PRIMEIRA EDIÇÃO DE 22-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2018

Educação consome a maior fatia do orçamento do governo do Distrito Federal, e os vencimentos ficam com a parte do leão: hoje, professores da rede pública recebem salário médio de R$9 mil mensais. Esse valor é o maior do País e representa o triplo da média nacional de R$3.335, atestada pelo Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep), em 2017. No governo do DF, Educação responde por um terço da folha.


O orçamento global da Secretaria de Educação do Rio Janeiro chega a R$3,9 bilhões, enquanto no DF só a folha salarial da Educação totaliza R$6,9 bilhões. O detalhe é que há 17 milhões de habitantes no Estado do Rio, e menos de 3 milhões em Brasília.

Os salários da Educação no DF custam mais que todo o orçamento do Amapá (R$ 5,8 bilhões) e o dobro do de Roraima (R$ 3,6 bilhões).

Apesar desses custos espetaculares, o DF não tem sido citado exatamente como uma unidade da Federação que prioriza a Educação.

Salário de professor deve ser cada vez melhor, mas ao menos Brasília deixou para trás o “coitadismo” que alimenta a pelegada dos sindicatos.

O interventor no Rio de Janeiro, general Braga Netto, não deve mexer num vespeiro que, na opinião de especialistas, resolveria o problema: a escala de folgas da Polícia Militar, que afasta das ruas dois terços da tropa. Os policiais ficam à disposição da PM por 24 horas e folgam 72 horas desde o governo Leonel Brizola. Os especialistas acham melhor dispensar dois terços da tropa e triplicar os vencimentos de quem ficar.

Brizola criou a escala de folga de 24 por 72 horas para abrir mais vagas (para mais eleitores) pagando menos. Hoje são 46 mil PMs no Estado.

Polícia Militar bem treinada e bem paga ficaria imune aos acenos dos corruptores do crime organizado, afirmam os especialistas.

O general Augusto Heleno defende essa solução, mas a considera de difícil aplicação, até porque poderia gerar graves problemas sociais.

Em carta, nesta quarta-feira (21), nas redes sociais do Amapá, o ex-presidente José Sarney comunica que não será candidato ao Senado. Aos 86 anos, segundo pesquisas do MDB local, ele era o favorito.

Em vez de celebrar a saída da ex-ministra Luislinda Valois, Michel Temer a premiou, fazendo dela representante do Brasil em reunião na Suíça. Ela desistiu e ele ficou livre da acusação de improbidade.

Luislinda Valois, a ex-ministra que comparou os vencimentos de R$30 mil a “trabalho escravo”, por não receber os R$65 mil que imaginava ter o direito, desistiu da vergonhosa viagem “0800” para a Suíça.

A campanha eleitoral já começou: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou em Brasília num voo da Avianca, terça (20) à noite. Apesar disso, não pôs à venda os três jatinhos do seu governo.

O 'megalonanico' Celso Amorim, ex-ministro petista, acusa o Exército de “partidarização”, pelo apoio à intervenção do Rio de Janeiro. Mas não faz restrições à partidarização do Exército pela ditadura venezuelana.

O Ministério do Trabalho deu grande destaque à fiscalização que recuperou R$4,2 bilhões do FGTS. A surpresa, que prova a melhoria da economia, é que as empresas tinham dinheiro para quitar débitos.

O ex-ministro Rubens Ricúpero, fundador da filosofia “o que é ruim a gente esconde”, acha que a pulverização de candidaturas faz lembrar as eleições de 1989. “Estamos saindo de uma recessão de três anos”.

Sindicalistas gastam uma fortuna, nas rádios de Brasília, vociferando contra a privatização da Eletrobras, que “garante energia de Norte a Sul”. E também os privilégios que eles temem perder, faltou dizer.

...Luislinda desistiu de viajar à Suíça com tudo pago porque, sem ser paga para isso, certamente se sentiria submetida a “trabalho escravo”.

NO DIÁRIO DO PODER
SEIS POR MEIA-DÚZIA
JUNGI ABE, TAMBÉM FICHA SUJA, ASSUME LUGAR DE MALUF NA CÂMARA
SUPLENTE DE MALUF JÁ FOI ENQUADRADO NA LEI DA FICHA LIMPA
Publicado quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 às 16:46 - Atualizado às 00:56
Da Redação
Suplente de Paulo Maluf (PP-SP), o deputado Junji Abe (PSD-SP) tomou posse na Câmara nesta quarta-feira, 21. Preso desde dezembro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, Maluf foi afastado do mandato parlamentar esta semana. 
Ex-prefeito de Mogi das Cruzes,SP, Junji Abe foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa em 2014, após uma condenação em segunda instância, mas recorreu e conseguiu garantir o registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral.
O deputado também responde a dezenas de processos na Justiça de São Paulo por improbidade administrativa. Uma das acusações é por fraude em licitação do transporte público da cidade. Outra, na qual teve os bens bloqueados, trata de superfaturamento em contratos com empresas de alimentação. Ele nega todas as acusações.
Cassação de Maluf
Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Mesa Diretora deve avaliar em breve a cassação do mandato de Maluf, como determinou o Supremo Tribunal Federal. Ele, no entanto, entrou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) na Corte, reivindicando para o plenário a competência sobre cassações de deputados.
Maluf foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão. Em dezembro, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que o deputado deveria começar a cumprir a pena em regime fechado.

LAVA JATO AVANÇA
DODGE ENVIA AO STF DELAÇÕES QUE CITAM PROPINA PARA RENAN E SUA TURMA
DELAÇÕES DE JORGE E BRUNO LUZ CITAM PROPINAS PARA RENAN & CIA
Publicado quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 às 15:37 - Atualizado às 16:41
Da Redação
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou os dois primeiros acordos de colaboração premiada da atual gestão de Raquel Dodge, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise e homologue. Os acordos preveem a devolução de cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos, com base em delações dos operadores Jorge Luz e Bruno Luz, que citam o suposto recebimento de propina pelos senadores Renan Calheiros (AL) e Jáder Barbalho (PA), e pelo deputado federal Aníbal Gomes (CE), todos do MDB.
As propinas atribuídas aos políticos do MDB são oriundas da contratação de um navio-sonda da Petrobras. E em julho de 2017, uma delação do lobista Jorge Luz já relatava troca de propina pelo apoio político dos parlamentares à permanência de diretores da Petrobras que participavam do esquema investigado pela Operação Lava Jato, na empresa: Paulo Roberto Costa, na Diretoria de Abastecimento, e Nestor Cerveró, na divisão Internacional.
Jorge Luz, citado na Lava Jato como “o operador dos operadores”, já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 13 anos e 08 meses de prisão por prática de corrupção e lavagem de dinheiro, em outubro de 2017. Assim como seu filho Bruno Luz, com pena de 06 anos e 08 meses.
Jorge Luz já havia tentado acordo de delação, junto à força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, que não se interessou pelas informações oferecidas. Mas a inclusão de relatos contra políticos com foro privilegiado interessou à PGR, quando o processo subiu à instância competente.
Desde setembro do ano passado, a PGR atuou e devolveu ao Supremo, após ajustes e manifestações, outros oito acordos. As medidas tiveram o propósito de sanar dúvidas suscitadas pelos relatores dos respectivos casos, reiterar pedidos de homologação e reafirmar teses jurídicas. Paralelo a esse trabalho, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e os procuradores que atuam na Secretaria da Função Penal Originária (SFPO) – que inclui o Grupo de Trabalho da Lava Jato – trabalham no acervo de procedimentos que, em 18 de setembro de 2017, estavam em várias fases de tratativas, desde aqueles em que havia apenas a manifestação da vontade do colaborador até os que já haviam sido previamente acertados. 
Nos últimos meses, os procuradores também dedicaram-se à análise de documentos e informações, reuniram-se com advogados e deram andamento nas tratativas considerando a indicação de elementos de provas referentes a investigações em curso tanto nos tribunais superiores (STF e STJ) quanto em outras instâncias. Em todos os casos, foi observada a existência de elementos de corroboração satisfatórios e cláusulas ajustadas com os termos da Lei 12.850/13, que trata do instrumento.
OUTRO LADO
À época da divulgação das primeiras informações sobre as delações, no ano passado, o senador Renan Calheiros negou ter um operador de propinas e disse que “não vê Jorge Luz há 20 anos”. “Não tenho lobista, nunca tive contas no exterior e não recebi dinheiro ilegal. Portanto, a chance dessas planilhas que me citam serem verdadeiras é zero", afirmou o senador.
Barbalho também declarou que "nunca teve conta na Suíça e que cabe a Jorge Luz provar os depósitos, o número da conta e as datas".
Aníbal Gomes não foi localizado pelo Diário do Poder. (Com informações de Valor Econômico e do MPF)

MENTIRA NO CURRÍCULO
UNB CRIA CURSO SOBRE 'GOLPE DE 2016 E O FUTURO DA DEMOCRACIA NO BRASIL'
PROFESSOR DIZ QUE É DISCIPLINA 'DE INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE'
Publicado quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 às 20:33 - Atualizado às 00:54
Por Francine Marquez
Entre diversas disciplinas, o Instituto de Ciências Políticas (IPOL) da Universidade de Brasília (UnB) vai oferecer a matéria que leva o nome “O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia no Brasil”, a partir do dia 5 de março deste ano.
Segundo o programa da disciplina, provisório e sujeito a alterações, a matéria tem três objetivos complementares: entender os elementos de fragilidade do sistema político brasileiro que permitiram a ruptura democrática de maio e agosto de 2016, com a deposição do presidente Dilma Rousseff; analisar o governo presidido por Michel Temer e investigar o que sua agenda de retrocesso nos direitos e restrição às liberdades diz sobre a relação entre as desigualdades sociais e o sistema político no Brasil; perscrutar os desdobramentos da crise em curso e as possibilidades de reforço da resistência popular e de restabelecimento do Estado de direito e da democracia política no Brasil.
O professor Luis Felipe Miguel, responsável pela disciplina, declarou em sua página no Facebook, não ver motivo para alimentar o que ele denominou de “falsa polêmica” e declarou que se trata de uma disciplina corriqueira, de interpretação da realidade à luz do conhecimento produzido nas Ciências Sociais. “A única coisa que não é corriqueira é a situação atual do Brasil, sobre a qual a disciplina se debruçará. De resto, na academia é como no jornalismo: o discurso da "imparcialidade" é muitas vezes brandido para inibir qualquer interpelação crítica do mundo e para transmitir uma aceitação conservadora da realidade existente”. Miguel defende que a disciplina que ministra, se alinha com valores claros, “em favor da liberdade, da democracia e da justiça social”.
Em resposta, o Ministério da Educação (MEC) vai solicitar que a Advocacia-Geral da União (AGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), apurem se houve ato de improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina na Universidade de Brasília (UnB), por fazer proselitismo político e ideológico de uma corrente política usando uma instituição pública de ensino.
Para a pasta fica claro que “a disciplina traz indicativos claros de uso de toda uma estrutura acadêmica, custeada por todos os brasileiros com recursos públicos, para benefício político e ideológico de determinado segmento partidário, citando, inclusive, nominalmente o PT”.
O ministro Mendonça Filho lamenta “que uma instituição respeitada e importante como a Universidade de Brasília adote uma prática de apropriação do bem público para a promoção de pensamentos político-partidário ao criar a disciplina, “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, que será ministrado no curso de Ciências Políticas da Universidade.

LAVA JATO
TRIBUNAL DETERMINA SEQUESTRO DE BENS DE FILHA E ENTEADA DE PALOCCI
DECISÃO DA CORTE ACOLHE RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Publicado quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 às 18:32
Da Redação
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região acolheu recurso do Ministério Público Federal e determinou o sequestro dos bens da filha e da enteada do ex-ministro Antonio Palocci. A decisão foi tomada pelos desembargadores na sessão desta quarta-feira, 21.
As informações foram divulgadas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O Ministério Público Federal (MPF) requereu como medida assecuratória no processo 50635900420164047000 o arresto e sequestro de bens de Palocci e da empresa dele Projeto Consultoria Empresarial e Financeira até o valor de R$ 812.123.069,02. A 13ª Vara Federal de Curitiba deferiu o sequestro de R$ 150 milhões. Entretanto, após a realização de buscas, foi possível o bloqueamento de apenas R$ 61.783.818,44.
O MPF então requereu a inclusão dos imóveis transferidos por Palocci à filha e à enteada, localizados em São Paulo. O pedido foi indeferido em primeira instância sob o entendimento de que os referidos bens ainda não foram avaliados e que já existiria um montante expressivo seqüestrado.
Segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, a ausência de avaliação dos bens não impede o sequestro. Conforme Gebran, a medida tem caráter provisório e dispensa a exatidão dos valores.
O magistrado observou em seu voto que no caso de dois dos imóveis da lista de quatro a serem seqüestrados pode-se concluir que foram comprados com recursos ilícitos. Num deles, Palocci teria transferido o valor da compra para a conta da filha dois dias antes da aquisição. No segundo caso, a transferência bancária foi feita diretamente de Palocci para o vendedor do imóvel à enteada.
Com a determinação do TRF-4, o sequestro deverá ser decretado pela 13ª Vara Federal de Curitiba. O processo está sob segredo de Justiça.
Lava Jato
Preso desde setembro de 2016, Palocci negocia acordo de delação premiada e está condenado a 12 anos e 2 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro.
Ao condenar a 12 anos e 02 meses de prisão o ex-ministro Antonio Palocci (PT/Governo Lula), o juiz federal Sérgio Moro também confiscou US$ 10,2 milhões das contas pessoais e das empresas do petista.
O valor é equivalente às propinas que o ex-ministro teria autorizado aos marqueteiros petistas João Santana e Mônica Moura em 2013. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O corrupto condenado acha que Temer é igual a Lula
O colecionador de vigarices pirotécnicas teme que a intervenção federal no Rio seja "apenas pirotecnia"
Por Augusto Nunes
Quarta-feira, 21 fev 2018, 20h02
Durante 13 anos, as duplas Lula-Sérgio Cabral e Dilma Rousseff-Luiz Fernando Pezão recorreram a sucessivas vigarices pirotécnicas para fazer de conta que o Rio de Janeiro, enfim, se transformara num porto seguro.
As Unidades de Polícia Pacificadora (as miraculosas UPPs), o teleférico do Morro do Alemão, o deslocamento de tropas do Exército para favelas promovidas a “comunidades” — qualquer invencionice eleitoreira era apresentada pelo bando como prova de que o Rio era tão tranquilo quanto um vilarejo nos Alpes suíços. Deu no que deu.
Como a farsa não pode parar, Lula jurou, nesta quarta-feira, que tem medo de que a intervenção federal no Rio seja apenas pirotecnia. Se fosse punido com um dia de cadeia sempre que erguesse um monumento ao cinismo, o ex-presidente não escaparia da prisão perpétua.

NA VEJA.COM
Cartorário diz que preparou escrituras de venda de sítio a Lula
Segundo João Rizzi, Roberto Teixeira pediu que minutas fossem feitas. Uma delas, de 2012, é no valor R$ 800 mil; outras duas, de 2016, no de R$ 1,6 milhão
Por João Pedroso de Campos
Quarta-feira, 21 fev 2018, 19h04 - Publicado em 21 fev 2018, 18h55
Em depoimento como testemunha de acusação no processo da Operação Lava Jato referente ao sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que tem entre os réus o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o escrevente cartorário João Nicola Rizzi confirmou ao juiz federal Sérgio Moro que preparou minutas de escritura em que o petista e sua falecida mulher, Marisa Letícia Lula da Silva, figurariam como compradores da propriedade. Em depoimentos durante a investigação, Rizzi já havia tratado do assunto.
Conforme um dos documentos, datado de 2012 e apreendido no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo,SP, a venda do sítio seria feita ao ex-presidente e Marisa, por 800.000 reais, pelo empresário Fernando Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do casal. Segundo o cartorário, a minuta de escritura foi elaborada por ele no 23º Tabelionato de Notas a pedido do advogado Roberto Teixeira, compadre do petista (veja aqui o documento).
Rizzi relatou prestar serviços com frequência a Teixeira, que é especializado em direito imobiliário, e que foi ele quem produziu a escritura do sítio Santa Bárbara quando Bittar e Jonas Suassuna, também próximo a Lulinha, compraram a propriedade, em 2010.
Ainda conforme João Nicola Rizzi, ele voltou a preparar duas minutas de venda do sítio em 2016, também a pedido de Roberto Teixeira. Em um deles, figuravam como vendedores de “um quinhão de terras” do sítio Bittar e sua esposa, Lilian, em uma transação no valor de 1.049.500 reais (veja aqui o documento). Na outra minuta de escritura, no valor de 662.150 reais, o vendedor de outro “quinhão de terras” na propriedade seria Suassuna (veja aqui o documento). Em ambas, os nomes dos compradores estão em branco.
Segundo o depoimento de Rizzi, contudo, Teixeira lhe disse que os espaços seriam preenchidos com os nomes de Lula ou de Marisa Letícia. O compadre do ex-presidente ainda teria orientado o cartorário a lhe entregar os documentos pessoalmente, e não enviá-los por e-mail, como era de costume. Nenhuma das minutas produzidas pelo escrevente foram formalizadas e, portanto, o imóvel nunca esteve no nome do petista.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que baseia o processo sobre o sítio de Atibaia, as empreiteiras participaram de um “consórcio” que construiu benfeitorias na propriedade, equipada com piscina, churrasqueira, campo de futebol e um lago de peixes, ao custo de 1 milhão de reais. O dinheiro, sustentam os procuradores, foi destinado a Lula como propina de contratos da Petrobras.
A parte da Odebrecht nas propinas teria vindo de 128 milhões de reais de vantagens indevidas em quatro contratos com a Petrobras. No caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de 27 milhões de reais pagas sobre três contratos. As duas empreiteiras teriam pago, juntas, 870.000 reais das obras.
A suposta “contribuição” da Schahin às obras no sítio no interior paulista, de 150.500 reais teria sido repassada por meio do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e retirada de propinas pagas pela empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira, do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.
Além de Lula, Rogério Aurélio Pimentel e Fernando Bittar, respondem à ação penal o pecuarista José Carlos Bumlai, os empreiteiros José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht, o ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, os ex-executivos da Odebrecht, Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Júnior, o ex-engenheiro da OAS, Paulo Roberto Valente Gordilho e o advogado Roberto Teixeira.

NO BLOG DO JOSIAS
PT, 38, já tem idade para não saber muita coisa
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 22/02/2018 06:05
Ainda moço, o PT já não tem carne, apenas osso. Ainda assim, encontrou ânimo para celebrar seu aniversário de 38 anos. Recomenda-se aos convidados que evitem a bebida servida na festa. Num partido que vai da mocidade à indignidade, sem um estágio qualquer para chamar de maturidade, a água já não vira vinho, vira direto vinagre.
O convite anuncia uma festa “com Gleisi e Lula”. Nem sinal de Dilma. É como se a legenda tivesse desligado da tomada a “guerreira do povo brasileiro”. Importa agora denunciar o “golpe da eleição sem Lula”. A pregação anti-impeachment também virou vinagre.
Em maio de 2014, ao discursar na convenção em que o PT aclamou Dilma como recandidata ao Planalto, Lula parecia farejar o que estava por vir. Comparou o PT que ele fundara em fevereiro de 1980 com o partido que ocupava a Presidência da República havia 12 anos:
“Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia”, declarou o Lula de 2014. “Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.”
A Lava Jato dava seus primeiros passos. Sem suspeitar que a operação alcançaria o seu calcanhar, Lula foi ao ponto:
“Nós precisamos recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado não têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”
Enquanto Lula discursava, o dinheiro sujo da Odebrecht entrava na caixa registradora do comitê Dilma-Temer. De resto, Lula se absteve de dizer no discurso de 2014 que ele próprio já havia se tornado “uma máquina de fazer dinheiro.” Moído pela força-tarefa de Curitiba, o companheiro Palocci cuidou de apresentar Lula a si mesmo numa carta que enviou ao PT, desfiliando-se da legenda:
“Até quando vamos fingir acreditar na autoproclamação do ‘homem mais honesto do País’ enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do Instituto Lula são atribuídos a dona Marisa?”, indagou Palocci na carta que endereçou à direção do PT.
Ex-ministro de Lula e Dilma, Palocci ainda não estava preso em 2014. Mas já havia petistas atrás das grades: “Precisamos começar a nos preocupar, porque o problema não são apenas os companheiros que estão presos”, disse Lula na convenção pró-Dilma. “O problema é que a perseguição é contra o nosso partido. A perseguição é porque eles não admitem […] que a gente consiga provar que é possível fazer nesse País o que eles não fizeram durante tantas décadas.”
Hoje, Lula preocupa-se com sua própria prisão. Se o Supremo Tribunal Federal não o socorrer, o mandado de captura deve ser expedido por Sérgio Moro até o final de março, quando o TRF-4 dará por encerrado o julgamento do caso do tríplex do Guarujá na segunda instância.
Na noite passada, durante um compromisso partidário em Belo Horizonte, Lula reiterou que não respeita o veredicto que o condenou a 12 anos e 1 mês de cadeia (veja abaixo). Antes, contentava-se em apertar o botão do “não sabia”. Agora, cercado por uma dúzia de processos, aciona a tecla da “perseguição política” também como autodefesa.
Velho aos 38, o PT deveria evitar na festa desta quinta-feira o tradicional “parabéns pra você”. No seu caso, qualquer “parabéns” soaria como ironia. O pior da velhice petista é o convívio com a amnésia. Dilma cuida dos netos em Porto Alegre, Palocci faz companhia a Vaccari na carceragem de Curitiba, Dirceu arrasta uma tornozeleira eletrônica em Brasília e Lula é um presidiário esperando para acontecer. Mas o PT não se lembra de nada do que fez no verão passado. Aos 38, o PT já tem idade para não saber muita coisa. Ao promover uma festa de aniversário, o PT sinaliza que optou por viver no mundo da Lua.

Com Paulo Preto, faxina chega ao porão tucano
Por Josias de Souza
22/02/2018 02:45
A descoberta de que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, manteve uma fortuna em contas na Suíça leva a faxina nacional ao recanto mais obscuro do porão do ninho do PSDB – um local onde os tucanos são pardos. Não se trata de denúncia vazia. Vem acompanhada de papéis avalizados por autoridades suíças. Também não é coisa exumada de catacumbas remotas. Em junho de 2016, havia o equivalente a R$ 113 milhões em quatro contas. Em fevereiro de 2017, com a Lava Jato a pino, a grana fugiu para as Bahamas.
A encrenca estava trancada no armário das pendências sigilosas do Judiciário de São Paulo. Veio à luz porque a defesa de Paulo Preto empurrou documentos e informações sobre o caso num processo que corre no Supremo Tribunal Federal. Ali, o personagem é investigado como operador de caixas clandestinas do grão-tucano José Serra, a quem a Odebrecht diz ter repassado R$ 23 milhões por baixo da mesa.
Tomado pela petição dos seus advogados, Paulo Preto dança a coreografia do medo. Ele pede: 1) Que o processo que corre na primeira instância de São Paulo suba para a Suprema Corte. Sinal de que o circo pegou fogo; 2) Que as provas enviadas pela Suíça sejam desconsideradas. Sinal de que o telhado da bilheteria do circo é feito de vidro.
Paulo Preto é ex-diretor da Dersa, estatal paulista de rodovias. Nessa poltrona, revelou-se um talentoso negociador de contratos com empreiteiras. Seu martírio traz de volta uma assombração que tirou o sono de parte do tucanato na sucessão de 2010. Na ocasião, Paulo Preto era acusado nos subterrâneos do ninho de ter sumido com R$ 4 milhões do caixa dois do PSDB. Foi levado à vitrine por Dilma Rousseff, num debate presidencial.
Tratado pelos tucanos como leproso, Paulo Preto fez pose de carcará, aquele pássaro que pega, mata e come. Ele borrifou no noticiário um lote de comentários radioativos. Reclamou dos amigos “ingratos”. Chamou-os de “incompetentes.” Por quê? Ora, “não se deixa um líder ferido na estrada a troco de nada.” Esse Paulo Preto de 2010 parecia soar como um delator esperando para acontecer.
Decorridos sete anos, o fantasma reaparece. Num enredo como esse, o melhor que pode suceder à moralidade pública é manter o personagem ardendo nas labaredas da primeira instância paulista. Ali, tudo o que se relaciona com os tucanos costuma caminhar em velocidade de cágado manco. Puxar um processo para o Supremo justamente na hora em que começa a se mover pareceria uma insensatez. Com a palavra Gilmar Mendes, relator da encrenca na Suprema Corte.

Ministério do Trabalho virou casa da Mãe Joana
Josias de Souza
Quarta-feira, 21/02/2018 22:33
Não é preciso muito esforço para notar que a relação incestuosa de Michel Temer com o PTB do ex-presidiário Roberto Jefferson transformou o Ministério do Trabalho numa casa da Mãe Joana. No comecinho de janeiro, o PTB indicou para a pasta o deputado maranhense Pedro Fernandes. Vetado por José Sarney, ele virou ex-ministro antes de ser nomeado. Jefferson emplacou, então, a filha Cristiane Brasil. Nomeada, ela foi ministra por 48 dias sem assumir o cargo. A Justiça não deixou.
Depois da descoberta de que a quase-ministra do Trabalho amargara condenação na Justiça trabalhista, Temer prometeu a Jefferson que não transformaria sua filha numa Joana D’Arc. De fato, o governo não levou Cristiane Brasil à fogueira. Apenas fez de conta que não viu quando o PTB, já meio de saco cheio do seu presidente, ligou o microondas para que Cristiane Brasil fosse frita na própria gordura.
Com a filha já bem passada, Jefferson indicou outro nome: Helton Yomura, que já responde interinamente pelo ministério. Seu partido rebelou-se. Temer conseguiu um milagre: trocou um ministério pelo apoio do PTB. E criou uma guerra em que um pedaço do partido ameaça brigar com o seu governo. Armado o escarcéu, o presidente decidiu não decidir. Vai esperar até o fim de março por um nome consensual do PTB. Se fosse possível ouvir o outro lado, Mãe Joana decerto diria que a pasta do Trabalho não é a sua morada. Trata-se de mais um puxadinho da Casa do Temer, acusaria a veneranda senhora.

Politicagem de Temer ainda vai devorar o dono
Josias de Souza
21/02/2018 18:41
Sob orientação do marqueteiro, Temer grava pronunciamento sobre a intervenção federal no Rio
Uma coisa é certa: se você é um presidente da República mal avaliado, dispõe de pesquisas indicando que a sociedade anda apavorada com o surto de violência e baixa um decreto chamando uma jogada eleitoreira de intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, a esperteza acabará assumindo a aparência de uma inédita providência governamental. Embora continue sendo reles politicagem.
Nesta quarta-feira, Michel Temer determinou ao porta-voz Alexandre Parola, que fizesse a leitura de nota oficial contendo uma curiosa parolagem. ''O presidente reitera que toda e qualquer decisão do governo é regida exclusivamente para as reais necessidades do País”, recitou Parola. “A agenda eleitoral não é nem será causa das ações do governo.''
O comentário veio à luz contra um pano de fundo impregnado de veneno. Conforme noticiado aqui, a cúpula das Forças Armadas receia que a intervenção no Rio, sob o comando do general Walter Braga Netto, seja utilizada para fins político-eleitorais. Inelegível, Lula declarou que Temer tenta se “cacifar para ser presidente” e coloca soldados nas ruas do Rio porque deseja “pegar os votos do Bolsonaro.”
Como se fosse pouco, Elsinho Mouco, o marqueteiro que o presidente leva a tiracolo, disse ao repórter Bernardo Mello Franco: Temer “já é candidato” à reeleição. Nããããoo! Jura? “Hoje, a maior preocupação do brasileiro é com a Segurança Pública.” Hã, hã. “O Temer jogou todas as fichas na intervenção.” Hummmm! “A vela está sendo esticada. Agora começou a bater um ventinho.” Ah, vá! “Viramos a agenda.”
E o porta-voz Parola: “Assessores ou colaboradores que expressem ideias ou avaliações sobre essa matéria não falam, nem têm autorização para falar, em nome do presidente.” Ah, bom! “O governo seguirá sua trajetória sem pautar-se pela busca do aplauso fácil, mas na rota firme das decisões corajosas que buscam enfrentar e resolver os dramas verdadeiros de nossa Nação, sem nenhuma significação eleitoral.” Então, tá!
Municiado de todas as informações, o brasileiro pode tirar suas próprias confusões. A dúvida nacional é se isso que está acontecendo no eixo Rio-Brasília é ou não é uma cartada eleitoral de um presidente que tenta saltar da UTI para o palanque. Uma criança de 5 anos diria que as orelhas são de lobo, o focinho é de lobo, os dentes são de lobo. Mas a parolagem do porta-voz Parola esclarece que é apenas uma vovozinha disfarçada. Nesse ritmo, a politicagem de Temer vai acabar devorando o dono.

NO O ANTAGONISTA
OPERAÇÃO INTEGRAÇÃO
SALVARBrasil Quinta-feira,  22.02.18 07:13
A Polícia Federal deflagrou a Operação Integração, 48ª fase da Lava Jato.
Policiais federais, servidores da Receita Federal e membros do Ministério Público Federal participam da ação realizada simultaneamente nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Estão sendo cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 07 mandados de prisão temporária.
Segundo a PF, a investigação tem como foco a apuração de casos de corrupção ligados aos procedimentos de concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do chamado ANEL DA INTEGRAÇÃO.
Nas investigações se detectou o uso das estruturas de lavagem de dinheiro reveladas na Operação Lava Jato para operacionalizar os recursos ilícitos pagos a agentes públicos, principalmente através dos operadores financeiros Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran.
Uma das concessionárias se utilizou dos serviços de Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores oriundos de atos de corrupção. Dentre os serviços prestados por estes operadores está a viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DER/PR – Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná e Casa Civil do Governo do Estado do Paraná.
A ação tem por objeto a apuração, dentre outros, dos crimes de corrupção, fraude a licitações e lavagem de ativos.
As ordens judiciais foram determinadas pelo Juízo Titular da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.

Um dos alvos da Lava Jato é o doleiro citado pela defesa de Lula
SALVARBrasil 22.02.18 07:09
O doleiro predileto de Lula, Rodrigo Tacla Duran, citado insistentemente pela defesa do condenado, é um dos alvos da 48ª fase da Lava Jato.
O outro operador investigado é Adir Assad, o velho Kibe.

O piloto sumiu
SALVARBrasil 22.02.18 06:59
A Odebrecht denunciou pagamentos de propina a Beto Richa nas obras da BR-323.
Benedicto Júnior disse para a Lava Jato:
“Esses pagamentos foram encaixados, foram planejados e executados dentro do nosso sistema “Drousys”, estruturado pelo setor de operações estruturais da Odebrecht. A gente adotou um codinome ‘piloto’ para esse pagamento, como uma menção ao doutor Beto Richa. E os pagamentos foram executados nas datas 09/09/14, R$ 500 mil, 18/09/14 R$ 1 milhão e 25/09/14 R$ 1 milhão. Foram autorizados R$ 4 milhões e foram realizados R$ 2,5 milhões.”

Lava Jato mira no governo do Paraná
SALVARBrasil 22.02.18 06:48
A Lava Jato está desbaratando hoje um esquema de propinas no governo do Paraná.
Os alvos: servidores do governo estadual, operadores da Lava Jato e uma concessionária de rodovia federal no Paraná.
Há sete mandados de prisão temporária.

Lula, um condenado muito louco
SALVARBrasil Quarta-feira, 21.02.18 22:00
Lá em Belo Horizonte, Lula acaba de dizer que é “um ser humano diferente” e a “encarnação de um pedacinho de célula de cada um de vocês”.
Não é piada. Está até no Twitter oficial do condenado, como mostra a imagem abaixo.
O Antagonista pede encarecidamente a Lula que nos “inclua fora dessa”. Roubar “pedacinho de célula” já é demais.

Temer tem competência para rever extradição de Battisti, diz AGU
SALVARBrasil 21.02.18 20:15
Parecer da AGU enviado por Michel Temer ao STF avaliou que o presidente pode rever a decisão que negou a extradição do terrorista Cesare Battisti, informa o G1.
O governo italiano quer que o Brasil reveja a decisão de Lula, que em 2010 negou a extradição do terrorista, condenado por quatro assassinatos na Itália.
Os advogados de Battisti, informa Matheus Leitão, alegam que já se passaram mais de cinco anos do ato do petista e, de acordo com as regras do direito administrativo, ele não poderia mais ser revisto.
A AGU contra-argumentou respondendo que revisão de ato de presidente não está submetida a prazo prescricional.

Em mensagens, Miller cobra posição sobre sociedade com Esther e fala em conversar com Janot
SALVARBrasil 21.02.18 19:51
Como mostramos antes, Marcelo Miller revelou à advogada Esther Flesch, em 21 de fevereiro de 2017, que levaria a JBS para o escritório Trench, Rossi e Watanabe.
A intenção do procurador era virar sócio da banca e embolsar os honorários pela negociação de um acordo com o Ministério Público.
Numa das mensagens obtidas por O Antagonista, de 10 de fevereiro de 2017, o procurador manifesta interesse em marcar uma reunião — pelo contexto, para tratar de uma possível sociedade antes de sair da PGR.
Esther providencia uma passagem para o procurador viajar a São Paulo. Dois dias depois, ele confirma a ida e escreve: “Não se esqueça de mim, please…”.
A frase ganha mais sentido nas mensagens seguintes. No dia 14, por exemplo, ele troca informações sobre outro caso com Esther e fala como se fizesse parte da equipe de advogados.
“Depois, quando puder, veja aquele e-mail. Acho que temos elementos para tentar modificar a competência…”. Logo depois, se corrige: “Temos… rsrs. Por enquanto, vcs têm. rs”.
No dia 16, Miller escreve de forma mais clara e cobra novamente uma posição sobre a sociedade e diz que iria a Brasília para falar com o PGR, Rodrigo Janot.



TRE-RJ mantém Paes e Pedro Paulo inelegíveis
SALVARBrasil 21.02.18 19:35
O TRE-RJ manteve a condenação por abuso de poder político e econômico e a inelegibilidade por oito anos de Eduardo Paes e Pedro Paulo.
A condenação do ex-prefeito do Rio e do deputado federal, ambos do MDB, foi em dezembro. Os dois ainda podem recorrer da sentença ao TSE.

Sem tornozeleira e sem fiança
SALVARBrasil 21.02.18 19:19
Wesley Batista, por enquanto, não terá de pagar fiança de R$ 50 milhões requisitada pelo MPF em razão de a Justiça Federal de São Paulo estar sem tornozeleiras eletrônicas.
Na decisão em que determinou o comparecimento semanal do empresário ao Fórum Criminal, o juiz Diego Paes também ordenou que seja solicitado o empréstimo de tornozeleira à Justiça Federal do Paraná.
Enquanto o Judiciário paranaense não responder, Wesley ficará sem o aparelho. Caso também não haja tornozeleiras no Paraná, o juiz vai arbitrar o valor da fiança.

Gerente da Kitchens confirma venda de cozinha para sítio de Atibaia
SALVARBrasil 21.02.18 19:10
Mário Júnior, gerente da Kitchens, confirmou ao juiz Sérgio Moro as tratativas com Paulo Gordilho, executivo da OAS, para a compra da cozinha do sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
Segundo Júnior, Gordilho tinha pressa e pediu que os móveis fossem feitos com base na planta do sítio, pois não poderia esperar a obra ficar pronta para providenciar a instalação.
Ele também confirmou o pagamento de R$ 170 mil, em espécie, pelo próprio executivo da OAS.

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