PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 27-7-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2018
O Planalto não bateu o martelo, até porque o governo está na reta final, mas a extinção do Ministério do Trabalho ou fusão a outro ministério tem sido avaliada, segundo fontes ligadas ao “núcleo duro” do governo, em razão da sua inutilidade e por haver virado uma “loja” onde se compraram registros sindicais, concentrando no Brasil 92% de todos os sindicatos do mundo. Hoje, o ministério apenas divulga dados mensais de emprego (Caged), o que pode ser feito até por uma ONG.

As delegacias do Trabalho podem ser transformadas em agências de fiscalização e auditoria, sem qualquer prejuízo aos trabalhadores.

Ministério bem maior e mais relevante, o da Previdência foi absorvido pelo Ministério da Fazenda sem prejuízo ao sistema previdenciário.

No governo Dilma houve duas operações de combate à corrupção no Ministério do Trabalho, controlado pela turma do PDT de Carlos Lupi.

O atual ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello, parecia nome adequado até aparecerem as autuações trabalhistas de que foi alvo.

Até agora este ano a conta dos cartões do governo ultrapassou os R$ 186,4 milhões. Esse valor equivale à soma dos três tipos de cartões do governo: o cartão de pagamento, que são os “cartões corporativos” e bancaram até tapioca e motel de ministros dos governos do PT; o cartão da Defesa Civil, utilizado por municípios em situações de emergência; e o cartão de Compras Centralizadas, que serve para compras grandes, como passagens, material de construção etc.

São “apenas” 4.844 portadores de cartões de pagamento do governo federal. Em média, cada um gastou cerca de R$38,5 mil desde janeiro.

O próprio governo federal divulga que os gastos com cartões este ano representa cerca de 0,01% de todos os gastos oficiais.

O Ministério do Planejamento ultrapassou a Presidência e é o que mais torrou grana com cartões. É responsável por 23,75% dos gastos.

Todas as manobras possíveis já foram tentadas pela defesa de Lula para anular ou suspender a execução da sentença que o petista cumpre, já confirmada em segunda instância. Isso torna ainda mais distante a suposta “candidatura”, que só tem o apoio do… PT.

Em Brasília, o tempo de TV reservado ao PSL de Jair Bolsonaro corresponde ao dobro do que o partido dispõe na campanha nacional: 7 segundos ao dia. Na campanha presidencial, 4 segundos.

No Reino Unido, se o primeiro ministro for morto, cassado ou renuncie, o maior partido do Parlamento indica outro PM. Existe um vice (deputy PM), que nunca assume. No Brasil, o presidente viaja e é substituído.

…a Copa acabou, o recesso do Judiciário está chegando ao fim, e o Legislativo deve ter um mês muito produtivo. Mas depois, só em 2019.

NO BLOG DO JOSIAS
Cacique do PP apoia Alckmin, mas vota em Lula
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 27/07/2018 05:24
O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, faz política inspirado numa filosofia do Barão de Itararé. Consiste em viver às claras, aproveitando as gemas e sem desprezar as cascas.
Na cerimônia de casamento de Geraldo Alckmin com o Centrão, o senador sentou-se à direita do candidato. Na saída, praticou adultério político à esquerda. Declarou ao repórter Fábio Murakawa, do Valor, que votará em Lula se o pajé do PT for candidato.
Multi-investigado, Ciro Nogueira simboliza a esperteza da oligarquia política nacional. Disputa a reeleição para o Senado no Piauí. Nesse pedaço do mapa, campeão do Bolsa Família, Lula ainda reina. E Alckmin não passa de um asterisco.
''Temos uma aliança lá [no Piauí] com o governador Wellington Dias (PT), temos uma proximidade muito grande com o presidente Lula. Estamos esperando a definição. Se o presidente vier a ser candidato, nós votaríamos no presidente Lula lá'', disse o suposto aliado de Alckmin.
Ciro Nogueira não ignora que Lula, preso em Curitiba, deve ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. “Ele não sendo candidato, nós seguiremos a orientação nacional”, afirmou, antes de reiterar: “Se for, no Estado do Piauí nós votaríamos nele.”
E quanto à coligação com o PSDB? ''Não tiraria o PP da aliança com Alckmin de forma nenhuma. Estou aqui exprimindo a vontade da maioria. Quase a totalidade dos diretórios o escolheu.”
Às vésperas de fechar com Alckmin, Ciro Nogueira declarava amor eterno ao xará Ciro Gomes. Na votação do impeachment, prometera fidelidade a Dilma Rousseff. Horas depois, após certificar-se de que o vento trocara de lado, votou a favor da guilhotina. Ganhou de Michel Temer dois ministérios e a presidência da Caixa Econômica Federal.
No momento, enquanto massageia os ouvidos dos admiradores piauienses de Lula, Ciro Nogueira tenta empurrar para dentro da chapa de Alckmin uma candidata a vice retirada do bolso do seu colete: Margarete Coelho, atual vice-governadora do Piauí.
Se pudesse, Ciro Nogueira talvez trocasse os dizeres da bandeira nacional. Em vez do bom e velho “Ordem e Progresso”, algo mais, digamos, empreendedor: “Negócio é negócio.”

Toffoli ignora PGR e envia Demóstenes às urnas
Por Josias de Souza
27/07/2018 03:21
Se o Direito fosse uma ciência exata, o Judiciário aplicaria contra a corrupção uma lógica aritmética. Observados todos os ritos, não se atreveria a recorrer a outro tipo de operação que não fosse a subtração. Mas o Supremo, além de retardar a diminuição da sujeira, ressuscita detrito já subtraído da vida pública. Nesta quinta-feira, o ministro Dias Toffoli comunicou formalmente ao TSE e ao TRE de Goiás que o ex-senador Demóstenes Torres, banido das urnas até 2027, poderá participar das eleições de 2018.
Em parecer enviado à Suprema Corte na véspera, a procuradora-geral da República Raquel Dodge apresentara argumentos contra o desatino. Foi ignorada. Junto com a posição da Procuradoria, ignorou-se também decisão tomada no ano de 2012, quando o Senado passou o mandato de Demóstenes na lâmina depois da descoberta de que o então senador do DEM colocara seu mandato a serviço de Carlinhos Cachoeira, metido com jogatina ilegal e grossa ladroagem. Com a cassação, Demóstenes ficou inelegível.
Deve-se a nova manifestação de Toffoli a um pedido da defesa de Demóstenes. A ressurreição do senador cassado ocorreu em conta-gotas. Em 2016, a Segunda Turma do Supremo anulara escutas telefônicas que haviam desnudado as relações de Demóstenes com Cachoeira. Em consequência, foram para o lixo provas obtidas a partir dos grampos. A defesa, então, pediu de volta o mandato e o direito de Demóstenes de disputar eleições.
No último mês de abril, confirmando liminar expedida por Toffoli, a mesma Segunda Turma restabeleceu a elegibilidade de Demóstenes. Desde então, o personagem se equipa para disputar uma cadeira na Câmara. Como a decisão do Supremo ainda não foi publicada, os advogados pediram que a Justiça Eleitoral fosse avisada sobre a novidade. Toffoli atendeu prontamente, liberando Demóstenes para participar da convenção do PTB, seu partido atual.
De plantão na presidência do Supremo, Toffoli deu de ombros para os argumentos da procuradora-geral. Em parecer disponível aqui, Raquel Dodge lembrou, por exemplo, que a anulação das provas não fez desaparecer a cassação do mandato de Demóstenes, que resultou na inelegibilidade. Anotou que a decisão da Segunda Turma afronta a própria Jurisprudência da Corte.
Há mais: a reabilitação política de Demóstenes ofende também “a soberania da decisão do Poder Legislativo”, escreveu a procuradora-geral. Além de usurpar atribuições de outro poder, a turma do Supremo ignorou o fato de que “a decisão de cassação não se pautou apenas em provas anuladas judicialmente”. Os senadores levaram em conta que “Demóstenes mentiu aos pares, além de todo o juízo político intrínseco ao julgamento pelo Parlamento, insindicável pelo Poder Judiciário.”
De resto, Raquel Dodge realçou que, ainda que fosse possível examinar o pedido de Demóstenes, o caso não poderia ser tratado senão pelo plenário do Supremo. Segundo a Constituição é nesse colegiado que devem ser apreciados os mandados de segurança contra atos praticados pelo presidente da República e pelas mesas diretoras do Senado e da Câmara.
É tudo muito óbvio e exato. Na aritmética do Supremo, entretanto, têm preferência as frações ordinárias. Resta ao eleitor de Goiás fazer justiça com o próprio dedo.

Alckmin foge do mau cheiro abraçado ao gambá
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 26/07/2018 19:42
A exibição das cenas do casamento de Geraldo Alckmin com o Centrão deveria ser precedida de um aviso: “Tire as crianças da sala”. As imagens são chocantes. Exibem um presidenciável delatado pela Odebrecht rodeado de investigados e denunciados: Ciro ‘petrolão’ Nogueira, do PP; Paulinho ‘Operação Registro Espúrio’ da Força, do Solidariedade; Marcos ‘grampo da JBS’ Pereira, do PRB.
Antes de encostar os prontuários em Alckmin, o Centrão negociou seu tempo no rádio e na TV com outros candidatos. Juntos ou separadamente, os partidos flertaram com Lula, Ciro Gomes e Jair Bolsonaro. Seja qual for o resultado das urnas, o Centrão chegará a 2019 unido. A favor de tudo e contra qualquer outra coisa, o grupo só não abre mão de sua eterna proximidade com os cofres públicos.
Alvo de inquérito no Supremo, Rodrigo Maia, do DEM, enviou dos Estados Unidos uma carta abrindo mão de sua candidatura presidencial. E Alckmin cuidou de mandar um “abraço fraterno” para outro ausente: o ex-presidiário do Mensalão, Valdemar Costa Neto, representado no ato por um preposto do PR. É como se Alckmin, depois virar as costas para Aécio Neves e de tomar distância de Michel Temer, fugisse do mau cheiro abraçado a um gigantesco gambá.

Ciro assume aos poucos papel de franco-atirador
Por Josias de Souza
26/07/2018 19:18
Refogado pelo Centrão e cozinhado em banho-maria pelo PT, Ciro Gomes vai assumindo na sucessão de 2018 o papel de franco-atirador. Já toma distância até do “grande brasileiro” Lula. Num cenário em que o eleitorado olha para a política e só enxerga alvos, a encarnação do ‘contra-tudo-isso-que-está-aí’ pode render votos. Mas Ciro precisaria parar de atirar contra o próprio pé.
Ciro fala duas vezes antes de pensar. Produz polêmicas em escala industrial. Não se deu conta de que, na política, o problema começa com as explicações. Na penúltima derrapagem, o candidato do PDT disse, diante das câmeras, que Lula “só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder”. E manifestou o desejo de “botar juiz e o Ministério Público para voltar pra a caixinha.”
Depois da tempestade, Ciro se esforça para traduzir suas palavras do 'cirês' para o Português: quis dizer que “a liberdade do Lula só será restaurada com a restauração do Estado de Direito Democrático, que perdemos na esteira de um golpe. Mas não é a liberdade do Lula, é a regularidade do império da Lei”.
Ora, Lula está preso porque foi condenado a 12 anos e 1 mês de cana por corrupção e lavagem de dinheiro. A sentença de Sergio Moro foi confirmada por unanimidade por uma Turma do TRF-4, que elevou a pena. Também por unanimidade, uma Turma do STJ indeferiu pedido de habeas corpus preventivo do condenado. Por 6 a 5, o plenário do STF abriu o caminho para a expedição do mandado de prisão.
Nesse contexto, Ciro precisaria explicar qual é, afinal, o seu conceito de “regularidade do império da lei”. Mas ele prefere culpar a imprensa por suas incompreensões. “Esses jornalões acham que vão me intrigar porque uma parte do baronato que eles frequentam é hostil ao Lula. E eu sou antagônico ao Lula também. Sou candidato contra o candidato do PT e tenho sido alvo do PT”, disse.
O antagonismo de Ciro não o impede de mimetizar o comportamento petista de colocar a culpa na imprensa. O candidato faria um bem extraordinário ao seu projeto político se concentrasse as energias naquilo que interessa ao eleitor. Enquanto Ciro desperdiça o verbo massageando os devotos do PT, o grosso do eleitorado quer saber de empregos e segurança. Se isso vier junto com o apoio à Lava Jato, melhor.
Ironicamente, Ciro sabe o que interessa à plateia. Nesta quinta-feira, num ato partidário em São Paulo, o candidato mencionou os 13,7 milhões de desempregados. “A gente não pode ouvir esse número por um ouvido e deixar sair pelo outro.” Citou “os mais de 32 milhões de brasileiros que, empurrados para o bico e a informalidade, correm do rapa” nas ruas do País. “Não é razoável que a política brasileira continue fazendo de conta que isso é natural.”
Ciro também falou sobre os “64,5 mil homicídios registrados no Brasil nos últimos 12 meses”, dos quais “apenas 8 em cada cem foram investigados.” Soou enfático: “Poderia ser nosso filho, nosso pai, nosso irmão, nosso mais querido amigo…”
Com tanta matéria prima, espanta que o candidato perca tempo com Lula. O peso do eventual apoio do presidiário petista não é negligenciável. Segundo o Datafolha, 30% dos eleitores declaram que votariam com certeza em um nome apoiado por Lula. Outros 17% dizem que talvez votariam. Mas uma fatia de 51% do eleitorado declara que em nenhuma hipótese entregaria seu voto ao preferido de Lula. Mais: o pajé do PT já deixou claro que não cogita virar cabo eleitoral de Ciro.
Enquanto não enxerga sua autocombustão, Ciro diz que a imprensa o ataca porque desejasse “sacrificar o carteiro para que o nosso povo não leia a carta”. Bobagem. O carteiro, no caso, é a própria imprensa. E ela não tem feito senão reproduzir a mensagem do candidato, com todas as suas intoxicações. De resto, um político que tropeça em polêmicas desde a primeira mamada e continua reclamando da imprensa é como um capitão de navio que se queixa da existência do Mar.

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro assusta a Veja
27.07.18 06:31
“Bolsonaro cresce. E assusta”.
A Veja encomendou uma pesquisa ao Ideia Big Data e, como diz sua capa, assustou-se com o resultado, porque Jair Bolsonaro aparece com 17% dos votos.
Os 29% do presidiário devem acalmar os editores da revista.

Bolsonaro é um retrocesso
27.07.18 07:03
A Veja está assustada com Jair Bolsonaro porque ele representa um “retrocesso”.
Considerando que, por catorze anos, o Brasil foi comandado por um criminoso que está na cadeia, é duro imaginar um retrocesso.
Na pior das hipóteses, vamos continuar a mesma porcaria de sempre.

PT na solitária
27.07.18 06:15
O PT está preso na cela de Lula.
A estratégia kamikaze do partido deve afastar todos os seus aliados.
“A avaliação interna dos dirigentes petistas”, diz a Folha de S. Paulo, “é a de que os socialistas vão com Ciro Gomes e devem levar o PCdoB junto.”

A mesada de Toffoli
27.07.18 02:04
Já assinou a Crusoé?
Olhe o que você está perdendo.

Petrobras fecha leniência com SBM e autoridades brasileiras
Quinta-feira, 26.07.18 21:15
A Petrobras informou ter fechado acordo de leniência com a SBM Offshore, fornecedora de sondas de perfuração holandesa, o Ministério de Transparência, a AGU e a CGU, registra o Valor Econômico.
O acordo busca ressarcir danos à Petrobras e ao governo brasileiro com corrupção na venda de serviços antes de 2012.
As autoridades brasileiras acusavam a SBM de atos envolvendo enriquecimento ilícito, proveito ilegal e dano ao Erário. Como parte do acordo, a empresa holandesa terá de pagar R$ 549 milhões à Petrobras em até 90 dias.
O acordo de leniência também libera a SBM para participar das licitações em curso e de contratações futuras.

Delator relata pagamento de propina envolvendo Cabral e a Oi
26.07.18 21:00
Novos trechos da delação de Carlos Miranda, operador do esquema de corrupção de Sérgio Cabral, revelam detalhes de pagamento de propina envolvendo o governo do Rio e a Oi, informa o G1.
Segundo Miranda, em 2008, o então governador do Rio informou acerto entre o Estado e a Oi para renovação do contrato de telefonia – no total, a propina acertada teria sido de R$ 4 milhões.
O delator disse ter ajustado a quantia com Rogério Nora, ex-presidente da Andrade Gutierrez (uma das controladoras da Oi), e afirmou que os valores eram pagos por Alberto Quintaes, outro ex-executivo da empreiteira.
Carlos Miranda declarou ainda que Cabral mandou dar aos secretários Wilson Carlos e Régis Fichtner, como “prêmio” pela negociação, R$ 500 mil para cada um. Os acusados negam.

Justiça do RJ suspende direitos políticos de Garotinho por 8 anos
26.07.18 20:42
O desembargador Ricardo Cardozo, do TJ-RJ, ordenou a inclusão do nome de Anthony Garotinho no cadastro de “condenados por ato de improbidade administrativa e por ato que implique inelegibilidade”.
O ex-governador, pré-candidato pelo PRP, é acusado de desviar R$ 234 milhões da Secretaria Estadual de Saúde entre 2005 e 2006, quando a sua mulher, Rosinha, governava o Estado. Parte do dinheiro, diz o MP, abasteceu a pré-campanha dele à Presidência em 2006.
A Justiça de primeira instância condenou Garotinho e mais de 30 réus a devolver R$ 234 milhões e suspendeu os direitos políticos dele por oito anos.
A 15ª Câmara Cível do TJ negou a apelação do ex-governador, e no último dia 16 o desembargador o incluiu no cadastro de condenados.
A assessoria de Garotinho nega que ele esteja inelegível e diz que vai pedir a a anulação de todo o processo.

VÍDEO: O MST não é brincadeira
Brasil 26.07.18 19:15
Por Claudio Dantas
Terminou hoje em Brasília o “Primeiro Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha”. O grupo criminoso reuniu mais de 1,2 mil crianças de diferentes Estados para um aulão sobre invasões.
“A nossa pedagogia traz todas as dimensões. Para nós é muito importante que, na discussão da educação como um direito da criança, a gente possa ter conteúdo que faça sentido à vida que elas vivenciam de luta por sua família”, explica Rosana Fernandes, da coordenação nacional do MST.
Pode brincar de invadir, mas está proibido fazer sinal de arma com a mão.
Veja o vídeo neste link:
https://youtu.be/9ruSHhTy8xY (grifo deste blog)

O plano dos petistas para emplacar Lula no horário eleitoral
26.07.18 18:35
Reportagem do site InfoMoney explica qual será a estratégia do PT para tentar emplacar a imagem de Lula, condenado e inelegível, no início do horário eleitoral gratuito.
A ideia é que o presidiário apareça como “candidato aguardando a análise do pedido de candidatura”. Para isso, seriam aproveitadas as imagens que ele gravou em São Bernardo do Campo, nos braços dos fiéis petistas, antes da sua prisão.
Para a defesa do petista, protocolado o pedido de registro em 15 de agosto, o edital tem de ser publicado no dia 17. A partir daí, conta-se o prazo de cinco dias para impugnações e, depois, o de sete dias para que a defesa se manifeste.
Esse trâmite se encerraria em 29 de agosto, deixando o TSE com pouco tempo para julgar o registro eleitoral em plenário – o horário gratuito começa em 31 de agosto.
Integrantes do TSE, porém, já afirmaram que o registro de Lula pode ser negado “de ofício” – isto é, por decisão do relator, tão logo o pedido chegue ao gabinete.
Nesse caso, o condenado nem poderá ser considerado candidato.

Fux promete atuação inflexível contra fichas-sujas
26.07.18 18:18
Luiz Fux disse hoje que o TSE, Corte que preside, tem atuado e continuará atuando de forma inflexível contra fichas-sujas, registra o site jurídico Jota.
“Com relação à Lei da Ficha Limpa, o Tribunal demonstrou e demonstrará ser inflexível com aqueles que são considerados fichas-sujas, que já incidiram na inelegibilidade”, declarou o ministro.
Fux foi questionado sobre Lula, inelegível de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
“É claro que essa é uma questão [a] que o Tribunal precisa dar uma resposta, para fins de definição de um panorama político”, respondeu, sem dizer se a resposta será rápida.

PT quer limitar ação do STF e rever Lei Anticorrupção
26.07.18 18:12
Chancelado pelo presidiário Lula e coordenado por Fernando Haddad, o programa de governo do PT não deixa a menor dúvida sobre as intenções do partido caso seja eleito para o Planalto.
Segundo a Folha, uma das propostas é restringir a atuação do STF, para que ela fique “limitada ao controle de constitucionalidade das leis”. O partido também propõe mandato para os integrantes da Corte.
O texto afirma ainda que, se eleito, o governo petista constituirá comissões de “alto nível” – pausa para o leitor gargalhar – para promover a revisão de leis como a anticorrupção, a antiterrorismo e a das organizações criminosas.
Segundo o programa, as leis são importantes, mas seus textos têm permitido “o desvirtuamento do espírito que as gerou”.
O PT não quer apenas soltar Lula. Quer também cortar as asinhas do Supremo e não deixar que nenhum corrupto do partido volte a ser preso.

PT divulga nota cínica sobre morte de brasileira na Nicarágua
26.07.18 18:01
O PT, apoiador de Daniel Ortega, finalmente se manifestou sobre a morte da brasileira Raynéia Gabrielle Lima na Nicarágua, três dias atrás.
A nota assinada por Mônica Valente, secretária de Relações Internacionais do partido e mulher de Delúbio Soares, pede às “autoridades nicaraguenses a pronta apuração dos fatos que cercam este crime que vitimou uma jovem que nada tinha a ver com os conflitos locais”.
A mesma nota afirma que “a paz e a reconciliação da sociedade nicaraguense somente será alcançada por meio do diálogo político entre governo e oposição, sem ingerências externas”.
É um comunicado cínico. Estima-se que o “diálogo político” do regime de Ortega já tenha matado pelo menos 360 nos protestos pelo país. Segundo testemunhas e colegas, Raynéia foi vítima de paramilitares que apoiam a ditadura.
E a mesma Mônica Valente que assina a nota de hoje tentou justificar a carnificina meros oito dias atrás.

Álvaro sobre Centrão com Alckmin: “A Arca de Noé da velha política”
26.07.18 17:38
Por Diego Amorim
Álvaro Dias disse a O Antagonista que a fotografia da coletiva do anúncio formal do apoio do Centrão a Geraldo Alckmin é “a imagem do desrespeito com o eleitor”.
“A Arca de Noé da velha política tenta reeditar a tragédia que acabamos de atravessar.”
Ele acrescentou, sem rodeios:
“Não se trata de aliança política, trata-se de um ajuntamento de siglas que retrata bem o sistema corrupto e incompetente que se instalou no Brasil nos últimos anos.”
Álvaro não quis atualizar o andamento das conversas com outros partidos. Alegou que “é hora de trabalhar silenciosamente, para que os poderosos não tentem desfazer os entendimentos”.
O pré-candidato do Podemos afirmou ter a convicção de que sua candidatura terá “um arranque pelo centro” e chegará ao segundo turno.
“Esse ajuntamento [o Centrão com Alckmin] pode resultar num grande abraço de afogados.”

Em e-mail, Giannetti cita “empenho” de ministro e secretário de Dilma em caso suspeito
26.07.18 16:44
Por Claudio Dantas
No despacho da 10a fase da Operação Zelotes, o MPF cita um e-mail de Roberto Giannetti ao advogado Vladimir Spíndola tratando do caso suspeito da Paranapanema.
Ele menciona os nomes do ministro Mauro Borges e de seu secretário-executivo, Daniel Godinho, ambos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
De acordo com Giannetti, os dois se “empenhariam” no caso “junto ao Ministério da Fazenda e à PGFN sobre a inconveniência de recorrer da decisão tomada pelo Carf” – decisão que anulou o débito tributário de R$ 275 milhões.
Vladimir Spíndola é filho de Lytha Spíndola, a quem encaminhou o e-mail. Lytha foi assessora de Antonio Palocci e está sendo investigada em outra fase da Zelotes.
Seu escritório também surgiu na Operação Jabuti, como uma das bancas que recebeu milhões da Fecomércio do Rio sob a gestão de Orlando Diniz.
Mauro Borges, por sua vez, é ligadíssimo a Fernando Pimentel. Ele também é investigado na Operação Acrônimo por atuar no MDIC a serviço do petista, que deixou o cargo para assumir o governo de Minas Gerais.
(...)

TODOS OS ALVOS DA NOVA ZELOTES
26.07.18 16:02
Por Claudio Dantas
O Antagonista obteve em primeira mão o despacho do juiz Vallisney de Oliveira que autorizou a 10a fase da Operação Zelotes, deflagrada hoje cedo.
Dentre os alvos, está o economista Roberto Giannetti da Fonseca e sua empresa de consultoria. O MPF estima que a fraude no Carf tenha causado prejuízo de R$ 900 milhões.
Confira os demais alvos:

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