SEGUNDA EDIÇÃO DE 22-12-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7

Escândalo da Marquise envolve Ciro e genro nos pagamentos do Consórcio do Pecém
Jorginho Albuquerque é casado com a filha do presidenciável e tem negócios com o Grupo Tecer, dono da Termaco, que dá as cartas no Porto

Sexta-feira, 22/12/2017  9:01
O Ceará News 7 obteve com exclusividade o extrato bancário que mostra o pagamento de mais de R$ 300 mil do Consórcio do Pecém (Marquise, Ivaí e Queiroz Galvão) para o Grupo Tecer, dono da Termaco, empresa que dá as cartas no Pecém e tem relações comerciais com Jorginho Albuquerque, genro de Ciro Gomes.
Já foram mostradas aqui inúmeras provas que o Consórcio do Porto do Pecém, encabeçado pela Marquise — de José Carlos Pontes –, cometeu irregularidades, superfaturamento e pagamento de propina no Governo Cid Gomes.
Confira o extrato


Negócio de família
A relação de Jorginho e Ciro é tão boa com a Tecer, que o grupo pagou até por uma palestra do presidenciável. Ciro não ficou nenhum pouco incomodado em tirar foto com toda a turma junta. Um verdadeiro negócio de famiglia.
Veja as fotos








NO BLOG DO NOBLAT
Aposta no potencial de Lula

Sexta-feira, 22/12/2017 - 03h02
Por Ricardo Noblat
O que há de surpreendente no fato de representantes do mercado financeiro terem procurado pessoas próximas a Lula para conversar sobre o futuro?
O mercado não é de direita, de esquerda ou de centro. É do dinheiro. O que o move unicamente é o interesse em ganhar mais.
Pouco se lhe dá que nome tenha um candidato com chances de se eleger, se o passado o condena ou absolve.
Importa o que ele possa lhe fazer de bem ou de mal. Por isso o mercado investe em candidatos de todas as cores. E sempre investirá.
Não foi o que disse o empresário Marcelo Odebrecht a respeito da ajuda que deu ao senador Aécio Neves (PSDB-MG)?
Marcelo apostou “no potencial” de Aécio contra Dilma nas eleições de 2014. E igualmente no “potencial” de Dilma que acabou reeleita.
Lula pode estar próximo de ser impedido pela Justiça de se candidatar em 2018. Mas, por ora, lidera todas as pesquisas de intenção de voto.
Se não puder ser candidato, indicará um para substitui-lo – provavelmente o ex-governador da Bahia e ex-ministro Jaques Wagner.
Candidato ou não, preso ou solto, Lula será o protagonista de mais uma eleição presidencial – no caso, a sétima de 1989 para cá. Só não foi da eleição de 2014 porque Dilma não deixou.
Lula retribuiu o interesse do mercado por ele, dizendo, anteontem, que está mais velho e mais sabido e, por isso, menos radical.
O Lula radical é só para consumo da esquerda, para que ela não o abandone e o defenda com entusiasmo.
O que vale e valerá é o Lula negociador, o ex-líder sindical que se entendia com o governo militar de 64 enquanto o criticava nos palanques.

A soltura de Marcelo Odebrecht faz o seu ecossistema sonhar
Por J.R. Guzzo, na VEJA
Quinta-feira, 21/12/2017 - 16h10
O empresário Marcelo Odebrecht, comandante da maior empreiteira de obras públicas que este País já viu, sai da cadeia para entrar na História, após dois anos e meio de prisão fechada.
Não será mais possível, daqui para diante, escrever qualquer obra séria sobre a História do Brasil sem colocar seu nome e seus feitos em destaque, na descrição dos acontecimentos tenebrosos que atormentaram o País nas duas primeiras décadas do século XXI.
Ele sai do xadrez como o símbolo mais bem acabado do que foram os dois mandatos do ex-presidente Lula no Palácio do Planalto e o mandato e meio da sucessora que inventou para o seu lugar.
Marcelo Odebrecht, e toda a multidão de gente como ele que foi parar numa cela do sistema penitenciário nacional por prática de corrupção, são mais que o grande símbolo do lulismo no poder. São o próprio retrato da vida real dentro do governo, como ela foi efetivamente vivida na prática, da ascensão de Lula em 2003 ao naufrágio de Dilma Rousseff em 2016.
Deixe-se de lado a propaganda sobre Bolsa Família, transposição do Rio São Francisco e “ascensão social” dos pobres para a classe média. A cara do período Lula-Dilma, a cara verdadeira de seus dois governos, é a das grandes empreiteiras de obras a quem ambos serviram – como serviam a outros empresários imensos e dúbios (uns, inclusive, continuam na cadeia), a fornecedores do governo, a operadores de fundos alimentados por dinheiro público e por aí afora.
Esses são os fatos. É com eles que a História vai ficar.
Marcelo Odebrecht vai agora para a segunda fase da sua pena – mais dois anos e meio trancado, desta vez dentro de sua própria casa em São Paulo e vigiado por uma tornozeleira.
No começo haverá o alívio natural de sair da cadeia pública. Depois de uns dias o preso acostuma-se com o conforto – que, aliás, nada mais é do que o padrão normal que desfrutou durante toda a vida — e sua residência transforma-se numa prisão como a outra.
Continuará faltando, ali, o mais importante de tudo — a liberdade.
Não se sabe ainda com mais clareza o que o grande barão dos governos do PT fará de concreto no futuro próximo. O que é certo, sem dúvida, é que o mundo do qual ele fez parte até agora espera, rezando, por uma volta aos tempos de ouro recém interrompidos.
É difícil, na prática, que as coisas saiam exatamente como querem – mas os discursos de Lula ameaçando jogar o Brasil no caos, os institutos de pesquisas eleitorais, os ministros do Supremo Tribunal Federal e o restante da água turva que rola por aí fazem todo esse ecossistema sonhar com a volta do paraíso que existiu no País durante quase catorze anos.
É o mundo de maravilhas dos “projetos estruturantes” que custam bilhões, dos cofres abertos do BNDES, da Petrobras privatizada de novo em favor dos que mandam no governo e de mais 1001 coisas que criam fortunas rápidas, fáceis e que começam em dez dígitos.
O grito, aí, é: “Volta, Lula”.

NO O ANTAGONISTA
Barrados no café com o presidente
Brasil Sexta-feira, 22.12.17 10:32
O Antagonista foi barrado no café da manhã com Michel Temer organizado hoje pela Presidência da República.
Advogado de Maluf: “Ele está muito mal mesmo”
Brasil 22.12.17 10:08
Ricardo Tosto, um dos advogados de Paulo Maluf, está preocupado com a saúde do condenado:
“Não é estratégia [da defesa], nada disso. Ele está muito mal mesmo. Está numa situação grave.”
O ex-prefeito de São Paulo pode ser transferido ainda hoje para Brasília.
Presente de Deus e de Lula
Brasil 22.12.17 09:52
Eunício Oliveira exaltou Lula no Ceará.
Ele disse, segundo a Folha de S. Paulo:
“Se não fosse um pernambucano sofrido, se não fosse esse nordestino chamado Luiz Inácio Lula da Silva, não teríamos a transposição das águas do rio São Francisco – um presente de Deus e de Lula”
Na era do PT, as empresas de Eunício Oliveira ganharam 700 milhões de reais em contratos com o Banco do Brasil e com a Caixa.
Presente de Deus e de Lula.
Pressão sobre o desembargador Victor Laus
Brasil 22.12.17 08:49
A expectativa do PT é que o desembargador Victor Laus divida o TRF-4.
Os defensores da ORCRIM dizem que ele pode absolver Lula ou, pelo menos, pedir vista, adiando o julgamento final sobre a candidatura do condenado.



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