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PRIMEIRA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 24-7-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2018
O MDB do presidente Michel Temer tem compromisso firme com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meireles de apoiar integralmente sua candidatura a presidente, e esse tem sido o principal pretexto apontado pelo partido para recusar entendimentos para “adensar” a candidatura de Geraldo Alckmin, somando-se o “Centrão”, que, após a recusa inicial, agora apoia o tucano. Mas há outras razões para o MDB ficar distante do ex-governador tucano, ao menos até o segundo turno.

O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), não mede palavras para demonstrar desinteresse por uma aliança com Alckmin.

Apesar da forte presença tucana à frente de cinco ministérios e mais de 1.200 cargos, Alckmin recusou apoio a Temer em momentos críticos.

No impeachment, Alckmin se omitiu ou “se acovardou”, como dizem no Planalto: 20 dos 21 deputados sob sua influência ficaram contra Temer.

O governo também avalia que foi demasiado o “sacrifício” de abrir mão de Meireles como ministro, para agora abandoná-lo na campanha.

Ex-todo-poderoso do governo Lula, José Dirceu passa férias da cadeia no Sul da Bahia, no município de Ilhéus, aproveitando a “liberdade plena” concedida pelo ministro Dias Toffoli (STF) no início do mês. O ex-ministro do PT chegou à Bahia na sexta-feira em jatinho particular, com a mulher e a filha, e foi para uma casa no luxuoso Condomínio Jardim Atlântico, do amigo Nilton Cruz. Cruz é um antigo petista local, empresário rico que já tentou ser candidato a prefeito, mas desistiu.

A 2ª Turma do STF decidiu: Dirceu seria solto. Mas o juiz Moro tentou fazê-lo usar tornozeleira. Toffoli então decidiu pela “liberdade plena”.

No processo a que responde na Lava Jato, Dirceu foi condenado em segunda instância a quase 31 anos de cadeia. Mas está solto.

Nesta segunda-feira (23), Dirceu foi a Ibicaraí (BA) visitar uma fábrica de chocolates do Município. Foi recebido como autoridade federal.

O campeão das pesquisas Jair Bolsonaro caiu na repartição do tempo de TV. Antes, eram 8 segundos, suficientes para dizer “Meu nome é Bolsonaro!” Agora caiu para 3 segundos, conforme o levantamento mais recente, e não dá pra dizer nada além de “Meu nome é Jair!”

A presidência da estatal Empresa Brasil de Comunicação vai realizar uma perícia médica para determinar se há uma epidemia particular na EBC, afetando a saúde dos funcionários, ou é fraude mesmo o volume gigantesco de atestados médicos desde o início do ano.

O DEM lançou Rodrigo Maia, presidente da Câmara, pré-candidato a presidente. Não decolou nas pesquisas e agora deve fechar com o PSDB de Alckmin, mas chegou a conversar até com Ciro Gomes.

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, senador Dalírio Beber (PSDB-SC) vê o texto como um raio-x das contas para o próximo presidente e prevê mudanças. A única certeza é o rombo incontornável.

…não ter candidato a vice não é moda. É necessidade.

NO BLOG DO JOSIAS
Bolsonaro exagera no teatro ao atacar o Centrão
Por Josias de Souza
Terça-feira, 24/07/2018 04:40
Toda campanha eleitoral tem um quê de teatro. A teatralização da sucessão de 2018 viveu um momento inusitado quando Jair Bolsonaro criticou o rival tucano por encostar a candidatura no Centrão. “Obrigado, Geraldo Alckmin, por ter unido a escória da política brasileira”, declarou. A ironia de Bolsonaro é primária e ridícula. É primária porque o capitão apenas cospe num prato em que Valdemar Costa Neto, o dono do PR, não permitiu que ele comesse. É ridícula porque até as crianças sabem que o Centrão não reúne toda a escória da política. O PSL, legenda de Bolsonaro, também é parte do rebotalho.
Os apologistas de Bolsonaro não percebem, mas o candidato exagera na encenação. Há no projeto presidencial de Jair Bolsonaro uma insustentável teatralização do novo. A bordo do seu sétimo mandato parlamentar, o candidato apresenta-se como uma fulgurante novidade, única alternativa contra os maus costumes. Mas o público não foi devidamente ensaiado para tapar o nariz diante do histórico do Partido Social Liberal.
A agremiação que Bolsonaro escolheu para abrigar seu projeto presidencial compôs, ao lado do Centrão, a milícia parlamentar de Eduardo Cunha. Na época em que Cunha desfilava sua amoralidade pelos corredores da Câmara, o PSL tinha dois deputados federais: o líder Alfredo Kaefer (PR) e a liderada Dâmina Pereira (MG). Ambos acompanharam o ex-presidente da Câmara até a beira do abismo. O mandato de Cunha foi interrompido por 450 votos a 10. Alfredo escondeu-se atrás da abstenção. Dâmina votou contra a cassação.
Na apreciação das duas denúncias criminais contra Michel Temer, a bancada do PSL, acrescida do suplente de deputado Luciano Bivar (PE), presidente nacional da legenda, juntou-se à ala dos coveiros. Luciano, Alfredo e Dâmina ajudaram a sepultar as acusações da Procuradoria, impedindo o Supremo Tribunal Federal de converter Temer em réu, o que levaria ao seu afastamento do cargo. Hoje, Bolsonaro sapateia sobre a impopularidade de Temer e inclui Luciano Bivar no rol de opções de vice para sua chapa.
Numa eleição como a atual, de resultado imprevisível, um dos maiores desafios do eleitor é não confundir certos candidatos com candidatos certos. A Lava Jato fez do Brasil o local ideal no mapa para o surgimento de um País inteiramente novo. Caos não falta. Contudo, a teatralização da ética revela que o novo pode ser uma coisa muito antiga no País.

Intermediação de Valdemar não faz bem a Josué
Por Josias de Souza
24/07/2018 02:38
Das poucas bolas existentes no bingo que leva à escolha de vices para as chapas presidenciais de 2018, a bola mais cobiçada chama-se Josué Gomes da Silva. É filho do vice de Lula, José Alencar, de quem herdou um império têxtil com negócios no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Josué é um empresário respeitável que percorre a cena política puxado pelas mãos enlameadas de Valdemar Costa Neto. Mas ninguém parece se importar com esse detalhe.
Foi o mesmo Valdemar quem negociou, em 2002, a escolha de José Alencar, o pai de Josué, como número dois da chapa de Lula. A reunião que selou a transação aconteceu num apartamento de Brasília. Numa entrevista de 2005, Valdemar recordou: “O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Eu comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões.”
Valdemar acabou fechando com o PT por R$ 10 milhões, dos quais diz ter recebido R$ 6,5 milhões. Deu em cadeia. Agora, o ex-presidiário do Mensalão encosta Josué na chapa de Alckmin depois de negociar com Lula e Bolsonaro, tendo refugado Ciro Gomes. Dono do PR, Valdemar puxa o cordão do Centrão. Os líderes do grupo dizem que não almejam senão o melhor para o Brasil. Eles supõem que os eleitores são estúpidos. E encontram farta matéria prima.
— Em tempo: Num almoço com Alckmin, nesta segunda-feira (23), Josué Gomes elogiou o candidato. Mas deixou-o à vontade para escolher outro vice. O tucano respondeu que a presença do interlocutor em sua chapa seria uma honra. Nesta terça, Josué reúne-se com o governador petista de Minas Gerais, Fernando Pimentel. A pedido de Lula, Pimentel tenta evitar que o filho de José Alencar, seu vice, se torne uma azeitona na empada de Alckmin. É grande a chance de Josué recusar a oferta para ser o número dois de Alckmin.

Filha de Jefferson espinafra Alckmin: ‘Bola fora’
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 23/07/2018 23:38
Basta olhar para a coligação de Geraldo Alckmin para não acreditar na paz mundial. Para deter a deserção do deputado Paulinho da Força, do Solidariedade, o presidenciável tucano beijou a cruz da recriação do imposto sindical, rebatizado de “contribuição sindical negocial”. Embora integre a mesma coligação partidária, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) explodiu no Twitter:
“O Alckmin decepcionou ao acenar com possível volta do imposto sindical”, escreveu a filha de Roberto Jefferson. “Poxa, eu e colegas do próprio PSDB, como o relator Rogério Marinho, lutamos bravamente para erradicar os sindicatos pelegos da vida dos brasileiros! Estou sendo perseguida até hoje! Típica operação bola fora.”
Ironicamente, o Solidariedade de Paulinho e o PTB de Cristiane e Jefferson são sócios num balcão desbaratado pela Polícia Federal. Nele, vendiam-se registros de sindicatos no Ministério do Trabalho por até R$ 4 milhões. Nomeada por Michel Temer para comandar a Pasta, Cristiane foi impedida pela Justiça de sentar na cadeira. Difícil, portanto, discordar das críticas da deputada. É uma especialista.
Quem observa de longe acha que, eleito, Alckmin governará com um condomínio partidário muito parecido com um saco de gatos. Quem acompanha de perto acha que a coligação do tucano é um saco com outro tipo de bicho, da família dos roedores. Impossível prever quem será o próximo presidente. Mas já é possível antever que, seja quem for, terá de se entender no Congresso com a fauna do Centrão e suas adjacências.
– Atualização feita às 7h desta terça-feira (24): Em entrevista ao programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira, Geraldo Alckmin declarou: “Não há hipótese de voltar o imposto sindical. Imposto sindical, esquece.” E quanto à “contribuição sindical negocial” de que fala o aliado Paulinha da Força? “Os trabalhadores é que vão se organizar. Se vai ter ou não contribuição, é uma questão dos trabalhadores.” Hummmm…

Bolsonaro já procura sua quarta opção para vice
Por Josias de Souza
23/07/2018 19:54
Em palestra no Clube da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro declarou nesta segunda-feira que reabriu a negociação para a escolha do número dois de sua chapa presidencial. O evento foi transmitido ao vivo pela internet. Bolsonaro conjugou os verbos no passado ao se referir ao convite que fizera à advogada Janaína Paschoal para ser sua vice.
“Apareceu a oportunidade de conversar com a senhora Janaína Paschoal”, declarou Bolsonaro. “Pela primeira vez, eu conversei pessoalmente com ela no dia de ontem, assim mesmo por alguns minutos. Bem, se ela veio à convenção [do PSL, neste domingo] é porque existia algum interesse. Logicamente, também existia da minha parte. […] Ela fez o seu pronunciamento. A imprensa publicou realmente o que aconteceu. E ela alega que tem um ou outro acerto para resolver, entre eles a questão familiar. Ela tem dois filhos. E tem que pesar isso, entre outras coisas.”
Bolsonaro prosseguiu: “Na pior das hipóteses, ela vai seguir o caminho dela como candidata a deputada estadual em São Paulo. No mais, continuamos conversando. Mas também abrimos espaço para que outras pessoas conversassem conosco.”
Janaína era a terceira alternativa de Bolsonaro. Antes, o presidenciável do PSL tentara atrair para sua chapa o senador Magno Malto, do PR. Mas ele preferiu disputar a reeleição ao Senado pelo Espírito Santo. E Valdemar Costa Neto, dono do PR, decidiu entregar o tempo de propaganda do seu partido para o presidenciável tucano Geraldo Alckmin.
Na sequência, Bolsonaro anunciou que seu vice seria um general da reserva. Convidou o general Augusto Heleno, ex-chefe da missão de paz da ONU no Haiti e ex-comandante militar da Amazônia. Entretanto, o PRP, partido do general, se negou a participar de uma coligação encabeçada por Bolsonaro. Daí o convite a Janaína.
Ao discursar na convenção em que a candidatura de Bolsonaro foi aclamada pelo PSL, a advogada, coautora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, soou demasiadamente conciliadora para os ouvidos dos apologistas de Bolsonaro, habituados com timbres extremos. A quase ex-futura companheira de chapa de Bolsonaro pregou moderação e entendimento.
''Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único'', disse Janaína, antes de realçar a necessidade de pensar na governabilidade de uma eventual Presidência de Bolsonaro. Para ela, o radicalismo pode levar os seguidores de Bolsonaro a repetir o PT ao contrário.

Economia faz de Meirelles um favorito ao fiasco
Por Josias de Souza
23/07/2018 18:42
A exemplo do Banco Central e do Ministério da Fazenda, que derrubaram a previsão de crescimento da economia em 2018 para 1,6%, o FMI revisou para baixo sua estimativa para o PIB brasileiro: de 2,3% caiu para 1,8%.
Potencializado pelo desemprego, o pessimismo transforma o governo de Michel Temer em lixo tóxico. E faz do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles um candidato favorito a sair da disputa presidencial de 2018 como um grande fiasco.
Quem olha para os números da economia fica tentado a enxergar Meirelles como uma espécie de passageiro do Expresso Oriente. Se ele amanhã aparecesse apunhalado na sua cabine, as suspeitas recairiam sobre os caciques do seu partido, sobretudo Renan Calheiros.
O diabo é que, pelo andar dos vagões, o ex-ministro de Temer corre o risco de chegar vivo à convenção do MDB, sua Istambul metafórica. Nessa hipótese, Meirelles descerá do trem como candidato oficial. E será trucidado nas urnas. Nem Agatha Christie imaginaria um final tão melancólico.

NO O ANTAGONISTA
Josué recusa vice de Alckmin
Terça-feira, 24.07.18 06:11
Lula conseguiu o que queria.
Segundo Andréia Sadi, Josué Alencar recusou a proposta de ser vice-presidente de Geraldo Alckmin.
A recusa foi comunicada ontem à tarde ao tucano e deve ser anunciada publicamente hoje.

Moro nega pedido de Paulo Roberto Costa
Segunda-feira, 23.07.18 20:50
Sérgio Moro não aceitou o pedido da defesa de Paulo Roberto Costa para que o ex-diretor da Petrobras prestasse depoimento por meio de videoconferência, informa o G1.
O juiz remarcou para 9 de agosto a audiência em que o delator da Lava Jato será testemunha na ação que investiga crimes relacionados às obras da refinaria Abreu e Lima.
Os advogados de Costa alegavam que ele não poderia se deslocar a Curitiba “em virtude dos altos valores das passagens aéreas”.

Inflação venezuelana vai à estratosfera
23.07.18 20:30
O FMI previu hoje que a inflação na Venezuela poderá chegar à inacreditável marca de 1.000.000% – sim, você leu certo: um milhão por cento – até o fim deste ano.
Além disso, o colapso econômico do país deve se espalhar cada vez mais para os vizinhos, alertou o Fundo em sua perspectiva regional para a América Latina.
“Estamos projetando [esse aumento] até o final de 2018 para sinalizar que a situação na Venezuela é semelhante à da Alemanha em 1923 ou do Zimbábue no final dos anos 2000”, disse Alejandro Werner, chefe do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.
O economista acrescentou que o PIB da Venezuela deverá sofrer uma contração de 18% em 2018, a terceira queda de dois dígitos consecutiva. Se confirmada a projeção, o país vai acumular uma queda de mais de 45% em três anos.
A ditadura de Nicolás Maduro redefine a cada ano o conceito de “catástrofe absoluta”.

Justiça do Equador confirma prisão preventiva de Correa
23.07.18 19:50
A Justiça do Equador rejeitou a apelação de Rafael Correa e confirmou a ordem de prisão preventiva contra o ex-presidente, acusado de participar do sequestro de um opositor em 2012.
O juiz Marco Rodríguez, da Corte Nacional de Justiça, disse que o recurso de Correa contra a prisão foi negado por unanimidade e que sua defesa “carece de sustentação jurídica”.
Amigão de Lula, o esquerdista, que governou o Equador de 2007 a 2017, mudou-se para a Bélgica após o final de seu mandato. A juíza que decretou sua prisão preventiva já acionou a Interpol para que proceda à sua captura.

O novo inquilino do condomínio de Dilma
23.07.18 19:07
Em visita a Piracicaba, Marina Silva voltou a atacar o Centrão depois que o bloco fechou o apoio a Geraldo Alckmin, informa o Estadão.
“O condomínio do Alckmin é agora o condomínio que era da Dilma em 2014”, declarou a pré-candidata da Rede.
“Fizeram [os partidos do Centrão] um serviço junto com a Dilma e o Temer e agora já encontraram um novo condomínio para chamar de seu”, acrescentou.

Cármen Lúcia mantém leilão de distribuidoras da Eletrobras
23.07.18 18:29
Cármen Lúcia negou pedido de liminar feito pela Associação dos Empregados da Eletrobras e manteve decisão do TRF-2 que autorizou leilão de distribuidoras da empresa no Norte e Nordeste, informa o site Jota.
As distribuidoras atuam em cinco Estados: Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia, Roraima e Amazonas. O leilão de venda da distribuidora do Piauí está marcado para esta quinta, 26.
No STF, a associação argumentou que o leilão desrespeitava a liminar de Ricardo Lewandowski determinando que a venda de estatais só pode ser feita com autorização prévia do Congresso.
A AGU defendeu que uma série de legislações já autoriza os leilões, argumento acolhido pela presidente do STF.

PF indicia ex-secretário de Alckmin e mais 11
23.07.18 17:24
PF indiciou 12 alvos da investigação que mira desvios de R$ 600 milhões das obras do Rodoanel Norte durante as gestões tucanas em São Paulo, informa Fausto Macedo.
Na lista estão o ex-presidente da Dersa, Laurence Casagrande, ex-secretário de Geraldo Alckmin preso pela Operação Pedra no Caminho desde junho, e ex-dirigentes da estatal paulista.
A PF atribui ao ex-secretário os crimes de fraude em licitações, falsidade ideológica e associação criminosa – sua defesa nega.
O inquérito da Pedra no Caminho foi concluído e já está nas mãos da Justiça.

Fachin julga improcedente ação de juízes contra exigência para porte de armas
23.07.18 16:20
Edson Fachin julgou improcedente o pedido de três associações de juízes para declarar ilegal a exigência de comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para que magistrados possam portar arma de fogo, informa o Estadão.
As três associações – AMB, Anamatra e Ajufe – argumentaram, entre outros pontos, que a exigência restringia a prerrogativa dos juízes de portar arma para defesa pessoal, incluída na Lei Orgânica da Magistratura (Loman).
O ministro do STF respondeu que o Estatuto do Desarmamento (lei 10.826/2003) só dispensa da comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica os integrantes das Forças Armadas e das Polícias Federal, estaduais e do DF.
No entendimento de Fachin, a lei em nada altera o direito ao porte de armas garantido pela Loman.

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