SEGUNDA EDIÇÃO DE 27-01-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sábado, 27 de janeiro de 2018
A Insignificância dos Presidenciáveis
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Precisa ser estudado, com mais profundidade e seriedade, o fenômeno da carência de lideranças políticas legítimas no Brasil. O complexo problema representa um dos entraves naturais para que seja iniciado, ampliado e consolidado um processo de mudanças estruturais na falida, injusta e corrupta máquina estatal brasileira – dominada pelo Crime Institucionalizado e marcada por uma guerra de todos contra todos os poderes. Temos de acabar com a mania de dar opinião sobre tudo e todos, sem a mínima qualidade científica.
No ano eleitoreiro, uma perguntinha básica: Sabe quem é a personalidade com maior poder de influência no Brasil? É o craque Neymar, com mais de 180 milhões de seguidores, e que nem mora, nem joga no Brasil. Sozinho, Neymar tem mais poder de influência do que o dobro de todos os presidenciáveis somados. O segundo colocado é o também craque Ronaldinho Gaúcho, que acaba de pendurar as chuteiras. Ele tem 80 milhões de seguidores e já fala em disputar um cargo eleitoral. Alto risco de fazer gol contra em um cenário com partidos políticos desmoralizados...
O poder de Neymar e Ronaldinho foi medido em uma pesquisa séria e científica: o Mapa de engajamento político eleitoral brasileiro. O estudo avalia o impacto das redes sociais na eleição presidencial brasileira. As empresas Instituto Mapa (de pesquisa e análise de opinião) e a MrPredictions (de data science) - recentemente adquiridas pelo Grupo Nexxera - vêm analisando os fluxos de dados que trazem revelações surpreendentes para os “adoradores do achismo” e para muitos marqueteiros eleitoreiros que se julgam os gênios da raça...
Os atuais presidenciáveis estão muito longe de serem os maiores influenciadores no cenário digital. Nenhum deles, em especial aqueles vistos como políticos tradicionais, com mandato e envolvimento com partidos, superam a marca de 10 milhões de seguidores. A única exceção é o nome de Luciano Huck, com mais de 40 milhões. O marido da Angélica já era uma celebridade televisiva antes de ser cotado como político ou presidenciável. Luciano já foi “forçado” a repetir que não será candidato. Porém a dúvida persiste...
A pesquisa revela constatações surpreendentes. Os movimentos ideológicos digitais (Vem Pra Rua, MBL, Revoltados On Line, Avança Brasil) somam maior engajamento que os partidos políticos no presente momento. Não existe nenhum "profissional técnico" ou "intelectual" entre os maiores influenciadores no Brasil (exceção Paulo Coelho). Na lista dos maiores influenciadores estão cinco jogadores de futebol e quatro cantores(as). As “celebridades da bola” e as personalidades internacionais têm engajamento em vários países e nacionalidades – o que justificaria tantos “seguidores” nas redes sociais da Internet.
O presidente do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, chama atenção para um fenômeno político: "Será que estaríamos vivendo o início da era da "celebricização" extrema da política? A próxima eleição vai nos mostrar alguns indicativos sobre isso". Vieira adverte sobre uma coisa que já se sabe de antemão: os políticos tradicionais terão graves problemas nas próximas eleições. Eles correm o risco de serem varridos da vida pública, se não dedicarem a devida atenção ao universo da social mídia.
O estudo do Instituto Mapa/MrPredictions avalia a transferência de prestígio, publicidade subliminar e influência das mídias sociais no cenário eleitoral. Especula-se sobre um fato muito provável: uma campanha publicitária em redes sociais - que concentre os quatro jogadores mais prestigiados e as três cantoras mais populares - provavelmente atingiria mais de 90% dos internautas do Brasil.
Dúvidas no ar: Será que, se estas sete pessoas se reunirem e decidirem influenciar fortemente o cenário eleitoral, terão mesmo um grande peso, provavelmente maior do que todos os partidos e sindicatos somados? Será que a sociedade brasileira confia nas celebridades, quer acompanhar seu dia a dia, mas não tem o mesmo interesse pelos políticos, ou vice-versa?
As respostas serão nada fáceis em uma eleição que promete ser a mais radical da História – superando a de 1989, que elegeu Fernando Collor e que tinha na disputa muitos falecidos: o ex-operário Lula da Silva (hoje um morto-vivo politicamente), o caudilho Leonel Brizola, o tucano Mário Covas, o velhinho Senhor Constituinte Ulysses Guimarães e o esquisito Doutor Enéas Carneiro (hoje levado a sério pelo que dizia).
Em 2018, teremos um circo de horrores rumo à urna eletrônica de resultado inconfiável. Até o condenado Lula ser proibido de concorrer, fará um estrago na campanha que pode (ou deve) ter um montão de gente na disputa do trono do Palácio do Planalto: Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles (?), Rodrigo Maia (?), Fernando Collor (?), Ciro Gomes, Marina Silva, Manoela D’Ávila, Cristóvam Buarque, Levi Fidélix, José Maria Emayel, Valéria Monteiro e alguns outros nanicos mais ou menos votados...
Há margem para surpresas - tipo Luciano Huck (?). Tudo pode acontecer no cassino eletrônico do TSE... O triste é, novamente, não termos um debate efetivo sobre o que precisa mudar e de que forma isto pode acontecer no Brasil.
Sem uma Intervenção Institucional que promova mudanças estruturais e uma nova Constituição que implante a Democracia (segurança do Direito) e rompa com o regime Capimunista Rentista, o Brasil não tem saída segura... Pena que os insignificantes presidenciáveis, até agora, sigam fugindo do debate necessário...
(...)

NO JORNAL DA CIDADE
Comandante revela a falcatrua arquitetada por Roberto Teixeira para acabar com a VARIG
Da Redação
Sábado, 27/01/2018 às 00:15
O ex-comandante da Varig Eduardo Letti, que trabalhou durante 20 anos naquela companhia, resolveu nesta quinta-feira (25), no dia seguinte em que o ex-presidente Lula foi condenado em 2ª instância, despejar nas redes sociais toda a falcatrua que foi o fim fraudulento da empresa, o esquema que teria sido arquitetado pelo advogado Roberto Teixeira, com toda a cobertura do meliante petista.
Veja abaixo o relato. É estarrecedor: 
Senhoras e senhores!
Vejam só como a vida dá voltas.
Sabem quem é o advogado de Lula?
Chama-se Cristiano Zanin Martins.
E quem é Cristiano Zanin Martins?
Cristiano Zanin Martins é casado com Valeska Teixeira, filha de Roberto Teixeira.
Portanto Christiano é genro de Roberto Teixeira.
Mas quem é Roberto Teixeira?
Pra quem não sabe, Roberto Teixeira é dono do escritório Teixeira & Martins Advogados.
Tem mais, Lula é padrinho de casamento de Cristiano e Valeska.
Portanto, Lula e Roberto Teixeira são compadres.
Lula é “dindo” de Cristiano e Valeska.
Tá, mas o que isso tem a ver?
Tem a ver com a VARIG, mais precisamente com o fim da VARIG.
Relembrando: Roberto Teixeira foi o responsável por arquitetar juridicamente o golpe que foi a venda fraudulenta e ilegal da Varig em 2006 para o fundo estrangeiro Matlin Patterson, chefiado por um Chines larápio, chamado Lap Chan (foto abaixo).
Na foto da quadrilha que liquidou a VARIG, Cristiano aparece ao lado de Valeska (vestido branco). A sua esquerda, Lap Chan, o Chinês bandido. Roberto Teixeira é o ultimo a direita

A foto tem dedicatória de Lula.
"Ao amigo Marco Audi, um abraço, Lula".
Tem que ampliar a foto para poder ler a dedicatória.
Entenderam?
Os fatos:
Lap Chan comprou a Varig na bacia das almas por 57 milhões de reais num leilão realizado dia 20 de julho de 2006, no hangar da empresa, no aeroporto Santos Dumont.
Um ano depois, Lap Chan vendeu a parte boa da empresa, os chamados ativos, para o Grupo Áurea – leia-se GOL - do Nenê Constantino, por 320 milhões de dólares.
O passivo, incluindo as rescisões trabalhistas foi para as "calendas gregas".
Tudo arquitetado nos bastidores com aval do governo corrupto de Lula.
Estima-se que o escritório de Roberto Teixeira tenha levado 6 milhões de dólares para ajudar a liquidar com a VARIG.
Ao mesmo tempo em que matava a VARIG, o governo de Lula emprestava bilhões de reais do BNDES, a fundo perdido, para Cuba, Venezuela e Moçambique, entre outros.
O tempo passou e de tanto ajudar fazer falcatruas, Roberto Teixeira é hoje mais um réu na Lava Jato.
Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, além de genro e sogro, são sócios no escritório de advocacia Teixeira & Martins Advogados.
Entenderam?
Esta turma vem fazendo sacanagem há muito tempo. Prejudicaram muita gente.
Como disse John Kennedy: "Perdoe seus inimigos, mas não esqueça seus nomes".
Então, em nome dos nove mil funcionários da VARIG, vítimas de um crime de lesa-pátria, que foram para o olho da rua em 2006, sem receber um centavo de rescisão trabalhista, hoje é um dia de celebração.
O império que estes bandidos montaram em cima de corrupção e sacanagem está ruindo.
O poder já lhes foi tirado, a liberdade começa a ser tirada. Falta resgatar o patrimônio amealhado de maneira fraudulenta.
No final de tudo, só a verdade os libertará.
Em tempo: será que Cristiano será o advogado de defesa do sogro quando este for julgado por Sergio Moro?
Ou se dará por impedido?
Boa sorte ao Cristiano e ao Roberto Teixeira, enquanto bebo minha champagne por aqui.
Viva a VARIG!
(Eduardo Eidt Letti - Piloto da Varig por 20 anos).

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Bravatas e Realidade
POR MERVAL PEREIRA
Sábado, 27/01/2018 06:30
Já entrou para o anedotário da política brasileira a confissão do ex-presidente Lula: "Quando a gente é de oposição, pode fazer bravata porque não vai ter de executar nada mesmo. Agora, quando você é governo tem de fazer, tem que ser responsável, e aí não cabe a bravata". Em outra ocasião, ele confessou, entre risos de seus entrevistadores amigos, que quando era oposição viajava o mundo falando mal do Brasil e ganhava muita atenção no estrangeiro citando dados estatísticos que não exprimiam a verdade.
Pois foram as bravatas de Lula e de seus seguidores que justificaram a decisão do juiz federal de primeira instância, Ricardo Leite, de Brasília, de apreender o passaporte do ex-presidente, medida cautelar prevista no Código de Processo Civil para substituir a prisão preventiva, impedindo-o de viajar para a Etiópia, num evento sobre o combate à fome no mundo, onde certamente voltaria a falar mal do Brasil e a contar bravatas sobre si mesmo e seus governos.
Mas o juiz não estava preocupado com o que Lula faria no exterior, mas sim com os indícios de que poderia não retornar, pedindo asilo a “países simpatizantes”. Essa foi uma das bravatas que os aliados de Lula espalharam nos últimos dias. Ao impedir Lula de deixar o país, o juiz Ricardo Leite explicou “É do conhecimento público a divulgação de declarações em que aliados políticos do ex-presidente, visando à politização de processos judiciais, cogitam a solicitação (se necessário) de asilo político em seu favor para países simpatizantes”.
Também a reiteração, por Lula e seus aliados, de que não acatariam a decisão do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (TRF-4), com incitação aos militantes para que resistam a uma eventual prisão de Lula, serviram de base para a decisão do juiz de Brasília.
Um dia depois de ter sido condenado a 12 anos e 01 mês de prisão, o ex-presidente Lula, em reunião da Executiva Nacional do PT, disse que não respeitaria a decisão da Justiça, e conclamou os militantes a uma ofensiva nas ruas para defendê-lo, pregando o enfrentamento político.
"Esse ser humano simpático que está falando com vocês não tem nenhuma razão para respeitar a decisão de ontem" (...) "Quando as pessoas se comportam como juízes, sempre respeitei, mas quando se comportam como dirigentes de partido político, contando inverdades, realmente não posso respeitar”.
Na mesma reunião, o líder do Movimento dos Sem Terras, João Pedro Stédile, afirmou que os movimentos populares não aceitarão e impedirão a prisão do ex-presidente Lula. Também o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, que, por sua agressividade, subiu no conceito das lideranças petistas, defendeu a "desobediência civil", com ocupação das ruas, contra a condenação de Lula em segunda instância:
"Não nos peçam passividade nesse momento. Há uma ditadura de toga nesse País. Não podemos mais dizer que vivemos numa democracia, e agora só temos um caminho: a rebelião cidadã e a desobediência civil", afirmou, para desafiar: "Vão fazer o quê? Prender o Lula? Vão ter de prender milhões de brasileiros antes."
O líder do PT foi mais cuidadoso nessa frase do que fora sua presidente partidária, a senadora Gleisi Hoffmann, que chegou a dizer que para prender Lula teriam que matar “muita gente” antes. As manifestações a favor de Lula não indicam essa disposição de “muita gente” para morrer pelo ex-presidente, e as últimas informações mostram que, principalmente, não estão dispostos a morrer politicamente.
Já começam nos bastidores as negociações para apressar a indicação de um candidato substituto, sob pena de o partido sofrer uma derrota fragorosa nas eleições gerais de 2018. Para os membros do partido, uma candidatura de Lula representava a senha mágica para a recuperação do partido nas eleições de governadores, 2/3 do Senado e a totalidade da Câmara, compensando a derrota que o partido sofreu nas eleições municipais de 2016. Agora, insistir nela pode ser a derrocada final.
Com uma perda de 60% das prefeituras que governava, o PT ficou em 10º lugar entre os partidos que mais elegeram prefeitos, deixando que seus adversários mais fortes, como o PMDB e o PSDB, crescessem e tenham hoje uma máquina partidária espalhada pelo País que certamente os ajudará na campanha deste ano. 
As bravatas de Lula certamente não ajudarão o partido, pois dificilmente ele conseguirá superar a Lei da Ficha Limpa que torna inelegível os que, como ele, são condenados em segunda instância. Como sói acontecer com os bravateiros, na hora do enfrentamento da realidade eles se curvam a ela. Lula, que incitava à desobediência civil, levando Lindbergh a acreditar na bravata, entregou seu passaporte e vai lutar por ele dentro da legislação vigente.


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