SEGUNDA EDIÇÃO DE 1º-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Lula bate em Ciro e diz que o FG só será presidente se for para a direita
"Pela esquerda, ninguém será presidente sem o PT", disse Luiz Inácio
Da Redação
Quinta-feira, 01/03/2018 8:33 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o presidenciável Ciro Gomes não terá apoio do PT. “Eu não ando vendo o que o Ciro tá falando porque ele anda falando demais. O Ciro ou vai para a direita ou não pode brigar com o PT. Eu fico fascinado de ver como uma pessoa inteligente como o Ciro fala tão mal do PT. Não consigo entender”, afirmou o petista em entrevista publicada na Folha de S. Paulo desta quinta-feira (1º).
Lula ainda garantiu que, no final das contas, a disputa pelo planalto deverá ser entre PT e PSDB. “Vamos ser francos: pela direita, ninguém será presidente sem o apoio dos tucanos. Pela esquerda, ninguém será presidente sem o PT”.
Em tempo
Questionado sobre as falas de Ciro — de que Lula não deveria ser candidato –, o ex-presidente deixou um recado claro ao FG. “Era mais fácil o Ciro dizer ‘tem gente que não quer que Lula seja candidato’. E ele, quem sabe, se inclui nisso”.

Sem foro privilegiado, Cid quer ser julgado no STF por propina de R$25 milhões da JBS
Ex-governador não tem foro privilegiado, mas quer ser tratado como se tivesse. Decisão está nas mãos de Fachin
Da Redação
Quarta-feira, 28/02/2018  15:24 
O ministro Edson Fachin, responsável pela Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), analisa, nos próximos dias, o pedido do ex-governador Cid Gomes (PDT) para manter seu processo na Corte.
Em delação premiada, Wesley Batista, dono da JBS, afirmou que Cid cobrou R$ 25 milhões em propina para liberar créditos da empresa junto ao Governo do Ceará, em 2010 (R$ 5 milhões) e 2014 (R$ 20 milhões).
Fachin já enviou a parte do processo na qual são apurados fatos acontecidos em 2010 para a primeira instância. Agora, Cid pede que o ministro reconsidere a decisão e deixe o caso no STF, mesmo o ex-governador estando sem mandato.
(Com informações do colunista Lauro Jardim (O Globo)

NO RADAR ON-LINE
Caiu a ficha de Palocci sobre delação: ‘Muito difícil’
Advogados, porém, ainda buscam acordo
Por Gabriel Mascarenhas
Quinta-feira, 1º mar 2018, 06h27
Antonio Palocci, enfim, entendeu a situação em que se encontra.
Um amigo o visitou na cadeia e perguntou a respeito das negociações de sua delação premiada.
O ex-ministro mostrou-se realista: “Não é impossível, mas está muito difícil de fechar”.
Hoje, ele acredita ser mais fácil sair da cadeia por meio de um habeas corpus do Supremo do que com uma assinatura de Raquel Dodge.
A defesa de Palocci, no entanto, ainda não jogou a toalha.

TRF2 confirma leilão de bens de Cabral, mas poupa mansão
Decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Por Ernesto Neves
Quarta-feira, 28 fev 2018, 20h43 - Publicado em 28 fev 2018, 20h20
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio, acaba de confirmar o leilão de um jet ski e um carro do ex-governador Sérgio Cabral
No mesmo julgamento, o TRF2 deu parcial provimento a recurso da ex-primeira dama Adriana Ancelmo.
Assim, será retirado do leilão uma mansão no Município de Mangaratiba (região sul fluminense), para que, no prazo de seis meses, “acusação e defesa, mediante prévia avaliação judicial dos valores de mercado, elaborem plano de administração. O imóvel deverá ser alugado, e o dinheiro depositado em juízo.
A defesa de Adriana Ancelmo argumentou que a casa foi financiada e que o contrato ainda não teria sido quitado.
A alienação dos bens de Adriana Ancelmo envolve ainda um Jipe Freelander e a lancha Manhattan Rio.
Entre os oito bens retidos por ordem da Justiça estão uma mansão no Condomínio Portobello (...), em Mangaratiba, no sul fluminense, uma lancha, três automóveis e um jet ski. O valor do patrimônio arrestado é de no mínimo R$ 12,5 milhões.

NO BLOG DA LILLIAN WITTE FIBE
E as multas bilionárias do seu Silvio, hein?
O banco quebrou? Fraudou? A Caixa, isto é, a gente, resolve. As autuações crescem como bola de neve.
Por Lillian Witte Fibe
Quarta-feira, 28 fev 2018, 21h10 - Publicado em 28 fev 2018, 16h53
A nota de R$ 50,00 que ele ganhou há menos de um mês do presidente Michel Temer não faz nem cócegas na bilionária dívida que Silvio Santos segue acumulando junto ao Erário.
É tanto órgão público processando, julgando e condenando, que somar ( ou mesmo trazer as quantias a valores presentes) é missão impossível.
Ontem, a CVM, Comissão de Valores Mobiliários, multou o grupo em mais de R$ 50 milhões, dos quais quase R$ 40 milhões caberão diretamente à holding do grupo, leia-se, ao próprio Silvio Santos.
As autuações têm o objetivo de reaver para os cofres públicos parte do prejuízo com as fraudes financeiras e tributárias praticadas pela direção do Banco Panamericano, que era do Grupo Silvio Santos e quebrou em janeiro de 2011.
Um ano antes, a Caixa Econômica Federal tinha injetado mais de R$ 700 milhões do meu, do seu, do nosso, e se tornou sócia de um banco que, como soubemos depois, já estava em situação pré-falimentar.
De tão cabeluda, a “associação” despertou a curiosidade investigatória dos agentes públicos. Em abril de 2017, a Polícia Federal deflagrou a Operação Conclave, assim batizada em alusão a reuniões secretas onde são tomadas decisões importantes.
De lá pra cá, não param de pipocar notícias sobre penalidades.
Todas – lógico! – com possibilidade de recurso do recurso do recurso e, portanto, pendentes.
(Soa familiar?)
Assim foi que o CARF, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, encarregado de julgar as queixas da Receita Federal, multou o grupo em R$ 2 bilhões em outubro do ano passado, por não ter pago Imposto de Renda (pessoa jurídica) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O mesmo CARF ainda vai se pronunciar sobre um segundo processo da Receita, que pretende recuperar dinheiro do PIS e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Entre uma multa do CARF (outubro) e outra da CVM (ontem), sete ex-diretores do Panamericano foram condenados pela Justiça Federal de São Paulo à prisão e ao pagamento de mais multas por outras tantas fraudes.
Só um deles foi multado em quase R$ 1 milhão.
Sim, todos aguardam julgamento do recurso em liberdade.
Enquanto isso… bem, enquanto isso não só nós, contribuintes, mas também os funcionários e aposentados da Caixa (Funcef) amargam renda bem inferior à que a lei lhes garante.
Isso pra não falar dos serviços públicos pelos quais pagamos e dos quais somos perenemente privados.
——
Alguns links:







NO BLOG DO BERNARDO MELLO FRANCO
Os militares no poder
POR BERNARDO MELLO FRANCO
Quinta-feira, 01/03/2018 06:01
Em outros tempos, quem quisesse entender o poder no Brasil precisava ter à mão o “Almanaque do Exército”. A publicação está voltando a revelar sua utilidade nestes meses finais do governo Michel Temer.
Desde o fim da ditadura, os militares não ostentavam tanta força em Brasília. Eles ganharam espaço na Esplanada e estão dando as cartas na intervenção federal no Rio. Em poucos dias, oficiais passaram a ocupar o lugar de políticos no noticiário e no “Diário Oficial”.
O precursor da tropa foi o general Braga Netto, novo governador de fato do Rio. Ele instalou um colega, o general Richard Nunes, no cargo de secretário de Segurança. Agora os dois mandam mais que Luiz Fernando Pezão, eleito para governar o estado com 4,3 milhões de votos.
Na segunda-feira, 26, Temer entregou o Ministério da Defesa, que sempre esteve em mãos civis, ao general Luna e Silva. Ontem, foi a vez de o general Santos Cruz ser promovido a número dois do novíssimo Ministério da Segurança Pública.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ofereceu uma explicação para o fenômeno: “Governos, sobretudo quando não são fortes, apelam para os militares”. Faz sentido, mas é preciso observar outras novidades no front verde-oliva.
Ontem, o Exército organizou uma despedida para o general Mourão, que ficou famoso ao defender um novo golpe militar no Brasil. Ele passou à reserva sob aplausos do comandante da Força, que fez questão de elogiá-lo no Twitter.
“Todos te agradecemos, amigo Mourão, os exemplos de camaradagem, disciplina intelectual e liderança pelo exemplo”, escreveu o general Villas Bôas. Na cerimônia, Mourão chamou de “herói” o coronel Brilhante Ustra, um dos mais notórios torturadores da ditadura.
Mais tarde, o general disse à revista “Piauí” que vai lançar candidatos fardados às eleições de outubro. Ele promete pedir votos para o capitão Jair Bolsonaro, outro defensor do regime autoritário.
Ao entregar mais poder aos militares, Temer tenta reconquistar o eleitorado mais à direita. É uma estratégia arriscada, como mostram vários exemplos na História Brasileira. Ontem, o general Mourão afirmou que o presidente precisa ser “expurgado da vida pública”.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Estruturando a Segurança
POR MERVAL PEREIRA
Quinta-feira, 01/03/2018 06:30
O ministro Raul Jungmann vê a criação do Ministério da Segurança Pública como um fato irreversível para o governo que venha a ser eleito em outubro, e por isso pretende dedicar-se a defender mudanças estruturais que a seu ver são necessárias para que a questão, que se tornou incontornável para o Estado brasileiro, seja enfrentada devidamente.
Ele lembra que os três centros de custo do Estado são justamente Saúde, Educação e Segurança, e apenas os dois primeiros, pelo menos, têm um piso constitucional de financiamento, enquanto a Segurança, quando vem a crise financeira do Estado, não tendo essa proteção e nem mesmo uma definição de tarefas a nível nacional, acaba sendo afetada irremediavelmente.
Na sua análise, com a universalização pelo menos formal dos direitos do cidadão, “ou você tem Segurança para todos ou não tem Segurança”. Ele vê a necessidade de organizar um aparato público que possa de fato prover Segurança a todos.
Quando o constituinte de 1988 separou a Segurança Nacional da Segurança Pública, alterando a visão que estava implantada pelo regime militar anterior, jogou nas costas dos Estados a responsabilidade pela Segurança Pública, e nem mesmo os Municípios, as capitais, os grandes centros urbanos, estão abrangidos nessa cobertura, quando é nelas que o crime se instala e se desenvolve.
Não há na Constituição um papel das cidades na política de Segurança, e é lá que estão os centros de crack, as ruas mal iluminadas que propiciam o crime, e outras situações comunitárias que exigem proteção e podem ajudar no combate ao crime. A União ficou com responsabilidades residuais, um conceito completamente ultrapassado, pois o crime se nacionalizou e transnacionalizou.
A globalização não atingiu apenas as finanças, impactou também o crime organizado. E o que pode fazer o governador? É fundamental a redistribuição das responsabilidades, isto é, a redistribuição das fontes dos recursos. Na visão do ministro Jungmann, a criação do Ministério da Segurança Pública é uma prova da falência do sistema de Segurança que está previsto na Constituição de 88.
Numa distorção monumental, a Constituição não tem previsão nenhuma de que a União assumiria esse papel. Outra distorção: criamos um sistema penal para a Segurança Pública, cujo produto final, o apenado, tem que passar pelo sistema Policial, pelo sistema do Ministério Público, pelo Sistema Judiciário e chegar ao carcerário. Se não forem cumpridas essas quatro etapas, não há a reparação do crime.
Só que esses sistemas não se comunicam, têm velocidades absolutamente diversas, e o esquema só funciona se os quatro sistemas funcionarem, daí termos milhares de pessoas nas prisões sem nem serem julgados. O sistema carcerário cresceu 171% em 16 anos, a partir de 2000, mas o seu déficit subiu três vezes.
Estamos diante de um paradoxo perverso, diz Jungmann: a restrição da liberdade é a punição mais rigorosa que o Estado pode dar, e é justamente nesse espaço que o crime domina. Então, analisa o ministro, você tem uma sociedade “indefesa, apavorada, encurralada, que é presa fácil de discurso demagógico, autoritário e antidemocrático. Nós estamos lutando não só contra a barbárie, mas também pela democracia”.
Na visão de Raul Jungmann, esse ministério tem a função de colher e plantar para o futuro: sistema integrado de segurança, a universalização do direito à segurança. Para isso será preciso o apoio da sociedade contra “as forças arcaicas que não querem a mudança do status quo, porque perdem a capacidade de influir nas decisões, de proteger seus amigos e suas corporações”. Esse será o papel do economista Armínio Fraga, que, como colaborador voluntário probono, vai organizar ações da sociedade em favor da Segurança, com estímulos à atuação policial correta e apoio às famílias de policiais, ou ações a exemplo de algumas iniciativas que já existem, como o disque denúncia do Rio, que é financiado por empresários.

NO JORNAL DA CIDADE
Três petistas (ou quatro, talvez) se infiltram em evento no México para ofender Moro
Da Redação
Quinta-feira, 01/03/2018 às 06:46
O deputado petista Paulo Pimenta estampou nas redes sociais ‘Moro é escrachado no México’.
O jornal petista Diário do Centro do Mundo (DCM), da mesma forma, deu a seguinte manchete: 'Moro é alvo de escracho no México e chamado de “imoral e parcial”'.
São verdadeiramente patéticos, tanto o deputado, quanto o tal DCM.
Eles se referiam a um protesto isolado cometido por três (ou quatro, talvez) petistas na Cidade do México, onde o magistrado foi reverenciado por sua luta no combate a corrupção.
Os petistas infiltrados, com faixas que seguravam com dificuldades, arrastavam um mal arrumado ‘portunhol’ e visivelmente não conseguiram obter a aprovação da plateia em relação a atitude. A cena foi ridícula. 
A mesa do evento teve que repreender os insanos e medíocres manifestantes, que foram obrigados a permanecer calados e tiveram que assistir a toda a palestra de Sérgio Moro.
(...)

A assombrosa declaração de Lula sobre Eduardo Campos
Medonho...
Da Redação
Quinta-feira, 01/03/2018 às 09:37
Lula fala demais e por vezes tropeça, morde a língua.
A declaração que fez na sua entrevista publicada hoje na Folha, sobre o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é no mínimo curiosa, ou, talvez, assombrosa, medonha.
A pergunta de Mônica Bergamo, a entrevistadora, foi a seguinte: "O ex-prefeito Fernando Haddad já falou que, mesmo sendo o maior partido, o PT não terá mais a hegemonia da esquerda."
A resposta de Lula:
"Eu sou contra a tese da hegemonização. Em algum momento pode ter candidato de outro partido e o PT apoiar. Se o Eduardo Campos tivesse aceitado a proposta que eu fiz para ele e para a Renata, em Bogotá, em julho de 2011, de ele ser o vice da Dilma [em 2014] e ser nosso candidato em 2018, a gente agora estaria gostosamente discutindo a campanha dele à Presidência da República. E não a minha." 
Moral da história: Como Eduardo Campos não aceitou a proposta, o avião caiu.
Confere?

NO O ANTAGONISTA
Ricardo Barros transformou Ministério da Saúde em seu quintal
Não categorizado Quinta-feira, 01.03.18 10:24
Numa só tacada, Ricardo Barros entregou a chave do cofre do Ministério da Saúde a um ficha suja e nomeou o advogado da família como consultor jurídico da pasta.
A proeza do ministro despertou a fúria de entidades da sociedade civil que se dedicam à fiscalização das contas públicas, entre elas a Associação Contas Abertas, a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
Em carta aberta a Michel Temer, esses grupos repudiam a indicação de Márcio Reinaldo Dias Moreira, ex-prefeito de Sete Lagoas (MG), para o cargo de subsecretário de Planejamento e Orçamento do Ministério da Saúde.
“O indicado não reúne habilidades apropriadas ao exercício da função, que exige profundo conhecimento para lidar com a complexidade de um orçamento anual de cerca de R$ 130 bilhões.”
Eles também manifestam preocupação com a “condenação imposta pela Justiça Eleitoral em 03/04/2017 – que o tornou inelegível por abuso de poder político com o fim de se beneficiar e a seus familiares no pleito municipal de 2016”.
Em outra frente, a Associação Nacional de Advogados da União (Anauni) também soltou uma nota condenando a nomeação de Daniel Ramaunik, advogado das campanhas da mulher e da filha de Barros, para o cargo de consultor jurídico da pasta – que deve ser ocupado por um advogado da União.

Lula lavou dinheiro, mas não vai lavar a verdade
Brasil 01.03.18 10:05
Lula disse à Folha que nunca houve outro presidente que tenha tratado a imprensa com tanta “republicanidade” e deferência quanto ele.
Mentira acintosa.
Lula tentou criar um “Conselho Federal de Jornalismo”, para os petistas controlarem a imprensa, ponto fundamental para o seu projeto de poder.
Lula criou uma rede de blogs sujos, pagos com dinheiro público, para atacar veículos e jornalistas independentes.
Lula cortou a publicidade estatal na Veja e na editora Abril, porque a revista revelou os podres do Mensalão petista e as negociatas envolvendo o seu filho.
Eu, Mário, fui indiciado pelos meganhas de Lula no episódio do dossiê dos “aloprados”, porque defendi jornalistas da Veja que estavam sendo intimidados na sede da PF em São Paulo, depois de terem chegado muito perto das digitais do chefão numa reportagem publicada pela revista. Passei anos como o único indiciado nesse episódio vergonhoso. Hoje se sabe que o dossiê fajuto foi pago pela Odebrecht.
No início deste site, Lula, o chefe da Orcrim, e o seu advogado engomadinho tentaram me levar para uma delegacia, sob a acusação de que O Antagonista era uma “associação criminosa”.
O corrupto Lula é também um lavador de dinheiro, mas não vai lavar a verdade.
Que vá tomar muito Whey na cadeia.

“Encontro hoje com o PR”
Brasil 01.03.18 09:53
Em 30 de dezembro de 2010, Lula e Emilio Odebrecht se encontraram no Palácio do Planalto e fizeram “um pacto de sangue” que, segundo Antonio Palocci, resultaria num pacote de propinas de 300 milhões de reais, incluindo a reforma no sítio de Atibaia.
Algumas horas antes do encontro, o responsável pela obra enviou um e-mail a Marcelo Odebrecht com assunto “Encontro hoje com PR”.
O e-mail diz:
“A reforma/ampliação de Atibaia está no cronograma. A partir da próxima semana trabalharemos em 2 turnos e dia 15 será entregue.”
Em sua entrevista à colunista social da Folha de S. Paulo, Lula disse que só soube da reforma em janeiro de 2011. Mas é mentira. Quando a obra foi feita, ele ainda era o PR – ou presidente da República.

Quem está pagando Sepúlveda Pertence?
Brasil 01.03.18 09:36
Entre as muitas perguntas que não foram feitas a Lula na entrevista da Folha, há uma bastante simples:
Quem está pagando Sepúlveda Pertence para defendê-lo?
Ele provavelmente diria que Pertence não está recebendo nada.
Mas o jornal poderia insistir:
Começa com “J”, Lula?

Lula depende de Ciro Gomes
Brasil 01.03.18 09:31
O PT deve acabar apoiando Ciro Gomes.
Diz Fernando Canzian:
“A esquerda acordou para 2018.
Com Lula fora do páreo, Fernando Haddad e Ciro Gomes conversam para aproveitar o congestionamento no centro (Temer, Meirelles, Maia) e enfrentar Jair Bolsonaro à direita.
A conversa ganhou peso com o indiciamento do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, pela PF. Acusado de receber propinas de R$ 82 milhões, essa alternativa a Lula já era.
Haddad e Ciro encaram duas verdades: o PT segue de longe o partido preferido dos brasileiros (19%) e Lula deve transferir milhões de votos; mas é Ciro quem aparece embolado em segundo com Marina Silva ou Geraldo Alckmin em cenários alternativos sem Lula.
Muita água vai correr, mas o lógico seria PT e PDT se unirem com Ciro à frente, hoje algo impensável entre cartolas petistas. Vamos ver se isso muda com a perspectiva de ficarem sem cargos por muitos anos.”
Mais importante do que isso: Lula sabe que, se Ciro Gomes for eleito, ele se livra da cadeia.

Amigos dos Amigos
Brasil 01.03.18 09:27
Marcelo Odebrecht, num dos novos e-mails entregues à Lava Jato, diz:
“Quando mencionar ao amigo de BG que o acerto do evento foi com italiano/amigo de meu pai, e não com PT, importante não mencionar nada sobre minha conta corrente com italiano pois só ele e amigo de meu pai sabem”.
BG é Bernardo Gradin, um dos principais executivos da empreiteira. Agora, a Lava Jato tem de interrogar seu amigo, que foi informado sobre o acerto de propinas com Lula.

Lula quer punir Moro, MPF, PF e TRF-4
Brasil 01.03.18 08:27
Lula disse à Folha de S. Paulo que o STF deve se apequenar, concedendo-lhe uma espécie de indulto:
“O que eu espero? Que o Supremo Tribunal Federal analise o processo, veja os depoimentos, as provas e tome uma decisão. Por isso tenho a crença de que vou ser candidato.”
A colunista social do jornal tentou argumentar:
“O STF não entrará no mérito da sentença. E não haveria nem tempo, caso isso ocorresse, para garantir a candidatura.”
Ele respondeu:
“Eu vou dizer uma coisa: eu só posso confiar no julgamento se ele entrar no mérito.
A Justiça não é uma coisa que você dá 24 horas, 24 dias ou 24 meses. Ela tem o tempo necessário para fazer a investigação correta e punir quem está errado. E quem deveria ser punido era o Moro, o MPF, a PF e os três juízes que fizeram a sentença lá.”

Operação Descarte
Brasil 01.03.18 08:07
A PF faz uma batida num “concessionária de serviços públicos de limpeza no Município de São Paulo, a maior cliente identificada, que usou serviços da rede profissionalizada de lavagem de dinheiro, tendo simulado a aquisição de detergentes, sacos de lixo e uniformes entre os anos de 2012 e 2017”.
A nota da operação Descarte prossegue:
“Assim, foram repassados mais de R$120 milhões para terceiros ainda não identificados. Uma das células do esquema criminoso remeteu ilegalmente parte dos valores para o exterior, em favor de funcionário público argentino e em conluio com operadores financeiros que vieram a ser presos posteriormente no âmbito da Operação Lava Jato. Além disso, o grupo adquiriu vários veículos de alto luxo, como Ferrari, Maserati e BMW, todos registrados em nome de laranjas.”

O delator é vital
Brasil 01.03.18 08:18
A operação Descarte é fruto da delação de Alberto Youssef.
Ele denunciou os pagamentos de propina de uma empresa de coleta de lixo: a Vital Engenharia, que pertence à Queiroz Galvão.
Valdir Raupp foi acusado de ter recebido dinheiro da empresa.

E-mails de Marcelo Odebrecht comprovam propina no sítio de Lula
Brasil 01.03.18 07:27
Depois de entregar à Lava Jato 21 e-mails sobre o pagamento de propinas no prédio do Instituto Lula, Marcelo Odebrecht entregou outros 43 e-mails sobre o pagamento de propinas no sítio de Atibaia.
Num desses e-mails, de 22 de agosto de 2012, o empreiteiro trata do repasse de 15 milhões de reais para cobrir pedidos de Lula, codinome Amigo.
Em outro e-mail, de 21 de junho de 2011, Marcelo Odebrecht comenta que só Antonio Palocci e o próprio Lula sabiam da existência da conta-propina:
“Quando mencionar ao amigo de BG que o acerto do evento foi com italiano/amigo de meu pai, e não com PT, importante não mencionar nada sobre minha conta corrente com italiano pois só ele e amigo de meu pai sabem”.



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