SEGUNDA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Ciro Gomes negocia acordo com o PT
Quinta-feira, 27.09.18 09:55
O PDT de Ciro Gomes já está se acertando com o PT.
Diz o Valor:
“Se Ciro Gomes foi duríssimo com Fernando Haddad no debate entre os candidatos à Presidência ontem, promovido pelo SBT-UOL-Folha, nos bastidores os dirigentes dos partidos já se movimentam para tentar uma composição no segundo turno.”
A pesquisa da Crusoé mostra que, somando o eleitorado de Ciro Gomes, Fernando Haddad empata com Jair Bolsonaro.
É bom que o candidato do PSL comece a preparar a campanha do segundo turno.

Ciro Nogueira, alvo da PF de novo, não é notícia no Piauí? 
27.09.18 10:09
Os principais sites de notícia do Piauí simplesmente ignoram mais uma ação da Polícia Federal contra o enrolado senador e presidente do PP, Ciro Nogueira. Nenhuma chamadinha nas capas.
O lulista lidera a corrida ao Senado no Estado, onde tem feito uma campanha milionária.
Ciro tem a maioria dos prefeitos nas mãos — e boa parte da imprensa local. Os vultosos repasses por meio de ministérios comandados pelo partido talvez ajudem a explicar.
Como registramos mais cedo, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão, autorizados pelo STF, em endereços ligados ao político em Teresina: a sede do partido e a casa de um funcionário dele.
Estão sendo investigados crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Ciro foi citado em delações da UTC e da Odebrecht.
Kakay, um de seus advogados, já repetiu seu mantra de que a operação representa mais uma tentativa de “criminalizar a política”.

A escolha possível
27.09.18 09:44
Carlos Alberto Sardenberg, em O Globo, disse que é impossível escolher entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro:
“Vamos falar francamente: eleger Fernando Haddad é absolver Lula e condenar a Lava Jato; eleger Bolsonaro é absolver o capitão da direita radical e populista e condenar a tolerância política e moral.”
Pode ser impossível escolher entre os dois. Mas é igualmente impossível não escolher.

Fraude lulista denunciada em cinco estados
27.09.18 07:10
A fraude lulista foi denunciada em cinco estados.
Diz O Globo:
“O uso irregular de material de campanha divulgando a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anulada pelo TSE, foi alvo de queixas em pelo menos cinco estados. As denúncias — feitas por eleitores, coligações adversárias ou o Ministério Público Eleitoral — foram registradas na Bahia, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.”

A estrutura de poder odienta do PT
27.09.18 06:41
Ciro Gomes, no debate do SBT, disse que prefere governar sem o PT:
“Francamente, se puder governar sem o PT, eu prefiro, porque neste momento o PT representa uma coisa muito grave para o País, menos pelos benefícios, que não foram poucos que produziu, mas porque transformou-se numa estrutura de poder odienta, que acabou criando o Bolsonaro, essa aberração. E esse conflito entre os dois vai levar nosso País para o fundo do poço”.
Francamente, Ciro Gomes vai pedir um emprego para a estrutura de poder odienta.

NO CEARÁ NEWS 7
Ceará News 7 questiona O Antagonista sobre doação de Cid a própria candidatura
Site noticiou suposta doação de R$ 1,3 milhão do candidato à própria campanha
Quarta-feira, 26/09/2018, às 18:21
O portal Ceará News 7 apurou, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não consta, entre as doações para a campanha do candidato ao Senado Cid Gomes (PDT), suposta doação de R$ 1,3 milhão.
O valor, noticiado pelo O Antagonista como sendo uma doação do próprio Cid à sua candidatura, foi doado pelo seu primeiro suplente, Prisco Bezerra, irmão do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).

STF mantém cancelamento de títulos sem biometria e Lia Gomes está fora da Assembleia
FGs agora decidem quem assume o lugar: ou o sogro de Cid ou a filha de Ciro
26/09/2018 às 18:14
Lia Gomes

A candidata a deputada estadual Lia Gomes, irmã de Ciro Gomes, está fora da disputa à Assembleia este ano. O STF manteve, nesta quarta-feira (26), o cancelamento dos títulos dos eleitores que não fizeram biometria. Lia, que tem o domicílio eleitoral em Caucaia, que já adota a biometria, não fez o procedimento.
Com a decisão, a candidatura de Lia está definitivamente impugnada.
Em tempo
Agora, os FGs colocam um outro nome em seu lugar: o mais cotado é Dr. Leitão, sogro de Cid, ou lançam a candidatura de Lívia Gomes, filha de Ciro.

NA COLUNA DO ESTADÃO
Haddad põe acusado de caixa 2 como tesoureiro da campanha
Quinta-feira, 27 Setembro 2018 | 05h30
O petista Fernando Haddad nomeou como tesoureiro de sua campanha ao Planalto, seu ex-secretário, Francisco Macena. Os dois são alvos de inquérito da Polícia Federal que apura suposto uso de caixa 2 na eleição dele à Prefeitura de São Paulo em 2012. A acusação foi feita pela empresária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana. Em delação premiada, ela relatou reunião com Antonio Palocci, João Vaccari e Macena na qual ficou combinado que, da conta de R$ 30 milhões no 1.º turno, R$ 10 milhões seriam pagos por fora pela Odebrecht.

Juntinhos
Haddad oficializou Macena como administrador financeiro da sua atual campanha dois dias depois de Lula indicá-lo como candidato ao Planalto. Na colaboração, Mônica afirmou que tanto ele quanto Haddad sabiam dos pagamentos em caixa 2.
Tá gravado 
Sobre o atual tesoureiro de Haddad, a delatora disse em depoimento: “Ele participou da conversa em geral, valores, então ele sabia da parte por fora”. Com relação a Haddad, afirmou que nas conversas com ele, quando cobrava pagamentos atrasados, “ficava claro que era dinheiro por fora”.

O eleito 
A empresária contou ainda que, no 2.º turno, recebeu R$ 10 milhões “por fora”. Mônica Moura reconheceu que o valor para essa fase da disputa é alto, mas afirmou que Lula queria muito eleger Haddad prefeito. “Todo mundo queria a vaga (de candidato), mas o Lula bancou.”

Com a palavra 
A assessoria de Haddad diz que “não há depoimento ou registro de qualquer declaração nesse sentido. Há apenas presunções, ilações, sem base objetiva. O então prefeito não só não participou como jamais teve ciência de tais negociações. Não houve qualquer indicativo de tratativas por fora”. A defesa de Macena afirma que “são inverídicas as alegações de Mônica Moura e que não participou de reunião para tratativas de pagamento por fora na campanha de Fernando Haddad para a prefeitura de 2012”.

Se não ajuda… 
A campanha de Geraldo Alckmin reclama que, além do trabalho para fazer o tucano crescer nas pesquisas, ainda precisa lidar com o fogo amigo. Ontem, foi a vez de o tucano Bruno Araújo, candidato ao Senado em PE, dizer que apoiará Jair Bolsonaro em eventual 2.º turno.

…não atrapalha 
No DF, o candidato ao governo Alberto Fraga (DEM) também declarou apoio ao capitão no 2.º turno. Internado, Bolsonaro mandou mensagem a ele dizendo que “estarão juntos”.

Pulando do barco 
Deputados tucanos em São Paulo, quando questionados porque não têm feito campanha para Geraldo Alckmin, dizem que “poder de convencimento tem limites”.

Conveniência 
A cúpula do MDB não descarta apoiar Haddad no 2.º turno, apesar da rixa com o PT. A sigla de Temer está dividida. Em comum, os dois partidos não estão satisfeitos com a Lava Jato.

Rastro 
O Itamaraty já sabe quem acessou telegramas relatando suposta ameaça de morte de Bolsonaro à ex-mulher em 2011. O caso vai ser encaminhado ao corregedor Wladimir Valler. Se punido, o oficial de chancelaria pode ser demitido.

Vai que cola 
Está sendo compartilhada por meio das redes sociais de evangélicos uma mensagem com dois trechos da Bíblia. No primeiro, cita-se “o mal que 'Hadade' fazia”. No segundo, fala que “Jair” se levantou “para defender o povo de Deus”. As passagens citadas até falam desses personagens, mas não da maneira escrita.

Quebrando a cabeça 
A Advocacia Geral da União (AGU) vai buscar solução alternativa para recuperar o dinheiro desviado pelas mãos dos doleiros Raul e Jorge Davies, presos na Operação “Câmbio, Desligo”. Com orçamento apertado, a pasta quer economizar o dinheiro que gastaria para constituir advogado no Uruguai.

PRONTO, FALEI! 
“Em determinados segmentos, a proibição de contratar com o Poder Público é uma pena de morte. E existem algumas empresas que merecem pena de morte”, (Do ministro do TCU, Bruno Dantas).

NA VEJA.COM
Morre Joaquim Roriz, ex-governador do DF, aos 82 anos
Ele estava internado no Hospital Brasília desde o dia 24 de agosto com quadro de pneumonia
Por Da Redação
Quinta-feira, 27 de setembro de 2018, 09h32 - Publicado em 27 de setembro de 2018, 08h25
Joaquim Roriz (Orlando Brito/VEJA)

Morreu às 7h50 desta quinta-feira, em Brasília, o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Ele tinha 82 anos e estava internado no Hospital Brasília desde o dia 24 de agosto com quadro de pneumonia. 
A doença teve uma piora na noite de quarta-feira. Roriz era diabético e tinha problemas renais crônicos, tendo que se submeter a hemodiálises periódicas. Deixa a mulher, três filhos e quatro netos.
Roriz governou o Distrito Federal por quatro mandatos (1988-1990, 1991-1995, 1999-2003 e 2003-2006). No primeiro mandato, foi indicado pelo presidente, já que na época o Distrito Federal não podia eleger seus governadores. Em 1991, foi o primeiro governador eleito da região. Seu último cargo foi como senador, para o qual se elegeu em 2006.
Mas a passagem de Roriz pelo Senado foi breve. Ele renunciou em 5 de julho de 2007, meses após assumir o cargo, para escapar de um processo que poderia culminar com a sua cassação. Ele havia sido acusado por quebra de decoro parlamentar após a descoberta de seu envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro do Banco de Brasília.
Roriz chegou a ser condenado por facilitar um empréstimo da instituição financeira a uma construtora em troca de 12 casas para sua família, mas o processo prescreveu no ano passado, dez anos após a denúncia, em razão da idade avançada do ex-governador.
(...)

NO ESTADÃO
TSE nega pedido de Lula para gravar da prisão vídeos do horário eleitoral
No entendimento dos ministros, o ex-presidente está preso por decisão do STF e não cabe à Justiça Eleitoral intervir em sua situação jurídica
Por Estadão Conteúdo
Quinta-feira, 27 de setembro de 2018, às 08h07 
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou na noite desta quarta-feira um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, para gravar áudios e vídeos para a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Ele foi substituído na campanha presidencial por Fernando Haddad (PT).
Lula está preso desde abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ser condenado a doze anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no caso do tríplex do Guarujá. Em 15 de setembro, o relator do caso, ministro Sérgio Banhos, rejeitou o pedido do petista. Na época, Banhos alegou que o TSE não possui competência constitucional para tratar sobre execução de pena determinada pela Justiça Comum.
A defesa de Lula entrou com recurso para reverter a decisão de Banhos, que foi analisado pelo plenário do TSE na sessão plenária desta quarta-feira. No julgamento, Banhos reafirmou os fundamentos da decisão proferida monocraticamente (individualmente) semanas atrás.
“O ex-presidente está sujeito à segregação imposta pela Justiça Comum considerando o entendimento firmado no âmbito do STF, desse modo, o que pretendem os recorrentes escapa à competência da Justiça Eleitoral. Escapa da Justiça Eleitoral alterar a situação prisional”, disse Banhos.
O entendimento de Banhos foi seguido pelos demais ministros do TSE. “Quem analisa a questão do regime e cumprimento de pena é o juízo de execução e não o eleitoral. Os condenados à pena privativa de liberdade devem respeito ao sistema penitenciário, sem regalia”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes.

NO BLOG JOTA
Lewandowski suspende julgamento de mais um recurso que discute liberdade de Lula 
Ministro pediu vista de processo que estava no plenário virtual e agora terá julgamento presencial 
Por MÁRCIO FALCÃO 
Quarta-feira, 26/09/2018 21:40 Atualizado em 26/09/2018 às 21:46 BRASÍLIA
Pela segunda vez, o ministro Ricardo Lewandowski pediu vista de um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estava em julgamento no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal e que pode levar à soltura do petista. Desta vez, o ministro suspendeu a análise de um questionamento da defesa do petista contra decisão do ministro Edson Fachin que rejeitou aplicar efeito suspensivo à condenação do ex-presidente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e um 01 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que implicaria na soltura e elegibilidade.
Antes da suspensão do julgamento, só Fachin tinha votado pela rejeição do recurso. Os ministros tinham até amanhã para votar. 
Lewandowski tomou a decisão para que este caso seja julgado em conjunto com os chamados embargos de declaração apresentados pela defesa contra entendimento da Corte que negou em abril a concessão de habeas corpus ao petista, o que acabou permitindo sua prisão. Esses embargos também estavam no plenário virtual e, após a maioria dos ministros votar pela rejeição, Lewandowski pediu vista. 
Nos bastidores do STF, há quem aposte que o movimento pode ser uma brecha para que após as eleições a Corte reavalie a soltura de Lula. Com o encaminhamento dos casos ao plenário presencial, os julgamentos são reiniciados e os votos começam do zero. 
Em sua decisão contra o efeito suspensivo, Fachin entendeu que não se aplica à situação criminal do petista a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU que recomendou ao Brasil garantir a participação de Lula no processo eleitoral. Os advogados de Lula recorreram. 
“O pronunciamento do Comitê dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas não alcançou o sobrestamento do acórdão recorrido, reservando-se à sede própria a temática diretamente afeta à candidatura eleitoral”, escreveu o ministro. 
“As alegações veiculadas pela defesa não traduzem plausibilidade de conhecimento e provimento do recurso extraordinário, requisito normativo indispensável à excepcional concessão da tutela cautelar pretendida. Registro que esta decisão limita-se à esfera cautelar, de modo que não traduz exame exauriente e definitivo da pretensão recursal explicitada em sede extraordinária”, completou o ministro.



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