SEGUNDA EDIÇÃO DE 13-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Enquanto a prisão não vem…
Brasil Terça-feira, 13.03.18 10:14
….Lula continua solto e falando o que quer.
O petista disse há pouco à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu:
“Me considero um inocente condenado e perseguido. Aliás, é um julgamento eminentemente político.”

Lula merece a cadeia
Brasil 13.03.18 09:34
Lula não sabe se merece o Prêmio Nobel da Paz.
Ele disse a uma rádio:
“É sempre gratificante quando as pessoas lembram num gesto de solidariedade. Eu sinceramente não sei se mereço o Prêmio Nobel da Paz, deve ter gente mais importante do que eu no mundo para merecer isso”.

Eleitores pessimistas e descrentes
Brasil 13.03.18 10:22
A CNI acaba de divulgar uma pesquisa sobre as expectativas da população para as eleições deste ano.
Um dado chama a atenção: 44% dos brasileiros estão pessimistas em relação ao pleito.
Os principais motivos? Corrupção (30%), falta de confiança nos políticos e nos candidatos (19%) e falta de opção em quem votar (16%).
A maioria dos brasileiros não acredita em promessas de campanha, também aponta a pesquisa: 75% dos entrevistados discordaram em parte ou totalmente da frase “eu acredito nas promessas de campanha dos candidatos”.

A consultoria de Toninho
Brasil 13.03.18 09:41
Desde que virou alvo da Operação Buona Fortuna, Delfim Netto se defende com a alegação de que apenas prestou consultoria na estruturação do Consórcio Norte Energia.
O ex-ministro poderia esclarecer sua participação no cálculo da tarifa de energia que garantiu a vitória do grupo no leilão, a partir de informações privilegiadas – obtidas por Válter Cardeal e Adhemar Palocci numa reunião do consórcio concorrente presidida por Roger Agnelli – morto num acidente aéreo.
Delfim também poderia detalhar melhor a participação de José Carlos Bumlai no negócio e como calculou seus honorários – estimados em 10% do valor da propina recebida por PT e PMDB no esquema.

A dupla candidatura de Maia
Brasil 13.03.18 09:45
Rodrigo Maia anunciou na semana passada sua pré-candidatura à Presidência da República, mas tem gente no próprio DEM que não acredita muito nisso.
Maia buscaria na verdade ganhar musculatura para conseguir se reeleger deputado federal, com o objetivo final de permanecer na presidência da Câmara.

Quer voltar?
Brasil 13.03.18 09:21
O Radar diz que o doleiro Lúcio Funaro sente falta de Luiz Estevão, que foi seu companheiro de cela na Papuda.
Quer voltar, Funaro?

Fachin não quer rever prisão de condenados em segundo grau
Brasil 13.03.18 09:08
Lula vai ser preso.
Depois disso, sua defesa terá de apresentar um pedido de habeas corpus a Edson Fachin.
Se quiser soltar o criminoso condenado pela Lava Jato, Edson Fachin poderá remeter o pedido para a Segunda Turma.
Se quiser deixá-lo na cadeia, o melhor caminho é o plenário.
Entrevistado pelo UOL, ontem à noite, Edson Fachin deu a entender que não foi seduzido pelos argumentos da ORCRIM.
Ele disse que não vê “razões nem teóricas nem práticas” para votar novamente a decisão que permitiu a prisão de condenados em segundo grau.
E mais:
“O Supremo Tribunal Federal, por sua vontade majoritária, já se manifestou sobre esse tema três vezes, inclusive uma no âmbito de repercussão geral reafirmando a jurisprudência”.
A jurisprudência manda Lula diretamente para a cadeia.

BNDES vai vender participação na JBS
Brasil 13.03.18 08:53
O BNDES resolveu se desfazer de sua parte na JBS, finalmente.
Segundo o Valor, as ações somam hoje R$ 5,7 bilhões em valor de mercado.
O banco deveria se desfazer de todas as suas posições em grupos privados, engordados com dinheiro público ao longo da gestão PT.

Irmãos Batista embolsaram 73 milhões com insider trading
Brasil 13.03.18 08:48
A CVM calculou em R$ 73 milhões o lucro dos irmãos Joesley e Wesley Batista com a operação de compra e venda de ações da JBS antes de vir à tona o acordo de delação premiada.
Até agora se sabia que a operação usando informação privilegiada havia evitado perdas de R$ 136 milhões.
A informação é do Valor.

A última cartada de Sepúlveda
Brasil 13.03.18 07:57
Sepúlveda Pertence será recebido amanhã por Cármen Lúcia, no que deverá ser a última audiência do advogado com a presidente do Supremo antes da prisão do condenado.
Considerando que os argumentos para livrar o petista não mudaram, qual será a última cartada de Sepúlveda?

Forza, capo
Brasil 13.03.18 09:15
O PT não existe.
A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, é mero pau-mandado de Lula.
Ele disse hoje para uma rádio:

A dignidade de Temer
Brasil 13.03.18 07:35
Michel Temer vai mudar o nome do Bolsa Família para Bolsa Dignidade, segundo a Coluna do Estadão.
A ideia é desvincular o programa do governo do PT. A mesma lógica deve ter incentivado a troca da sigla PMDB por MDB.

Chefe da Polícia Especializada tinha contratos com grupos investigados pela Lava Jato
Brasil 13.03.18 07:22
A Lava Jato descobriu que o delegado Marcelo Luiz Santos Martins, chefe da Delegacia de Polícia Especializada do Rio, prestou consultorias fictícias para a TransExpert, transportadora de propina do esquema de Sérgio Cabral.
Martins também firmou contratos com os grupos Refinaria de Manguinhos (Refit), Dirija e Toesa, todos alvos de investigações da Lava Jato no Rio.
Preso hoje na Operação Pão Nosso, o delegado tem sob seu comando a Coordenadoria de Recursos Especial (CORE), principal força tática do órgão, a Divisão Anti-Sequestros (DAS), a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), a Delegacia de Polícia Fazendária, a Delegacia de Homicídios da Capital, a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, e outras 21 unidades.

A Delegacia de Roubos e Furtos
Brasil 13.03.18 07:19
A Lava Jato prendeu um dos chefes da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O delegado Marcelo Martins, diz O Globo, que foi acusado de roubar pãozinho, “comanda a elite da Polícia fluminense, incluindo a Divisão Anti-Sequestros, a Divisão de Repressão ao Crime Organizado e Delegacia de Polícia Fazendária, a Delegacia de Homicídios da Capital e a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis”.
A missão militar no Rio de Janeiro só vai funcionar se houver uma faxina na Polícia.
A Lava Jato está contribuindo para isso.

NO BLOG DO BERNARDO MELLO FRANCO
Visita imprópria: o investigado Temer na casa da juíza Cármen
Por Bernardo Mello Franco
Terça-feira, 13/03/2018 06:10
A ministra Cármen Lúcia sempre demonstrou cuidado com sua imagem pública. Por isso, é difícil entender o que ela esperava ao receber Michel Temer para uma conversa privada.
A presidente do Supremo Tribunal Federal abriu a própria casa para o mais ilustre investigado da Corte. O encontro ocorreu num dia de folga, sem testemunhas e fora das agendas oficiais.
A visita já seria imprópria em tempos de calmaria. Está longe de ser o caso. Temer voltou à mira da Lava-Jato. Sob pressão, tem aproveitado todas as oportunidades para reclamar do Supremo.
Em quatro dias, o presidente sofreu duas derrotas no Tribunal. O ministro Luís Roberto Barroso quebrou seus sigilos no inquérito dos portos, que investiga o favorecimento de uma empresa do setor. O ministro Edson Fachin o incluiu no inquérito da Odebrecht, que apura o repasse de dinheiro sujo a seu partido.
O poderoso chefão do PMDB esbravejou duplamente. Seus aliados dizem que não havia motivo para a abertura das contas e que ele não poderia ser investigado por fatos anteriores à posse. As duas queixas revelam uma tentativa de colocar o presidente acima da lei.
No caso dos portos, Barroso seguiu o roteiro de toda investigação de corrupção. Se quebrou o sigilo dos coadjuvantes, não teria por que blindar o protagonista. Isso não significa que ele espere encontrar propina depositada na conta do presidente. Como diz o ministro Moreira Franco, não há amadores no Planalto.
No inquérito da Odebrecht, Fachin também fez o básico: atendeu a um pedido da procuradora-geral da República. Nomeada por Temer, ela entendeu que a Constituição impede que ele seja denunciado, e não investigado, por “atos estranhos ao exercício de suas funções”.
Para evitar constrangimentos, Cármen deveria ter evitado o encontro do último sábado. Se o investigado insistisse, a juíza poderia marcar uma reunião em dia útil e em local público, com registro na agenda oficial.
Seu colega Ricardo Lewandowski mostrou como se faz em 2015, quando Eduardo Cunha tentava emparedar o Supremo e interferir no rito do impeachment. O ministro recebeu o deputado, mas abriu as portas do gabinete e convidou a imprensa para ouvir a conversa.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Ninguém é de ninguém
Por Merval Pereira
Terça-feira, 13/03/2018 06:30
O lançamento da candidatura do prefeito João Dória ao governo de São Paulo pode dar ao governador Geraldo Alckmin um palanque forte na base eleitoral do PSDB, mas a disputa entre os dois impede que se unam. No mínimo pelo receio de Alckmin de que Dória surja como um candidato imbatível e volte a incentivar setores tucanos a sonhar com uma troca de candidato à presidência da República. 
Neste período da janela partidária, vários políticos estão migrando para outras legendas, mas, por enquanto, nada disso está empolgando o eleitor. Estamos com uma falta de lideranças nacionais impressionante. Não há um candidato que apresente um projeto para o País, nenhuma liderança capaz de mudar a sensação de impotência do eleitor.
O único que empolga parte do eleitorado é Lula, um líder carismático e populista que fala de um passado que não existiu e de um futuro que não tem condições de resolver. E não será candidato. Os outros não empolgam ninguém. 
O PSDB conseguiu ter um candidato único na figura do governador Geraldo Alckmin, mas as pesquisas não ajudam sua caminhada. Poderá vir a ser o candidato do centro, unindo os demais partidos da base governista e até mesmo o MDB, mas apenas se não for atropelado por um nome do mesmo espectro político, como o presidente da Câmara Rodrigo Maia.
Este parece unificar momentaneamente o centro político, mas precisa crescer e aparecer nas pesquisas eleitorais. 
O MDB é o partido que sente mais essa sangria, o que é um paradoxo facilmente explicável.
Na política brasileira, o partido que está no governo, seja ele qual for, atrai grande número de adeptos. Mas o MDB tem tal precariedade em sua imagem pública, que está servindo de repelente à expectativa de poder dos candidatos.
O presidente Michel Temer não consegue se desvencilhar de acusações de corrupção, está novamente às voltas com investigações, o que fragiliza seu governo. Os partidos grandes também estão envoltos em desconfiança e encontram dificuldades nessa campanha presidencial, que será muito curta.
A máquina partidária tradicional está perdendo muita força para os candidatos que têm menos apoio partidário, mas tem mais popularidade. A “candidatura” do “irregistrável” Lula já divide o PT, e fora dele, o partido não tem nome forte para concorrer. É improvável que sua popularidade ainda garanta a eleição de substituto apontado pelo grande líder, mesmo que ele continue sendo influente no seu eleitorado, que ronda os 30%.
Depois do que aconteceu com o governo de Dilma Rousseff, será difícil convencer eleitores menos fanatizados ou mais informados que outra escolha de Lula dará certo. Mas, como a campanha será muito fragmentada, é possível que um candidato que tenha 15% a 20% de votos chegue ao segundo turno. Mas dificilmente vencerá a eleição ao final.
A insistência em manter a aparência de candidatura desmobiliza a esquerda e cria nichos partidários como a candidatura de Boulos no PSOL, que também é rejeitado pela parte do PSOL que quer ser vista como oposição inclusive a Lula e ao PT.
A melhor aposta para a esquerda seria Ciro Gomes, pelo PDT, que ainda consegue ampliar o eleitorado de Lula, e não limitá-lo como os demais nomes ofertados pelo PT. Mas o PT não abre mão de ser a liderança da esquerda. Mesmo que seja para perder.
A candidatura de Jair Bolsonaro, líder nos cenários sem Lula das pesquisas eleitorais, também encontra resistências estaduais do PSL, até porque está atraindo novos filiados de seu grupo que ocuparão o lugar dos que lá já estão e pensavam aproveitar a popularidade do novo líder.
A candidatura de Marina Silva busca recuperar o mínimo de apoio partidário que perdeu com a saída da Rede dos deputados Alessandro Molon e Aliel Machado, que deixaram o partido por questões ideológicas. Ainda mentalmente ligados ao PT, eles não se sentiam bem num partido que se distanciou dos representantes do mainstream político, seja PT seja PSDB.
Marina corre o risco de perder espaço nos debates eleitorais por não ter o número mínimo de cinco parlamentares. Como tem boa posição nas pesquisas, no entanto, dificilmente deixará de ter adesões suficientes para se manter no páreo, embora com menos dinheiro e tempo mínimo de televisão.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Cai a versão do Instituto Lula no caso do terreno onde seria construída a sua sede
Da Redação
13/03/2018 às 08:33
Aqueles milhares de recibos confeccionados por Roberto Teixeira e seu contador, que continham datas inexistentes e sem lastro financeiro, são realmente ideologicamente falsos.
Não é verdade que Marisa Letícia tenha pago a locação com dinheiro vivo durante toda a integralidade do contrato. Não é verdade que Glaucos Costa Marques tenha comprado o apartamento. Glaucos foi um mero ‘laranja’ de Lula, a pedido do primo, o travesso pecuarista José Carlos Bumlai. 
Da mesma forma, o terreno onde seria instalado o Instituto Lula também seria adquirido pelo ilustre ‘laranja’, por R$ 650 mil.
Quem compraria o imóvel para Lula também seria a Odebrecht, da mesma forma que comprou o apartamento. A grana chegou a ser disponibilizada.
Para tanto, a empresa fez um depósito de R$ 800 mil na conta de Glaucos Costamarques. Desse dinheiro, R$ 150 mil seria a comissão do empresário por ter cedido o seu nome na compra do apartamento. E R$650 mil seria o valor disponibilizado para pagamento do terreno, localizado na Rua Dr. Haberbeck Brandão, nº 178. 
Como o negócio não se efetivou, havendo a desistência do Instituto na compra do malfadado terreno, Glaucos sustentava que teria efetuado a devolução de R$ 650 mil para a Odebrecht, o valor que seria pago no imóvel, através de seu primo Bumlai, que negou em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro.
Bumlai mentiu
A versão de Glaucos é comprovada num e-mail somente agora juntado aos autos por Marcelo Odebrecht. Veja:

O email demonstra com clareza que Bumlai, ‘o pecuarista’, mentiu em seu depoimento, quando afirmou que não participou ativamente das negociações. Bumlai foi a ponte entre o 'laranja' e a Odebrecht em prol dos interesses escusos do meliante Lula.
Gradativamente, a verdade vai se estabelecendo.

NO CEARÁ NEWS 7
Empresário chantageia prefeito de Uruburetama para que ele renuncie por assédio
Leonardo Bezerra foi gravado fazendo proposta para que Dr. Hilson largasse a Prefeitura, senão fotos e vídeos de suas aventuras sexuais com pacientes viriam a público. A estratégia para a queda do gestor também conta com o apoio do ex-prefeito de Granja Romeu Aldiguere
Terça-feira, 13/03/2018 9:02 
O empresário Leonardo Bezerra foi grampeado ao chantagear o prefeito de Uruburetama, Dr. Hilson (PCdoB), e a primeira-dama Graça Paiva. Em uma reunião com os dois, ele diz estar com fotos e vídeos comprometedores, em que o gestor — que é médico ginecologista — aparece fazendo sexo com pacientes nos consultórios da Prefeitura.
“É TV Globo, é Diário do Nordeste, é tudo. É pra arrombar”, diz Leonardo. Aí Graça pergunta: “Mas por quê? Por que ele fez isso? Ele pegou alguma dessas forçado?”
Leonardo afirma, então, que “há várias pessoas em cima do Alexandre [vereador do Município e filho do vice-prefeito] querendo essa tragédia”. O empresário explica que estava em Gramado, quando Romeu Aldiguere, com quem tem negócios em Granja, ligou e mandou ele ir pegar as provas dos assédios de Dr. Hilson.
Entenda a trama
Leonardo fala que perder uma prefeitura é diferente de perder uma vida, e ainda ameça que, com essas fotos e vídeos, vão querer desarquivar processos antigos, em que Dr. Hilson é acusado de estupro.
Tanto o vereador Alexandre Nery e o vice-prefeito, Dr. Artur, em entrevista ao Ceará News 7, garantiram que não sabiam do esquema de Leonardo Bezerra e Romeu Aldiguere.
Em tempo
Nos áudios, também é possível ouvir que a primeira-dama Graça Paiva sabia das aventuras sexuais do prefeito Dr. Hilson — e achava natural.

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