SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 03 DE SETEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
TSE VETA PROPAGANDA ILEGAL DE LULA
Segunda-feira, 03.09.18 09:30
A primeira liminar do Novo contra o PT foi deferida pelo ministro Luís Felipe Salomão.
O PT terá de pagar uma multa de 500 mil reais para cada propaganda ilegal veiculada no rádio.

O TSE cumpre seu papel
03.09.18 09:42
O ministro Luís Felipe Salomão, que vetou a propaganda do PT, não tem a menor dúvida de que o partido violou a decisão do TSE que barrou a candidatura de Lula:
”A Justiça Eleitoral foi criada e existe justamente para garantir segurança jurídica e transparência ao processo democrático, e, por isso, cumprindo seu papel, a partir do momento em que houve a deliberação quanto ao registro da candidatura e definido que não haverá mais propaganda com o candidato a presidente Lula, tal decisão há de ser cumprida integralmente, sob pena de descrédito da determinação da Corte.”

“Não vai ter material sem Lula”
03.09.18 09:13
Paulo Pimenta, um dos mentores do golpe do plantonista, avisou que o PT vai continuar zombando do TSE.
Ele declarou:
“Não vai ter material sem Lula e não há nenhuma chance de que possamos fazer alguma alteração nisso”.
Há uma chance, sim: o TSE retirar do ar a propaganda fraudulenta.

Lindbergh não tem vergonha
03.09.18 09:04
Lindbergh Farias faz proselitismo eleitoral com a tragédia do Museu Nacional, como se os governos do PT não tivessem também ateado o fogo do descaso à Instituição.
Ele não tem vergonha:

Lula-lá em 2038
03.09.18 08:36
A matemática penal mostra que Lula só pode se candidatar em 2038, aos 93 anos, diz um ex-cortejador de Lula, em O Globo.
“Pela legislação, um condenado só pode disputar eleições oito anos depois de encerrado o cumprimento da pena que lhe foi imposta. A pena imposta a Lula pelo TRF-4 foi de 12 anos. Doze anos mais oito dá 20 anos. Até 2038, portanto, quando terá 93 anos, Lula não poderá disputar eleições.”
O cálculo só tem um problema: Ricardo Lewandowski é péssimo em Matemática.

O presidiário decide
03.09.18 08:05
Fernando Haddad vai à prisão nesta segunda-feira para saber o que fazer com sua candidatura.
Segundo a Folha de S. Paulo, “não há muito otimismo com o resultado do recurso de Lula no STF. O que os petistas querem saber agora é quando o ex-presidente autorizará sua substituição como candidato”.

PT conta com Lewandowski e MAM
03.09.18 07:35
O PT conta com dois ministros do STF para dar um golpe no TSE e garantir a candidatura de Lula: Ricardo Lewandowski (leia aqui) e Marco Aurélio Mello.
Diz o Estadão:
“Em outubro de 2016, o ministro Marco Aurélio liberou o então prefeito afastado de Montes Claros, Ruy Muniz, para deixar a prisão e fazer campanha no segundo turno, contrariando decisão do TRE.”

Os herdeiros dos votos de Lula
03.09.18 07:30
A pesquisa do BTG Pactual corrigiu os números relativos à transferência dos votos de Lula.
Ciro Gomes, Marina Silva e Fernando Haddad herdam 15% cada um, e Jair Bolsonaro fica com outros 8%.
No relatório divulgado à imprensa, os dados estão invertidos.

Dias Toffoli quer soltar Lula no ano que vem
03.09.18 07:26
Dias Toffoli já marcou a data para a soltura de Lula.
Diz Andréia Sadi:
“Prestes a assumir a presidência do STF, o ministro Dias Toffoli tem dito que pretende pautar o julgamento sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância somente a partir de março (…).
Repete que pretende esperar o caso do habeas corpus do ex-presidente Lula completar um ano para ‘mexer’ nesse assunto novamente.”


NO CEARÁ NEWS 7
Cid é destaque na Folha por receber doação de R$ 500 mil do seu suplente ao Senado
Prisco Bezerra desembolsou a grana como pessoa física
Domingo, 02/09/2018 9:24 
O ex-governador Cid Gomes (PDT), que agora tenta se eleger senador, é destaque da Folha de S. Paulo de hoje (2) por ter recebido uma doação de R$ 500 mil de seu primeiro suplente, Prisco Bezerra — irmão do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
O leitor do Ceará News 7 soube dessa notícia em primeira mão. Prisco desembolsou a grana como pessoa física.
Em tempo
Tudo leva a crer que Cid Gomes será preso na Lava Jato por recebimento de propina da JBS e de outras empresas, como trouxe matéria da Veja desta semana.
Em tempo II
Prisco não é um doador, é um investidor.
Em tempo III


NA COLUNA DO EDUARDO OINEGUE
Lula, agora, só em 2038, aos 93 anos
Ex-presidente levará 20 anos para recuperar seus direitos políticos
RIO — Só quem tem 76 anos ou mais sabe o que é eleição presidencial sem Lula. Entre os 147 milhões de eleitores registrados no cadastro eleitoral, apenas sete milhões de pessoas pertencem a esta faixa etária. Tinham ao menos 18 anos para votar em 1960, ano em que se disputou no Brasil a última eleição direta para presidente antes do regime militar. Após a redemocratização, lá estava ele na corrida de 1989 ao Palácio do Planalto. Naquela e em todas as outras que se seguiram. Participou pessoalmente em cinco, duas por intermédio de Dilma. O placar, a seu favor, está assim: quatro vitórias e três derrotas.
Para os demais 140 milhões de eleitores, mesmo os que votarão pela primeira vez em 2018, eleição presidencial e Lula pareciam inseparáveis, feito arroz e feijão. Só que veio a Operação Lava-Jato, vieram os inquéritos, as denúncias, as ações penais — e veio a primeira condenação, seguida da decisão colegiada do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que tornou o ex-presidente inelegível por força da Lei da Ficha Limpa.
Com a sessão do Tribunal Superior Eleitoral, finalizada na madrugada de sexta-feira (31 de agosto) para sábado (1º-de setembro), encerraram-se as discussões sobre a candidatura Lula. Eventuais embargos interpostos por sua defesa nos próximos dias não mudarão a realidade. A reunião agendada para hoje entre Fernando Haddad e o ex-presidente na carceragem da Polícia Federal em Curitiba tampouco alterará a situação jurídica de Lula. O momento chegou: ou o PT troca o cabeça de chapa ou estará fora da eleição. Simples assim.
As lideranças petistas sempre souberam que o momento chegaria. Por mais que tenham proferido discursos empolgados à militância, nunca se iludiram com as chances na Justiça. Ou será por acaso que bolaram uma campanha de marketing dando a Haddad uma visibilidade inédita para quem seria apenas vice? Lula também tinha clareza de que mais dia menos dia seria preso, e que lá ficaria por um bom tempo. Ou será também por acaso que tenha deixado um farto material gravado em áudio e em vídeo? Há falas suas apoiando candidatos a governador, recomendando votos nos candidatos ao Congresso Nacional, às Assembleias estaduais e falando bem do “vice” Fernando Haddad. Tudo estudado, tudo programado. Se acreditasse no desfecho positivo da campanha “Lula Livre”, deixaria as gravações para quando saísse da cadeia. Como a cúpula partidária prometeu não deixar Lula na chuva, o desafio agora é anunciar a substituição sem dar aos admiradores do ex-presidente a impressão de que foi abandonado.
Esse é o desafio do PT, que seguirá seu caminho. Resta o desafio pessoal de Lula. A não ser que seus advogados consigam tirar um coelho da cartola quando recorrerem ao STF, a matemática penal que recai sobre Lula é dramática. Pela legislação, um condenado só pode disputar eleições oito anos depois de encerrado o cumprimento da pena que lhe foi imposta. A pena imposta a Lula pelo TRF4 foi de doze anos. Doze anos mais oito anos dá vinte anos. Até 2038, portanto, quando terá 93 anos, Lula não poderá disputar eleições. Ficará fora da corrida de 2018, e das seis seguintes.

NA COLUNA DO FERNANDO GABEIRA
Estreitos horizontes
Não sei quanto custará tirar o nome dos devedores do SPC. Só sei que é mais uma sedução pelo consumo
Segunda-feira, 03-9-2018
Uma das coisas de que não gosto nessas minhas viagens semanais é me sentar na poltrona do meio. São trechos longos, como Macapá ou Boa Vista-Rio. Preciso trabalhar, mas o espaço fica muito contraído, e detesto incomodar o sonolento vizinho do corredor quando preciso ir ao banheiro.
Jamais pensei que faria um texto cujo tema é o assento 23B. Mas essa sensação de estar meio espremido, sem horizontes, lembrou-me de minhas inquietações espaciais na Rússia.
Fotografei muitos prédios em todos os estilos, mas queria ressaltar a arquitetura stalinista, sobretudo um grupo de arquitetos surgidos na época do Plano Diretor, quando tudo deveria se submeter aos desígnios do Estado.
Os intelectuais eram chamados de engenheiros das almas, e esse grupo de arquitetos projetou inúmeros prédios onde tudo era coletivo. Todos os que conhecem a história recente da Rússia sabem que a vida se tornou muito difícil nessa atmosfera desenhada e que as pessoas costumavam até comer na cama, desesperadas por uma nesga de privacidade.
Vejo agora que uma escola de Tocantins, da cidade de Formoso do Araguaia, ganhou um prêmio internacional de arquitetura, o melhor prédio escolar do ano. As fotos das estruturas de madeira são bonitas. A história, mais reveladora ainda. O projeto da escola, na Fazenda Canuanã, foi realizado pelo designer Marcelo Rosenbaum e o escritório de arquitetura Aleph Zero.
Os autores contaram com a ajuda dos alunos que moravam no prédio e indicaram as linhas por onde deveria ser melhorado. Eles diziam que moravam na escola. Agora, não dizem mais. Um traço da mudança foi abrir mais espaços para a privacidade individual.
Portanto, o êxito dos arquitetos brasileiros avançou exatamente no sentido oposto ao dos stalinistas. Certamente, foram ajudados pela opinião dos estudantes.
Mas a simples inquietação com o espaço não me levaria a escrever sobre o 23B. O assento parece o lugar adequado para pensar no Brasil: estreito, sem grandes horizontes.
Já vivemos os grandes horizontes do país do futuro. Hoje está tudo tão apertado. Um copo d’água, um pacote de biscoitos salgados, penso na eleição presidencial: vejo apenas o estreito caminho que o Congresso abrirá ao vencedor.
Projetos, projetos, mas não vejo de onde virá o dinheiro. Um dos temas mais populares é a promessa de tirar o nome dos devedores do SPC. Não entro no mérito, porque não sei quanto custará. Sei apenas que é mais uma sedução pelo consumo, não muito diferente da visão que nos arruinou.
Mesmo no campo do delírio, Cabo Daciolo me desapontou. Foi para a montanha falar com Deus. Não esperava que, no seu encontro com Deus, produzisse lindos poemas místicos como as freiras Mariana Alcoforado e Sor Juana Inés de la Cruz. Mas ele recebeu uma vulgar teoria da conspiração, que está em qualquer lugar da Internet.
Deus mesmo, quando vier, que venha armado. Essa frase de Guimarães Rosa deve ter inspirado a política de segurança de Bolsonaro.
Deixo para trás Roraima com seu impasse. Não há como fechar a fronteira nem recursos para aguentar as consequências de sua abertura. Tudo muito B23.
O que me salva é um livro de Antônio Damásio, “A estranha ordem das coisas”. Fala de miniorganismos, de como as bactérias sentem o ambiente e reagem de forma organizada para sobreviver a ele. Elas fazem alianças até com inimigas, para sobreviver.
Essa sabedoria bacteriana, essa capacidade de realizar a homeostase, equilibrar diferentes variáveis, seria fundamental num momento em que estamos com uma perspectiva de dias piores ainda.
Crescimento econômico e mais consumo não bastam. Será preciso reativar valores, pois foi sua falência que nos trouxe à ruína. Enquanto não soar a consciência do perigo à frente, mesmo consumindo mais, nossas esperanças no País continuarão baixas.
No 23B, estreitos cenários do segundo turno, as promessas de reforma política, mas ninguém combinou com os russos. Ainda nem sabemos quem serão os russos, a suspeita é de que sejam os mesmos de sempre.
Certamente, acharemos a saída. É pouco mais difícil achá-la aqui no 23B. Estamos chegando, vejo o Rio de Janeiro, minha alma canta. Canta de teimosa no estreito assento do meio. Crivella baixou a taxa municipal de exumação. Depois da morte, não é que a vida melhorou?

NO BR18
Segunda-feira, 03.09.2018 | 07h13
Tombo de Lula na votação espontânea
A grande novidade da nova rodada da pesquisa da FSB para o banco BTG, divulgada nesta segunda-feira, é um tombo na intenção de votos espontânea de Lula, de 26% para 21%, fora da margem de erro. A queda coincidiu com a decisão do TSE sobre a candidatura (a pesquisa, telefônica com 2.000 eleitores, foi colhida integralmente no sábado e no domingo).
No cenário estimulado sem o ex-presidente, Marina Silva sofreu uma forte queda em uma semana, de 15% para 11%, num sinal de que começa a perder votos que migram de Lula. Jair Bolsonaro oscila dois pontos para cima e vai a 26%, e agora é seguido de Ciro Gomes, que cresceu 3 pontos e foi a 12%, empatado tecnicamente em segundo lugar com Marina e Geraldo Alckmin, com 8% (um a menos que na semana passada). Fernando Haddad ainda não se beneficia dos votos de Lula: oscilou um ponto para cima, de 5% para 6%. / V.M.

03.09.2018 | 09h13
O efebeabá de Crivella
Diante da destruição do Museu Nacional, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, chamou o incêndio de “incidente” num post no Facebook que consegue perpetrar uma sucessão de absurdos em seis linhas.
Defende a reconstrução “das cinzas”, recompondo “cada detalhe”, mesmo que “não seja o original”. O nível da postagem reflete o descaso das autoridades de todos os níveis com a Cultura. / V.M.

03.09.2018 | 08h15
‘Ninguém pode censurar’, diz advogado do PT
O advogado do PT, Luiz Fernando Casagrande, diz em entrevista ao Estadão nesta segunda-feira, que não sabe o impacto político de o partido decidir levar a imagem de Lula à TV, mas que, “do ponto de vista jurídico, é a decisão correta porque ninguém pode censurar o uso da imagem”. Ele confirma os recursos ao STF e ao STJ e a insistência em que Fernando Haddad apareça por mais alguns dias como vice, como antecipamos no domingo aqui no BR18.

03.09.2018 | 07h45
O risco de esticar a corda
Manter a candidatura de Lula deu ao PT uma chance de impulsionar a candidatura de Fernando Haddad, mas levar a estratégia mais longe é um risco, avalia o cientista político Celso Rocha de Barros, na Folha, nesta segunda-feira. “Insistir até agora com Lula foi um ato de protesto. Insistir até o fim seria um teatro idiota”, escreve.

NO BLOG DO JOSIAS
Há cinismo sobre as cinzas do Museu Nacional
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 03/09/2018 06:17
O retrato de uma sociedade é o resultado da análise de tudo o que sobra para ser desenterrado muitos anos depois. No futuro, quando a Arqueologia fizer suas escavações à procura de sinais que ajudem a entender a decadência do Brasil, encontrará em meio aos escombros deste domingo, dia 2 de setembro de 2018, evidências de que o cinismo é o máximo de sofisticação filosófica que a Civilização foi capaz de alcançar nesta terra de palmeiras. Só o cinismo aproximará o Brasil da verdade.
Numa velocidade de truque cinematográfico, as chamas consumiram a História armazenada durante 200 anos no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Os arqueólogos encontrarão uma camada de oportunismo político sobre as cinzas. Eles se espantarão com os resíduos de uma nota oficial de Michel Temer.
Lerão no documento: ''Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia de nosso País. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para nossa História não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros''.
Os pesquisadores descobrirão que o mesmo Temer dera de ombros para a tentativa do diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, de ser recebido no Planalto. Queria conversar sobre as ruínas da instituição e a necessidade de reformas. Pleiteava a ocupação de um terreno da União. Nele, instalaria a administração do museu, para que o prédio histórico pudesse ser restaurado. Mas Alexander não conseguiu passar “do cara do cafezinho”.
Os arqueólogos gargalharão quando derem de cara com uma manifestação da senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT: “O museu é mais uma vítima do golpe, da turma do 'austericídio'.” Constatarão que o torniquete financeiro que asfixiou o museu foi agravado sob Dilma Rousseff, a quem Gleisi servira como ministra-chefe da poderosa Casa Civil da Presidência.
Desde o ocaso do primeiro mandato de Dilma que o Museu Nacional, subordinado à Universidade Federal do Rio, não recebia nem mesmo a totalidade dos R$ 520 mil anuais que deveriam custear sua manutenção. A rubrica murchou para R$ 427 mil em 2014. Gleisi não chiou.
A cifra caiu para R$ 257 mil em 2015. Nem um pio de Gleisi. Em 2016, ano do impeachment, liberaram-se R$ 415 mil. Nada de Gleisi. No ano passado, R$ 346 mil. E Gleisi: “zzzzzzzzzzzz”. Até abril de 2018, foram repassados irrisórios R$ 54 mil. Súbito, o incêndio ateou em Gleisi uma indignação cenográfica.
A Arqueologia concluirá que a decadência transformou o Brasil numa cleptocracia pós-ideológica. O problema não era de esquerda nem de direita. O problema era a meia dúzia que se revezava por cima, zelando para que as verbas do Tesouro Nacional, extraídas do bolso dos que estavam por baixo, continuassem saindo pelo ladrão.
Quando for estudada no futuro, a realidade brasileira parecerá ainda mais inacreditável. Além do cinismo, os estudiosos ficarão intrigados com o excesso de ironia. Descobrirão que, por uma trapaça do destino, a História guardada no Museu Nacional virou cinzas num instante em que o BNDES liberava R$ 21,7 milhões para reformar o prédio. O fogo chegou antes.
Coube aos bombeiros realizar a descoberta mais constrangedora: a inépcia e a corrupção cresceram tanto que fizeram desaparecer no Brasil até a água dos hidrantes. Uma declaração do ministro da Cultura de Temer revelará que, no dia 2 de setembro de 2018, desapareceu também o senso de ridículo das autoridades:
''Já falei com o presidente Michel Temer e com o ministro da Educação. Vamos começar a fazer o projeto de reconstrução do Museu Nacional, para ver quanto é e como viabilizar.'' Os arqueólogos atestarão que, do ponto de vista político, o homem público brasileiro era apenas um cadáver mal informado. Não sabia que havia morrido.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Proibida de visitar Lula como advogada, Gleisi mente descaradamente
Da Redação
Sábado, 01/09/2018 às 10:19
Quem consultar o saite do Tribunal de Justiça do Paraná não irá encontrar nenhuma ação proposta nos últimos 10 anos pela ‘advogada’ Gleisi Helena Hoffmann. Nem sequer no Juizado de Pequenas Causas.
Da mesma forma, em qualquer outro tribunal do País.
Razão muito simples. Gleisi não é advogada, não exerce e nunca exerceu a profissão. Apenas e tão somente, fez o curso de Direito e se inscreveu na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mais nada. Nunca teve atuação na advocacia. Aliás, sempre viveu pendurada em cargos públicos e/ou mandatos eletivos.
Com a prisão de Lula, na evidente pretensão de burlar as regras e os regulamentos prisionais, a petista foi relacionada pela infame banca que defende Lula, como advogada do presidiário.
Ninguém tem dúvida, nem mesmo o mais ardoroso petista, de que Gleisi tem ido constantemente visitar Lula com fins exclusivamente políticos.
As entrevistas que concede após as suas idas constantes à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, demonstram a natureza política da artimanha.
Diante desse quadro, a juíza Caroline Lebbos, responsável pela execução da pena, proibiu as visitas de Gleisi na condição de advogada.
Atitude acertada e corretíssima, com o objetivo de colocar ordem na questão do cumprimento da pena de Lula.
Atrevida e desaforada, a ‘quase’ ex-senadora, rechaçou com veemência, estupidez, dissimulação e 'vitimização' a atitude da magistrada.
“Nem a ditadura impediu advogados de visitar presos”, declarou Gleisi.
Isso é o PT.

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