SEGUNDA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 08-8-2018

NO O GLOBO
Ex-secretário-executivo da Integração acusa ministro de abafar caso suspeito com empresa de TI
Antônio de Pádua 'teve acesso aos documentos e acobertou’, diz ex-número dois
POR PATRIK CAMPOREZ
Quarta-feira, 08/08/2018 4:30
BRASÍLIA — Ex-número dois do Ministério da Integração Nacional até o mês passado, o economista Mário Ramos Ribeiro resolveu deixar a pasta para denunciar o seu superior, o ministro Antônio de Pádua, por supostamente acobertar um esquema milionário de fraudes em contratos de Tecnologia da Informação (TI) no ministério. Encarregado de avalizar as contratações na área, o ex-secretário-executivo descobriu que os seus subordinados estavam fechando negócios suspeitos com empresas de TI sem o seu conhecimento.
Ao tentar exonerar os auxiliares e suspender os negócios, ele esbarrou na atuação do ministro que, em suas palavras, teria “acobertado as irregularidades”. Depois de alertar Pádua por várias vezes sobre a gravidade do caso, ele resolveu agir. Em entrevista ao GLOBO, ele explica os motivos que o levaram a denunciar o ministro e os servidores à Controladoria-Geral da União (CGU).
— O ministério virou caso de polícia. O ministro teve acesso aos documentos e acobertou as irregularidades. Foi a gota d'água — disse ontem Ramos Ribeiro.
Em maio deste ano, O GLOBO revelou o caso da RSX Informática, uma empresa de fachada registrada em um estoque de vinhos em Brasília. Ela havia fechado um negócio milionário para fornecer um programa de computador ao INSS sem licitação e sem possuir qualquer capacidade técnica para cumprir o contrato para o qual fora remunerada em R$ 8,8 milhões. Por ter ignorado alertas da área técnica contrária ao negócio e por ter pago R$ 4 milhões à RSX sem receber qualquer serviço em troca, o então presidente do INSS foi sumariamente demitido pelo governo.
MINISTÉRIO NEGA
A crise começou quando Ramos Ribeiro descobriu que o ministério havia contratado a mesma RSX sem a sua autorização.
— Os contrato na área de TI foram escolhidos porque são complexos. Compraram software sem justificar a necessidade. No dia que descobrir o contrato da RSX, eu disse, ministro, me sinto traído — disse.
A CGU confirmou que investiga o caso. Tanto a assessoria do Ministério da Integração quanto a assessoria da RSX negaram ontem qualquer irregularidade no contrato.


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Na véspera da audiência, Gilmar dá guarida a "malandragem" da defesa de Jacob Barata
Da Redação
Quarta-feira, 08/08/2018 às 06:17
O ministro Gilmar Mendes mais uma vez atendeu a um pleito de ‘urgência’ do empresário Jacob Barata Filho, dando guarida a uma sórdida manipulação montada pelos advogados.
Na véspera da audiência, que estava marcada para esta quarta-feira (8), os ilustres causídicos protocolaram uma petição, com pedido de liminar para suspender a ação, sob a alegação de que a tramitação começou na 5ª Vara Federal Criminal do Rio e depois foi transferida para a 7ª Vara Federal, para as mãos do juiz Marcelo Bretas.
A defesa de Barata teve um longo tempo para questionar a tal transferência de uma Vara para outra, – que se deu por dependência, vez que na 7ª Vara tramita um outro processo onde Barata é investigado por corrupção no esquema de Sérgio Cabral - mas decidiu fazê-lo justamente na véspera do dia marcado para a audiência, o que demonstra a clara intenção de obstruir o andamento normal da Justiça.
E o ministro, prontamente, concedeu a liminar.
Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir qual a Vara competente para julgar esta ação, onde o empresário responde ao crime de Evasão de Divisas, por ter sido preso em flagrante quando tentava embarcar para o exterior com R$ 40 mil não declarados.
Com isso, a defesa de Barata consegue protelar o andamento do processo por um longo tempo. É tudo o que eles querem. Protelar, obstruir e ganhar tempo.
Lamentável que obtenham a proteção de um ministro do STF para esse tipo de advocacia, cheia de malandragem.

Chapa Triplex do PT tripudia sobre a Justiça e a sociedade brasileira
Por Amanda Acosta
Quarta-feira, 08/08/2018 às 05:37
Em época de combate ao fake news, o PT, sordidamente, apresenta para o cidadão brasileiro uma chapa fake.
Vai tentar protelar ao máximo, com chicanas e pilantragens jurídicas o veredito sobre a inelegibilidade do corrupto e lavador de dinheiro Lula, para desmoralizar no limite que puder o processo eleitoral.
Faz isso sem qualquer melindre. Alheio a lei, a ordem e às instituições.
Manuela, a pervertida comunista, sem ser candidata, se apresenta como tal.
É a vice do vice e nesta terça-feira (7) declarou que caberá a ela a incumbência de tirar Temer do Palácio Jaburu, dando assim, como favas contadas a vitória da chapa apócrifa.
Um absurdo jurídico e inaceitável.
A Justiça necessita urgentemente pôr um fim nessa blasfêmia.
O povo brasileiro merece respeito.
O PT não pode continuar a praticar toda a ordem de crimes.
CHEGA!

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