SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 15 DE SETEMBRO DE 2018

NO CEARÁ NEWS 7
Por unanimidade, TRE-CE barra candidatura de Lia Gomes a deputada estadual
Decisão surpreendeu o clã Ferreira Gomes, que agora procura um substituto para a irmã
Sexta-feira, 14/09/2018 17:49
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) indeferiu, nesta sexta-feira (14), por unanimidade, o registro de candidatura de Lia Ferreira Gomes (PDT) a deputada estadual. Lia é irmã de Ciro, Cid e Ivo Gomes (PDT) e, com a decisão, está fora da disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Lia não realizou o recadastramento biométrico e havia perdido o título de eleitor e o prazo de regularização do documento, que encerrou no dia 9 de maio.

Veja traz mais uma reportagem sobre esquema de corrupção de Ciro e Cid no Ceará
FGs tentam se passar por santos, mas a cada dia aparecem mais diabruras da oligarquia
Sexta-feira, 14/09/2018, às 12:17
Depois de a Polícia Federal prender o ex- governador Beto Richa, do Paraná, e fazer busca e apreensão na casa do governador Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul, é chegado o momento de prender Cid Gomes (PDT).
Azambuja recebeu R$ 90 milhões de propina da JBS. Cid embolsou um pouco menos: R$ 20 milhões. Dinheiro sujo da JBS.
Só que a situação de Cid se complicou. Surgiu uma nova testemunha confirmando a propina paga ao irmão de Ciro Gomes (PDT), que também teria se beneficiado. Agora, a dúvida: Cid será preso antes ou depois das eleições?
Em tempo
Esta é a terceira semana que Veja traz matéria mostrando como se dava o esquema de corrupção de Ciro e Cid no Ceará. A edição desta semana da revista chega às bancas amanhã (15).
Em tempo II
A primeira matéria você pode ler aqui.
A segunda matéria, aqui.


NO RADAR
MPF bate de frente com Bretas e pede que Barata explique acordo milionário
Procuradores não gostaram nada de acordo firmado com o juiz
Por Ernesto Neves
Sexta-feira, 14 de setembro de 2018, 18h02 - 
O Ministério Público Federal emitiu um parecer em que bate frontalmente na decisão do juiz Marcelo Bretas de aceitar a devolução de R$ 81 milhões do empresário Jacob Barata, o “rei dos ônibus”.
Oferecido pela defesa do empresário e aceito por Bretas no dia 24 de agosto, o dinheiro seria uma forma de ressarcir os cofres públicos por esquemas de corrupção no setor dos transportes.
“Causa perplexidade a pretensão de liberação de valores sob eventual garantia do juízo com patrimônio até então oculto das autoridades, sem qualquer comprovação mínima de sua procedência legal, mantido por pessoas sob as quais recaem copiosas evidências de diversos crimes contra a administração pública e o sistema financeiro”, escreveram os procuradores.
“O desbloqueio de bens mediante garantia exige fundamentação idônea e especificada quanto à sua origem lícita, o que não restou demonstrado pelo requerente e demais empresas”, continua o MPF.
Por fim, o MPF manifesta-se contrário à liberação dos R$ 81 milhões.
Também quer que Jacob Barata Filho e suas empresas “esclareçam a proveniência de vultosa quantia depositada em juízo, devendo o montante permanecer acautelado até adequada justificativa”.

Processo-chave contra Lula na reta final
Alegações finais
Por Ernesto Neves
14 de setembro de 2018, 16h46 
A ação penal que investiga Lula pelo sítio de Atibaia entrou nesta sexta (14) na fase de alegações finais.
O juiz Sergio Moro determinou que as defesas dos acusados têm 13 dias para apresentar as alegações finais.
Além de Lula, também são réus no processo Marcelo Odebrecht, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, o advogado Roberto Teixeira e o engenheiro Glaucos da Costamarques.
Na última quinta (13), Moro negou recurso da defesa de Lula questionando sua competência para julgar o processo.

NA VEJA.COM
Pela desordem
Por J.R. Guzzo
Sexta-feira, 14 de setembro de 2018, 09h55 
Está sendo executado já há algum tempo no Brasil, de forma cada vez mais agressiva, um conjunto de ações que têm tido um efeito prático muito claro: tumultuar, desmoralizar e, no fim das contas, sabotar as eleições para escolher o novo presidente da República. O cidadão é alarmado, de cinco em cinco minutos, por bulas de advertências que afirmam que a eleição, a democracia e a Constituição estão sendo ameaçadas. Mas, por trás das notas oficiais e das outras mentiras prontas que são normalmente utilizadas para enganar o brasileiro comum, quem está realmente querendo destruir as eleições de outubro? Uma coisa é certa, segundo se pode verificar pelos fatos à vista do público: não são os generais do Exército, sejam eles da reserva ou da ativa, ou os oficiais de quaisquer das três Armas. A turma que quer virar a mesa, hoje, está exatamente do outro lado. Eles gritam “cuidado com o golpe”, com a “pregação do ódio”, com o “discurso totalitário” etc.  Mas parecem cada vez mais com o batedor de carteira que, para disfarçar o que fez, sai gritando “pega ladrão”.
É impossível cometer uma violência tão espetacular numa campanha eleitoral quanto a tentativa de assassinato praticada contra o candidato Jair Bolsonaro — mais que isso, só matando. O homem perdeu quase metade do sangue do próprio corpo. A faca do criminoso rasgou seus intestinos, o cólon, artérias vitais. Bolsonaro sofreu cirurgia extensa, demorada e altamente arriscada, e passará por outras. Só está vivo por um capricho da fortuna. Foi posto para fora da campanha eleitoral justo no momento mais decisivo. Poderia haver alguma agressão maior ou pior do que essa contra um candidato? É claro que não. O fato é que a tentativa de homicídio, cometida por um cidadão que foi militante durante sete anos da extrema esquerda, como membro do PSOL, desarrumou todo o programa contra a boa ordem da eleição presidencial. O roteiro, desde sempre, prevê que a esquerda fique no papel de vítima e Lula no de mártir, “proibido” de se candidatar e “perseguido” pela Justiça. Deu o contrário: a vítima acabou sendo justamente quem estava escalado para o papel de carrasco.
“A vítima acabou sendo quem estava escalado para o papel de carrasco”
A opção da esquerda para enfrentar a nova realidade parece estar sendo “dobrar a meta”. Nada representa com tanta clareza essa radicalização quanto o esforço para fazer com que as pessoas acreditem que a tentativa de matar Bolsonaro foi apenas um incidente de campanha, “um atentado a mais”, coisa de um doidão que podia fazer o mesmo com “qualquer um” — na verdade uma coisa até natural, diante da “pregação da violência” na campanha. Ninguém foi tão longe nessa trilha quanto a responsável por uma “Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão”, repartição pública que você sustenta na Procuradoria-Geral da República. Depois de demorar quatro dias inteiros para abrir a boca sobre o crime, a procuradora Deborah Duprat soltou uma nota encampando a história de que houve “mais um ataque”. E quais foram os outros? Segundo a procuradora, o “tiro” que teria sido disparado meses atrás na lataria inferior de um ônibus no qual Lula circulava tentando fazer campanha no Paraná, escorraçado de um lado para outro pelos paranaenses.
Que tiro foi esse? Tudo o que se tem até agora a respeito, em termos de provas materiais, é um buraco na carroceria do ônibus — não há arma, não há autor, não há testemunha, não há nada. Mas a procuradora acha que isso é a mesma coisa que a agressão que quase matou Jair Bolsonaro. Acha também que a história se “conecta” com o assassinato da vereadora carioca, Marielle Franco — vítima, possivelmente, de um acerto de contas entre criminosos. Enfim, joga a culpa da facada no próprio Bolsonaro, por elogiar “o passado ditatorial” do Brasil e ser contra as “políticas de direitos humanos”. Não chega nem a ser uma boa mentira — é apenas má-­fé, como a “ordem da ONU” para o Brasil deixar Lula ser candidato, ressuscitada mais uma vez. Se há um país que está em dia com as suas obrigações junto à ONU, esse país é o Brasil. Acaba de cumprir, entre 2004 e 2017, treze anos de missão de paz no Haiti, em que participaram 38 000 militares brasileiros — dos quais 25 morreram. Seu desempenho foi aplaudido como exemplar; não houve um único caso de violência ou desrespeito aos direitos humanos de ninguém, do começo ao fim da operação. Mas o Complexo Lula-PT-esquerda prega que o Brasil é um país “fora da lei” internacional, por não obedecer a dois consultores de um comitê da ONU que decidiram anular a Lei da Ficha Limpa. Estão, realmente, apostando tudo na desordem.
(Publicado em VEJA de 19 de setembro de 2018, edição nº 2600)


NO BLOG DO NOBLAT
O claro enigma de um atentado
Quem é o misterioso patrono da causa?
Por Ruy Fabiano
Sábado, 15 de setembro de 2018, 10h00
A menos de um mês das eleições, são muitas as zonas de sombra que ameaçam deslegitimá-las. O alerta foi dado, há uma semana, pelo comandante do Exército, general Villas-Boas.
Ele não foi específico, mas é óbvio que se referia ao fato de que um atentado que derruba o candidato favorito, Jair Bolsonaro, e o deixa fora de combate, com risco de vida, não é um fato banal e muda toda a lógica do processo, gerando confusão entre os eleitores.
A incerteza quanto às condições de a vítima se recuperar – e, se eleita, assumir e governar – pode pulverizar os seus votos ou mesmo instalar um ambiente hostil a quem disso vier a se beneficiar.
O fato, repita-se, não é banal, mas, de certa forma, está sendo assim tratado. O noticiário resume-se aos boletins médicos e a pesquisas contraditórias que avaliam apenas os efeitos estatístico-eleitorais do episódio. Convenhamos, é bem pouco.
Fica no ar a sensação – e isso envolve parte da mídia – de que não há disposição de se ir mais fundo no acontecido, não obstante sua evidente gravidade. A prisão de Lula, por exemplo, provocou bem mais tumulto e debates, nos escalões acadêmicos e institucionais, até aqui, senão silentes, ao menos evasivos diante dos fatos.
As investigações, pela pouca clareza, não têm contribuído para atenuar os efeitos psicossociais do atentado. A versão de que se tratou da ação de um lobo solitário, um doente mental que agiu por conta própria, não se sustenta. E não se sustenta por inverídica.
O perfil inicialmente difundido, de homem rude, iletrado, foi desmentido já na audiência de custódia. O criminoso tem curso superior, é articulado e conhecido militante esquerdista.
Teve filiação de sete anos ao Psol e presença devidamente documentada, em fotos, em comícios do PT, onde posa ao lado de próceres do partido. Isso, porém, em tese, não o impediria de ser o que quer aparentar, um criminoso autônomo, sem cúmplices.
Mas sua circunstância não se esgota aí. A presença, na sequência imediata do crime, de quatro renomados advogados, dois deles viajando de jatinho particular – e informando que foram pagos à vista e em espécie – não deixa dúvidas de que não se tratou de ação solitária. Quem é o misterioso patrono da causa?
Alguém desempregado há meses não disporia dos artefatos encontrados na pensão em que se hospedou (e cujas diárias pagou à vista e em espécie): quatro celulares e um laptop.
Há indícios de que, no próprio local do crime, havia parceiros. São informações já conhecidas e amplamente divulgadas – e que, no entanto, não geraram até aqui desdobramentos.
Os detetives célebres da literatura – Sherlock Holmes, Dupin ou Poirot – partiam de uma indagação: a quem interessa o crime?
Dez dias após o atentado, e com o criminoso confesso detido com o seu aparato tecnológico, não se sabe de mais nada. Prossegue a tese insustentável do lobo solitário, terrorista avulso.
O que se sabe é que a condição da vítima não é boa, está fora da campanha, inclusive na hipótese de segundo turno. Não participará dos debates televisivos e não se sabe se poderá ser substituído por seu vice, general Mourão. Informa-se que não.
A regularidade da campanha, se é que o termo cabe, depende agora de boletins médicos. E estes não autorizam otimismo.
(*) Ruy Fabiano é jornalista

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