TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2018

NO O ANTAGONISTA

Paulo Maluf tem mandato cassado

Quarta-feira, 22.08.18 11:41

A Mesa Diretora da Câmara acaba de cassar o mandato de Paulo Maluf, que se negou a renunciar, informa a Crusoé.

Moro põe Vaccarezza no banco dos réus

22.08.18 15:05

Sérgio Moro colocou hoje Cândido Vaccarezza, ex-petista e ex-líder dos governos de Lula e Dilma Rousseff, no banco dos réus da Lava Jato, informa Fausto Macedo.

O juiz aceitou a denúncia do MPF no Paraná contra Vaccarezza, hoje candidato a deputado federal pelo Avante, e contra outros nove investigados por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro.

Os procuradores apontaram um esquema de corrupção no fornecimento de asfalto pela empresa americana Sargeant Marine à Petrobras.

Para a força-tarefa da Lava Jato, Vaccarezza usou sua influência como líder do PT na Câmara em favor da Sargeant Marine. Com isso, a Petrobras contratou cinco operações de fornecimento de asfalto entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 74 milhões’.

Advogado que pediu impugnação de Bolsonaro é “militante tucano”

22.08.18 14:00

Rodrigo Âncora Luz, que pediu ao TSE a impugnação de Jair Bolsonaro, é militante tucano, registra Guilherme Amado no Globo, publicando uma foto do advogado fluminense ao lado do símbolo (com o número de chapa) do PSDB, para o qual aponta sorridente.

“Luz alega no pedido de impugnação que Bolsonaro não pode ser candidato porque a Constituição determina que réus não podem ocupar a linha sucessória. Pela analogia proposta pelo advogado ao TSE, réus — Bolsonaro é réu por apologia ao estupro — não poderiam ser candidatos a presidente.”

Venezuela volta a tremer

22.08.18 12:47

Um novo terremoto, de 5,8 de magnitude, atingiu a Venezuela na manhã de hoje. O tremor de ontem foi de 7,3 de magnitude e acabou sendo sentido em Brasília.

Investidores estrangeiros e diplomatas preocupados

22.08.18 12:33

A patacoada da candidatura do condenado Lula não confunde apenas os semianalfabetos.

Investidores estrangeiros e diplomatas em Brasília recorrem a jornalistas e juízes para saber se a Justiça brasileira cumprirá mesmo a Lei da Ficha Limpa.

“Neste país, a lei não é respeitada nem nos tribunais”, disse um deles a este site.

Pesquisas paralelas

22.08.18 12:22

As pesquisas encomendadas pelo mercado financeiro mostram números menos assustadores do que os do Datafolha.

Numa delas, que saiu hoje, o criminoso tem menos de 30%, e o poste, com seu apoio, ainda está beirando os 10%.

Grevista de fome é levada ao hospital

22.08.18 11:51

Uma das sete pessoas recrutadas pelo MST e que, segundo o PT, estão há 22 dias sem comer em nome do presidiário, teria passado mal ontem, no fim da tarde, em frente ao STF.

O partido informa que ela foi levada a um hospital de Brasília.

As pedaladas sexuais de Trump

22.08.18 10:49

Depois de ter o seu chefe de campanha, Paul Manafort, condenado por crimes financeiros, Donald Trump teve outra má notícia: o advogado Michael Cohen — aquele que pagou a uma atriz pornô e a uma ex-coelhinha da Playboy para que elas não contassem, durante a campanha, que fizeram sexo com Trump quando Melania estava grávida — disse que o fez a pedido e com a cumplicidade do atual presidente e que os pagamentos tinham como “principal objetivo influenciar as eleições”.

Até então, Cohen afirmava que havia pagado às duas mulheres por vontade própria.

O advogado abriu a boca perante um juiz, enquanto se declarava culpado de evasão fiscal, fraude bancária e crimes de campanha.

São as pedaladas sexuais de Trump.

NO NOTÍCIA AO MINUTO

José Maria Marin é condenado a 4 anos de prisão

Além disso, ele terá US$3,3 milhões de bens confiscados

Quarta-feira, 22-8-2018

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (2012-2015), José Maria Marin, foi condenado nesta quarta-feira (22) a uma pena de quatro anos de prisão e uma multa de mais de US$1,2 milhão. Além disso, ele terá US$3,3 milhões de bens confiscados, informaram as autoridades dos Estados Unidos. 

Marin foi julgado pela juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, no distrito leste de New York, após ter sido, em dezembro de 2017, considerado culpado em seis de sete acusações. 

O cartola foi condenado por três crimes de fraude, ligados à Copa América, à Libertadores e à Copa do Brasil; por dois de lavagem de dinheiro, relativos à Copa América e à Libertadores; e um por organização criminosa. 

O Ministério Público dos Estados Unidos havia pedido uma pena de 10 anos de prisão, além de uma multa de pelo menos R$26 milhões, por alegar que Marin usou mais de US$150 milhões em prejuízo com seus atos. Na ocasião, a defesa de Marin alegou que a culpa do cartola foi exagerada e sua avançada idade e estado de saúde são razões para uma pena não tão alta. O ex-presidente da CBF, de 86 anos de idade, está atualmente em prisão domiciliar, em Nova York. 

No julgamento, o Departamento de Estado norte-americano disponibilizou diversas provas detalhadas, como testemunhos de ex-executivos de TV, extratos bancários, gastos em cartões de crédito. Além disso, os documentos relatam a participação do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero.

Entenda o caso

Marin foi condenado por receber US$ 6,5 milhões em propinas ligadas a contratos de transmissão televisiva e marketing relativos à Copa do Brasil, à Copa América e à Libertadores. O caso foi julgado nos EUA porque Marin usou o sistema bancário norte-americano para movimentar o dinheiro. 

Essa é a primeira vez na História que um ex-comandante do futebol brasileiro é condenado pela Justiça. O também ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, suspenso pela Fifa, e o ex-mandatário da entidade Ricardo Teixeira, também foram indiciados, mas o Brasil não extradita seus cidadãos, e portanto nunca responderam ao processo. (ANSA)

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE

Jornalista português esclarece a situação de Lula: “Uma fuga para a frente” (Veja o Vídeo)

Da Redação

Quarta-feira, 22/08/2018 às 12:43

O que boa parte da imprensa brasileira não tem a competência ou a coragem de falar, um jornalista português disse com riqueza de detalhes e demonstração de conhecimento da legislação brasileira.

O português destrincha o que fez o meliante petista: “Uma fuga para a frente”. E complementa: “E quem o seguir nessa fuga, mais tarde se arrependerá”.

Na sequência, ele explica que Lula não é preso político e em razão da Lei da Ficha Limpa não pode ser candidato.

Fecha com chave de ouro o jornalista, lembrando que foi o próprio Lula quem promulgou a lei, ou seja, não tem nem como reclamar da lei que ele é o responsável por sua criação.

O comentário foi ao ar no conhecido programa de Diego Araújo.

Veja o vídeo:

Moro, corajoso e implacável, detona postura do trio da Segunda Turma

Da Redação

22/08/2018 às 06:23

Com a elegância costumeira, sem citar nomes, mas com endereço certo, em despacho em que advogados questionavam a suposta competência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar um processo da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro foi implacável e mandou um recado direto para os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, o trio da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que invariavelmente tem fatiado processos que apuram escabrosos esquemas de corrupção.

"A pior forma de lidar com um esquema criminoso comum – e que inclui não só o mesmo modus operandi, mas também a utilização dos mesmos instrumentos de lavagem de dinheiro – é dispersar os casos e as provas por todo o território nacional", afirmou o juiz. O despacho de juiz foi uma resposta à exceção de incompetência apresentada pelos advogados de Carlos Roberto Martins Barbosa, ex-funcionário da Petrobras investigado pela suposta participação em esquema de corrupção na compra de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela estatal brasileira.

Para a defesa de Carlos Roberto, o processo não deveria estar em Curitiba, pois os supostos crimes investigados aconteceram na Petrobras do Rio de Janeiro.

Moro rejeitou o pedido de incompetência e explicou que a investigação integra um conjunto de fatos que fazem parte do mesmo esquema criminoso.

"A utilização de similares expedientes de lavagem de dinheiro, com recursos criminosos de origem diversa sendo misturados nas mesmas contas, torna necessária a investigação e processo conjunto, sob pena de dispersão de provas", arrematou o magistrado.