SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO, 1º-7-2018

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 1º de julho de 2018
Os perigos do eleitor-torcedor
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Pesquisas caríssimas (encomendadas por bancos e partidos), nem sempre para serem divulgadas ao público, e as variadas “enquetes” usadas, canalhamente, para induzir tendências de voto para um suposto “vencedor”, demonstram que o eleitorado brasileiro opera como um mero torcedor. A cada eleição, os desejos seguem em ritmo de “mais do mesmo”. Os temas demandados são os de sempre: Saúde, Segurança, Educação e, agora, a favorita é a “corrupção”.
O chamado “marketing da Lava Jato” venceu! Em média, 20% do eleitorado consideram que a corrupção é o maior e principal problema do Brasil. Não é... Corrupção não é causa. Corrupção é conseqüência do nosso modelo estatal Capimunista Rentista. A corrupção é fruto da ineficiência do Judiciário em punir exemplarmente quem pratica delitos. A falha ocorre por causa da estrutura: excesso de leis e regras, com margem a diferentes interpretações, permitem o rigor seletivo (punir só aquele escolhido para se ferrar) e libertando (aquele outro também “eleito” para um injusto perdão).
A corrupção também é um instrumento eficaz de poder e controle social, impedindo que o País se desenvolva, pois ajuda a sabotar o normal funcionamento das instituições. A corrupção é filha da estrutura estatal que precisa ser mudada, porém ainda não há previsão de quando isto efetivamente acontecerá. Justamente por isso, o foco na corrupção é uma ilusão. Atacar o efeito, em vez de combater a causa, é uma estupidez. No entanto, é exatamente isto que estamos fazendo no Brasil. É ingenuidade? Ou pura “filhadaputice”?
É deste “jeitinho”. Assim que acabar a Copa do Mundo, com o Brasil ganhando ou perdendo, vamos encarar mais uma eleição. Com certeza, será o pleito com a maior quantidade de eleitores indignados com a classe política, eleita antecipadamente como a grande vilã. No entanto, um outro perigo também paira no ar. O comportamento inconsciente, de torcedor, do eleitor mediano é tão assustador quanto a inconfiabilidade do sistema eletrônico de votação sem conferência de voto por impressão.
No fim das contas, o voto é sempre mais emocional que racional. O estrago é maior porque não operamos no modelo distrital. O eleitor atua, geralmente, muito distante daquele que ele ajuda a escolher para representá-lo. O modelo exige uma campanha caríssima, com excesso de marketagem. É por isso que precisamos urgentemente de uma reforma política. Por que ela não acontece depressa? Não interesse ao regime do Crime Institucionalizado.
Resumindo: O Brasil é uma urna eletrônica que corre atrás do próprio rabo...
(...)

NO O ANTAGONISTA
A centena de processos contra Ciro
Domingo, 01.07.18 09:35
O Globo fez um levantamento dos processos contra Ciro Gomes por calúnia, injúria, difamação e pedido de indenização por danos morais.
No total, 50 pessoas já processaram o presidenciável do PDT nos últimos 25 anos; são quase 100 ações e recursos em andamento.
O processo mais recente envolve o vereador paulistano Fernando Holiday, do MBL, que foi chamado por Ciro de “capitãozinho do mato”.
Segundo o levantamento, os campeões em número de ações são Eunício Oliveira, com 39 processos contra o candidato pedetista, João Dória, com 7, e Eduardo Cunha.
Jair Bolsonaro também entrou com uma ação contra Ciro por calúnia e injúria por ter sido chamado de “moralista de goela”.

Testemunha diz que ex-secretário de Alckmin mandou destruir provas
01.07.18 09:07
A juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal de São Paulo, ao transformar a prisão temporária de Laurence Casagrande – ex-secretário de Geraldo Alckmin – em prisão preventiva, citou o depoimento de uma testemunha que “revelou supostas ordens para triturar documentos”, publica o Estadão.
A juíza disse ainda que as investigações “revelam que a liberdade dos investigados ocasiona iminente risco à atividade probatória, considerando a evidente probabilidade de, em liberdade, destruírem provas, coagirem testemunhas, obstruírem a investigação, alienarem bens produtos do ilícito e praticarem outros delitos”.
Casagrande foi detido na Operação Pedra no Caminho e é suspeito de envolvimento em fraudes e desvios nas obras do Rodoanel Norte.

Lava Jato: a sintonia entre Carminha e Fachin
01.07.18 08:25
Com a volta de Cármen Lúcia à Segunda Turma do STF, aumentam as chances de o relator da Lava Jato, Edson Fachin, sair vitorioso no colegiado, publica o Estadão.
Segundo levantamento do jornal, Cármen e Fachin concordaram 87,5% das vezes em julgamentos que envolvem a Lava Jato.
Preocupados com a volta de Carminha em setembro, advogados criminalistas “têm feito uma romaria a gabinetes do Supremo para acelerar o julgamento de casos de seus clientes na Segunda Turma”.
Como já disse um ministro, a Segunda Turma pode deixar de ser o Jardim do Éden para também se tornar uma câmara de gás.

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