SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 29 DE SETEMBRO DE 2018

NO CEARÁ NEWS 7
Ciro anuncia rompimento com governador Camilo e o PT em rádio do Rio Grande do Sul
Dúvida: Cid Gomes vai seguir o mesmo caminho do irmão?
Sexta-feira, 28/09/2018 às 15:27
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) falou hoje (28) à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, e disse que, para ele, “não é mais possível andar com o PT na política”, segundo relata o Estadão. Isso significa, logicamento, rompimento com o governador Camilo Santana, petista cearense, que faz parte do grupo dos Ferreira Gomes.
“O PT contou comigo ao longo dos últimos 16 anos. Na medida em que eles se juntam com o Renan Calheiros, que presidiu o Senado no impeachment que eles chamam de golpe, que estão juntos no Ceará com o Eunício Oliveira, não é mais possível, para mim, andar com eles na política”, disse o FG.
Ciro disse ainda que se negará a participar do governo, mesmo se vier a ser convidado por Fernando Haddad. “Eu não serei ministro. Eu vou disputar minha última eleição”.
Em tempo
A dúvida dos cearenses: o candidato ao senado Cid Gomes (PDT) também seguirá Ciro e não fará mais política no Ceará com Camilo e o PT?
Em tempo II
A resposta dos cearenses: nunca, os FGs não vivem longe das tetas do Governo do Ceará.

TRE do Ceará impugna candidatura de Dedé Teixeira e Acrísio deve herdar apoio
Camilo quer transferência de colégios eleitorais para Acrísio
28/09 19:04
O candidato a deputado estadual, Dedé Teixeira (PT), teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) nesta sexta-feira (28). A decisão beneficia o vereador Acrísio Sena (PT), que também disputa uma vaga na Assembleia Legislativa e deverá herdar os colégios eleitorais que antes votavam em Dedé.
O governador Camilo Santana (PT) também assumirá Acrísio como seu candidato a deputado estadual, após a saída de Dedé da disputa. Além disso, o deputado André Figueiredo (PDT), que disputa reeleição e tem ficado ao lado de Ciro Gomes (PDT) no racha com o Abolição, poderá acabar perdendo os colégios eleitorais para Acrísio, sob articulação de Camilo.

NA GAZETA DO POVO
Legalizemos, então, a corrupção
Mergulhando na essência da “racionalidade” nacional, conclui-se que a solução é legalizar a corrupção
Por Percival Puggina [Quarta-feira, 26/09/2018] [18h00]
Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Não, leitor, não se espante com a mais recente pesquisa do Ibope. No Brasil é assim. Ninguém confia em pesquisas eleitorais, mas todo mundo fica esperando por elas e as aprova ou desaprova conforme o resultado expresse ou não o seu desejo.
A pesquisa reflete nossas idiossincrasias. O País vive uma terrível insegurança? Chama o partido que não gosta da polícia, que defende penas curtas, desencarceramento e bandido na rua. A corrupção levou até as moedinhas? Chama os ladrões. A política ficou tão suja que precisaria de uma faxina geral? Acaba com a Lava Jato, reelege os patifes, expurga os mais sérios, manda Sergio Moro fazer um curso de secagem de dinheiro no exterior.
Estou mergulhando na essência da “racionalidade” nacional. Faltam recursos financeiros para o futebol, para o esporte olímpico, para os hospitais? Crie o governo um joguinho e tome dinheiro dos trouxas. Transforma-se o País, então, numa sinecura em que se institucionalizaram as mais criativas maneiras de lucrar com a esperança dos miseráveis. Cometem-se, segundo é dito, alguns milhões de abortos por ano? Encarregue-se o governo de executar a chacina com as luvas esterilizadas da irresponsabilidade pessoal.
O Estatuto da Criança e do Adolescente define como crime “fornecer, vender, ou dar para transportar, ainda que inadvertidamente”, bebida alcoólica a menores? Malgrado a lei, a mais desatenta passagem por qualquer dos points das madrugadas urbanas, frequentados por jovens cada vez mais jovens, evidenciará, no teor alcoólico que emana das calçadas, o descumprimento da legislação. Quem sabe a solução esteja, também, em atribuir ao governo a venda de bebidas alcoólicas às crianças?
É o que pretendem, em número crescente, os defensores da legalização das drogas e de seu comércio. Converteram-se elas em flagelo social? Incumba-se o governo de produzi-las e servi-las em bandeja à farra dos usuários. Afinal, alega-se, a repressão é inútil e só tem servido para enriquecer o submundo do crime. É dito hipócrita quem discorda da hipocrisia da legalização. Se tais motivos fossem válidos, dada a recorrência e todos os riscos envolvidos nos crimes de sequestro, seria de sugerir a esses iluminados legisladores sua regulamentação. Com pagamento de impostos, claro.
Sou forçado a concluir, diante do ninho de esperanças e desesperanças das pesquisas eleitorais, que é chegada a hora de legalizarmos a corrupção. Segundo os extravagantes critérios morais em vigor, ela alcançou entre nós um nível de tolerância, quando não os aplausos de fã-clube, que tornou rotunda “hipocrisia” combatê-la. Com a legalização, os tributos estabelecidos permitirão que, em vez de perdermos 100%, recuperemos uma boa terça parte do que nos levam. E os mercados dormirão em paz.
São tolices que fazem lembrar Tito Lívio, sobre a Roma de seu tempo: “Chegamos a um ponto em que já não podemos suportar nossos vícios nem os remédios que os poderiam curar”."

NO INSTITUTO MILLENIUM
HELIO GUROVITZ: POR QUE O ÓDIO TOMA CONTA DA DEMOCRACIA
Por Helio Gurovitz
Sábado, 29/09/2018
A política no Brasil atingiu um grau de tensão inédito em nossa História recente. A campanha eleitoral tem ignorado o debate de ideias e propostas. Ninguém sabe direito o que os dois candidatos favoritos a chegar ao segundo turno — Jair Bolsonaro e Fernando Haddad — pensam fazer a respeito das reformas previdenciária ou tributária, como pretendem reequilibrar o Orçamento, negociar com o Congresso Nacional, resgatar os investimentos em infraestrutura, reduzir a criminalidade, combater a corrupção ou melhorar a qualidade da Saúde e da Educação públicas. Seus programas reúnem um amontoado de chavões genéricos, destinados a agradar às respectivas plateias, sem muita conexão com a realidade prática do governo. Cada declaração de um assessor detalhando alguma proposta controversa vem logo seguida de desmentidos. O importante não é a realidade dos problemas. É convencer o eleitor de que tal ou qual candidato traz a solução, a salvação contra o mal representado pelo adversário e o caminho rumo ao paraíso, ora pintado em tons de vermelho, ora de verde-oliva. Provável que, no segundo turno, o eleitor tenha mesmo é que fazer uma aposta no escuro. Como chegamos a tal ponto?
Inútil falar em crise institucional ou debater quem atirou a primeira pedra no clima de ódio recíproco que toma conta de nossa democracia.
Basta lembrar o Reino Unido do Brexit, os Estados Unidos de Donald Trump e o avanço do populismo em países tão díspares quanto Hungria ou Filipinas, Turquia ou Venezuela. “Democracias estão sendo transformadas pelo poder do sentimento de formas que não podem ser ignoradas ou revertidas”, escreve o economista William Davies, da Universidade de Londres, no recém-lançado Nervous States (Estados nervosos). “Em vez de denegrir a influência dos sentimentos na sociedade, precisamos ouvi-los melhor e aprender com eles.”
Seu livro se distingue entre os vários que tentam compreender o novo populismo por não adotar uma postura defensiva. Ele dá um mergulho histórico e filosófico profundo — vai de Descartes a Hobbes, de Freud a Hayek, de Le Bon a Clausewitz — para produzir uma crítica certeira do sistema tradicional de conhecimento, com seus acadêmicos, jornalistas e “especialistas”. “Afirmativas objetivas sobre economia, sociedade, corpo humano e Natureza não podem mais ser isoladas das emoções”, diz Davies. “Fatos produzidos por especialistas e tecnocratas simplesmente não capturam a realidade vivida por muitas pessoas.” O que incomoda na pretensa objetividade — e afasta o eleitor de programas e políticos tradicionais — é a falta de conexão emocional, vista como hipocrisia. Os “especialistas” enfrentam um dilema: manter a distância (e a pecha de “frios” e “arrogantes”) ou demonstrar paixão e engajar-se (dando razão aos críticos, por abandonarem a neutralidade). Paralisados, abrem espaço para o debate ser dominado pelo sentimento desconectado dos fatos, disseminado com a velocidade do meio digital.
“Os fenômenos conhecidos como ‘fake news’ e ‘pós-verdade’ são sintomas de discussões aceleradas a um ponto em que só opiniões superficiais são possíveis”, diz Davies. Ele acredita que não dá para separar razão de emoção na política, mas é possível estabelecer uma distinção entre velocidades e “defender a lentidão” do pensamento racional. Busca na guerra a imagem para descrever seu ideal. A inteligência que informa decisões militares não equivale ao conhecimento neutro da Ciência, mas é sua melhor aproximação diante da urgência da batalha. Vencer, para o general, é mais importante que ter razão. Isso deveria valer, diz Davies, para acadêmicos, jornalistas e, claro, políticos. Primeiro, precisam resgatar a confiança perdida, “a capacidade de fazer promessas simples, realistas, que mudem a vida”. É isso que populistas de todos os matizes têm mostrado como se faz.
Fonte: “Época”, 28/09/2018

NO O ANTAGONISTA
Receita não encontrou divergência entre patrimônio e renda de Bolsonaro em 2008
Sábado, 29.09.18 08:49
A Receita Federal investigou uma denúncia feita em 2008 por Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, de que ele teria ocultado patrimônio.
Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a Receita não encontrou “respaldo documental” que comprovasse o relato de Ana Cristina.
A investigação, relata o jornal, foi feita apenas com base nos “dados apresentados em sua declaração de Imposto de Renda e nos bens registrados em nome de Bolsonaro”.
Ou seja, não houve investigação sobre bens em nomes de terceiros, como é comum em casos de ocultação de patrimônio.

Bendine continua preso
29.09.18 08:24
Aldemir Bendine, condenado a 11 anos de prisão pelo recebimento de propinas na Petrobras, vai continuar na cadeia.
O ministro Edson Fachin negou pedido para revogação de sua prisão preventiva ou a substituição por medidas cautelares alternativas.

Justiça cobra valor real em inventário de Marisa Letícia
29.09.18 07:33
A Justiça cobrou dos advogados de Lula o real valor de bens declarados no processo de inventário de Marisa Letícia, registra o Estadão.
Segundo a 1.ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de São Bernardo,SP, os documentos apresentados pela defesa “não comprovam quem é o titular das debêntures arroladas nem seu valor”, assim como “não consta o valor das cotas” de um fundo imobiliário.
O patrimônio declarado do casal é de R$ 12,3 milhões.

Comentários


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