própria base parlamentar, com o predomínio do lulismo a guiá-lo para um radicalismo tão perverso quanto o de Bolsonaro.
O PT já está demonstrando o desprezo pelas instituições democráticas aproveitando-se das brechas legais para denunciar uma perseguição politica que não existe. Depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de flexibilizar a interpretação da legislação eleitoral permitindo que o candidato a vice faça propaganda como se fosse o candidato efetivo, o PT foi além, mantendo no ar a propaganda com Lula como candidato a presidente, e decidiu esgotar o tempo legal para contestar na ONU a Justiça brasileira, reforçando a imagem de que Lula é um preso político.
Os ministros substitutos do TSE, que cuidam da propaganda oficial, têm a fama de serem duros ao fazerem cumprir a lei, e ontem mesmo um deles já obrigou o partido a retirar uma propaganda do ar que ainda mostrava Lula como o candidato à Presidência da República.
É possível que nos próximos dias as brechas na legislação sejam tampadas por outras decisões desse tipo, obrigando o partido a oficializar a substituição da candidatura de Lula. Ou, quem sabe, a assumir a atitude suicida de prejudicar a campanha presidencial para tentar aumentar sua bancada no Congresso, armando-se para o confronto com o futuro presidente, seja ele quem for.

NO O ANTAGONISTA
Lula candidato: cadê a atitude drástica contra essa fake news?
Terça-feira, 04.09.18 10:10
Antes do início da campanha, o TSE anunciou com pompa que combateria as fake news, porque são um mal à democracia.
Pois o PT continua a veicular a fake news de que Lula será candidato na propaganda gratuita — a maior fake news de toda a História da democracia brasileira — e o TSE não toma uma atitude drástica.
É preciso interromper toda e qualquer propaganda do PT, sob pena de viciar o processo eleitoral e o TSE ficar ainda mais desmoralizado.

O alvo de Lula é Lewandowski
04.09.18 10:05
“Lula precisa de um tiro certeiro no recurso que apresentará ao STF”, diz a Folha de S. Paulo.
“As melhores chances da sigla estão na concessão de uma liminar monocrática”.
Lula só tem um alvo: Ricardo Lewandowski.

Lula frustrou Haddad
04.09.18 09:53
Fernando Haddad está frustrado com Lula.
Segundo Andréia Sadi, ele pensou que o criminoso fosse coroá-lo ontem à tarde.
Ocorreu o contrário:
“Não só Lula jogou um banho de água fria nos planos de Haddad como não deu previsão de quando vai liberar o ex-prefeito para candidatura presidencial.
Diante deste cenário, Haddad e seus aliados temem o impacto real da transferência de votos de Lula”.

Os temores do PCdoB
04.09.18 09:38
Manuela D’Ávila pode acabar sem mandato (e sem foro privilegiado).
Segundo o Estadão, “a avaliação dos líderes do PCdoB é a mesma de parte do PT: a transferência de votos não será mecânica e automática e depende de dois movimentos: tornar Haddad conhecido e convencer o eleitor que ele é o nome de Lula, que não estará no palanque.
Informes feitos por advogados apontam para uma situação de extrema fragilidade jurídica mesmo que o STF conceda a liminar pretendida pela defesa de Lula.
Um dos cenários colocados aponta para a necessidade de Lula ter que renunciar à candidatura para evitar que a chapa toda seja cassada se o Supremo, depois, julgar improcedente o pedido de mérito.”

O nordestino não entende Haddad
04.09.18 08:25
“As pesquisas qualitativas do PSDB indicaram que o programa do PT foi mal recebido em Recife”, disse a Folha de S. Paulo. “O eleitor nordestino não teria conseguido entender qual é o papel de Haddad na propaganda.”
Nem o Haddad entendeu.

Raquel Dodge quer que PT devolva dinheiro gasto com Lula
04.09.18 08:08
Raquel Dodge quer tomar do PT o dinheiro desviado do Fundo Eleitoral.
Segundo a Folha de S. Paulo, “ela prepara recurso para pedir que o TSE mande o partido devolver aos cofres públicos os valores que gastar na campanha presidencial enquanto não anunciar a substituição de Lula na disputa”.

Haddad denunciado mais uma vez
04.09.18 07:40
Fernando Haddad deve ser denunciado mais uma vez.
Diz o Estadão:
“Réu por duas vezes na Justiça Eleitoral e alvo de ação de improbidade, Fernando Haddad deve enfrentar esta semana acusação criminal do MP-SP.”

NO G1.GLOBO
Lava Jato cumpre mandados no Rio de Janeiro e Bahia sobre fraudes na exportação de pedras preciosas
Três mandados de prisão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro e outros dois na Bahia.
Por Arthur Guimarães, TV Globo
Terça-feira, 04/09/2018 07h01 
A Operação Lava a Jato cumpre cinco mandados de prisão na manhã desta terça-feira (4) na Operação Marakata. Três deles são no Rio de Janeiro e outros dois na Bahia. Este é um desdobramento da Operação Câmbio Desligo. O Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal investigam um possível esquema de evasão de divisas, sonegação fiscal envolvendo pedras preciosas de uma empresa que movimentou R$ 44 milhões no banco paralelo do doleiro Dario Messer, que segue foragido.
Os agentes chegaram no começo da manhã ao prédio onde mora uma das investigadas, Daisy Tsezanas, no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela foi levada pelos agentes por volta das 9h. Além dos três mandados de prisão no Rio, a PF cumpre outros seis de busca e apreensão.
As investigações desta fase da Lava a Jato têm como base as delações de Vinícius Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, doleiros que foram presos no Uruguai por envolvimento no esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral.
A empresa Comércio de Pedras O S Ledo Ltda. exporta pedras preciosas, principalmente esmeraldas, para países como Índia e China. De acordo com o MPF, a companhia compra as pedras na cidade de Campo Formoso, no interior da Bahia.
Gilvan da Silva Diniz foi preso em Campo Formoso. Há um mandado de prisão contra outro homem na cidade, mas ele ainda não foi encontrado
A Lava a Jato suspeita que o preço declarado pelas exportações, pago oficialmente à empresa brasileira pelos compradores estrangeiros, era subfaturado. Os investigadores analisam se o excedente, que completaria o preço real da compra pelas pedras, seria pago “por fora” pelas empresas estrangeiras e transferido para os operadores da rede de offshores de Messer.
Segundo os investigadores, esta fase da Lava a Jato não possui relação direta com políticos ou outros agentes públicos. O dinheiro excedente ficava no exterior e seria repatriado quando a empresa responsável pela venda das pedras preciosas precisava dele para pagar fornecedores e garimpeiros, por exemplo.

Comentários

  1. Veja por que Lula ainda é um perigo para o Brasil: http://carlosliliane64.wixsite.com/magiaeseriados/magia-no-brasil

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