PRIMEIRA EDIÇÃO DE 14-5-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2018
No Rio de Janeiro, num cenário sem Lula na disputa para presidente, mais de 15% dos jovens de 16 a 24 anos sugerem um nome diferente daqueles habituais nas pesquisas. A categoria “Outros” tem mais votos que Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Pode), Michel Temer (MDB), Rodrigo Maia (DEM) e Fernando Haddad (PT) somados: em média, 9,6% querem outra opção e mais 5% não sabe em quem votar.

A categoria “nenhum candidato” tem 17,1% no levantamento Paraná Pesquisa. Somados aos indefinidos, o índice supera 32% de eleitores.

No cenário com Lula (PT) e o ministro aposentado Joaquim Barbosa (PSB) na disputa, a indefinição cairia apenas um ponto percentual.

O instituto Paraná Pesquisa entrevistou 1.850 eleitores no estado do Rio, entre 4 e 9 de maio. Pesquisa registrada nº: BR-04838/18/TSE.

Após as denúncias da ex-mulher, o presidente da Corte de Direitos Humanos da OEA, Roberto Caldas, deve “mergulhar” até para se defender. Mas ficou rico graças à indústria de indenizações da Justiça do Trabalho. Pode ficar o tempo que quiser com o burro na sombra.

Ninguém sabe, parece até segredo, mas o governo Michel Temer toca sem preconceitos cerca de 7 mil obras que, iniciadas por Lula, estavam paralisadas desde a era Dilma. Serão entregues até 31 de dezembro.

A MP 822 de Temer prorroga a medida provisória indecorosa, de Dilma, autorizando uso de cartão corporativo na compra de passagens aéreas. As empresas do setor são os únicos fornecedores pagos à vista e sem a exigência de retenção na fonte de ICMS, PIS e Cofins.

Levantamento do Paraná Pesquisa no Rio mostra que Bolsonaro (PSL) é o preferido de 37,6% dos jovens eleitores de 16 a 24 anos. No cômputo geral, ele soma 27,4%, seguido por Marina (Rede), com 13%.

O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), abandonou os aliados e se juntou a um inimigo comum, Eduardo Braga (MDB), para tentar reeleição. Quem o ajudou antes promete derrotá-lo em outubro.

Pode acabar este ano a hegemonia do PT no Acre, após 19 anos. É o final do segundo mandato do governador Tião Vianna, cuja aposta como sucessor é o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre.

O ex-chanceler Celso Amorim (PT), o “megalonanico”, tem 3,7% em alguns cenários do Paraná Pesquisa na disputa pelo governo do Rio. Mas a margem de erro é de 3,5%. Ou seja, noves fora, zero.

Em 2013, o aumento de 20 centavos na passagem de ônibus criou uma onda de protestos. Em 2017, parlamentares gastaram sem piedade R$56 milhões com passagens de avião (e ainda foram ressarcidos).

Além de premiar companhias aéreas com o negócio milionário da cobrança de malas, a Anac aumentou a taxa de embarque dos aeroportos brasileiros, conhecidos pela má qualidade dos serviços.

NO DIÁRIO DO PODER
13 DIAS DE TRABALHO
BOMBEIROS ENCERRAM AS BUSCAS POR DESAPARECIDOS EM PRÉDIO QUE DESABOU EM SP
BOMBEIROS ENCERRAM BUSCAS POR VÍTIMAS DO PRÉDIO
Publicado domingo, 13 de maio de 2018 às 10:57 - Atualizado às 19:35
O fim dos trabalhos de buscas dos bombeiros por desaparecidos no local do desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, foi anunciado neste domingo (13) pelo governador de São Paulo, Márcio França (PSB). Após os 13 dias de trabalho, não há mais expectativa de encontrar corpos no local da tragédia, informou o governador.
A partir de agora, a Prefeitura irá decidir o que fazer com os escombros. De acordo com França, a Prefeitura deve requisitar a área, que é de responsabilidade da União, para poder definir a melhor destinação para o terreno. Três prédios próximos ao que desabou estão interditados por causa da queda da estrutura.
As últimas vítimas encontradas nos escombros foram os gêmeos Wendel e Werner, de 10 anos, as únicas crianças vítimas da tragédia. No sábado (12), dois ossos foram encontrados e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para identificação. Foram identificados também, ao longo dos dias de trabalho, Francisco Lemos Dantas, de 56; e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, de 39. A mãe dos gêmeos, Selma Almeida da Silva, de 40 anos, não foi encontrada, assim como Eva Barbosa Lima, 42; Walmir Sousa Santos, 47; e Gentil de Souza Rocha, 53.
O comandante do Corpo de Bombeiros, Max Mena afirmou, que não há mais nada no local, já que o trabalho foi até o piso do segundo subsolo. De acordo com ele, a partir dali, não há mais edificação, apenas terra. Durante os últimos 13 dias, cerca de 1,7 mil bombeiros trabalharam revezando turnos de 12 horas. Bombeiros do interior de São Paulo e alunos do curso de formação também participaram das buscas.

NO BLOG DO JOSIAS
Órfãos de Cunha se juntam para assombrar 2018
Por Josias de Souza
Segunda-feira,14/05/2018 05:20
O fantasma do Centrão ocupa novamente o noticiário. Órfãos de Eduardo Cunha, os partidos que integram o grupo se reorganizam para assombrar a sucessão presidencial de 2018. A pretexto de assegurar a “governabilidade”, equipam-se para impor ao próximo presidente uma espécie de projeto centrão de poder. Baseia-se na ocupação predatória do Estado.
Na origem, o Centrão chamava-se Blocão. Foi criado em fevereiro de 2014 por Eduardo Cunha, então líder do PMDB. Cercou e asfixiou a gestão de Dilma Rousseff. A estrutura colecionada pelo grupo na engrenagem governamental deslizou suavemente da administração petista para a gestão de Michel Temer. Agora, deseja-se sequestrar o próximo presidente antes da eleição.
Gravitando a esmo ao redor de presidenciáveis que não conseguem atravessar a fronteira dos dois dígitos nas pesquisas, partidos como PP, PSD, Solidariedade e PRB ensaiam para junho um movimento de adesão ao candidato de centro-direita que estiver mais bem-posto nas sondagens eleitorais. Participa da costura Rodrigo Maia, do DEM, cuja candidatura ao Planalto empolga 1% do eleitorado.
Nos tempos áureos, o Centrão reuniu 12 partidos: PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN e PEN… Isolados, piavam pouco. Juntos, gritaram muito, ajudando a eleger Eduardo Cunha à presidência da Câmara. A derrocada de Cunha estimulou a fantasia de que o grupo derreteria. Mas ele passou a extorquir o governo Temer que, crivado de denúncias, pagou a fatura.
No DNA do Centrão está gravada a expressão “é dando que se recebe”. Retirada da oração de São Francisco, passou a simbolizar uma prática profana: a exigência de vantagens, lícitas ou ilícitas, em troca de apoio político no Legislativo. Quem lançou a moda foi o deputado Roberto Cardoso Alves (1927-1996), do PMDB de São Paulo.
Cardosão, como era conhecido na intimidade, inaugurou a facção franciscana do fisiologismo em março de 1988. Na época, o Congresso Constituinte discutia a prorrogação do mandato do então presidente José Sarney para cinco anos. Foi dando que Sarney recebeu. A moda perdura até agora. No ano passado, Temer também teve que dar para receber da Câmara a bênção do congelamento de duas denúncias criminais.
No intervalo de 20 anos, o vocábulo ''governabilidade'' ganhou um sentido gangsterístico. Virou um outro nome para safadeza, gandaia, corrupção… Serve de álibi para que políticos invadam os cofres públicos. A anomalia marcou todos os governos desde a redemocratização. Ganhou escala industrial sob Lula e Dilma.
Imaginou-se que a Lava Jato, encurralaria o pedaço mais arcaico da política. Em maio de 2016, quando tomou posse, Temer disse, em discurso: “A moral pública será permanentemente buscada” no meu governo. Afirmou que a Lava Jato, “referência” no combate à corrupção, teria “proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la.”
As palavras de Temer viraram pó — ou lama. Hoje, o deputado Carlos Marun, que exibe na vitrine do Planalto sua estampa de trator, suas óbvias vinculações políticas com o Centrão e sua truculenta atuação na milícia que tentou salvar o mandato de Eduardo Cunha, tornou-se uma espécie de símbolo do ocaso do governo Temer, a quem serve como ministro-chefe da coordenação política.
É contra esse pano de fundo que os partidos do Centrão, movendo-se sempre com a grandeza da vista curta e a sutiliza de um elefante, se reagrupa para tentar assegurar, antes mesmo da abertura das urnas, que o melado continuará escorrendo em 2019.

NO O ANTAGONISTA
O agressor petista no STF
Brasil Segunda-feira, 14.05.18 06:46
Roberto Caldas, acusado de espancar e violentar sua mulher, quase foi indicado por Lula para o STF.
Diz Lauro Jardim:
“Caldas, ligado ao PT, teve seu nome levado a Lula. Tinha o apoio do então ministro da Justiça, Tarso Genro, assim como do presidente da OAB, Cezar Britto, e do hoje deputado petista Wadhi Damous, à época presidente da secional Rio de Janeiro da OAB.”

“A primeira agressão foi por causa de uma buchada”
Brasil 14.05.18 06:57
O petista Roberto Caldas, que defendeu Dilma Rousseff na Corte Interamericana dos Direitos Humanos, agrediu sua mulher porque ela era pobre e comia buchada.
Ela disse para O Globo:
“A primeira agressão foi por causa de um jantar com comidas nordestinas, em 2007. Era uma rabada, buchada, algo assim, e quando me viu comendo, quebrou o prato e disse que a pobreza não saía de mim. Fomos para o quarto e lá puxou meus cabelos, me chamou de vagabunda.”

A peneira da ORCRIM
Brasil 14.05.18 06:39
Só a Lava Jato pode libertar o Brasil da ORCRIM.
Nas urnas, a chance é zero.
O Globo fez um levantamento sobre os candidatos escolhidos por todos os partidos. O resultado é vergonhoso:
“Nos 26 Estados e no Distrito Federal, somente 15 outsiders sobreviveram, até agora, à peneira do jogo político-eleitoral e estão cotados para disputar uma cadeira de governador em meio a mais de uma centena de adversários. Eles podem até fazer algum barulho na campanha, mas a probabilidade de vitória é baixa pela falta de estrutura dos partidos que representam — em sua maioria, pequenos ou recém-criados, como a Rede ou o Novo.
Enquanto isso, o status quo se impõe nesta eleição, com velhos candidatos conhecidos do eleitorado. São, em sua maioria, deputados, senadores e ex-governadores. No Maranhão, por exemplo, a família Sarney voltará a disputar o governo com Roseana Sarney (PMDB), que já foi quatro vezes governadora. O mesmo fará o clã dos Barbalhos, no Pará, com a candidatura do ex-ministro da Integração Nacional Hélder Barbalho, filho do senador Jáder Barbalho. Em Alagoas, os Calheiros vão para a reeleição com Renan Filho, filho do senador Renan Calheiros, candidato à reeleição ao Senado.”

“Te amo, irmão”
Brasil 14.05.18 06:21
Acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, o vereador Marcello Siciliano foi grampeado conversando com milicianos.
Numa dessas conversas, reproduzida pelo Fantástico, um criminoso pede a Marcello Siciliano para acionar o 31° Batalhão da PM:
Miliciano: Uns bandido lá mataram um amigo nosso. Você podia dar um toque no pessoal do 31 pra ficar de olho. Se botar uma blitz ali, vai pegar.
Siciliano: Vou mandar botar agora. Na volta eu passo aí. Beijo.
Miliciano: Tá bom. Beijo, fica com Deus.
Siciliano: Te amo, irmão.

Maninho do PT está foragido
Brasil 14.05.18 06:04
Maninho do PT está foragido.
Acusado de tentar assassinar um manifestante em frente ao Instituto Lula, juntamente com seu filho, ele ainda não se apresentou para cumprir a ordem de prisão.
Seus advogados, informa o Estadão, apostam em recurso para reverter o decreto judicial.

MP abre investigação sobre aeroporto de Congonhas
Brasil Domingo, 13.05.18 21:00
O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar irregularidades no aeroporto de Congonhas, publica a Coluna Expresso, da Época.
Em denúncia apresentada por empresário, concessões no local foram realizadas sem licitação.

CBF rebatiza prédio-sede
Brasil 13.05.18 20:30
O novo presidente da CBF, Rogério Caboclo vai mudar o nome do prédio-sede da entidade, publica Lauro Jardim em O Globo.
O nome “José Maria Marin” já foi retirado da fachada em 2015. O edifício passará a ser chamado de Casa do Futebol Brasileiro.

Nas mãos de Dodge
Brasil 13.05.18 19:41
O acórdão do julgamento da chapa Dilma-Temer deve acontecer neste mês. Quem decidirá se o MP vai ou não entrar com recurso é Raquel Dodge, publica a Coluna do Estadão.
“Se o MP recorrer, na prática, estará pedindo a cassação do mandato do presidente Temer.”

Venda de imóveis abastecia setor de propinas da Odebrecht
Brasil 13.05.18 18:20
A Odebrecht também abastecia o setor de propinas com Caixa Dois de venda de imóveis de alto valor, publica a Folha.
A empresa do grupo dedicada à venda de imóveis, a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), aceitava receber dos clientes até 30% do preço por fora.
Essas operações serviam também para quitar despesas com fornecedores da companhia de maneira não contabilizada.
“Como a OR recebia parte dos preços de seus imóveis em dinheiro vivo não registrado oficialmente, também é possível que as compras com Caixa Dois tenham servido para esquentar dinheiro resultante de atos de corrupção ou outros ilícitos, ou composto esquemas de lavagem de dinheiro.”

Lula em holograma
Brasil 13.05.18 18:12
Se conseguir registrar a candidatura de Lula, o PT pensa em projetar a imagem do condenado num holograma, publica o Painel.
A candidatura de Lula é só uma realidade virtual.

Alckmin é alvo de ação por suposta pedalada
Brasil 13.05.18 16:46
Geraldo Alckmin é alvo de uma ação civil pública por negociações de dívidas tributárias de contribuintes. A operação é considerada uma espécie de “pedalada fiscal”, publica a Folha.
A ação corre na 14ª Vara de Fazenda Pública e foi movida pelos sindicato paulista dos fiscais de renda e dos procuradores do Estado.

Lava Jato já mobiliza mais de 50 países
Brasil 13.05.18 15:29
Os pedidos de cooperação internacional da Lava Jato mobilizaram 55 países e territórios autônomos, publica a Folha. Um quarto do mundo foi, de alguma forma, atingido pela investigação do maior escândalo brasileiro.
Já foram 570 solicitações de cooperação (uma solicitação a cada três dias) desde março de 2014, quando a primeira ação foi às ruas.
O número deve subir com a 'Câmbio, Desligo', contra uma rede formada por doleiros que movimentaram US$ 1,6 bilhão por meio de 3 mil empresas offshores sediadas em 53 países.

Ivo Cassol escapa de cumprir pena
Brasil 13.05.18 10:51
Ivo Cassol é o primeiro senador condenado no STF e até hoje não cumpriu pena. Ao longo de quase cinco anos, recursos sucessivos da defesa atrasaram a conclusão do processo, publica a Folha.
Com isso, ele mantém os direitos políticos e é o favorito para ser eleito governador de Rondônia.
Cassol foi condenado por crimes contra a Lei de Licitação quando foi prefeito de Rolim de Moura entre 1988 e 2002.
“Caso a decisão do Supremo sobre foro privilegiado estivesse valendo em 2011, quando ele virou senador, o caso iria à Primeira Instância.”


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