PRIMEIRA EDIÇÃO DE 26-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2018
A legislação brasileira já proporciona a “segurança jurídica” reclamada por setores do Exército para ações contra a criminalidade no Rio de Janeiro, no período de intervenção federal ou fora dele, protegendo os agentes que enfrentam bandidos. A lei perdoa a quem mata em legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito. O Código Penal Militar é claro.

Além da lei penal civil, o Código Penal Militar prevê “excludentes de ilicitude” que garantem a retaguarda jurídica reclamada no Rio.

Segundo essa regra, a lei não pune quem usa da força para impedir o terror, a desordem, a revolta, o saque e até o desânimo da tropa.

Para garantir a unidade, salvar vidas de inocentes e impedir o saque são justificativas legais para uma ação eficaz das forças de segurança.

A artigo 42 do Código Penal Militar também protege tanto o comandante quando os subalternos na execução de ordens superiores.

O ministro Leonardo Picciani (Esporte) pode perder o cargo antes mesmo do prazo fatal de desincompatibilização de 7 de abril, quando ocupantes de cargos públicos serão obrigados a pedir demissão para serem candidatos na eleição de outubro. É que são consideradas “cada vez mais preocupantes”, segundo um ministro, as informações que chegam ao Planalto sobre o quadro de depressão do ministro.

A depressão de Picciani, dizem amigos, decorre da prisão prolongada do pai e do irmão no âmbito da Operação Calicute, no Rio de Janeiro.

O pai do ministro, Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio, e seu irmão Felipe Picciani, estão presos há mais de 3 meses.

O governo tem sido paciente, mas admite queda no desempenho de Picciani no Ministério do Esporte, incluindo cancelamentos de agenda.

O doleiro Álvaro Nóvis, delator do esquema que prendeu Orlando Diniz, presidente do Sesc/Rio, era considerado um dos maiores proprietários de cavalos do Jockey Club do Brasil, no Rio. Mas ele liquidou o plantel inteiro em setembro de 2016, leiloando 66 animais do Stud Alvarenga.

O interventor federal no Rio, general Braga Neto, vê “com reservas” o uso do Exército como polícia urbana, mas seu maior desejo é que a Segurança no Estado fique “conforme merece a população”.

A pauta do plenário do Supremo Tribunal Federal acumula 1.082 processos para serem analisados pelos ministros. Em média, cerca de 39 ações são adicionadas por ano à pauta desde 1989. Em 2017 foram 302, em 2016, 81 e 90 em 2015. Três recordes históricos.

O serpentário do Itamaraty não perdoa a empáfia do ex-chanceler petista Celso Amorim, que o levou a ganhar o apelido “megalonanico”. Dizem que, se um dia quisesse se matar, ele saltaria do próprio ego.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado discutirá esta semana a criação de 225 cargos no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Se houvesse preocupação em conter gastos, isso não sairia.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Fux, vai discutir a impressão do voto nas urnas eletrônicas em audiência nesta segunda-feira (26), às 10h. O maior impeditivo é o custo da impressão.

Francisco Floriano (DEM-RJ) quer reduzir a carga de professores para que “participem de atividades extracurriculares”. Os alunos, que já sofrem sem professores, teriam de se virar sozinhos.

O Senado deve votar esta semana proibição do contingenciamento de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que, em meio à crise na segurança, terminou 2017 com R$ 2,4 bilhões não investidos.

...só para confirmar àqueles que amaram a decisão do Supremo beneficiando criminosas que esperam bebês: Lula não está grávido.

NO DIÁRIO DO PODER
RELATOU NOS AUTOS
MINISTRO AFIRMA QUE DELEGADO NEGOU VAZAMENTO DE INQUÉRITO DE TEMER
BARROSO RELATOU TELEFONEMA PARA DELEGADO QUE INVESTIGA TEMER
Publicado domingo, 25 de fevereiro de 2018 às 22:17 - Atualizado às 22:57
Por Davi Soares
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, telefonou para o delegado federal Cleyber Malta Lopes, neste domingo (25), e ouviu a negativa do integrante da Polícia Federal (PF) de que ele ou nenhum dos investigadores teriam divulgado qualquer informação relativa a aspectos sigilosos do inquérito que apura se o presidente Michel Temer beneficiou empresas do setor dos portos com um decreto em troca de propina. 
A informação sobre o telefonema foi registrada pelo próprio ministro, para ser consignada nos autos, em despacho no âmbito do inquérito 4.621/DF, que ainda relata a garantia dada pelo delegado de que conduz a apuração “com toda a diligência e discrição que o caso impõe”.
O despacho de apenas seis linhas não afirma se a conversa do ministro com o delegado foi motivada pelas notícias de que o depoimento do ex-executivo da J&F, Ricardo Saud, teria vazado com informações de que uma fazenda em São Paulo seria de Michel Temer, em nome de um laranja, o ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, João Baptista Lima, amigo do presidente. Saud disse ter ouvido a informação do deputado Paulinho da Força, que negou o relato do delator.
Barroso também registrou no despacho que tratou com Cleyber Malta Lopes sobre as pendências do inquérito informadas ao STF, relativas a medidas como quebras de sigilos fiscais e bancários, consideradas pelo delegado como “imprescindíveis” para esclarecer os crimes de que colocam o presidente sob suspeita.
Na última terça-feira (20), o delegado pediu mais 60 dias para concluir o inquérito, ao argumentar que a Procuradoria Geral da República (PGR) não teria atendido à solicitação das quebras de sigilo pleiteadas pela PF, em dezembro de 2017. Mas a PGR informou que já havia feito tal solicitação antes mesmo de a PF solicitar e com pedidos além dos que haviam sido feitos pelo delegado.
Leia o teor do despacho do ministro: 
"Neste domingo, dia 25.02.2018, entrei em contato com o Dr. Cleyber Malta Lopes, Delegado encarregado do Inquérito nº 4621. Após me relatar algumas pendências, assegurou-me S. Sª. que nenhuma informação relativa a aspectos sigilosos do inquérito foi por ele divulgada a quem quer que seja e que conduz a apuração com toda a diligência e discrição que o caso impõe. Para registro, deixo este fato consignado nos autos"
O Diário do Poder tentou contato com a assessoria do ministro para saber a motivação do contato com o delegado e se há relação do despacho com os relatos de vazamento sobre a fazenda de São Paulo. Mas não obteve retorno para os telefonemas.

PENA POR CORRUPÇÃO
MPF DEFENDE QUE LULA JÁ PODE IR PARA A CADEIA PELO CASO DO TRIPLEX
PARECER PEDE QUE O STJ NEGUE 'HC' AO CORRUPTO CONDENADO
Publicado domingo, 25 de fevereiro de 2018 às 11:32 - Atualizado às 15:06
Da Redação
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já pode começar a cumprir provisoriamente a pena de 12 anos e 1 mês de prisão a que foi condenado há menos de um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A afirmação foi feita no parecer emitido na sexta-feira (23), no qual o MPF pediu que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negue o pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa do ex-presidente Lula, que tenta evitar ser preso até o final do processo em que foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do apartamento triplex do Guarujá (SP).
No parecer, o subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino afirma que há fundamento jurídico no acórdão de segunda instância e jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E segue o posicionamento da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em pedido similar da defesa de Lula feito ao STF, liminarmente negada pelo ministro Edson Fachin, no início deste mês.
O temor de Lula de ser preso levou sua defesa a impetrar o habeas corpus preventivo em 30 de janeiro de 2018, quando ainda não havia acórdão publicado, mas apenas o extrato de ata da sessão de julgamento. E entre as alegações da defesa, estaria o fato de que os questionamentos sobre a condenação no TRF4 seriam aceitos pelo STF. “Esta alegação exige, com a devida venia, gigantesco esforço imaginativo, porque nem o recurso foi interposto, nem o argumento foi deduzido. Como rebatê-lo, se o recurso ainda não existe?”, questiona o MPF, no parecer.
Além disso, o parecer refere-se ao fato de a defesa ter apresentado o pedido antes mesmo da publicação da íntegra do acórdão. No pedido do habeas corpus preventivo, a defesa do ex-presidente afirma que a decisão do TRF4 não traria fundamento claro sobre a execução provisória da pena, no caso do triplex do Guarujá. No mesmo dia, o vice-presidente do STJ indeferiu o pedido de liminar.
O subprocurador mostra, ainda, que o STJ já seguiu o entendimento do STF e determinou a execução provisória da pena em outros casos, seguindo entendimento em repercussão geral do STF, de novembro de 2016. “Adotar, assim, outro entendimento nesse caso específico, significaria emprestar ao presente processo seletividade incompatível com o exercício da jurisdição, já que o cumprimento da pena nada mais é do que o corolário do resultado do processo, aplicável aos condenados em primeiro e em segundo graus”, aponta o texto. (Com informações da Comunicação do MPF)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Intervenção parcial
O governo é impopular, mas o Exército tem grande credibilidade. Se escolher atos espetaculares para tirar Temer do sufoco vai afundar com ele
Por Fernando Gabeira
Domingo, 25 fev 2018, 20h14
Por Fernando Gabeira, publicado no Globo
A intervenção federal no Rio foi feita por um governo impopular. E feita apenas parcialmente. Deveria ser completa.
Não creio que seja o caso de defendê-la diante das teorias conspiratórias, de esquerda ou direita, que veem nela uma espécie de ataque ao seu projeto eleitoral. É inevitável que as pessoas fixadas na luta pelo poder interpretem tudo, mesmo um fato dessa dimensão social, como simples contador de votos.
A intervenção está aí. O governo é impopular, mas o instrumento é o Exército, com grande credibilidade. Se escolher atos espetaculares para tirar Temer do sufoco vai afundar com ele.
Logo, a primeira e modesta tese: o norte é a prática militar, com preparo e meios materiais necessários, e não o oportunismo político. Se prevalecer a superficialidade do governo, a batalha será perdida.
A intervenção tem de saber o que quer, para definir a hora de acabar. Isso não se define com uma data rígida no calendário, mas com a realização da tarefa: estabilizar a situação do Rio para que a Polícia tome conta depois de reestruturada. É isso que fazem as intervenções, mesmo num país como o Haiti.
Para reestruturar a Polícia é preciso contar com a parte ainda não corrompida e pagar todos os salários em dia.
A maioria parece apoiar a intervenção. É fundamental respeitar a população, conquistar corações e mentes. Nesse sentido, foi um grande passo civilizatório o vídeo de três jovens orientando os negros a evitar a violência policial e a se defender, legalmente, dela. Está na rede. É um texto que deveria ser levado em conta, pois revela como as pessoas de bem se comportam nessa emergência.
Circulou uma notícia de que as favelas ocupadas por traficantes armados seriam considerados territórios hostis. É um equívoco, creio eu. As favelas são territórios amigos, ocupados por forças hostis. Parece um jogo de palavras, mas é uma diferença que implica em táticas e estratégias diversas.
A quarta modesta tese: como não foi realizada a intervenção completa, a Lava-Jato poderia avançar nos processos contra os políticos. Seria a maneira de combinar um ataque ao crime organizado em seus diferentes universos. Creio que fortaleceria o trabalho da intervenção.
Finalmente, algo que me parece também decisivo. Quem acha que é a única saída do momento, apesar de sua fragilidade, precisa ajudar.
O que significa ajudar? A sociedade já se move de muitas formas, inclusive, na internet, colaborando com aplicativos como Onde Tem Tiroteio, Fogo Cruzado e dezenas de outras iniciativas.
Isso vai depender também da intervenção. Se a visão for de aglutinar o esforço social, o general Braga precisa apresentar as linhas gerais de seu plano. Delas podem surgir uma indicação de como ajudar.
Compreendo que a esquerda diga que a violência foi superestimada pela mídia. O próprio general Braga derrapou no primeiro momento, ao afirmar que é muita mídia.
Ele tem razão, de certa forma. Sou um velho jornalista. No século passado, as notícias eram produzidas apenas por profissionais. Hoje, não: a estrutura industrial ampliou seu alcance diante de milhares de colaboradores filmando tudo. Quem filma os tiroteios no morro? E os assaltantes que tentam enforcar uma velha? Não são repórteres. Nenhum dos atos violentos foi desmentido. Não houve fake news, uma vez que caindo no circuito industrial os dados foram checados.
Não se trata, portanto, apenas de muita mídia. São muitos fatos. De qualquer forma, ganhariam as redes sociais.
É com eles que vamos. Ou não vamos.

NO BLOG DO JOSIAS
Falta um ator no teatro da intervenção: o nariz
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 26/02/2018 05:34
Tratada pelo próprio Michel Temer como uma “jogada de mestre”, a intervenção federal na Segurança do Rio de Janeiro aproximou o noticiário de polícia da editoria de política. Contudo, o mais adequado talvez fosse acomodar todas as notícias sobre o tema no espaço reservado às manchetes de economia. O que são os traficantes dos morros cariocas senão homens de negócios?
Temer declarou “guerra” ao crime organizado. Braga Netto, o general-interventor, arma estratégias para percorrer a anatomia da criminalidade. Tenta-se equipar o Poder Público para atingir o cérebro do narcotráfico, sem perder de vista que o empreendimento já tem os pés fincados em franquias espalhadas por todos os Estados, com braços que enfeixam negócios variados — da extorsão ao roubo de cargas.
Falta um personagem nesse enredo: o Grande Nariz. Por que existem traficantes?, eis a pergunta singela que todos evitam fazer. Eles estão por aí porque existe um mercado consumidor, eis a resposta óbvia. Vende-se cocaína no Brasil porque há quem a aspire. Vende-se muita cocaína, porque há quem a sorva em grandes quantidades. Simples assim.
Estudo divulgado há dois anos pelo Escritório de Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas (UNODC, na sigla em Inglês) anotou que o Brasil, além de ser um corredor exportador de cocaína, virou um dos maiores mercados consumidores. O relatório estimou que a taxa de consumo da droga no País (1,7% da população adulta) é quatro vezes maior do que a média mundial (0,4% dos adultos).
Para que Temer consiga manter sua pose de “mestre”, será necessário providenciar nos próximos meses um par de prisões espalhafatosas. Não basta anunciar a intenção de higienizar as Polícias. A coreografia da guerra exige a captura de prisioneiros vistosos nos morros, que possam ser exibidos à turma do asfalto como troféus das forças interventoras.
O que ninguém diz é que essa modalidade de prisão cenográfica não resolve o problema. Enquanto existir o mercado consumidor sempre haverá um homem de negócios com operadores nos morros para satisfazer a demanda. Prende-se um Beira-Mar, um Ném, um Elias Maluco… E entram no lugar fulano da Rocinha, beltrano da Maré e sicrano do Alemão. Nada muda substancialmente.
Diz-se que a intervenção federal no Rio é uma providências inédita. Que seja. Mas num ponto ela é idêntica às inúmeras operações de garantia da lei e da ordem que transformam as Forças Armadas em polícia. Novamente, arma-se um escarcéu contra o tráfico e suas ramificações. Mas erguem-se barricadas de silêncio ao redor do consumo — como se um pudesse existir sem o outro.
Por que esculhamba-se o traficante e poupa-se sua clientela? Mais uma resposta simples: os consumidores de cocaína estão situados em pedaços do mapa das cidades onde os mandados coletivos de busca e apreensão são proibidos. Não se fala neles porque, se se falasse, talvez não houvesse intervenção no Rio.
O Grande Nariz não está na favela carioca nem na periferia paulista. Ele trafega em ambientes mais sofisticados: festas no Leblon e nos Jardins, sets de filmagem, coxias de shows, camarins de desfiles de moda, recepções à beira do Lago Paranoá, corredores do Congresso, porões da Esplanada, escritórios da Avenida Paulista, redações de veículos de comunicação…
Acionar o Exército para guerrear contra os malvadões incultos de pele escura sempre renderá aplausos fáceis. Mas o desejo de combater o narcotráfico e suas franquias só será genuíno no dia em que a sociedade enxergar o Nariz invisível que financia o fuzil AR-15 distribuído pelos executivos do mal às suas falanges. Impossível derrotar os criminosos sem enfrentar a hipocrisia.

NO O ANTAGONISTA
PF NA CASA DE JAQUES WAGNER
Brasil Segunda-feira, 26.02.18 07:49
A Operação Cartão Vermelho cumpre mandado na casa de Jaques Wagner, diz o site Bahia Notícias.
Cartão Vermelho para Jaques Wagner
Brasil 26.02.18 06:52
A PF deflagrou nesta segunda-feira a Operação Cartão Vermelho, “com o objetivo de cumprir sete mandados de busca e apreensão no âmbito da investigação que apura irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte Nova", diz o G1.
Segundo os delatores da Odebrecht, a reforma do estádio rendeu uma promessa de 30 milhões de reais para as eleições do PT na Bahia, em particular de Rui Costa.

Jaques Wagner deve ser expulso de campo
Brasil 26.02.18 07:00
A nota da PF sobre a operação Cartão Vermelho, que investiga as obras do estádio da Fonte Nova, na Bahia, fala em pagamento de propina e financiamento de campanhas eleitorais.
Jaques Wagner e Rui Costa devem ser expulsos de campo.
Leia aqui:
“Conforme apurado durante as investigações, a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS (…).
A obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais.”

Um general de quatro estrelas na Defesa
Brasil 26.02.18 06:15
O general Joaquim Silva e Luna assume o Ministério da Defesa no lugar de Raul Jungmann, que foi deslocado para o Ministério da Segurança Pública, segundo Andreza Matais.
A promessa de Jair Bolsonaro de nomear um general de quatro estrelas para a Defesa foi cumprida por Michel Temer.

Barroso autoriza quebra de sigilo de envolvidos no Decreto dos Portos
Brasil Domingo, 25.02.18 22:55
Luís Roberto Barroso autorizou a quebra de sigilo bancário de vários suspeitos de participar da lambança do Decreto dos Portos, que beneficiou a empresa Rodrimar.
A informação é da Rede Globo.
Boa noite, Temer Walton; boa noite, Segóvia Walton.

A volta do condenado
Mundo 25.02.18 20:30
Silvio Berlusconi, que dominou a vida partidária italiana por mais de duas décadas, foi dado como politicamente morto após ser condenado e tornado inelegível.
Mas, aos 81 anos, ele está de volta, segundo o Estadão.
“‘Il Cavaliere’ ainda cumpre pena por fraude fiscal, acompanhado de uma proibição de se candidatar até 2019. Mas a coalizão política que comanda informalmente lidera as pesquisas para a eleição do dia 4.
Seu partido, o Força Itália, de direita, agora é aliado das duas maiores forças da extrema direita, a Liga Norte e os Irmãos da Itália, uma legenda derivada de um movimento fascista. Na sexta-feira, 23, último dia em que as pesquisas foram autorizadas, o instituto You Trend, que faz a média de sete sondagens, indicou que o grupo de Berlusconi teria 16,8% dos votos, a Liga Norte ficaria com 13,2% e os Irmãos da Itália, 4,7%.”

O ‘extravio’ da delação do fim do mundo
Brasil 25.02.18 19:00
A definição sobre quem investigará possíveis crimes apontados na delação da Odebrecht ainda é incerta para parte dos casos enviados por Edson Fachin aos Estados em abril de 2017, informa o Estadão.
“Até agora, das 181 petições distribuídas às Justiças Federais e Tribunais Regionais Federais de todo o País, com citações a políticos que não têm prerrogativa de foro no Supremo, ao menos 36 não continuaram no órgão para onde Fachin as enviou, segundo levantamento feito pela Folha.
São casos, em geral, como o do ex-ministro Jaques Wagner (PT), que foi remetido da Justiça Federal da Bahia para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região após ele ter sido nomeado secretário estadual — e obtido foro privilegiado. Ele sempre negou ter cometido irregularidades.
Em outras petições, porém, ainda não se sabe se haverá transferência. Na semana passada, ao menos quatro aguardavam análise da PGR ou do Judiciário.”
É um País atrasado, sem dúvida.

A corrupção das estatais chavistas, segundo o Império
Brasil 25.02.18 14:00  
Integrantes da cúpula do regime chavista são alvo de uma investigação nos Estados Unidos que apura o uso de estatais venezuelanas ao longo de mais de uma década para lavar bilhões de dólares, desviar fortunas para paraísos fiscais e ajudar traficantes de droga.
É o que informa o Estadão com base em documentos e processos da Justiça americana.
“As investigações foram conduzidas em cooperação com o Ministério Público de países como Suíça, Andorra e Espanha. As autoridades americanas acreditam que o desfalque na PDVSA – a estatal de petróleo envolvida em lavagem de dinheiro, corrupção e narcotráfico – chega a pelo menos US$ 2 bilhões.
Os inquéritos consultados incluem ações contra políticos, militares, presidentes de estatais, ex-embaixadores, ministros e funcionários de alto escalão do governo. O principal alvo da apuração do Departamento de Justiça dos EUA é a petrolífera, principal fonte de receita do governo venezuelano.
Embora a PDVSA seja o eixo da investigação, surpreende a suspeita de uso sistemático de várias outras estatais como instrumento de lavagem de dinheiro. Entre elas estão o Bandes (banco de desenvolvimento), a Suvinca (promoção industrial), a Companhia Nacional de Telefone e o Centro Nacional de Comércio Exterior (Cencoex).”
O Antagonista não está surpreso.

Os presentes de luxo no ‘petrolão’ venezuelano
Brasil 25.02.18 18:30
Em meio à crise na Venezuela, a partir de 2011, e da queda dos preços do petróleo, funcionários do alto escalão da PDVSA receberam presentes de luxo e viagens a hotéis cinco estrelas, informa o Estadão.
Em troca, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, que investiga a empresa petrolífera, eles garantiam contratos milionários com a estatal venezuelana.
“A acusação revela que cinco membros da cúpula do regime chavista teriam transferido milhões de dólares para contas na Suíça. Quatro dos implicados – Luis Carlos León Pérez, Nervis Villalobos Cárdenas, César Rincón Godoy e Rafael Reiter Muñoz – foram presos na Espanha, em outubro, e extraditados para os EUA. Um quinto indiciado, Alejandro Istúriz Chiesa, segue foragido.
(…) No dia 30 de novembro de 2011, por exemplo, Istúriz recebeu por e-mail a confirmação de sua reserva em uma ilha do Caribe, paga por um empresário estrangeiro. Ele se hospedou em uma casa de praia de Parrot Cay, nas Ilhas Turks e Caicos, conhecida pelas areias brancas, mar transparente e exclusividade total.”

Lula, o filho do Jornal do Brasil
Brasil 25.02.18 17:15
De volta às bancas neste domingo após oito anos, a edição impressa do Jornal do Brasil mostrou a que veio.
De acordo com a “Nota da Redação”, o conselho editorial não admitiu a colaboração de Sérgio Cabral e Jorge Picciani “em respeito aos leitores, aos eleitores e aos contribuintes do Estado do Rio de Janeiro”.
Admitiu, no entanto, a colaboração de Lula – condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – com o artigo “A democracia precisa de muitas vozes”, que começa com a curiosa formulação verbal “Num um país”.
Onde está o respeito pelos contribuintes do Brasil?

Laudo reforça elementos contra Lula no caso do terreno do Instituto
Brasil 25.02.18 16:30  
As provas entregues na delação da Odebrecht, relativas ao processo do terreno do Instituto Lula, são autênticas.
É o que confirma um laudo de perícia nos arquivos do Drousys e do My Web Day B, os sistemas de comunicação e o de contabilidade do setor de propinas da empreiteira, apresentado pela PF na sexta-feira, 23, à Justiça Federal, segundo o Estadão.
O documento, de 325 páginas, marca uma das etapas finais da segunda ação penal em que o petista será julgado pelo juiz Sérgio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato.
Para advogados e investigadores ouvidos pela reportagem, o laudo 335/2018, do Setor Técnico-Científico da PF do Paraná, aprofunda os elementos que indicam o setor de propinas da Odebrecht como origem de parte dos recursos da compra – depois desfeita – do terreno.
Vem mais condenação por aí.

Laudo afasta tese de nulidade das provas contra Lula
Brasil 25.02.18 17:00
O laudo de perícia nos arquivos do Drousys e do My Web Day B da Odebrecht afasta ainda a tese que buscava invalidar o material entregue pela empreiteira e seus delatores no acordo de colaboração fechado com o Ministério Público Federal sob o argumento de que ele havia sido violado, informa o Estadão.
Pelo visto, só mesmo os embargos auriculares no STJ e no STF podem salvar Lula.

Romário: “Eles atacam minha vida privada”
Brasil 25.02.18 13:02
Sobre a matéria publicada no Globo neste sábado, 24, – e repercutida neste site –, o senador Romário, pré-candidato pelo Podemos ao governo do Rio de Janeiro, publicou a seguinte nota no Facebook:
“Sim, tenho dívidas, como qualquer outro cidadão, e essas vêm sendo quitadas ao longo dos anos. Essas disputas judiciais nada têm a ver com a atividade política. Todo o meu patrimônio vem sendo declarado à Receita Federal, totalmente dentro da legalidade.
Tenho uma empresa de marketing que gere minha carreira esportiva, a Romário Sports e essa empresa tem como sócia minha irmã Zoraidi. Portanto, todo patrimônio declarado em seu nome é compatível com a sua renda.
A matéria está sendo utilizada politicamente. Isso porque eles tentam, mas não conseguem, associar meu nome a qualquer caso de corrupção, então eles atacam minha vida privada.
Vale lembrar que em ano eleitoral, ataques como esses são comuns. Especialmente quando se é pré-candidato a governador.”

A guerra do tráfico em Estado governado pelo PT
Brasil 25.02.18 12:30
Este trecho do O Globo deste sábado, 24, resume a realidade do Estado governado pelo petista Camilo Santana, que sucedeu Cid Gomes, irmão de Ciro:
“Em um intervalo de menos de três semanas, a chacina no bairro Cajazeiras, que deixou 14 mortos, e o duplo homicídio que envolveu Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, expoente do PCC, colocou Fortaleza, capital do Ceará, no centro da atenção da Segurança Pública.
A violência não é novidade no Estado, com alto índice de homicídios, mas a configuração do crime passou por transformações nos últimos três anos. Há uma disputa territorial pelo tráfico entre PCC e Guardiões do Estado contra o Comando Vermelho, do Rio, e a FDN, do Amazonas.”
Um promotor ligado ao GAECO disse ao jornal:
“O PCC age como cérebro dentro do presídio. Não é uma união formalizada, mas ele está unido com o GDE para rivalizar contra o avanço do Comando Vermelho, que se uniu à FDN — diz um promotor ligado ao Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, o GAECO, do Ceará.”

O vidão de Rei Arthur em Miami
Brasil 25.02.18 09:50
Arthur Soares, alcunhado de Rei Arthur, denunciado pelo MPF no escândalo da compra de votos para a Olimpíada de 2016, continua levando sua vidinha tranquila em Miami, registra Lauro Jardim no Globo.
“Livre, leve, solto e sem tornozeleira, tem em sua garagem um Maserati, um Audi, um BMW ou um Mini Cooper para quando quer sair de sua casa em Key Biscayne. Tem malhado diariamente com seu personal trainer e depois despacha em seu escritório na região de Brickell, o centro financeiro da cidade.”
A malhação dá para manter na cadeia.
Pergunte a Marcelo Odebrecht.

CÁRMEN LÚCIA NÃO VAI PAUTAR HC DE LULA
Brasil 25.02.18 09:23
O Antagonista soube que Cármen Lúcia não tem a menor intenção de pautar o habeas corpus de Lula.
Perguntada sobre o assunto, ela respondeu que Edson Fachin terá de descascar sozinho o abacaxi que plantou.








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