SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2018

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, agosto 20, 2018
LIBERTOS DOS GRILHÕES VERMELHOS DA ERA OBAMA, OS ESTADOS UNIDOS EXPERIMENTAM, COM DONALD TRUMP UMA VERDADEIRA RENASCENÇA
A matéria que segue após este prólogo é do site norte-americano Breitbart em tradução livre do Inglês com ajuda do tradutor online. Portanto, não está lá estas coisas, mas suficiente para compreender. Como não vejo televisão não sei o que dirão sobre isso aqueles fantoches esquerdistas da Rede Globo e seu homólogos de emissoras menos votadas.
A verdade é que o Presidente Donald Trump cumpre mais uma de suas promessas de campanha, ou seja, fazer bombar a economia dos Estados Unidos levando a termo o slogan: "Make American Great Again" ("Faça o americano grande outra vez).
As ditas tarifas protecionistas de Trump significam, na verdade, a diminuição da intervenção estatal na economia derrubando a herança maldita do governo esquerdista de Barack Obama que durante 8 anos sujeitou os trabalhadores americanos ao um miserê como nunca antes havia acontecido na História dos Estados Unidos. Obama, obedecendo as diretrizes esquerdistas-globalistas, estava transferindo renda dos trabalhadores para a ditadura comunista da China e seus homólogos vermelhos. Os comunistas sempre quiseram detonar o poder dos Estados Unidos. 
Em entrevista que postei aqui no blog com o economista Paulo Guedes, cotado para ser o Ministro da Fazenda se o presidenciável Jair Bolsonaro vencer o pleito de outubro próximo, é possível prever que haja algo parecido com o que está ocorrendo nos Estados Unidos sob Trump. Guardadas as devidas proporções, é claro. Mas o economista Paulo Guedes foi enfático na intenção de liberar os gargalos que impedem o Brasil de crescer.
De forma ligeira é isto que está acontecendo nos Estados Unidos sob Trump e o que poderá acontecer no Brasil sob Bolsonaro. Se as pessoas atentarem bem para o que ocorre no Brasil votarão em massa em Jair Bolsonaro que é o único candidato presidencial do Brasil que acena com a liberalização da economia e a consequente diminuição do tamanho avassalador do Estado, esse buraco negro que devora empregos e salários e é a fonte de corrupção e roubalheiras sem fim, reveladas pela benfazeja Operação Lava Jato que o "centrão" comunista pretende desarticular.
Leiam o texto a seguir e vejam o que está acontecendo nos Estados Unidos sob o comando do Presidente Donald Trump: 
"LIBERDADE TRAZ PROSPERIDADE 
A U.S. Steel anunciou que vai investir US $ 750 milhões em sua usina siderúrgica de 110 anos, conhecida como Gary Works, em Gary, Indiana, creditando as tarifas protecionistas do presidente Trump sobre as importações de aço.
O que já foi a maior usina siderúrgica do mundo agora terá um facelift de US$750 milhões graças à tarifa de 25% de Trump sobre todo o aço importado nos Estados Unidos, projetada para proteger indústrias e empregos americanos de serem terceirizados.
Em um comunicado divulgado nesta semana, executivos da U.S. Steel disseram que vão revitalizar a fábrica de Indiana, que emprega cerca de 3.800 trabalhadores americanos, observou o Chicago Tribune.
Embora os executivos da U.S. Steel digam que ainda não estão planejando aumentar o número de empregos na fábrica de Indiana, o presidente e CEO da U.S. Steel Corp., David Burritt, disse que a empresa está "experimentando um renascimento" por causa das tarifas da Trump.
"Temos o prazer de fazer esse investimento significativo na Gary Works, que melhorará o desempenho ambiental da fábrica, reforçará nossa competitividade e beneficiará a comunidade local nos próximos anos", disse Burritt em um comunicado.
"Estamos experimentando um renascimento na U.S. Steel", disse Burritt.
O renascimento da fabricação da U.S. Steel vem depois de décadas de políticas de livre comércio que incentivaram as empresas americanas a terceirizar prontamente sua força de trabalho para países estrangeiros.
Desde 2001, o livre comércio com a China custou milhões de empregos aos americanos. Entre 2001 e 2015, cerca de 3,4 milhões de empregos nos EUA foram perdidos devido ao déficit comercial do país com a China, como publicado pela Breitbart News.
Dos 3,4 milhões de empregos nos EUA perdidos nesse período de tempo, cerca de 2,6 milhões foram perdidos na indústria de fabricação aleijada, representando cerca de três quartos da perda de empregos do déficit comercial dos EUA e da China.
No entanto, as tarifas de Trump já criaram 11.100 empregos nos EUA em seis meses. Houve 20 vezes mais empregos nos EUA criados por causa das tarifas do que os empregos que foram perdidos. Do site Breitbart - Click here to read in English."


NO INSTITUTO MILLENIUM
CALANDO A HISTÓRIA
Por J.R. Guzzo
Em 15/08/2018
O jornalista e historiador Hugo Studart, de Brasília, escritor premiado em seus livros sobre o regime militar e merecedor do apreço de organizações que agem em defesa dos direitos humanos, é um exemplo admirável do tipo de perseguido político que haveria num Brasil governado pelas forças de esquerda que estão hoje por aí. Em seu último livro, “Borboletas e Lobisomens”, que está sendo lançado neste momento, Studart faz uma reconstituição altamente minuciosa da chamada “Guerrilha do Araguaia” ─ na qual um pequeno grupo armado, de extrema esquerda, centrado no PCdoB, tentou derrotar em combate as Forças Armadas do Brasil, nas décadas de 60 e 70, em confins perdidos na região central do País. Hoje, mais de 50 anos depois, organizações que se definem como “progressistas” ou de “ultra-esquerda”, entraram em guerra contra o livro de Studart. Se estivessem no poder, proibiriam a publicação de “Borboletas e Lobisomens” e aplicariam uma punição exemplar ao autor ─ alguma pena prevista, possivelmente, nos mecanismos de “controle social dos meios de comunicação” que prometem adotar em seu futuro governo. Como não podem fazer isso, colocaram em ação o sistema de difamação, sabotagem e notícias falsas que mantém na mídia e nas redes sociais para tumultuar o lançamento. Ao mesmo tempo, sua tropa foi posta na frente da livraria escolhida para a noite de autógrafos, no Rio de Janeiro, com a missão de intimidar os presentes e perturbar seu acesso ao local.
O delito de Studart foi mencionar em seu livro algumas realidades incontestáveis e incômodas para os interessados em manter de pé lendas e mitos sobre o que entendem ser o heroísmo dos “combatentes” da aventura do Araguaia. Basicamente, o jornalista escreve que diversos membros da guerrilha trocaram rapidamente de lado, assim que foram acossados pela tropa do governo ─ e fizeram acordos com os militares para delatar os companheiros e ajudar os militares na sua captura e destruição. Refere-se, também, à uma lista de “guerrilheiros” que, em troca da delação, receberam identidades falsas e se beneficiaram de programas de proteção a testemunhas operados pelos serviços de repressão; encontram-se, até hoje, entre os “desaparecidos” do Araguaia. Studart cita ainda uma das líderes do movimento que, na verdade, era amante de um agente das Forças Armadas e agia a seu serviço na guerra contra os companheiros. Registra assassinatos cometidos entre eles ─ as chamadas “execuções” ou “justiçamentos”. Enfim, no que talvez seja o ponto no qual mais irrita os inimigos do seu livro, o autor demonstra que o longo culto ao Araguaia pela esquerda é, em boa parte, uma questão de dinheiro. Tem a ver com a operação do sistema de indenizações e benefícios que o contribuinte brasileiro paga até hoje, e continuará pagando pelo resto da vida, para pessoas que conseguiram se certificar como “vítimas do regime militar”.
“Borboletas e Lobisomens” é um livro de 658 páginas, com uma lista de 101 obras consultadas pelo autor, tanto sobre o episódio do Araguaia em si como sobre História em geral; entra na relação até a “Metafísica” de Aristóteles. Studart ouviu depoimentos de 72 participantes e familiares, consultou 29 documentos de militantes da operação e teve acesso a cinco documentos militares, inclusive de classificação confidencial e secreta. Ao longo de todo o livro, trata os envolvidos, respeitosamente, como “guerrilheiros” ou “camponeses”. O relato de delações, homicídios e colaboração com os militares ocupa apenas uma porção modesta do vasto conjunto da obra. Mas a Polícia do Pensamento que opera na esquerda brasileira não admite a publicação de nenhum fato que possa contrariar sua visão oficial de que houve no Araguaia um conflito entre heróis do PCdoB e carrascos das Forças Armadas ─ principalmente se esse fato é verdadeiro. Este é o único tipo de liberdade de expressão que entendem.
(Fonte: “Veja”, 14/08/2018)

UM ESPELHO DO BRASIL
Por J.R. Guzzo
10/08/2018
A dois meses da eleição para escolher o próximo presidente da República, está na hora de dizer com franqueza algumas coisas possivelmente incômodas a respeito do deputado Jair Bolsonaro, o candidato mais discutido desta e talvez de qualquer outra eleição presidencial brasileira. Não há lembrança de nenhuma figura parecida com ele. Nunca alguém foi tão odiado pelos adversários como Bolsonaro. Nunca um candidato a qualquer coisa neste país encontrou tanta oposição nos meios de comunicação quanto ele. Nunca houve tanto esforço para implodir uma candidatura quanto o que está sendo feito contra a sua. Ninguém, antes dele, foi descrito com tanta indignação como uma ameaça à democracia, à população brasileira e à própria ideia de uma vida civilizada no Brasil. Mas em algum ponto, ao longo dessa caminhada, perdeu-se o contato com certas realidades que não irão embora só porque não se fala delas. Seria bom lembrar um pouco quais são. A primeira é que o deputado Bolsonaro não é uma ameaça, definitivamente, para os milhões de brasileiros que vão votar nele — ao contrário, acham que o homem é uma solução, e têm o direito de achar isso. É útil lembrar, também, que ninguém é obrigado a votar “certo”. A lei diz apenas que você pode votar em quem quiser, e não estabelece controles de qualidade para o seu voto; não é pecado votar em Bolsonaro, nem um ato de virtude votar nos outros candidatos, ou vice-versa. Enfim, é preciso ter em mente que Bolsonaro só chegará à Presidência da República se a maioria absoluta dos brasileiros decidir que o presidente deve ser ele.
Eis aí, mais uma vez, a questão que jamais se cala: a democracia é uma coisa perigosa. Não serve, positivamente, para quem não está disposto a conviver com a ideia de que eleições são decididas por maiorias, e maiorias frequentemente são estúpidas. Quer dizer: podem, o tempo todo, tomar a decisão de votar justo naquele que você acha o pior candidato. Não gosta disso? Então você está com um real problema. A massa do Brasil é essa aí que existe hoje; pode ser altamente insatisfatória, mas é a única disponível. Não é sua função, além do mais, fazer o trabalho de Deus Pai; não lhe cabe separar o bem do mal. É muito simples: não é a maioria dos votos que decide o que é a verdade. Maiorias servem para eleger governantes, não para estabelecer a virtude, ou para definir quem tem razão, ou para tornar as pessoas felizes. A eleição de outubro, muito simplesmente, vai mostrar qual é o Brasil que existe na vida real — se Bolsonaro ganhar, é porque o Brasil de hoje é mais parecido com ele do que com os seus adversários. Isso não transforma os eleitores do deputado em seres humanos piores ou melhores. Quer dizer apenas, caso acabe vencendo, que são mais numerosos.
Tudo isso, naturalmente, serve para qualquer outro dos candidatos com possibilidades reais de suceder ao presidente Michel Temer. Mas um eventual sucesso de Bolsonaro, ou mesmo uma simples votação em massa no seu nome, é algo que não está sendo visto apenas como um dos azares comuns de uma disputa eleitoral. Pela descrição feita até agora por quase todos os formadores de opinião, comentaristas políticos e personalidades de primeiro plano na vida pública brasileira, isso seria uma desgraça histórica – a negação, segundo asseguram, das liberdades, direitos e garantias que fundamentam os regimes democráticos, e um convite à autodestruição do País. Será realmente assim, ou algo parecido? Para saber com certeza é preciso, antes, que Bolsonaro seja mesmo eleito presidente da República, coisa bem mais fácil de discutir do que acontecer na vida real – sabe lá Deus quanta água vai rolar até 7 de outubro, dia marcado para o primeiro turno, e dali para a frente. Uma coisa é certa. Bolsonaro pode ser o pior candidato de todos os que se apresentaram para suceder a Michel Temer. Pode até ser o pior da História. Mas a solução para o eleitor que acha isso está aberta o tempo todo: basta não votar nele.
O que seguramente não deu certo, até agora, foi o esforço para apresentar Bolsonaro como uma espécie de filme-catástrofe – ou melhor, só deu certo para ele. A simpatia pelo candidato na mídia foi e continua sendo zero. Pior que isso, na verdade: a irritação que Bolsonaro provoca nos jornalistas é algo provavelmente sem precedentes na história da imprensa brasileira. Sua situação não melhora fora da mídia. Politicamente ele continua isolado. Em quase dois anos como candidato à Presidência, conseguiu o apoio de um único partido entre os 35 que estão aí; é tudo o que tem para disputar a Presidência. Já sofreu mais de trinta pedidos de cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados. Tem menos de dez miseráveis segundos de tempo na propaganda obrigatória da televisão. Em matéria de dinheiro para campanha, então, é mais pobre que um caça-ratos desempregado. Antes de receber o primeiro voto já se discute seriamente a hipótese de ser pedido o seu impeachment como presidente; da mesma forma, condenam-se as suas possíveis intenções de fechar o Congresso Nacional e criar uma ditadura no Brasil depois de eleito. Mas apesar de todos esses contratempos, Bolsonaro foi crescendo até chegar onde está. O que houve?
Houve, pelo jeito, que os meios de comunicação, os partidos e quem mais influi na política estão falando uma coisa e grande parte dos brasileiros está pensando outra. Ou seja, quanto mais batem em Bolsonaro, mais aumenta o número de eleitores que querem votar nele – porque muita gente acha certo, justamente, aquilo que os críticos apontam como seus piores pecados. Onde vaiam, o público aplaude. É duvidoso, na verdade, que o eleitor esteja muito incomodado com a falta de preparo de Bolsonaro, um dos pontos mais bombardeados de sua candidatura. Num país que já foi presidido por Dilma Rousseff fica difícil, francamente, imaginar alguém que consiga ser pior – e, de mais a mais, qual é o preparo da candidata (e já ex-candidata) Manuela D’Ávila, por exemplo, e outros que valem o mesmo que ela? Também não parece, até o momento, que o eleitorado esteja sentindo a necessidade de saber, já, quem vai ser o ministro da Economia de Bolsonaro, se também não sabe os ministros da Economia de nenhum outro candidato. É mais ou menos a mesma coisa com o programa de governo. O programa de Bolsonaro, por tudo que foi possível saber até agora, é uma perfeita escuridão. Acontece que a maioria dos demais candidatos propõe a mesma charada. A ideia mais ambiciosa que apareceu até agora foi acabar com o serviço de proteção ao crédito.
O problema são as outras coisas. A artilharia verdadeiramente pesada cai em cima de Bolsonaro quando ele diz que é contra as cotas para negros, que os quilombolas vivem na vadiagem ou que o território das reservas indígenas deveria ser reduzido. O candidato desperta escândalo quando é acusado de homofobia, por negar que os homossexuais sofram mais violência do que a média dos brasileiros – ou por declarar-se contra a exposição, nas escolas, das ideias segundo as quais pertencer ao gênero feminino ou masculino não é uma realidade fisiológica, mas uma questão de livre escolha por parte dos alunos. Deixa os adversários indignados ao dizer que Lula e o PT são inimigos do Brasil. É especialmente ofensivo, aos olhos de seus juízes, quando aplaude o regime militar e a repressão aos grupos armados que agiam para derrubar o governo. Em sua visão, as duas partes estavam em guerra – e na guerra é preciso matar o inimigo. O candidato se faz detestar, também, quando apoia o agronegócio e faz pouco dos “agrotóxicos”. É acusado de ser um delinquente social quando se declara contra o MST, a “reforma agrária”, ou a invasão de imóveis nas cidades – ou contra a legalização de drogas, o desarmamento da policia e os “programas sociais” como bolsa-família, bolsa-pesca e por aí afora. Atrai ataques exasperados quando nega que o crime seja um problema social; acha que é falta de policia, direitos excessivos para os criminosos e impunidade geral.
O nó complicado que se formou em volta da candidatura de Jair Bolsonaro está justamente aí – os brasileiros que pretendem votar nele estão convencidos de que as posições descritas acima, que tanto estupor causam em seus críticos, são o máximo em matéria de boa política. O que a mídia apresenta como denúncia os seus eleitores tomam como elogio. Os argumentos utilizados contra ele se transformam, para milhões de eleitores, em argumentos a favor. A questão, no fim das contas, talvez não seja exatamente o candidato Bolsonaro. A questão é o tamanho desse Brasil que vê nele o seu herói, defensor e espelho. É o que a eleição para presidente vai mostrar.
(Fonte: “Veja”, 09/08/2018)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA