PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 08-6-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 08 DE JUNHO DE 2018
Só para manter funcionando distribuidoras federalizadas de energia, tão deficitárias quanto inchadas e mal administradas, a estatal Eletrobras é sugada em mais de R$10 bilhões por ano, segundo estimativa do deputado e engenheiro elétrico José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do projeto sobre as regras de privatização da empresa. “O País não suporta mais esse peso nas costas”, diz ele.

“Todas as distribuidoras são um desastre”, atesta Aleluia, para quem a estatal Amazonas Energia se destaca pela ruína absoluta.
A Eletrobras e distribuidoras são tão ruins de serviço que já chegaram a representar 90% da energia do Nordeste. Hoje não passa de 20%.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, liberou o registro de presença, nesta quinta (7), desde as 5h30 da matina. Os deputados puderam assinar o ponto logo cedo e pegar o primeiro voo para casa. Sem o risco de desconto no salário e de acusação de gazetear o serviço.

Sob os auspícios do governo do DF, que até afixou barracas no meio da rua, manifestantes profissionais acamparam em área no centro de Brasília. A PM foi proibida de multá-los por estacionamento irregular.

Leitor da coluna teve encomenda liberada sem tributação pela Receita em novembro de 2017. Seis meses depois ela não chegou e os dados sumiram do site porque os Correios os tiram do ar depois de 180 dias.

Após chamar de “golpistas” senadores favoráveis ao impeachment, Gleisi Hoffmann (PT-PR) teve de ouvir a senadora Ana Amélia (PP-RS) dizer que não é ré na Lava Jato e não se arrepende de ter tirado Dilma Rousseff. “Votei, e votaria de novo, nas mesmas circunstâncias”, disse.

… se os políticos brasileiros fossem limpar a própria sujeira, como fez o premier holandês com o café, ia faltar lixeira.

NO BLOG DO JOSIAS
Governo vira um ioiô na mão dos caminhoneiros
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 08/06/2018 05:25
Marcada por idas e vindas, a negociação com os caminhoneiros acelerou a corrosão do governo, potencializando a falência da autoridade presidencial. Michel Temer virou, por assim dizer, um ioiô. É cada vez mais curto o prazo de validade das decisões chanceladas pelo presidente. A penúltima — uma nova tabela de preços para os fretes — foi revogada menos de quatro horas depois de sua divulgação. Deve-se a meia-volta à ameaça de nova paralisação dos caminhoneiros autônomos.
O vídeo que ilustra esse post exibe uma cena constrangedora. Nela, o ministro Valter Casimiro (Transportes) aparece cercado de representantes da nação caminhoneira. Estavam indóceis. Exigiam a revogação da nova tabela, pois ela reduzia em 20%, em média, os preços fixados na planilha anterior. Pressionado, o ministro autorizou a filmagem de sua rendição, que foi espalhada pelos caminhoneiros nas redes sociais como prova de força.
Antes de ceder a gravação, o ministro dos Transportes telefonara para o colega Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil. Obteve o aval do Planalto para levar adiante o recuo. Marcou para esta sexta-feira um encontro com os caminhoneiros e representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
A tabela do frete foi uma das exigências para suspender a paralisação que infernizou o País por dez dias. De repente, a turma do agronegócio, que apoiara os caminhoneiros na briga por um desconto no preço do diesel, com congelamento por 60 dias, enxergou no tabelamento do frete uma afronta ao livre mercado. Diante da chiadeira da bancada parlamentar ruralista, o governo editou nova tabela, com o desconto médio de 20%. Os caminhoneiros estrilaram. E o governo recuou, restabelecendo a planilha anterior.
A crise leva à vitrine um velho paradoxo das chamadas forças produtivas do País. No gogó, todos defendem o livre mercado. Na prática, exigem proteção estatal e subvenção do Tesouro, empurrando para dentro do bolso do contribuinte a conta da ineficiência e das sazonalidades. Num país com as dimensões do Brasil, impor uma mesma tabela para o frete do Oiapoque ao Chuí é uma sandice irrealizável. E não é a única. O governo ainda não entregou na bomba o desconto integral de R$ 0,46 no litro do diesel. Não entregou nem deve entregar.
No fim das contas, apenas duas coisas ficaram em pé na negociação: os R$ 13,5 bilhões em verbas do contribuinte que o governo jogou na fogueira da subvenção ao diesel e a manutenção da desoneração da folha salarial das empresas transportadoras — um contrabando que o baronato do transporte incluiu na pauta de reivindicação dos caminhoneiros. Quando o governo é fraco, o contribuinte perde 100% das batalhas. Quem tem o grito mais alto não perde por esperar… Ganha.

‘Se não soltarem Lula, caos social vai aumentar’
Por Josias de Souza
08/06/2018 02:58
Às vésperas do julgamento em que o TRF-4 confirmou a condenação de Lula no caso do tríplex no Guaruja, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), dizia: “Para prender o Lula, vai ter de prender muita gente, mais do que isso, vai ter de matar gente.” Nesta quinta-feira, 07, dia em que a prisão de Lula fez aniversário de dois meses, Gleisi escalou a tribuna do Senado. Dirigindo-se ao Judiciário, ela declarou: “Se não soltarem o Lula, o caos social vai aumentar. Nós não conseguiremos tirar o País da crise.”
Num instante em que o encarceramento de Lula cai na rotina — sem cadáveres nem a solidariedade das multidões —, Gleisi se autoproclamou porta-voz dos interesses do povo: “Não falo isso pelo PT. Falo isso pelo povo brasileiro. Nós não temos o direito de deixar esse povo sofrendo. Não temos o direito de olhar a situação como está e não fazer nada. Nós do PT estamos lutando muito, lutando muito para tirar o Lula da cadeia.”
Gleisi anunciou que a pré-candidatura presidencial de Lula será lançada nesta sexta-feira. Soou como se estivesse pessimista quanto às chances de o candidato ganhar a liberdade. Mas desconsidera a hipótese de a Justiça Eleitoral barrar o projeto Lula-2018:: “Nós vamos fazer campanha com ele, mesmo preso. E ele vai ganhar. Quero dizer a vocês: ele vai ganhar! […] Agora, vai ser mais bonito para o Brasil se ele estiver solto, porque ele vai ganhar, mesmo preso.”
O evento partidário que formalizará a pré-candidatura de Lula será às 18h, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A escolha do local não foi casual. Optou-se por Minas Gerais porque, além de ser o segundo maior colégio eleitoral do País, o Estado é governado pelo petista Fernando Pimentel. Ironicamente, Minas vive dias caóticos. E o caos mineiro não tem nada a ver com a prisão de Lula.
De dentro dos presídios, criminosos ordenaram a queima de ônibus. Incapaz de conter a banda piromaníaca das cadeias, a gestão de Pimentel ainda teve de lidar nos últimos com uma revolta da turma da farda. Na noite de quarta-feira, policiais em greve invadiram os jardins do Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro. Sob Pimentel, o Estado foi à breca. Uma legião de servidores passou a receber salários a prazo, embora continue prestando serviços à vista. Os policiais perderam a paciência.
Alheia ao que se passa no cenário que o PT escolheu para reafirmar a hipotética candidatura do seu líder supremo, Gleisi tranquilizou os brasileiros: “…Nós reafirmamos e dizemos ao povo brasileiro, que tem sido tão firme com o presidente Lula, pesquisa após pesquisa, colocando Lula em primeiro lugar: podem confiar, nós vamos registrar Lula. Nós vamos fazer campanha do Lula. E o Lula vai trazer de novo a paz social para este País.”
Gleisi serviu ao governo de Dilma Rousseff como ministra-chefe da Casa Civil. Conheceu por dentro a administração da presidente que, adepta da economia criativa, foi a precursora do descalabro gerencial que produziu recessão e desemprego. Hoje, a despeito de um crescimento econômico que a imoralidade do governo de Michel Temer tornou débil, mais de 13 milhões de brasileiros permanecem no olho da rua.
Em seu discurso, porém, a presidente do PT excluiu Dilma, a “gerentona'', do rol de realizações do seu criador. Gleisi enalteceu o que acha que Lula fez sem mencionar o que sabe que Dilma desfez: “Vocês já conhecem o que Lula fez, vocês se lembram do governo dele, era um governo em que havia prosperidade no Brasil, em que as pessoas estavam vivendo melhor, vivendo bem, tínhamos paz social. Só Lula pode trazer isso de novo.”
Gleisi reiterou que o PT não cultiva planos alternativos. Reproduziu algo que escreveu nas redes sociais em resposta ao noticiário sobre o Plano B do PT: “Olha, gente. Aceita que dói menos. Lula vai ser o candidato.'' E insinuou que falta miolos aos magistrados brasileiros. “Se o Judiciário tivesse juízo, porque está vendo o problema que nós temos no Brasil hoje — acho que o Judiciário tinha que se sensibilizar com isso, com o caos social da economia, com tudo —, se tivesse juízo, liberaria o Lula imediatamente, para fazer a disputa à Presidência da República, sem precisar constranger a gente, sem precisar fazer com que Lula tenha que batalhar da prisão a sua candidatura. Liberaria.”
A oradora se absteve de recordar que Lula poderia ter cultivado seus desejos políticos sem precisar constranger a Nação com a corrupção que converteu o PT numa máquina coletora de verbas espúrias. Gleisi, aliás, é ré num inquérito da Lava Jato. Seu processo corre no Supremo. Pode ser julgado antes da eleição.
(...)

Em dois meses, a prisão de Lula caiu na rotina
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 07/06/2018 20:40
Ninguém notou, exceto os devotos. Mas fez aniversário de dois meses a estreia de um espetáculo novo na política brasileira: a prisão de Lula. No início, houve sacolejos e estardalhaço. Mas a cana do líder político mais popular desde Getúlio Vargas caiu na rotina. Nada mais saudável. Consolida-se no Brasil uma prática civilizatória. O Estado passou a investigar, punir e encarcerar personagens da oligarquia política que se comportavam como se estivessem acima da lei.
Imaginou-se que Lula não seria condenado. Sergio Moro condenou. Duvidava-se que o TRF-4 fosse confirmar a sentença. O Tribunal elevou a pena. Apostava-se que o STJ ou o STF dariam um jeito de evitar o encarceramento. E nada. A Lava Jato saiu invicta. Sem nenhum tremor popular ou convulsão social, a lei vai sendo cumprida.
Lula se diz perseguido. O PT o chama de preso político. Mas também estão na cadeia estrelas do MDB, como Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima. Acaba de ser preso o tucano Eduardo Azeredo. Quem não foi passado na tranca aguarda na fila. Michel Temer é virado do avesso pela Polícia Federal. Aécio Neves é empurrado para fora das urnas por nove inquéritos criminais. Antes, os oligarcas perguntavam: “Onde é que isso vai parar?” Hoje, a plateia cobra: “Quando serão presos os outros?” O problema não foi resolvido. Longe disso. Mas ficou mais arriscado praticar corrupção no Brasil.

NO O ANTAGONISTA

Os ataques de Gilmar
Brasil Sexta-feira, 08.06.18 06:19
A Crusoé, na reportagem “A Mulher-Bomba“, revela o motivo dos ataques de Gilmar Mendes à Lava Jato.
Sexta-feira chegou.

O ethos de Gilmar
Brasil 08.06.18 06:57
Gilmar Mendes, o homem mais detestado do Brasil, não liga para sua impopularidade.
Ele disse à Folha de S. Paulo:
“Se me perguntarem qual é o meu ethos hoje, eu digo: é evitar que se cometam abusos. Eu não ligo. Já construí muitas obras. Fiz o bastante. Agora, quero evitar que se cometam tragédias”.

Cotado para vice de Ciro, Steinbruch foi copiado em e-mails de FHC para Marcelo Odebrecht
Brasil Quinta-feira, 07.06.18 21:43
Como O Antagonista já mostrou, Marcelo Odebrecht entregou à Lava Jato uma troca de e-mails em que Fernando Henrique Cardoso pede apoio financeiro para as campanhas de Antero Paes de Barros e Flexa Ribeiro, em 2010.
Uma análise mais cuidadosa das mensagens mostra que Benjamin Steinbruch, cotado para ser vice na chapa de Ciro Gomes, foi copiado nesses e-mails.
É um bom tema de debate eleitoral para o amigão de Aloizio Mercadante.

Fachin manda investigar senador do PSDB
Brasil 07.06.18 21:30
Edson Fachin determinou a abertura de inquérito para investigar Paulo Bauer, senador pelo PSDB de Santa Catarina, informa o Estadão.
Além de Bauer, Nelson Mello, ex-diretor institucional da Hypermarcas, e Marcos Antônio Moser, ex-assessor parlamentar do tucano, estão entre os investigados.
O inquérito apura suspeitas de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro e foi aberto com base na delação de Mello, que apontou repasses de R$ 11,5 milhões para a campanha do senador tucano ao governo de SC, em 2014.
Esses repasses, segundo Mello, teriam sido feitos por meio de contratos fictícios com três empresas. A PF investiga se o ex-diretor da Hypermarcas omitiu informações na delação.
Em nota, Paulo Bauer afirmou considerar a abertura de inquérito “uma etapa natural dos procedimentos da Justiça” e se disse à disposição para prestar esclarecimentos.

Pimentel vai ao STF para tentar barrar depoimentos no STJ
Brasil 07.06.18 20:51
Réu por corrupção no STJ, Fernando Pimentel foi ao STF pedir um habeas corpus para que o processo seja congelado ou enviado à Justiça da Primeira Instância, informa o BuzzFeed.
Os advogados do governador petista de Minas alegam que, como ele é acusado por condutas supostamente cometidas fora de seu mandato, não deve responder no STJ, e sim na Justiça do Primeiro Grau.
Por isso, pediram que o processo seja baixado ou congelado até que o STJ – ou o próprio STF – decida se a restrição ao foro privilegiado, válida para parlamentares federais, também se aplica aos governadores.
Os depoimentos das testemunhas que devem acusar Pimentel de corrupção estão marcados para a semana que vem, a partir de 12 de junho.

Argentina anuncia acordo de US$ 50 bi com o FMI
Economia 07.06.18 20:43
O ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, e o presidente do Banco Central do país vizinho, Federico Sturzenegger, divulgaram hoje detalhes do acordo com o FMI.
Pelo acordo de “stand by”, o Fundo emprestará à Argentina US$ 50 bilhões por três anos. Em troca, o país teve de se comprometer com metas de inflação (de 17% em 2019 e 9% em 2021 – hoje, ela está em 23%) e deficit fiscal de 1,3% no ano que vem.
“Finalmente chegamos a um acordo em que mostramos a confiança que a Instituição tem em nós. Mas temos de entender que a solução dos problemas depende dos argentinos”, disse Dujovne.

Exclusivo: Fecomércio pagou mais de R$ 4,4 milhões à FGV, parceira dos eventos do IDP
Brasil 07.06.18 20:22
Por Claudio Dantas
Como O Antagonista noticiou ontem, o MPF pediu o impedimento de Gilmar Mendes nos casos envolvendo Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio preso na Operação Jabuti.
No ofício, os procuradores justificaram a suspeição com base num repasse de R$ 50 mil da Fecomércio para o IDP, em 2016. O valor consta de relatório de inteligência da Receita Federal.
O mesmo documento registra um total de R$ 4,4 milhões em pagamentos à Fundação Getúlio Vargas, nos anos de 2013, 2014, 2016 e 2017. A FGV possui convênio com a Fecomércio para a prestação de consultorias, auditorias e realização de eventos – inclusive os seminários do IDP, no Brasil e em Portugal.
Sidnei Gonzalez, diretor de mercado da FGV, admite que parte dos recursos da Fecomércio foram usados no pagamento de despesas com a organização dos eventos do IDP, como passagens aéreas e diárias de hotéis aos palestrantes. Mas diz que são contas separadas.
“Temos uma regra. Quem capta o patrocínio paga suas despesas. E nós pagamos as nossas com nosso dinheiro”, diz, em referência ao patrocínio da Fecomércio. “É um valor baixo”, garante. “Não vivemos de eventos, mas de cursos e consultorias.”
O Antagonista apurou que essas despesas com hotéis e passagens aéreas, além de almoços e jantares, podem alcançar até R$ 200 mil.
“Esse tipo de parceria não é exclusividade do IDP. Somos parceiros da Câmara de Comércio Brasil-EUA, da Universidade de Harvard, da Universidade de Lisboa, da USP, da UnB. A FGV é uma instituição conceituada, uma das maiores assessorias técnicas do País. É um absurdo tentarem manchar a imagem da FGV.”

Em Lisboa, Gilmar é vizinho de diretor da FGV que organiza eventos com o IDP
Brasil 07.06.18 18:47
Por Claudio Dantas
Gilmar Mendes comprou um belo apartamento em Príncipe Real, Lisboa, há cerca de dois anos. O imóvel é avaliado em 600 mil euros.
Ele tem como vizinho no edifício, Sidnei Gonzalez, diretor de mercado da FGV e responsável por organizar diversos eventos em parceria com o IDP.
Gonzalez disse a O Antagonista que pouco vê o ministro. “Só cruzei com ele aqui em Lisboa uma vez. Foi uma grande coincidência ele comprar no mesmo edifício, pois eu tenho o apartamento há cinco anos.”
O diretor da FGV afirmou ainda que “a relação com o ministro Gilmar é 98% profissional.” “Ele me conhece bem, mas é sempre muito formal. Sou amigo mesmo dos ministros João Otávio de Noronha e Dias Toffoli.”
Desde 2010, a FGV e o IDP já realizaram pelo menos 11 eventos conjuntos.

Deputado do provolone na cueca vai para casa
Brasil 07.06.18 20:29
O juiz Fernando Messere, do Tribunal de Justiça do DF, autorizou o deputado-presidiário Celso Jacob, do MDB-RJ, a cumprir sua pena em regime aberto – ou seja, em casa.
Jacob foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão, no semiaberto, por falsificação de documento público e dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em lei quando era prefeito de Três Rios.
Condenado pelo STF e preso pela PF em junho do ano passado, Jacob trabalhava na Câmara durante o dia e dormia na cadeia à noite, até o TJ-DF revogar esse direito. Hoje, ele está afastado do mandato.
Em novembro do ano passado, o jornal carioca O Dia registrou que Jacob tinha tentado entrar na Papuda com um queijo provolone e dois pacotes de biscoitos na cueca.

Gilmar não concede habeas corpus
Brasil 07.06.18 19:46
Gilmar Mendes não concedeu um habeas corpus.
O ministro do STF decidiu manter a prisão de Roberto Rzezinski, investigado pela PF na Operação Câmbio, Desligo. Ele é acusado de realizar operações ilegais que totalizaram R$ 12 milhões, entre 2011 e 2017.
Os advogados de Rzezinski alegaram que a prisão, decretada por Marcelo Bretas, não se justificava e que os supostos crimes teriam sido cometidos sem violência.
A defesa do empresário queria uma extensão da decisão na qual Gilmar libertou quatro presos da Câmbio, Desligo, mas o ministro do STF entendeu que o caso tem de ser analisado em um HC específico.

Ministro do TSE que decidiu contra ‘fake’ foi advogado do PV de Marina em 2010
Brasil 07.06.18 19:43
Sérgio Banhos, o ministro do TSE que mandou deletar das redes notícias sobre Marina Silva, era advogado do PV em 2010, quando Marina Silva concorreu à Presidência pelo partido.
O nome de Banhos aparece, inclusive, em processo de prestação de contas do PV no próprio TSE. Pelo visto, o ex-advogado não viu conflito de interesses.

PGR se manifesta contra habeas corpus de Azeredo
Brasil 07.06.18 18:16
O subprocurador-geral, Renato Brill, enviou ao STJ parecer pela rejeição do habeas corpus apresentado pela defesa do tucano Eduardo Azeredo, preso no último dia 22.
Azeredo foi condenado no Mensalão Tucano a 20 anos e 10 meses de prisão. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a execução provisória da pena após rejeição de embargos declaratórios.
Os advogados de Azeredo alegam que a ordem para cumprimento da pena só poderia ter sido dada após publicação do acórdão do julgamento.

MPF inclui Accioly em lista de clientes do banco EVG ao lado de doleiros e operadores
Brasil 07.06.18 18:04
Por Claudio Dantas
Na denúncia protocolada hoje cedo na Justiça Federal e reproduzia com exclusividade por O Antagonista, o MPF lembra que Dario Messer criou um banco, denominado EVG, para lavagem de recursos.
Os procuradores reproduzem, então, nomes de alguns clientes do banco. Em meio a doleiros, operadores de propina e entregadores de dinheiro aparece o nome do empresário Alexandre Accioly – investigado na Operação Ces’t Fini.
Accioly, como já mostrou O Antagonista, aparece na agenda de Dario Messer. O empresário também é apontado como sócio de Roberto Rzezinski, também cliente do EVG. Embora conste da lista de clientes do EVG, Accioly não foi denunciado.
Em nota enviada ao site, a assessoria do empresário informa que a conta no banco EVG foi encerrada “há cerca de oito anos e seus recursos foram integralmente transferidos para uma outra instituição financeira”.
“Tais recursos foram devidamente declarados, em plena conformidade com a legislação vigente do Brasil.”

Os padrinhos dos Correios
Brasil 07.06.18 17:26
O advogado Guilherme Henriques de Araújo assumiu o cargo de vice-presidente de Finanças e Controladoria dos Correios, com salário de mais de 40 mil reais.
Assessor especial do ex-presidente da estatal pré-falimentar, o xará Guilherme Campos, ele teve como padrinho de casamento o senador Edison Lobão.

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