SEGUNDA EDIÇÃO DE 27-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO RADAR ON-LINE
PT já esperava ver Jaques Wagner no olho do furacão
Lula não foi a público prestar solidariedade ao amigo
Por Gabriel Mascarenhas
Segunda-feira, 26 fev 2018, 18h28
A cúpula do PT tratava como questão de tempo a ascensão de Jaques Wagner ao posto de personagem principal de uma operação da Polícia Federal, como ocorreu nesta segunda-feira (26).
A convicção ganhou mais força quando o ex-governador baiano começou a ser especulado como candidato a presidente do partido numa eventual ausência de Lula, embora o verdadeiro plano B seja Fernando Haddad.
Por isso, o comando da legenda, leia-se Gleisi Hoffman entoou o discurso de que a ofensiva contra Wagner visa a torpedear a legenda.
E o que Lula pensa a respeito? Embora não seja difícil imaginar, até agora o ex-presidente não foi a público prestar solidariedade ao correligionário.
Mas ai do petista que não se esgoela quando Lula sofre um arranhão.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Ventos Policiais
POR MERVAL PEREIRA
Terça-feira, 27/02/2018 06:30
Os palanques eleitorais para a eleição presidencial deste ano estão sendo montados aos trancos e barrancos, mais ao sabor dos ventos policiais do que dos políticos. E numa eleição casada, onde estarão em jogo nada menos que sete cargos eletivos – Presidente da República, governadores, dois senadores, deputados estadual, distrital e federal -, quem tiver as melhores alianças partidárias terá o maior tempo de propaganda na televisão, mas com o advento das redes sociais no mercado eleitoral, e o encurtamento da campanha oficial, não é possível garantir que o tempo de televisão seja mais importante.
Até que se prove o contrário, as alianças políticas regionais serão fundamentais para a captação de votos, mais até que o curto espaço que sobrará para a campanha de propaganda oficial de rádio e televisão, que terá a duração de apenas 35 dias, a partir de 31 de agosto.
A Bahia entrou ontem na lista dos Estados que serão afetados pelas investigações da Operação Lava Jato. Ao mesmo tempo em que dificultou a campanha regional do PT, atingiu em cheio a opção mais palatável eleitoralmente para substituir Lula como candidato presidencial.
O ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner buscava na eleição quase certa para o Senado o foro especial que o protegeria justamente dessa investigação, que já fora arquivada no âmbito da Justiça eleitoral local, normalmente mais exposta à influência do poder político incumbente. Mas era a melhor bala de prata petista para substituir Lula na campanha presidencial, apesar de não querer assumir essa missão.
Mesmo que o enfraquecimento da situação petista tenha beneficiado seu maior adversário político, o prefeito de Salvador, ACM Neto, do DEM, o governador paulista Geraldo Alckmin, virtual candidato tucano à presidência, não compensa com essa revigorada em fundamental Estado nordestino a perda que pode vir a ter com as descobertas sobre o dinheiro guardado no exterior pelo ex-presidente da Dersa paulista, Paulo Preto.
O desvendamento da rota dos pagamentos clandestinos para obras viárias dos diversos governos tucanos em São Paulo, necessariamente revelará o esquema que vem alimentando as vitórias do PSDB no Estado pelos últimos 20 anos. Mesmo que recursos judiciais consigam retardar o processo ao ponto de os eventuais crimes descobertos prescreverem, politicamente o estrago está feito, e Alckmin fará uma campanha presidencial mais difícil do que normalmente se desenhava.
A busca por palanques regionais fez também com que o governador paulista oferecesse a legenda do PSDB ao ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, que por sua vez luta para livrar-se do estigma do PMDB do Rio. Embora até agora nada tenha surgido contra ele nas investigações locais da Lava Jato, a relação política estreita com o ex-governador Sérgio Cabral cobrará seu preço na campanha para o governo do Estado, onde Paes, mesmo assim, aparece como uma força política de peso.
Outro tucano importante na estrutura partidária que se encontra em situação limite é o ex-governador mineiro, Aécio Neves, derrubado politicamente por vídeos e áudios que registram negociação em dinheiro vivo com o empresário Joesley Batista.
Mesmo que, como pretende, consiga anular o processo contra ele, depois que ficou constatado que o ex-procurador do Ministério Público, Marcelo Miller, participou do esquema montado para flagrar o presidente Temer e Aécio Neves, os áudios e os vídeos não se apagarão da mente de quem os viu e ouviu.
O PSDB busca reconquistar o poder político em Minas, e a pressão para que Aécio Neves seja candidato a governador está grande, o que demonstra o desespero diante da falta de opção. O senador Antônio Anastasia recusa-se a aceitar a missão de tentar novamente o governo de Minas, e as opções tucanas são raras e arriscadas politicamente, mesmo que o governador petista, Fernando Pimentel, também esteja às voltas com diversas investigações.
Esses problemas que assolam PT e PSDB, os dois partidos que se acostumaram a dividir o poder político-partidário no País nos últimos 25 anos, mostram bem que eleição teremos dentro de pouco mais de sete meses, sem que se saiba hoje ao certo quais serão os candidatos que sobreviverão.

NO BLOG DO BERNARDO MELLO FRANCO
Um cartão vermelho para Jaques Wagner
POR BERNARDO MELLO FRANCO
Terça-feira, 27/02/2018 06:05
A nova operação da Polícia Federal pôs mais uma pedra no caminho do PT. O partido já dava como certo que não conseguirá lançar Lula à Presidência. Agora pode ficar também sem seu plano B: o ex-ministro Jaques Wagner.
O petista foi acusado de receber R$ 82 milhões das empreiteiras Odebrecht e OAS. O dinheiro teria sido desviado das obras da Fonte Nova. Pelas contas da PF, o superfaturamento no estádio da Copa chegou a R$ 450 milhões.
Ontem a Polícia amanheceu no apartamento de Wagner, numa torre com vista para a Baía de Todos os Santos e a Ilha de Itaparica. Apreendeu papéis, computador e 15 relógios de luxo. Não é a primeira vez que o ex-governador se vê em apuros pelo que ostenta no pulso.
Há dois anos, um lobista da Odebrecht contou ter presenteado Wagner com um relógio avaliado em US$ 20 mil. O petista reconheceu o mimo e se saiu com uma das piores desculpas da Lava-Jato. “Guardei e nunca usei, porque eu uso outro tipo de relógio”, esnobou.
Agora os investigadores também apuram outros tipos de regalo. Segundo a delegada Luciana Matutino, Wagner usou a casa da mãe, no Rio, para receber R$ 500 mil em espécie. O ex-ministro é carioca e estudou Engenharia na PUC. Radicou-se na Bahia para fugir da repressão na ditadura militar. 
Em 2006, derrotou o carlismo e se elegeu governador. Depois conquistou o segundo mandato e fez o sucessor. Seus aliados o veem como um coringa. Polivalente, ele comandou quatro ministérios diferentes nos governos Lula e Dilma.
Depois do impeachment, Wagner admitiu que o PT “se lambuzou” no lamaçal das empreiteiras. Ele já tinha sido citado em delações, mas o partido preferia ignorar seus problemas. Agora terá que avaliar suas chances de sobreviver politicamente até outubro.
A operação de ontem foi batizada de Cartão Vermelho, em referência à corrupção nos estádios da Copa. É possível que Wagner ainda não tenha sido expulso do jogo, mas o campeonato ficou mais difícil para ele.
***
Bolsonaro foi ao Japão e o governo surrupiou mais uma de suas bandeiras. Instalou um general no Ministério da Defesa. Desde que foi criada, em 1999, a pasta sempre esteve em mãos civis. Na primeira vez em que os militares tentaram tomá-la, Fernando Henrique Cardoso resistiu e anotou em seu diário: “É preciso não retroceder nos avanços”. Michel Temer retrocedeu.

NO JORNAL DA CIDADE
A infame, imprestável e fora de hora carta de João Vaccari
Da Redação
Terça-feira, 27/02/2018 às 05:38
O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ainda está na ativa, sempre em nome do mal.
Desta feita ele assinou uma carta onde tenta eximir Lula de qualquer ação ilícita na questão do tríplex, dizendo que o empresário Léo Pinheiro mentiu em seu depoimento, quando asseverou que o imóvel fazia parte de um esquema de propinas na Petrobras.
"Não é verdade o que declarou o Léo Pinheiro em depoimento e delação premiada, que as doações feitas pela empresa OAS ao PT estariam ligadas a supostos pagamentos de propinas relacionadas ao contrato desta empresa com a Petrobras. Nunca tive qualquer tratativa ou conversa com Léo Pinheiro para tratar de questões ilegais envolvendo o recebimento de propina", diz a carta. A carta é datada de 07 de fevereiro e teve firma reconhecida no último dia 22.
É bastante provável que o documento tenha sido redigido no escritório dos advogados de Lula.
"Também não é verdade o que diz Léo Pinheiro, que eu teria intermediado, em nome do ex-presidente Lula, o recebimento do tríplex do Guarujá como pagamento de vantagens indevidas". A malfadada carta é utilizada em recurso impetrado por Cristiano Zanin e sua trupe junto ao TRF-4.
Eles alegam que a recusa do juiz Sérgio Moro em ouvir João Vaccari sobre a declarações de Léo Pinheiro constituem ‘grave cerceamento de defesa’.
Na realidade, tudo o que foi dito pelo ex-presidente da OAS coaduna com a prova documental juntada aos autos.
O pedido de oitiva de Vaccari, uma testemunha desqualificada e sem qualquer credibilidade, foi mais uma tentativa da defesa de tumultuar o processo, como é o recurso somente agora apresentado, tanto tempo depois da oitiva de Léo e da negativa da oitiva do criminoso petista.
Nesse sentido, a declaração do advogado de Léo Pinheiro, José Luis Oliveira Lima, cai como uma luva:
"Os esclarecimentos prestados por Pinheiro, bem como os documentos juntados, comprovam a veracidade das suas declarações. É no mínimo estranho que, passado tanto tempo do interrogatório de Pinheiro e da condenação do ex-presidente, só agora seja apresentado esse documento"
Ora, o caso já foi julgado. O processo cessou. Fica evidente que a motivação 'recursal' é meramente política, sem qualquer lastro jurídico.

Wagner, a um fio da prisão. PF deve reiterar logo o pedido de preventiva
Da Redação
Terça-feira, 27/02/2018 às 06:36
O ex-ministro garante que não pegou a propina alegada pela Polícia Federal.
‘Eu não sei de onde tiraram aquele valor de R$ 82 milhões’.
Na realidade, em valores atualizados, os desvios podem chegar a R$ 450 milhões.
"Grande parte [do dinheiro desviado] era destinada à doação de campanha", disse o superintendente da PF na Bahia, Daniel Justo Madruga
A prisão preventiva foi requerida pela PF. O TRF-1 negou, mas determinou a busca e apreensão.
Parece evidente que, após a análise dos documentos apreendidos na casa do ex-governador e em outros seis locais alvos de busca e apreensão na Operação Cartão Vermelho, a Polícia Federal deve reiterar o pedido de prisão, certamente com novos e mais robustos argumentos.
Não há dúvidas de que Jaques Wagner foi tacanho em suas ações. 
É certamente um dos petistas que mais se aproveitou dos esquemas de corrupção da era PT. 
Em suas próprias declarações nesta segunda-feira (26), Wagner é dúbio: 'era uma briga eterna para pagar alguns aditivos, que nós não pagamos'. Ele mentiu.
Esnobe, elitizado, dava-se ao luxo de presentear amigos ou pessoas de interesse com relógios caríssimos, dos quais alguns exemplares foram apreendidos pela PF.
A farra acabou.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O cidadão a sós
Está cada vez mais difícil para o cidadão, que vê em silêncio os seus direitos mais básicos serem violados por criminosos, com a proteção de leis
Por J.R. Guzzo
Terça-feira, 27 fev 2018, 07h03
J.R. Guzzo, publicado na edição impressa de VEJA
A intervenção do Exército no Rio de Janeiro, em mais uma tentativa de combater a ocupação armada da cidade pelos criminosos, recebeu a aprovação de 80% da população ─ é o que mostram os primeiros levantamentos feitos logo após a chegada das tropas federais a este pedaço do território brasileiro onde o crime está em guerra aberta contra os cidadãos. Houve, naturalmente, reações preocupadas por parte de muita gente ─ e não apenas da esquerda. (Com aquele seu instinto que nunca falha na hora de ficar contra a opinião da maioria, o PT e sua periferia, automaticamente, se escandalizaram com a intervenção. O que fizeram é o que sempre fazem quando se trata de escolher entre a criminalidade, que a seu ver toma parte nas “lutas populares”, e a ordem pública, que consideram coisa de “direita”: ficaram, de olhos fechados, a favor do crime). Junto com a reação habitual dos nossos revolucionários, veio o espanto apreensivo de uma parte do Brasil “civilizado”. O apoio maciço à intervenção no Rio, segundo dizem, mostraria uma angustiante e apressada inclinação do brasileiro a acreditar que os militares são “a solução” para tudo ─ crime, corrupção, incompetência e todas as demais taras do Estado e da sociedade no Brasil. Seria uma expectativa ruim, mesmo porque é impossível de ser atendida.
Não dá para medir com exatidão se os brasileiros acreditam mesmo em soluções militares. Mas, com certeza, uma população que há muito tempo não tem o mínimo motivo para levar a sério o governo, é insultada abertamente pelas decisões de um Supremo Tribunal Federal que presta vassalagem a condenados por corrupção e é tratada como débil mental pelo pior conjunto de deputados e senadores hoje presentes sobre a face da Terra, não poderia mesmo pensar como se estivesse vivendo na Inglaterra. Que raio se pretende, então, que as pessoas achem? Está cada vez mais difícil para o cidadão, e daqui a pouco pode tornar-se impossível, ficar a sós ─ vendo em silêncio os seus direitos mais básicos serem violados pelos criminosos, com a proteção de leis feitas para atender os interesses de bandidos e seus defensores. Salvo os próprios criminosos à mão armada, as quadrilhas que roubam o Erário e o resto dos marginais em circulação por aí, ninguém pode permanecer calmo enquanto o sistema Judiciário, a partir de seu degrau mais alto, solta sistematicamente quem deveria estar preso, ou mantém fora da prisão quem foi condenado e deveria estar lá dentro. Para a população brasileira, no fim das contas, a situação criada no País é simplesmente incompreensível. “Volta dos militares”, para consertar isso? Todo mundo está no direito de achar que se trata da pior opção, mesmo porque é o tipo da coisa que tem tudo para dar errado. Mas é inútil esconder que todo o mundo também está no direito de achar exatamente o contrário. Na verdade, tem um número cada vez maior de motivos concretos para pensar assim.
O que querem, sinceramente, que o cidadão pense quando vê uma assassina que ajudou a matar o próprio pai a golpes de barra de ferro ser solta, com o apoio enfurecido do Ministério Público, para passar fora da prisão o Dia dos Pais ─ justamente o Dia dos Pais? É a lei, dizem advogados, promotores e juízes ─ mas não lhes passa pela cabeça que uma coisa dessas está acima do entendimento de qualquer ser humano deste Planeta. O recado que dão é o seguinte: se a lei é demente, problema seu. Obedece e cala a boca. Como condenar alguém por sonhar com “os militares”, quando uma promotora de Justiça, que é paga (com todos os “adicionais”) para nos defender dos criminosos diz que “bandido bom é bandido vivo, e com direitos?” Concorde com a promotora, se quiser ─ mas não estranhe que alguém discorde, e um dia passe a achar que “o único jeito é chamar o Exército”. Mais: é razoável esperar que alguém concorde, ou entenda, que um homicida tenha o direito de cumprir apenas um sexto da pena a que foi condenado? De vinte anos de cadeia, por exemplo, só cumpre três. Faz sentido um negócio desses? Para que serve um Código Penal se ele é anulado pelas leis de progressão da pena, regime semi-aberto, prisão domiciliar ou tornozeleiras para ladrão que rouba o Tesouro Nacional?
A população brasileira, na verdade, vem sendo provocada, cada vez mais, pelo crime e por seus protetores. No Rio de Janeiro os policiais continuam sendo assassinados na média de um a cada três dias, e 90% das autoridades acham isso perfeitamente normal. Cerca de 40% dos moradores não recebem mais o Correio, pois a entrega foi suspensa por causa dos ataques da bandidagem. As seguradoras não aceitam mais fazer seguros para cargas destinadas ao Rio. Se isso não é desafiar as pessoas e abrir a porta para o desespero, o que seria, então? Os cidadãos, ainda por cima, são humilhados diariamente pelo apoio público que os seus opressores recebem da elite “civilizada”, da mídia, da Igreja Católica e por aí afora. Dizem, estes todos, que o grande problema do Rio de Janeiro não são os crimes praticados contra a população, mas as mortes de criminosos em confrontos com a Polícia. (Quando morrem em brigas entre si próprios não há maiores comentários.) Ficam indignados com os “excessos da legitima defesa”, e exigem mais rigor contra quem usa a força para defender sua propriedade e sua vida dos ataques de criminosos.
Que provocação maior se poderia fazer às pessoas do que o estímulo aos bailes “funk” e seu principal derivado, o estupro coletivo de garotas menores de idade? Tornou-se um símbolo de orgulho “do morro”, e de seus admiradores do Leblon, a “tábua do sexo” ─ um banco de madeira onde os homens ficam sentados nos bailes, enquanto meninas de até 12 anos de idade se ajoelham sobre suas coxas para fazer sexo, em público, com o maior numero possível de machos. São chamadas de “preparadas”; as que já têm “dono”, e por isso não participam, são as “cachorras”. Há garotas que ficam grávidas ─ seus bebês são os “filhos da tábua”. A Polícia, obviamente, está proibida de entrar. Os formadores de opinião consideram que isso seria um ato de repressão contra o “lazer popular”. Nenhuma feminista, até hoje, abriu o bico para fazer qualquer objeção à prática desses crimes em massa contra a mulher ─ sexo com menores de 14 anos é estupro, haja ou não consentimento da vítima. Os grandes astros do “funk”, que animam os bailes da “tábua” e pregam a favor do crime em suas letras de música, têm circulação triunfal nos programas de variedades da Rede Globo; dão entrevistas à imprensa e são bajulados pelas classes intelectuais. A ideia-mãe é a seguinte: tudo isso forma hoje o que seria uma nova manifestação cultural, a chamada “cultura da comunidade”. Ela é sagrada. Não pode sofrer a mínima restrição. Qualquer crítica é “preconceito” da “elite branca”.
O que há de estranho, diante de tudo isso e muito mais, no fato de 80% da população aprovarem a intervenção militar no Rio? O mundo descrito acima não é normal, nem desejável, para a imensa maioria, por mais que a “esquerda” insista em dizer o contrário. Não é normal em nenhuma outra cidade do Brasil. Porque seria aceitável no Rio? A chance de dar certo é zero.

NO O ANTAGONISTA
Lava Jato aplica em escolas o dinheiro roubado no Rio de Janeiro
Brasil Terça-feira, 27.02.18 09:29
A Lava Jato vai reverter uma parte do dinheiro roubado por Sérgio Cabral para a reforma das escolas do Rio de Janeiro.
Diz o G1:
“Ministério Público Federal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o Ministério da Educação, a Secretaria Estadual de Educação e a Procuradoria Geral do Estado assinam, nesta terça-feira, um termo de cooperação, no qual parte do dinheiro da corrupção recuperado na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro será destinado à Educação no Estado (…).
A Lava Jato no Rio de Janeiro recuperou, até o momento, R$ 451,5 milhões em acordos de colaboração. Deste total, R$ 250 milhões foram devolvidos ao governo do Estado em março de 2017 e permitiram o pagamento do décimo terceiro salário atrasado de cerca de 146 mil aposentados.”

As novas planilhas da Odebrecht
Brasil 27.02.18 09:01
A Odebrecht entregou à Lava Jato um pendrive que tapa os buracos revelados pelo laudo da PF.
Segundo o Estadão, “os peritos questionaram a Odebrecht no dia 7 de fevereiro sobre a ausência de uma mídia que havia sido listada pela Forensic Risk Alliance (FRA), empresa baseada em Londres que realizou a cópia de dados dos servidores físicos da Odebrecht instalados na Europa. Um dia após a PF solicitar à Odebrecht esse material, a empresa encaminhou um pendrive contendo os arquivos relacionados pela FRA.
O pendrive que faltava continha um total de 87.866 arquivos ativos. São 6.151 documentos, 86 planilhas, 107 e-mails, 63 bases de dados, 3.443 arquivos multimídia (áudios, imagens e vídeos), 13.689 programas e outros 64.327 arquivos. Além disso, há 77.386 arquivos apagados que, no entanto, podem ser recuperados. O total de dados é de 13 gigabytes.”

Sem refresco para Lula
Brasil 27.02.18 09:17
A PF analisou o novo pendrive entregue pela Odebrecht e não encontrou nada que possa ser usado pela defesa de Lula.
Ao contrário:
“Os peritos fizeram uma análise sobre esse material adicional encaminhado pela Odebrecht, mas não identificaram conteúdos significativos para o caso concreto que motivou a perícia. Isso não significa que não haja conteúdos relevantes para outras investigações.”

Lula presta depoimento sobre seu irmão Metralha
Brasil 27.02.18 08:18
Lula prestou depoimento à PF sobre os repasses do departamento de propinas da Odebrecht ao seu irmão Frei Chico, codinome Metralha.
Alexandrino Alencar disse que o próprio Lula pediu o dinheiro.
O condenado, segundo O Globo, negou tudo, é claro.

Lula com um pé na cadeia e outro no STF
Brasil 27.02.18 07:56
Lula está com um pé na cadeia e outro no STF.
Diz a Folha de S. Paulo:
“A defesa corre contra o tempo: no dia 6 de março próximo termina o prazo para que o Ministério Público Federal apresente a defesa da condenação de Lula, em resposta aos embargos dos advogados. A partir daí, o TRF-4 pode encerrar o caso e, se não mudar o entendimento, determinar a prisão.”
Ministros tentam salvar Lula, mas Cármen Lúcia se recusa a desmoralizar o Supremo votando às pressas um casuísmo para libertar o criminoso.

Lula pressiona Cármen Lúcia (mas ela resiste)
Brasil 27.02.18 07:29
A defesa de Lula usa a Folha de S. Paulo para pressionar Cármen Lúcia e obrigá-la a agendar o quanto antes um encontro com Sepúlveda Pertence.
A colunista social do jornal explica por que o condenado está com tanta pressa:
“A demora de Cármen Lúcia para ao menos agendar uma audiência e o mistério em torno de sua decisão de levar ou não o pedido de habeas corpus de Lula ao plenário do STF têm preocupado o PT.
O partido acreditava que a Corte poderia julgar o caso com rapidez e garantir que o ex-presidente não fosse preso depois do julgamento de seus embargos pelo TRF-4, que deve ocorrer em março.”
Não há nenhum mistério sobre o habeas corpus de Lula.
Como já disse O Antagonista, Cármen Lúcia não vai pautá-lo.

Brasil recuperou metade do que perdeu com Dilma
Economia 27.02.18 08:24
Os brasileiros recuperaram metade do que foi dilapidado por Dilma Rousseff.
Diz O Globo:
“A recém-lançada PNAD Contínua do último trimestre de 2017 mostra que metade da perda real de renda per capita ocorrida desde o começo da forte recessão, iniciada em 2014, no governo Dilma, já foi recuperada.
A renda do brasileiro cresceu 3,6% quando comparada ao fundo do poço atingido em meados de 2016. A conta é da FGV Social.”

Na Venezuela, falta até hóstia
Mundo 27.02.18 08:32
“O corpo de Cristo está em falta na Venezuela”, diz o Estadão. “Às vezes, o sangue também. Com a escassez de alimentos, padres têm tido cada vez mais dificuldade de dispor de hóstias e vinho para a Eucaristia nas missas do país, onde 96% da população é católica.”

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