TERCEIRA EDIÇÃO DE 24-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
URGENTE: OS RECIBOS ORIGINAIS DE LULA
Brasil Terça-feira, 24.10.17 16:16
O Antagonista obteve os originais dos recibos de aluguel entregues à Justiça Federal pela defesa de Lula.
Os erros e datas inexistentes continuam lá. A diferença está na assinatura de Glaucos da Costamarques. Para o MPF, os recibos são ideologicamente falsos.
Confira AQUI e AQUI a íntegra dos documentos.
O CONTRATO DE ALUGUEL ORIGINAL
Brasil 24.10.17 16:37
Confira o contrato original do aluguel do duplex de São Bernardo do Campo, entregue hoje por Cristiano Zanin à Justiça Federal.
Para o MPF, o documento foi forjado. A íntegra AQUI.
O romance epistolar de Costamarques
Brasil 24.10.17 16:07
A defesa de Lula disse que, além dos originais dos recibos dos aluguéis do apartamento de São Bernardo, entregará à Justiça uma carta de Glaucos da Costamarques, suposto locador do imóvel, a Marisa Letícia, a suposta locatária.
Quem ainda escreve carta?
A carta também foi escrita no Hospital Sírio-Libanês?
São só duas perguntas.


A CARTA DO PRIMO DE BUMLAI PARA MARISA
Brasil 24.10.17 16:25
Como registramos antes, a defesa de Lula também entregou à Justiça Federal uma carta supostamente escrita por Glaucos da Costamarques a Marisa Letícia, em 3 de janeiro, um mês antes de sua morte.
No documento, obtido por O Antagonista, o primo de Bumlai pede que os depósitos do aluguel do duplex sejam feitos no Banco do Brasil, e não mais no Santander.
Peculiar.
Edison Lobão cobrou propina até em hospital, diz delator
Brasil 24.10.17 16:33
Henrique Valladares, ex-diretor de energia da Odebrecht, disse que Edison Lobão foi visitá-lo na UTI de um hospital do Rio para cobrar propina, informa a Época.
A visita, de acordo com a revista, foi relatada por Valladares, hoje delator, em depoimento prestado à Polícia Federal em julho.
“O declarante relata que, em meados de 2012, quando estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, em quadro clínico bastante delicado (…), recebeu ‘visita de cortesia’ de Edison Lobão, que, a par de tratar de outros assuntos, não se furtou de reiterar o pedido para que a Odebrecht passasse a realizar pagamentos de propina referentes a Belo Monte, sob o argumento de que as demais empresas já o vinham fazendo há tempos”, diz o depoimento.
Kakay, advogado do senador maranhense, disse que Lobão nega a acusação e que delação “desacompanhada de prova não vale absolutamente nada”.

A verdade e a ironia de Moro sobre o STF
Brasil 24.10.17 15:37
Hoje, no seminário promovido pelo Estadão, Sérgio Moro também disse:
“É um desvirtuamento do STF ter que se preocupar com questões concretas. A função do Supremo é discutir questões constitucionais e não ficar se debruçando sobre questões concretas. Imagino a frustração de um ministro, querendo decidir questões para toda a sociedade e em vez disso ter de ficar discutindo busca e apreensão.”
É uma verdade e também uma ironia de Moro, visto que há ministros do Supremo que gostam mesmo é de discutir questões concretas.
STJ mantém Adriana Ancelmo em prisão domiciliar
Brasil 24.10.17 15:35
A Sexta Turma do STJ manteve Adriana Ancelmo em prisão domiciliar.
Os ministros analisaram um habeas corpus que questionava a prisão preventiva da mulher de Sérgio Cabral, decretada em dezembro.
Só que Marcelo Bretas converteu, depois, a prisão preventiva em domiciliar. O STJ entendeu que o habeas corpus ficou prejudicado – e nem analisou o mérito.
Marcelo Bretas: “E os outros membros da sociedade, não têm direitos humanos?”
Brasil 24.10.17 15:03
Marcelo Bretas desmontou o argumento de que a Lava Jato prende além da conta.
Ele disse, segundo O Globo:
“Os direitos humanos não podem ser obstáculo para a investigação. Não posso vislumbrar apenas o direito humano do investigado. E os outros membros da sociedade, não têm direitos humanos? São obrigados a compartilhar no dia a dia, numa mesa de restaurante, com uma pessoa reiteradamente criminosa? Eu tenho que conviver com essa pessoa? Eu não tenho direitos humanos, ele que tem direitos humanos de recorrer 200 vezes antes de uma decisão que valha?”
STF ADIA JULGAMENTO DO CASO BATTISTI
Brasil 24.10.17 14:09
Luiz Fux, relator do pedido da defesa do terrorista Cesare Battisti para evitar a extradição do terrorista, disse que, como Battisti não está preso, não caberia à Primeira Turma analisar um habeas corpus. Ele afirmou que o tipo de recurso a ser apreciado deveria ser uma reclamação.
O julgamento do caso Battisti foi, portanto, adiado.

NO BLOG DO JOSIAS
Cármen Lúcia critica juízes que fazem ‘manifestações muito além dos autos’

Por Josias de Souza
Terça-feira, 24/10/2017 16:37
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, criticou nesta terça-feira os magistrados que frequentam as manchetes como comentaristas de ''contingências políticas''. Segundo ela, a função de juiz impõe limites éticos para aqueles que a exercem. “São limites que a vida nos impõe, para que tenhamos um marco civilizatório, uma vida em sociedade”, declarou Cármen Lúcia.
Ela acrescentou: “Já é passada da hora de discutirmos no Poder Judiciário como um todo — tanto para o STF quanto para a juíza de Espinosa (MG). Não é possível que continuem havendo manifestações muito além dos autos, e dos altos e baixos das contingências políticas da sociedade.”
Cármen Lúcia foi além: “Se é certo que o juiz já não fica mais dentro do gabinete, da sua casa, também é certo que há de haver convivência sem que haja qualquer tipo de exorbitância ou desbordamento das suas atividades, porque o Poder Judiciário não dispõe de armas ou de tesouro, mas da confiança da sociedade que o legitima.”
As observações de Cármen Lúcia foram feitas durante uma sessão plenária do Conselho Nacional de Justiça, também presidido por ela. Durante a sessão, os conselheiros do CNJ aprovaram por unanimidade a abertura de investigação disciplinar para avaliar a conduta de quatro juízes do Rio de Janeiro: André Luiz Nicolitt, Cristiana de Faria Cordeiro, Rubens Roberto Rebello Casara e Simone Dalila Nacif Lopes.
Os magistrados discursaram, em 2016, num ato político contra o impeachment de Dilma Rousseff, na praia de Copacabana. Em seu voto, o Corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, anotou: “Ser juiz não é ser um cidadão comum. Implica obedecer a uma série de normas específicas, a exemplo de outras profissões, como a de médico ou de engenheiro.”
Supondo que Cármen Lúcia esteja sendo sincera, antes de punir os magistrados anti-impeachment do Rio de Janeiro, o CNJ precisa informar à sociedade o que fará com os ministros da Suprema Corte. As críticas da ministra soaram como se tivessem sido dirigidas a alguns de seus colegas de trabalho. O Conselho Nacional de Justiça vai enquadrar, por exemplo, Gilmar Mendes, autoconvertido em comentarista político? Vai proibir Alexandre de Moraes de exercer as atribuições paralelas de crítico de novelas e bedel do Twitter?
Se não tiver disposição para responder às indagações sobre os ministro do Supremo, o CNJ sujeita-se a ressuscitar o bordão do humorista Bussunda: ''Fala séééério!''

Deuses da senzala enviaram Rosa aos arcaicos
Por Josias de Souza
Terça-feira, 24/10/2017 14:22
Vivo, Drummond diria que há “uma Rosa no caminho”. Em verdade, são duas rosas em uma. O acaso atravessou na trilha de Michel Temer rumo ao arcaico Rosa Maria Weber Candiota da Rosa. Na loteria togada em que se converteu o Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, como é conhecida, foi uma espécie de bilhete premiado escolhido pelos deuses da senzala. Para desassossego da Casa Grande ruralista, a ministra construiu sua carreira de magistrada na Justiça trabalhista.
Antes de chegar ao Supremo, a gaúcha Rosa foi juíza do Trabalho (1981 a 1991), passou pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (1991 a 2006) e envergou a toga de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (2006 a 2011). Sorteada relatora da ação contra a portaria de Temer que dificultou o combate ao trabalho escravo, Rosa concedeu a única liminar que orna com a sua biografia. Suspendeu os efeitos do despautério até que o plenário da Suprema Corte se pronuncie. O resultado seria outro se o relator sorteado fosse, digamos, Gilmar Mendes.
Rosa escreveu em seu despacho que as novas regras configuram “um quadro de aparente retrocesso.” Como de hábito, a ministra foi elegante no vernáculo. Mais elegante do que os atores da pantomima merecem. Um presidente que persegue a própria impunidade desdenhando da punição de exploradores da miséria alheia é criminoso. Ruralista que constrói simultaneamente uma economia de fantasia para si e uma sociedade mais desigual ao redor é serial killer de direitos. Nos dois casos, os personagens são péssimos exemplos para as crianças.
A liminar de Rosa espargiu boas fragrâncias nos porões apodrecidos do fisiologismo. É uma oportunidade para que o pescoço de Temer e o bolso dos ruralistas percebam que não podem continuar se encontrando do mesmo jeito.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Fim da revista Época é mais uma demonstração de que a Globo sentiu o golpe

Da Redação
Terça-feira, 24/10/2017 às 14:28
A Rede Globo ainda não está cambaleante, mas não tem o mesmo vigor de outrora.
As redes sociais e a força da imprensa alternativa estão a representar um peso muito grande sobre a capacidade da emissora de verdadeiramente formar opinião, como sempre fez.
A Globo não é mais aquela. E até mesmo o peso financeiro para manter em pé todo o seu conglomerado está sendo sentido.
Um veículo como a Revista Época já não consegue o mesmo patrocínio publicitário do passado. O número de assinantes também foi absurdamente reduzido.
Diante disso a melhor solução é tirar a revista de circulação.
Época deixa de circular na forma impressa em 2018.
A versão digital continuará no ar.
Sinal dos novos tempos.





















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