PRIMEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2018

PT e MDB negociam secretamente uma aliança com vistas ao segundo turno da disputa presidencial. Pelo PT, a iniciativa foi José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, logo após ser solto por ordem da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. As conversas iniciais foram com políticos nordestinos do MDB. Oficialmente, eles alegam a necessidade de “garantir a governabilidade” de um eventual governo Haddad (PT). Mas a razão primordial é outra: enfrentar a Lava Jato e reverter prisões.

Não está claro como o eventual governo do PT sufocaria a Lava Jato ou neutralizaria sentenças. Mas os interlocutores só pensam nisso.

Viabiliza o entendimento o desejo de soltar Lula e outros petistas e, do lado do MDB, evitar que Temer e outros figurões acabem presos.

As conversas de Zé Dirceu com o Planalto e o MDB eram mantidas sob o mais absoluto sigilo, enquanto “costurassem” o apoio interno.

Articuladores políticos do Planalto afirmam que há ambiente propício no MDB, onde é perceptível o apoio a Haddad no segundo turno.

O candidato Ciro Gomes (PDT) afirmou que a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) o fará abandonar a política. Os apoiadores do Capitão adoraram o que chamam de “combo”: “eleja Bolsonaro e se livre de Ciro de vez.”

Fernando Magalhães, um dos quatro advogados do agressor de Jair Bolsonaro, disse ontem que teve de contratar seguranças para proteger sua família. Mas continua sem esclarecer quem afinal os paga.

Com as condenações de ontem por fraude na licitação das obras no Maracanã, atuação em cartel, corrupção e organização criminosa, o ex-governador do Rio de Janeiro já foi sentenciado a 183 anos de cadeia.

O general Fernando Azevedo e Silva entregou no dia 31 último a chefia do Estado Maior do Exército, onde é um dos oficiais mais qualificados, para assumir a assessoria especial do ministro Dias Toffoli, que toma posse nesta quinta (13) na presidência do Supremo Tribunal Federal.

Fernando Haddad (PT) não fez ou propõe nada relevante para 38% dos seus eleitores. Afirmam que votarão nele porque é “próximo do ex-presidente Lula”. É o que diz a Paraná Pesquisa (reg. BR-02410/2018).

NO DIÁRIO DO PODER
Bolsonaro é submetido a nova cirurgia de emergência Procedimento seria destinado a corrigir aderência nas alças intestinais 
Da Redação 
Quarta-feira,  12/09/2018 às 22:56 | Atualizado às 23:12
O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido a uma cirurgia de emergência na noite desta quarta-feira (12) no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo presidente da UDR (União Democrática Ruralista), Nabhan Garcia, que é amigo e apoiador de Bolsonaro e está no hospital com o deputado. “Tecnicamente não sei o por quê, mas ele teve de ser submetido a uma cirurgia porque não passou bem ontem [terça-feira, 11] e nem hoje [quarta]”, disse Garcia. “Ele está em cirurgia agora, foi submetido há pouquíssimo tempo a essa cirurgia.”
O quadro clínico do capitão reformado piorou na manhã desta quarta, quando foi reintroduzida a alimentação venosa após ele ter reagido mal à tentativa de reiniciar o trânsito intestinal com o consumo de sólidos. Com inchaço abdominal, ele se queixou de dores ao longo do dia e, após tomografia no começo da noite, foram identificadas suspeitas de aderências nas paredes do abdômen. É um quadro usual a quem sofreu grande trauma, como a facada que Bolsonaro levou na última quinta (6). A cirurgia é emergencial e está sendo conduzida pelo médico Antônio Macedo. Bolsonaro foi esfaqueado na quinta-feira (6) por um ativista de esquerda, durante evento de sua campanha na cidade de Juiz de Fora (MG), onde foi operado na Santa Casa e depois transferido para São Paulo. Os boletins médicos do Albert Einstein vinha informando evolução satisfatória da recuperação do paciente, inclusive nesta quarta (12), por isso a informação sobre sua cirurgia causa surpresa.

NO BLOG DO JOSIAS
Tentativas de blindagem pioram as maracutaias
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 13/09/2018 03:41
No Brasil, a corrupção sempre foi full time. A apuração, um feriadão hipertrofiado. Nunca deixe para amanhã o que pode ser deixado hoje, eis a máxima que norteava as investigações. Na era pós-Lava Jato, surgiram rachaduras no sistema de blindagem de malfeitores. Desde então, visitas dos rapazes da Polícia Federal e ações do Ministério Público provocam chiadeira. Em época eleitoral, investigados julgam-se seres inimputáveis. E investigadores são tratados como usurpadores.
É grande a gritaria provocada pelas ações praticadas por procuradores e promotores contra o petista Fernando Haddad e os tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa. O ministro Gilmar Mendes farejou nas iniciativas um “abuso do poder de litigar”. Avalia que é preciso “colocar freios”. O ministro parece desconsiderar a hipótese de que o abuso possa ter ocorrido na efetivação da eventual delinquência. Prefere, desde logo, frear a apuração.
O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) abriu procedimentos disciplinares para averiguar se promotores e procuradores agiram com motivação política. A iniciativa foi requerida pelo advogado Luiz Fernando Bandeira de Mello. Trata-se de um ex-subordinado dos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira, ambos encrencados na Lava Jato. Ele representa o Senado no CNMP.
Bandeira de Mello escreveu o seguinte no seu requerimento: “Estou seguro (…) que essa verificação da Corregedoria Nacional confirmará minha percepção de que tais procedimentos refletirão a conduta correta, imparcial e não dirigida ao calendário eleitoral dos membros do Ministério Público. Mas entendo que a ausência de uma apuração mínima permitirá que desconfianças maldosas possam fermentar dúvidas…” Faltou informar de onde vem a fermentação.
Ouviu-se um lero-lero parecido no ano eleitoral de 2014. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff chamou de ''golpe'' a divulgação dos depoimentos dos dois primeiros delatores da Lava Jato: Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e Alberto Youssef, doleiro e operador financeiro do Petrolão. Sergio Moro interrogou-os entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial. Hoje, sabe-se que o golpe ocorrera no assalto às arcas da Petrobras, não na exposição dos resultados do trabalho do juiz.
Onde os incomodados enxergam vício costuma haver virtude. Em boa parte dos casos, os inquéritos invadem o cenário eleitoral porque os réus, com seus advogados caros e seus foros especiais, apostam no efeito-barriga. De resto, prisões e diligências requisitadas por promotores e procuradores são sindicadas pelo Judiciário, a quem cabe deferir ou arquivar os pedidos.
Se há eleições, aí mesmo é que deve ser assegurado ao eleitor o direito a uma campanha eticamente sustentável. A exposição dos indícios de sujeira não impede o eleitor de jogar o seu voto no lixo. Às vezes falta opção.
Em 2014, Dilma reelegeu-se, apesar dos depoimentos de Paulo Roberto e de Youssef. Hoje, sabe-se que a lama estava dos dois lados. A Lava Jato corroeu a presidência de Dilma e prendeu Lula. Mas também carbonizou a pose de limpinho de Aécio Neves. A despeito de tudo, Lula carrega outro poste e as fotos de Dilma e Aécio estarão nas urnas de outubro.
Num ambiente assim, tão intoxicado, quando vê uma reação coordenada e suprapartidária de pessoas que desconhecem os inquéritos contra o avanço das apurações, o brasileiro fica tentado a desconfiar que há algo de muito estranho no ar. Se alguma coisa corre risco, certamente não é o processo eleitoral. A História mostra que as tentativas de blindagem sempre pioram as maracutaias.

País espera de Toffoli segurança, não piruetas
Por Josias de Souza
Quarta-feira, 12/09/2018 21:12
A dança de poltronas no Supremo está crivada de ironias. Nesta quinta-feira, Dias Toffoli ocupará o assento de Cármen Lúcia e vice-versa. Ela, a favor da regra que mantém Lula na cadeia, passa o comando da Corte para ele, que ajudou a abrir a cela de José Dirceu na Segunda Turma. Com a pauta do Tribunal nas mãos, Toffoli pode marcar o julgamento da ação que pede o fim da prisão na segunda instância. Com seu voto, Cármen pode desfazer a maioria que impõe a política de celas abertas na turma.
Ao soltar Dirceu, por um placar de 3 a 2, a Segunda Turma se sobrepôs ao plenário do Supremo, que, numa das decisões mais importantes de sua história, autorizou a prisão de larápios condenados por tribunais de segunda instância. Fez isso em quatro votações — as mais recentes por 6 a 5. Dirceu foi condenado pelo mesmo TRF-4 que sentenciou Lula. Não faz nexo que um esteja livre o outro preso.
Lula só continua na cadeia porque o relator da Lava Jato, Edson Fachin, minoritário na Segunda Turma, enviou o caso ao plenário, que manteve o condenado na tranca por 6 a 5. Ex-advogado eleitoral de Lula, ex-chefe da Advocacia da União sob Lula, enviado ao Supremo por Lula, Toffoli poderia assumir a presidência da Corte com a faca nos dentes. Mas isso seria ruim para a biografia do ministro e péssimo para a história do Supremo. No momento, o País espera do Judiciário segurança jurídica, não piruetas.

Ciro Gomes trata Lula na base morde e assopra
Por Josias de Souza
12/09/2018 20:36
Ciro Gomes se autoimpôs uma tarefa inglória. Quer enfrentar o PT na batalha eleitoral sem alvejar Lula. É algo tão complicado quanto decapitar inimigos numa guerra sem derramamento de sangue.
Em sabatina promovida pelo Globo, Ciro disse que ''o Brasil não aguenta outra Dilma” Referindo-se a Fernando Haddad, que substituiu Lula na chapa presidencial petista, Ciro afirmou: “Não podemos ter outro presidente por procuração''.
Ciro sabe que a candidatura de Haddad é um empreendimento político 100% concebido por Lula. Mas poupa o presidiário: “O Lula a gente tem que relativizar, porque ele está isolado.”
Acrescentou: “O Lula está com um problema, porque morreram o Márcio Thomaz Bastos, o Luiz Gushiken, está sem José Dirceu…, perdeu dona Marisa. Hoje, o Lula está cercado de puxa-saco.”
Para Ciro, graças ao isolamento, Lula “perdeu um pouco da visão genial que ele tem da realidade. Se ele estivesse solto, não teria permitido uma série de desatinos que estão sendo promovidos.”
Os ''desatinos'' são do líder ''genial'', não dos súditos petistas. Os partidos brasileiros sofrem de carência de miolos. Mas Ciro não ignora que no PT a moléstia se manifesta numa única cabeça. A cabeça do preso.
Mesmo quem não entende nada de política compreende a politicagem embutida nas palavras de Ciro. O candidato morde o PT para seduzir os votos do eleitorado antipetista de centro. Assopra Lula para atrair votos que iriam para Haddad.
“O PT muitas vezes dá demonstração de que só pensa em si”, declarou Ciro. “Todos sabiam que o Lula não podia ser candidato. Contraria a inteligência do povo.” O candidato ainda não notou. Mas também atenta contra a inteligência alheia.
Adulando Lula, Ciro arrisca-se a perder votos do eleitor de centro. Batendo no PT, confunde o eleitorado companheiro. Candidatos às vezes não podem ser transparentes. Mas não dá para esconder a luz dentro do escuro.

NO O ANTAGONISTA
“Quem não saiu, não sai mais”
Quinta-feira, 13.09.18 06:52
Cármen Lúcia assume o lugar de Dias Toffoli na Segunda Turma do STF.
Acabou a moleza para os réus da Lava Jato.
Um assessor da ministra disse para a Folha de S. Paulo:
“Quem saiu, saiu. Quem não saiu, não sai mais”.

Bolsonaro fora da campanha no segundo turno
13.09.18 06:40
O atentado a Jair Bolsonaro afastou-o das atividades de campanha no primeiro turno.
Seus aliados disseram ao Estadão que a nova cirurgia pode afastá-lo também no segundo turno.

Lula ressuscitado
13.09.18 06:24
O Estadão, em editorial, diz que o poste é apenas um figurante:
“Na carta em que anunciou a candidatura de Fernando Haddad à Presidência, escrita em seu escritório eleitoral em Curitiba e lida por seus fiéis como se fosse a palavra divina revelada, Lula, depois de reafirmar pela enésima vez que se considera vítima de um julgamento político, declarou que “um dia a verdadeira Justiça será feita e será reconhecida minha inocência” – e então, como se fosse um versículo sobre a ‘Paixão’ de Lula ressuscitado, emendou: ‘E nesse dia eu estarei junto com o Haddad para fazer o governo do povo e da esperança. Nós estaremos lá, juntos, para fazer o Brasil feliz de novo’.
O tom manifestamente religioso da mensagem mal disfarça o verdadeiro sentido dessa pregação lulopetista: anunciar que, se Haddad for eleito, Lula espera ser beneficiado com a liberdade e, ato contínuo, tornar-se o presidente de fato, enquanto o ex-prefeito de São Paulo estará lá apenas para fazer figuração.”

Desembargador nega habeas corpus a Richa
Quarta-feira, 12.09.18 21:48
O desembargador do TJPR, Laerte Ferreira Gomes negou liminar para libertação de Beto Richa.
Ontem, Gomes transferiu Richa e a mulher para um quartel da Polícia Militar.

JBS diz ter pago R$ 70 milhões em propina a governador do MS
12.09.18 21:00
Wesley Batista afirmou ao STJ que a JBS pagou, em 2015 e 2016, R$ 70 milhões em propina a Reinaldo Azambuja, o tucano que governa Mato Grosso do Sul, em troca de benefícios fiscais, informa a Folha.
Segundo ele e seu irmão, Joesley, os pagamentos foram tratados pessoalmente com Azambuja, que disputa a reeleição no Estado.
O governador de MS e outros políticos e empresários foram alvos hoje da Operação Vostok, deflagrada por PF e MPF com autorização de Félix Fischer, relator do inquérito no STJ.
Fischer determinou a prisão temporária de 14 pessoas, incluindo um dos filhos de Azambuja, Rodrigo Souza. Também autorizou buscas e apreensões em três endereços vinculados ao governador, um dos quais seu gabinete de trabalho.

Dilma presente
12.09.18 20:52
O conselheiro do CNMP, Luiz Fernando Bandeira, que pediu a abertura de processo disciplinar contra promotores que investigam políticos em campanha, foi o escrivão do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Secretário-geral da Mesa Diretora do Senado e indicado ao CNMP por Renan Calheiros, Bandeira ajudou a orientar Ricardo Lewandowski no fatiamento da votação, o que garantiu a Dilma Rousseff a manutenção de seus direitos políticos.

PT publica informação falsa em perfil de Haddad
12.09.18 20:30
A campanha de Fernando Haddad publicou – e depois apagou – um perfil com informação falsa sobre os estudos do poste de Lula, informa o Estadão.
“Mesmo tendo estudado sempre em escola pública, Haddad se formou em Direito pela Universidade de São Paulo, depois se tornou mestre em Economia e doutor em Filosofia”, dizia o texto no site da coligação “O Brasil Feliz de Novo”.
Haddad não estudou “sempre em escola pública”. De 1970 a 1977, foi aluno do Ateneu Ricardo Nunes, uma escola privada no Planalto Paulista, em São Paulo.
De 1978 a 1980, o candidato do PT fez o ensino médio (“segundo grau” na época) no Bandeirantes, um dos colégios mais tradicionais – e caros – da capital paulista.

Candidatos doaram R$ 158 milhões às próprias campanhas
12.09.18 20:15
A Folha registra que, até o momento, os candidatos às eleições deste ano doaram R$ 158 milhões às próprias campanhas, de acordo com os dados do TSE.
O campeão continua sendo Henrique Meirelles, com 3% nas mais recentes pesquisas, que torrou R$ 45 milhões do próprio bolso em sua campanha.

TRF-4 mantém pena de Marcelo Odebrecht
12.09.18 19:15
O TRF-4 julgou recurso de Marcelo Odebrecht e manteve a pena imposta a ele por Sergio Moro, de 19 anos e 04 meses de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa, registra o Estadão.
A decisão, porém, não altera as condições do acordo de delação premiada que Marcelo fechou com a força-tarefa da Lava Jato – ele foi preso em 2015, mas desde dezembro de 2017 está em prisão domiciliar.
Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, recorreu no mesmo processo e teve sua pena diminuída – de 20 anos, 03 meses e 10 dias para 16 anos e 07 meses de reclusão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

MPF ignora acordo de delação e insiste em denunciar Palocci
12.09.18 18:07
O MPF recorreu da decisão de Sergio Moro que não acolheu denúncia contra Antonio Palocci na investigação que envolve pagamento de propina a Guido Mantega para a aprovação de Medidas Provisórias de interesse da Odebrecht.
No recurso (AQUI), os procuradores da força tarefa da Lava Jato nem sequer tocam no acordo de colaboração de Palocci, firmado com a Polícia Federal e homologado pelo desembargador Gebran Neto.

TCU APONTA PREJUÍZO DE 670 MILHÕES EM EMPRÉSTIMO AO FRIGORÍFICO BERTIN
12.09.18 17:49
Por Claudio Dantas
O plenário do TCU acaba de aprovar abertura de tomada de contas especial em relação ao empréstimo de R$ 2,5 bilhões do BNDES ao frigorífico Bertin em 2008, quando o grupo já se encontrava em situação pré-falimentar.
No acórdão, obtido em primeira mão por O Antagonista, o Tribunal aponta prejuízo de R$ 670 milhões na operação e abre prazo de 90 dias para que os citados apresentem defesa.
Caso condenados, os funcionários envolvidos terão de ressarcir os cofres públicos. Segundo o TCU, eles elaboraram relatório de aprovação do apoio financeiro à Bertin com “falhas e irregularidades”.
Como já mostrou O Antagonista, meses depois da injeção do recurso, o grupo Bertin declarou situação pré-falimentar e acabou sendo adquirido pela JBS.
O valor do dano ao Erário, segundo o TCU, decorre da “perda de valor observada no investimento realizado na empresa Bertin S/A, por meio da aquisição de ações da empresa”.

MP reabre inquérito sobre aeroporto de Cláudio
12.09.18 17:39
O Ministério Público de Minas Gerais determinou a reabertura do inquérito sobre as obras no aeroporto de Cláudio, no centro-oeste do Estado, informa a Globo Minas.
O aeroporto foi construído em 2010 em um terreno que antes de ser desapropriado, em 2008, pertencia a parentes de Aécio Neves.
Em 2015, o MP pedira o arquivamento da investigação por não ter constatado superfaturamento na obra nem favorecimento à família de Aécio com a desapropriação do terreno.
Agora, porém, o promotor Eduardo Nepomuceno argumenta que, após o arquivamento, foram divulgados áudios em que Frederico Pacheco, primo do senador tucano, conversa com uma pessoa não identificada sobre o aeroporto.
“As conversas mostram, prima facie, que o aeroporto não cumpre sua finalidade pública, sendo, ao contrário, destinado a uso restrito daqueles que, inclusive, detêm as chaves do espaço”, escreveu o promotor para justificar a reabertura.
A defesa de Aécio respondeu que os áudios são conhecidos há mais de um ano e meio e seu uso às vésperas da eleição demonstra o caráter político da iniciativa do Ministério Público mineiro.

O gasto zero de Tiririca
12.09.18 17:03
Tiririca, que anunciou sua desistência da política e depois voltou atrás, recebeu R$ 600 mil do PR para as despesas de sua campanha à reeleição como deputado, registra a Veja.
Até agora, porém, ele não gastou nem um real sequer, a julgar pela prestação de contas. Também não há registro de doações à sua candidatura.

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