TERCEIRA EDIÇÃO DE 07-5-2018
NO O ANTAGONISTA
Agressores do Instituto Lula vão a júri popular
A Justiça de São Paulo decidiu mandar a júri popular os três agressores do empresário Carlos Alberto Bettoni, em frente ao Instituto Lula, em 5 de abril, informa o G1.
Bettoni, que protestava diante do Instituto no dia em que foi expedido o mandado de prisão contra Lula, foi empurrado na rua contra um veículo em movimento. Bateu a cabeça, sofreu traumatismo craniano e ficou 22 dias internado.
A Polícia tinha indiciado por lesão corporal dolosa grave o ex-vereador de Diadema Maninho do PT, o filho dele, Leandro Marinho, e Paulo Cayres, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Mas o MP entendeu que houve tentativa de homicídio com dolo eventual. A Justiça concordou com os promotores e já ordenou que o processo seja enviado a uma Vara do júri.
Segurança de Marcela é afastada após mergulho da primeira-dama no lago
Uma agente do Gabinete de Segurança Institucional foi deslocada de sua função depois de não ter ajudado Marcela Temer a resgatar seu cachorro da lagoa do Palácio da Alvorada, informa a Folha.
Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, Marcela –que entrou na água de roupa para salvar o cão – chegou a pedir ajuda da segurança, mas não foi atendida.
O Planalto diz que o próprio GSI tomou a decisão de deslocar a agente, por ver riscos para a primeira-dama.
A mãozinha de Lula
O prefeito de Curitiba quer dar uma mãozinha a Lula e transferi-lo para São Paulo.
Segundo os dados da PF, porém, só sobraram 70 militantes no acampamento lulista.
Se o prefeito não é capaz de administrar 70 militantes barulhentos, ele não é capaz de administrar absolutamente nada.
Nada de frigobar para Lula
Fausto Macedo registra que o MPF se manifestou contra o pedido de Lula de ter um frigobar em sua “cela” especial na sede da Polícia Federal em Curitiba.
“Inexiste paralelo de concessão de tal regalia no sistema prisional”, escreveram os procuradores da força-tarefa da Lava Jato. “Lembrando-se que o custodiado está cumprindo pena e que o deferimento do pedido constituiria injusta discriminação em relação aos demais apenados.”
Cadeia não é hotel, Lula.
STJ usa ‘simetria’ para tirar foro de governador da Paraíba
Com base na recente decisão do STF que restringiu o foro privilegiado a crimes cometidos por parlamentares durante o mandato, o ministro do STJ, Luís Felipe Salomão, aplicou o princípio da simetria e determinou o envio para a primeira instância de inquérito contra o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.
Os crimes imputados a Coutinho são anteriores ao exercício do mandato de governador.
Salomão também deverá levar questão de ordem à Corte Especial do STJ para definição dos casos que envolvam agentes públicos como conselheiros de tribunais de contas e desembargadores, como noticiado pela Crusoé.
Okamotto diz que foi a festas no sítio de Atibaia a convite de Marisa
Paulo Okamotto prestou depoimento nesta manhã sobre o sítio de Atibaia. Ele disse a Sergio Moro que frequentou festas no sítio a convite de Fernando Bittar e de Marisa Letícia, informa o G1.
“Também fui a várias festas aí, convidado por ele [Fernando], convidado por dona Marisa, festa junina. Também fui outras vezes quando o presidente Lula estava chegando, eu precisava falar com o presidente, ele estava dizendo que estava indo pro sítio, eu acabava me encontrando lá.”
Moro e a conversa “espirituosa’ com Aécio
Na sua entrevista à Crusoé, Sergio Moro revelou ter-se arrependido de ter-se deixado fotografar ao lado de Aécio Neves, durante um evento público, em conversa “espirituosa”.
Moro pode estar certo de que Aécio Neves, neste momento, não quer saber mais de conversa com juízes de primeira instância como o de Curitiba. O tucano sabe que a conversa será longe de ser “espirituosa”.
Presos da Lava Jato no Rio serão transferidos para Bangu
Os presos da Lava Jato no Rio serão transferidos ainda esta tarde de Benfica para Gericinó, no complexo de presídios onde está Sérgio Cabral, publica o G1.
Entre os presos a serem transferidos estão os ex-presidentes da Alerj, Paulo Melo e Edson Albertassi, e Felipe Picciani.
Paulo Preto está apavorado
Paulo Preto está apavorado no presídio de Tremembé, publica a coluna Radar, da Veja.
“O pavor é que aconteça com ele o que ocorreu com Marcos Valério, quando ficou trancafiado ali. O operador do PT foi severamente espancado na cadeia, teve seus dentes quebrados e sofreu diversos tipos de violência.”
Paulo Preto é Renato Duque amanhã
A família de Paulo Preto, operador do PSDB, está começando a pressioná-lo a fazer delação premiada.
Roteiro semelhante foi seguido no caso de Renato Duque, operador do PT dentro da Petrobras.
A família de Duque insistiu, ele resistiu, mas acabou cedendo a assinar um acordo com Justiça.
Paulo Preto é Renato Duque amanhã.
Imagem e semelhança
Sobre a posição contra delações feitas somente pela PF, não surpreende que a maioria dos desembargadores do TRF-1 seja contra.
O Tribunal sediado em Brasília foi feito à imagem e semelhança do STJ e do STF.
Milhares de propinodutos
A Operação Encilhamento despertou novamente a atenção da imprensa para um esquema que já foi desbaratado no passado, mas que voltou à ativa com força total neste ano de eleições.
Trata-se da sangria nos fundos de pensão municipais, que reúnem R$ 254 bilhões em recursos da aposentadoria de dezenas de milhares de servidores aposentados.
Dos 5.570 municípios brasileiros, 2.089 mantêm esses programas de aposentadoria, chamados de RPPS.
Segundo o Estadão, o Ministério da Previdência estima que pelo menos 200 municípios teriam sido alvos de fraudes no investimento desses recursos.
Só a Encilhamento identificou irregularidades em 28 institutos de Previdência de Estados e Municípios.
“O Município mineiro de Uberlândia é o caso mais emblemático entre os apurados pela PF. Dos cerca de R$ 760 milhões do Fundo da cidade, R$ 360 milhões estariam em risco, segundo o vereador Juliano Modesto, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o caso. 'O servidor, infelizmente, vai ter de aumentar a contribuição.' Mas a cidade não está sozinha: Paulínia (SP) pode ter perdido R$ 192, 3 milhões e Campos de Goytacazes (RJ), R$ 118 milhões, segundo dados da PF.”
Aécio fora das urnas
Aécio Neves tem dito a interlocutores que não disputará eleições neste ano, informa a coluna Expresso, da Época.
“Lideranças do PSDB, principalmente as ligadas ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, aguardam ansiosamente pelo anúncio do tucano.”
O doleiro fantasma
Dario Messer, o doleiro dos doleiros, continua foragido.
O Antagonista apurou que a Lava Jato no Rio de Janeiro já recebeu informação não oficial de que ele estaria na Itália, depois em Israel e, por último, na Argentina – precisamente, em Bariloche.
A rede de doleiros foi desbaratada, mas a de contrainformações continua bem ativa.
Uma família muito unida
Rodrigo Maia ficou irritado com o silêncio de Moreira Franco, ministro de Minas e Energia, sobre a tentativa do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, de aumentar o próprio salário para R$ 77 mil.
“Essa proposta de reajuste é imoral”, disse ao Painel.
“Se há crise no sistema, não faz qualquer sentido aumentar salário. Assim eles perdem as condições de propor a privatização. O silêncio do Ministério de Minas e Energia é grave.”
A indignação de Maia é como briga de família aos domingos. Hoje, já passou.
70% apoiam prisão em segunda instância
Sete em cada dez brasileiros apoiam a prisão de condenados em segundo grau.
É o que mostra uma pesquisa do Instituto Paraná, divulgada pela Veja.
Só 23,8% são contrários.
Governo Temer finge que não vê propinoduto do PP
De acordo com a Crusoé, Davidson Tolentino recolhe dinheiro para o PP no cargo de diretor de logística do Ministério da Saúde, conforme disseram fornecedores de material hospitalar, em entrevista gravada pela revista.
É um espanto que o propinoduto do PP ainda continue funcionando em Brasília, depois da Lava Jato.
E o governo Temer finge que não vê.
O vazamento da 'Câmbio, Desligo'
As equipes encarregadas de busca e apreensão encontraram endereços completamente vazios.
NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Stédile avisa que sem dinheiro é impossível botar exército na rua
Da Redação
Segunda-feira, 07/05/2018 às 10:24
Gleisi Hoffmann teria questionado o líder do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terras, João Pedro Stédile, sobre uma atuação mais efetiva do MST, em atos de protestos.
Na visão da senadora, o movimento está praticamente imóvel, desmobilizado.
Como é sua prática, Gleisi fez o que fez em tom de cobrança, exigindo retorno do MST, por tudo o que o PT já lhe proporcionou.
Stédile argumentou que ‘o que passou, passou’.
Presentemente, para qualquer mobilização 'é preciso dinheiro', teria dito ele, curto e grosso.
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