SEGUNDA EDIÇÃO DE 12-4-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Mais PF nas ruas
Brasil Quinta-feira, 12.04.18 10:23
A Polícia Federal também cumpre mandados em Alagoas numa operação contra fraudes no Bolsa Família.
É muita corrupção para pouca polícia.

A mesada de Gleisi para Lula
Brasil 12.04.18 10:09
Gleisi Lula Coxa Hoffmann está dando uma mesada de 500 reais a Lula, para evitar que ele morra de fome.
Ela disse à Folha de S. Paulo:
“É difícil porque deputado e senador do PT são duros. Já contribuímos com 4 mil reais para o partido. Mas vamos ajudar, cada um dando 500 reais ou mil reais, já é uma boa colaboração”.

Mais de 1,3 bilhão em 13 fundos
Brasil 12.04.18 09:46
Na Operação Papel Fantasma, que investiga fraudes em institutos de previdência municipais, a PF faz um pente-fino em 13 fundos de investimento que receberam mais e R$ 1,3 bilhão.
É dinheiro de aposentado que essa gente continua a roubar.

PF deflagra também operação contra fraudes em fundos municipais
Brasil 12.04.18 09:44
Além da ação no Rio que desbaratou esquema no Serpro e no Postalis, a Polícia Federal deflagrou hoje a segunda fase da Operação Papel Fantasma, que apura fraudes em previdências municipais.
Policiais federais e auditores-fiscais da Receita Federal cumprem 60 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo nos Estados de SP, RJ, MG, PR, MT, SC e GO.
Com o avanço das investigações, foram identificados 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro.
Há o envolvimento de uma empresa de consultoria e elementos que apontam para corrupção de servidores ligados a alguns Institutos de Previdência.

O isolamento de Gilmar
Brasil 12.04.18 09:39
Os ministros do STF se afastaram de Gilmar Mendes.
A PGR também.
Ele só pode contar com Michel Temer e com os petistas, que se aliaram estrategicamente a ele.

Homem de Lula no STF e no STJ
Brasil 12.04.18 09:30
Luiz Marinho, pretoriano de Lula, “esteve com ministros do STF e do STJ nos últimos dois dias”, diz a Folha de S. Paulo.
Quais ministros?
Os mesmos que Antonio Palocci prometeu delatar?

Vaquinha do PT para amamentar Lula
Não categorizado 12.04.18 09:17
Lula tinha 200 milhões de reais no departamento de propinas da Odebrecht.
Agora, porém, ele está morrendo de fome, segundo Paulo Okamotto.
A colunista social da Folha de S. Paulo informa que deputados e senadores do PT, para tirar Lula da miséria, resolveram “contribuir mensalmente com uma vaquinha para pagar suas contas pessoais”.

O rodízio lulista
Brasil 12.04.18 09:07
Falta gente para animar o terreiro de Lula em Curitiba.
Por isso mesmo, o PT decidiu fazer um rodízio.
“A cada 15 dias um Estado ficará responsável por manter cheio o acampamento em frente à superintendência da PF”, diz a Folha de S. Paulo. “Desta quinta-feira, dia 12, até 24 de abril, a tarefa será dos paulistas.”

Dinheiro vivo na reforma de Temer
Brasil 12.04.18 08:37
A mulher do coronel Lima pagou em dinheiro vivo a reforma da casa da filha de Michel Temer.
Piero Cosulich, dono da Ibiza Acabamentos, disse à Folha de S. Paulo:
“Foi Maria Rita Fratezi quem fez os pagamentos, em espécie, em parcelas. Os pagamentos foram feitos dentro da loja”.
É exatamente o mesmo padrão de Lula no triplex do Guarujá e no sítio em Atibaia.

No colo de Ciro Gomes
Não categorizado 12.04.18 08:22
O PT vai cair no colo de Ciro Gomes.
E ele sabe disso.
Segundo a Folha de S. Paulo, Ciro Gomes “aposta que o PT não conseguirá se organizar para a eleição de 2018. E só terá uma alternativa viável: correr para seus braços ou protagonizar um fiasco eleitoral. Isso justificaria as atitudes do ex-ministro, de solidariedade apenas relativa a Lula e distância do partido”.

Juca Bala delata
Brasil 12.04.18 08:12
Presos pela Lava Jato do Rio de Janeiro, Marcelo Sereno, operador petista, e Milton Lyra, apontado como operador de Renan Calheiros, foram delatados pelo doleiro Vinicius Claret, o Juca Bala.

A vez de Aécio
Brasil 12.04.18 07:53
Com Lula na cadeia e Geraldo Alckmin afastado da Lava Jato, vai sobrar para Aécio Neves.
Na semana que vem, o STF vai mandá-lo para o banco dos réus.

Os fundos do PT e do PMDB
Brasil 12.04.18 07:35
A Rizoma desmascara o acordo entre PT e PMDB para repartir os fundos de pensão.
Além de Marcelo Sereno, a Lava Jato prendeu também outro operador petista: Adeilson Ribeiro Telles.
Chefe de gabinete do antigo presidente da Petros, Wagner Pinheiro, Adeilson Ribeiro Telles é militante da CUT, da ala Luiz Gushiken.

NO O GLOBO
Em sigilo, Palocci e Polícia Federal negociam colaboração premiada
Desfecho deve sair até maio; STF adia decisão sobre habeas corpus
POR JAILTON DE CARVALHO
Quinta-feira,12/04/2018 4:30/atualizado 12/04/2018 7:22
BRASÍLIA — Preso pela Operação Lava-Jato desde setembro de 2016, o ex-ministro Antonio Palocci vem negociando em sigilo um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Depois de tentar, sem sucesso, reduzir sua pena a partir de tratativas com os procuradores da Lava-Jato, a mudança de balcão foi a forma encontrada pelo ex-ministro petista para tentar abreviar seu período na prisão. Uma fonte com acesso privilegiado às negociações disse ao GLOBO que as tratativas estão avançadas e terão um desfecho, no mais tardar, já em maio.
O ex-ministro foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, na quarta-feira, o habeas corpus de Palocci. Quatro dos 11 ministros votaram no sentido de que o ex-ministro continue preso. Segundo o relator, Edson Fachin, Palocci deve continuar atrás das grades porque há risco de ele praticar novas infrações. O julgamento deve ser concluído nesta quinta-feira.
Palocci promete revelar na delação alguns dos principais clientes de sua empresa de consultoria. Ele confessaria ter usado sua influência para favorecer esses clientes no governo em troca de milionárias propinas. Palocci citaria pelo menos dois bancos, um deles com grande atuação varejista no País. O ex-ministro também faria revelações sobre integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), um dos alvos centrais da Operação Zelotes, e ainda incluiria nomes de dois ministros de tribunais superiores. A Operação Lava-Jato desbaratou grupos no Executivo e no Legislativo, mas não obteve sucesso nas tentativas de entrar na seara do Judiciário.
Nas novas tratativas com a Polícia Federal, o ex-ministro melhorou a proposta de delação. Ele teria fornecido mais detalhes e indícios dos crimes dos quais participou ou teve conhecimento. Para um experiente investigador, Palocci é um dos poucos condenados da Lava-Jato que têm informações importantes para debelar estruturas criminosas ainda fora do alcance da Polícia.
— As negociações estão avançando bem. Ele ainda é um dos poucos que têm bala na agulha — disse ao GLOBO uma fonte que acompanha o caso de perto.
Fundador do PT, ex-prefeito de Ribeirão Preto, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, Palocci participou das decisões mais importantes do partido nas últimas duas décadas. Desde maio de 2017, vinha tentando fechar um acordo de delação com a força-tarefa da Lava-Jato. Em troca de redução de pena, o ex-ministro se oferece para contar detalhes de mais de uma dezena de crimes dos quais participou. Nas conversas preliminares, ele não conseguiu convencer os investigadores da relevância de suas confissões. Um dos líderes da força-tarefa da Lava-Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, chegou a dizer, em entrevista ao GLOBO em agosto de 2017, que as histórias contadas por Palocci não passariam de “fofoca de Brasília’’.
— Não preciso que ele tenha prova, mas bom indicativo de que a coisa vai para a frente. Se tivesse sido no começo (da Lava-Jato), quando você não tinha nada, pouco sempre parece bastante. Quando você está na situação atual, mesmo que não seja pouco, não é suficiente — disse Carlos Fernando.
Em setembro de 2017, a revista “Veja” publicou parte das histórias que Palocci apresentou aos procuradores. O ex-presidente Lula seria o alvo principal de boa parte das confissões do ex-ministro. De acordo com a revista, Palocci detalhou como se dava a entrega de propina em dinheiro vivo ao ex-presidente. O próprio ex-ministro seria encarregado de fazer pequenas entregas de propina a Lula. Os pacotes de dinheiro girariam entre R$ 30 mil e R$ 50 mil reais.
Palocci reconstitui reuniões sigilosas dos governos de Lula e Dilma Rousseff em que teriam sido combinados atos ilícitos, supostas negociatas com integrantes do Judiciário para blindar o PT de investigações e conversas comprometedoras que ele teria mantido com o Lula, na sede do Instituto que leva o nome do petista.
Procurado pelo GLOBO, o advogado Tracy Reinaldet, que conduz as negociações em nome de Palocci, não quis fazer comentários sobre as negociações com a Polícia Federal.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Um Choque de Visões
POR MERVAL PEREIRA
Quinta-feira, 12/04/2018 06:30
Mais uma vez o Supremo Tribunal Federal explicitou uma disputa interna entre dois grupos com visões distintas do que seja a aplicação do Direito. Uma divisão quase filosófica. O julgamento do habeas corpus do ex-ministro Antonio Palocci acabou mais uma vez em 6 a 5, com a presidente Cármen Lúcia desempatando, e o que estava em jogo era justamente uma visão chamada garantista, que coloca o instrumento do habeas corpus como símbolo da liberdade individual, e a dos consequencialistas, que, sem desmerecer a importância do habeas corpus, consideram que ele não pode ser utilizado para interromper um processo, ou favorecer um condenado a sair da prisão quando isso pode representar um perigo à ordem pública.
Houve ontem uma discussão que reflete bem essas visões de mundo em conflito. O ministro Marco Aurélio disse que o tempo excessivo da prisão provisória de Palocci, cerca de um ano e meio, já era por si só uma razão para dar-se o habeas corpus.
O relator Edson Fachin rebateu a tese, mostrando que os fatos que basearam a prisão, a complexidade do processo, com inúmeras testemunhas espalhadas pelo País, e uma condenação no meio tempo justificavam plenamente o período que o ministro Gilmar Mendes chama de “alongado” das prisões provisórias da Operação Lava Jato.
O próprio Gilmar hoje, corroborando com o jargão que o ministro Marco Aurélio cunhou – “tempos estranhos” - disse, às vezes até mesmo emocionado, que se estava criando um novo Direito no País, o Direito de Curitiba, que não respeita os direitos dos acusados e favorece o desrespeito ao devido processo legal.
Além de criar condições para práticas corruptas a pretexto de combater a corrupção, citando casos de procuradores envolvidos em acusações de negócios escusos. Outros rebatem que há uma nova ordem querendo surgir no País, e uma velha ordem que resiste com valores e práticas antigas, que não funcionam.
Esta nova ordem corresponderia a uma imensa demanda da sociedade, por integridade, idealismo, patriotismo, uma energia muito explícita nas ruas. A crítica de Gilmar Mendes mais uma vez foi também contra o que chama de “imprensa opressiva”, e em todos os votos recentes ele defende que um juiz, especialmente do Supremo, não pode se deixar pressionar pela opinião pública, ou opinião publicada como gosta de dizer.
Os consequencialistas já vêem a questão de outro modo: um juiz não deve decidir de acordo com o clamor público, muito menos em processo criminal, o que não quer dizer que um tribunal constitucional não deva ser capaz de interpretar o sentimento da sociedade e se alinhar a ele sempre que isso seja compatível com a Constituição.
O papel contramajoritário do Supremo, que os garantistas defendem, seria importante nessa outra visão, mas é usado no mundo inteiro muito raramente. O normal é que as decisões da Suprema Corte correspondam aos anseios da sociedade, porque os juízes vêm dessa sociedade e interagem com a população em diversos níveis de contato e incorporam o sentimento do meio social em que vivem.
Nessa perspectiva, o Tribunal se capitaliza porque ele é capaz de interpretar o sentimento da sociedade, e quando tem que ser contramajoritário, tem credibilidade. Na disputa aberta entre esses dois grupos, o ministro Marco Aurélio Mello deu indiretas para a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e para o colega Luis Roberto Barroso, lamentando que se vá para o exterior dizer que a Justiça brasileira é seletiva, o que os dois afirmaram em seminários internacionais.
O fato é que plenário está dividido filosoficamente em relação à aplicação do Direito, uma divisão exacerbada pela Operação Lava Jato. É mais explícita do que em qualquer outro tempo, os consequencialistas, pragmáticos no sentido não pejorativo do termo, querem julgar com base nos fatos, e não em teses idealistas. Não se apegam ferrenhamente a textos literais que podem significar a impunidade, como no caso da disputa entre a prisão em segunda instância e o trânsito em julgado.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Paulo Bernardo tira o corpo fora e deixa Gleisi na “fogueira”
Quarta-feira, 10/04/2018 às 10:19
O ex-ministro Paulo Bernardo, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) juntamente com a sua esposa, Gleisi Hoffmann, em sua linha de defesa apresentada na semana passada ao ministro Edson Fachin, busca dissociar-se da atuação da senadora.
Na sua defesa, Bernardo contesta a acusação de que é integrante da quadrilha composta por membros do PT, onde se incluem os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e a própria Gleisi.
Didaticamente, os advogados do ex-ministro explicam que é apenas casado com Gleisi, mas que não tem qualquer relação com a suposta organização.
"A união conjugal não pode ser argumento para demonstrar a sua participação, nem é suficiente para configurar o delito de organização criminosa, explicam os advogados." 
Estrategicamente, Paulo Bernardo tentar sair ileso.
Parece, no entanto, que não está sendo muito fiel a esposa, deixando-a sozinha sob a mira da Justiça.
Gleisi fatalmente será condenada.


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