PRIMEIRA EDIÇÃO DE 27-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017
Governo precisa conquistar 50% dos ‘rebeldes’
A vitória de quarta-feira (25) animou o Planalto para aprovar, ainda este ano, a reforma da Previdência. Para isso, serão necessários 308 votos, 57 além dos 251 deputados que deram cara em rede nacional para defender Temer. A avaliação do governo é que esses 57 votos, até mais, podem ser obtidos até com facilidade entre os 107 deputados de partidos governistas que votaram contra Temer, mas apoiam a reforma.
Conta de somar
O governo dá como certo o apoio à reforma Previdência de quase todos os 23 deputados do PSDB, 18 do PSD e 10 do PR contra Temer.
Apoio à reforma
Também votaram contra Temer deputados do DEM (7), PMDB (6), PP (6), PPS (8), PRB (4), PTB (3) e Solidariedade (5).
Diz que não estou
Quase todos os partidos aliados também registraram ausências de quem não quis se comprometer, incluindo 3 do PMDB e do PSDB.
É a lei
Os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência correspondem a três quintos dos 513 deputados federais brasileiros.
Milícia invade e depreda rádio de presidente de CPI
O Maranhão vive tempos muito estranhos, com propriedades invadidas e centenas de mandados judiciais de reintegração de posse ignorados pela Polícia do governador Flávio Dino (PCdoB). Milícias também atuam como jagunços. Cerca de 30 criminosos depredaram, na quarta-feira (25), em São Luís os transmissores da Rádio Capital, do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Ele não reza na cartilha de Flávio Dino e preside a CPI do BNDES, que investiga falcatruas dos governos do PT.
Parece faroeste
Os jagunços do Maranhão destruíram equipamentos e até derrubaram a antena, tentando tirar a rádio do ar. Ninguém foi preso, claro.
Retaliação política
Roberto Rocha não descarta possível retaliação ao seu trabalho na CPI do BNDES, que agora também vai investigar empréstimos a Estados.
Nova Venezuela
“O Maranhão virou a Venezuela”, diz Roberto Rocha sobre o vandalismo político. O governo estadual não comentou o empastelamento.
Mistério no Turismo
O Ministério do Turismo não explicou por que manteve no cargo Norton Domingues Masera, preso ontem pela Polícia Federal, mesmo sendo da confiança do ex-ministro Henrique Alves, em cana desde junho. Diz que Norton foi ficando porque nada havia contra ele. Será demitido.
Padrão Obama
Contratado para fazer uma palestra em Sobral (CE), o cartunista Maurício de Sousa vai receber R$60 mil de cachê (mil reais por minuto) da Prefeitura da cidade onde há creches com água cortada.
Cárcere privado
Os invasores do escritório da Presidência, ontem, em São Paulo, eram chamados candidamente de “manifestantes”, enquanto mantinham servidores em cárcere privado, inclusive no elevador. O direito de tocar o terror agora é mais importante que o das vítimas de sequestro.
Justiça sem partido
O Senado aprovou por unanimidade emenda do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) proibindo que integrantes da Justiça Eleitoral tenham sido filiados a partido até dois anos da posse como magistrado.
Risco de falência
Segundo o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que é economista, sem reforma na Previdência, há um sério risco de o Brasil quebrar. E adverte: “O Rio de Janeiro é só gostinho” do que pode acontecer, diz.
Lixo palaciano
Após a vitória sobre a oposição, o Planalto abriu edital para cadastro de cooperativas de catadores para separar e dar destinação correta às 18 toneladas de lixo produzidas por mês em dependências da Presidência.
Pergunta na Câmara
Afinal, era de boa cepa o “bambu” das flechas disparadas contra o presidente?

NO DIÁRIO DO PODER
Temer veta projeto que autorizava agentes de trânsito a usarem armas de fogo
Projeto autorizava uso de armas de fogo por agentes de trânsito

Publicado quinta-feira,  26 de outubro de 2017 às 20:07 - Atualizado às 21:16
Da Redação
A Secretaria de Comunicação Social informou, nesta quinta-feira (26), que o presidente Michel Temer vetou o projeto que autorizava os agentes de trânsito a utilizarem armas de fogo. A proposta havia sido aprovada pelo Congresso Nacional em setembro, mas, por orientação do Ministério da Justiça, foi vetada pelo presidente.
O texto aprovado anteriormente autorizava agentes de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a usar armas de fogo após a comprovação da capacidade técnica e mostra de aptidão psicológica para o manuseio da arma.
Fuzis
O presidente sancionou, também nesta quinta-feira, a lei que torna crime hediondo o porte ou posse ilegal de armas de uso restrito, como fuzis. Crimes hediondos são considerados mais graves e a partir de agora, o porte de uma fuzil se iguala a um homicídio qualificado, latrocínio ou estupro.
Durante o evento no Planalto, o presidente afirmou que “não há como tratar bandidos com rosas nas mãos, você tem que responder à forma pela qual a bandidagem age”.

Ministro descarta apagão, mas diz que nível de reservatórios é preocupante
Problema é o preço da energia que tem subido, diz o ministro

Publicado quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 19:11 - Atualizado às 23:16
Da Redação
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (26) que a situação dos reservatórios das hidrelétricas é “preocupante”, mas destacou que não há risco de apagão no País. “Não tem risco de [des]abastecimento, mas a gente já vem dizendo há algum tempo que o problema é o preço da energia que tem subido”, afirmou o ministro em visita à feira Offshore Technology Conference, no Rio de Janeiro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou na terça-feira (24) uma proposta de reajuste de quase 43% sobre o atual valor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais cara do sistema, cobrada sempre que as usinas térmicas mais onerosas precisam ser mantidas em operação para suprir a alta demanda de consumo de energia.
A proposta será submetida à consulta pública, podendo sofrer mudanças. Se o reajuste for aprovado, quando a bandeira vermelha patamar 2 for acionada, os consumidores deixarão de pagar os atuais R$ 3,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) e passarão a pagar R$ 5,00 de taxa extra, já a partir de novembro.
Por causa do atual cenário de falta de chuvas, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu ontem (25) que vai fazer reuniões semanais para analisar as condições de fornecimento de energia no país.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou que este é um dos piores anos do histórico e o mês de setembro foi o pior já registrado em termos de energias naturais afluentes nas principais bacias hidrográficas para a geração hidrelétrica. Nas bacias do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o ano de 2017 está sendo caracterizado como o pior desde 1931, segundo o ONS.
Leilão do pré-sal
Sobre os leilões do pré-sal, Coelho Filho disse que as próximas rodadas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sob as novas regras de partilha podem “colocar de novo o Brasil na rota da indústria de óleo e gás”. Amanhã (27), a ANP realizará a Segunda e a Terceira Rodadas de Partilha de Produção do Pré-Sal, em que serão oferecidos blocos em oito áreas diferentes.
Serão os primeiros leilões desde que a Petrobras deixou de ser a operadora única do pré-sal brasileiro e passou a ter preferência como operadora na formação dos consórcios de exploração e produção nos blocos, sob o regime de partilha de produção.
“O governo está focado que o leilão de amanhã seja um sucesso. Há apetite de empresas de vir para cá”, disse o ministro.

Ministro só demitiu acusado de crime, após prisão pela PF
Alvo da Operação Lavat era elo de Marx Beltrão com o Congresso

Publicado quinta-feira,  26 de outubro de 2017 às 22:51 - Atualizado às 02:16
Por Davi Soares
Preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (26), dentro do Ministério do Turismo, o chefe da assessoria parlamentar da pasta, Norton Dominques Masera, terá sua exoneração publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27). A demissão foi uma reação imediata à Operação Lavat. Mas não explica a inércia do ministro Marx Beltrão (PMDB) em manter o suspeito de corrupção tão próximo e por tanto tempo, como seu auxiliar político direto junto ao Congresso Nacional.
O Ministério do Turismo atribui a uma espécie de “inércia administrativa” a permanência de Masera entre os 135 cargos em comissão da equipe de Marx Beltrão, após a saída do ex-ministro Henrique Eduardo Alves da pasta. E alega que não havia investigação ou nada que desabonasse a conduta de Masera, antes de a PF invadir seu local de trabalho e prendê-lo pela acusação de operar o recebimento de propina para seu padrinho e ex-ministro acusado de lavagem de dinheiro.
Tal argumentação foi exposta pelo Ministério do Turismo, quando o Diário do Poder perguntou sobre o que ou quem manteve Masera no cargo; se o Planalto, se Marx Beltrão, ou deputados o seguravam na folha.
Mas a alegação desconsidera o fato de o chefe da assessoria parlamentar da pasta fazer parte da espinha dorsal do organograma do gabinete do ministro. E ainda ignora que Marx o manteve no cargo, mesmo após a prisão do padrinho de Masera, em junho. E ainda permaneceu na folha, após mais de um mês de o doleiro Lucio Funaro o apontar como operador da propina de seu ex-chefe no Ministério do Turismo, Henrique Eduardo Alves, em delação premiada à Procuradoria Geral da República.
ESCOLHENDO OU NÃO...
Tal contexto está longe de levantar qualquer suspeita de envolvimento de Marx Beltrão nos esquemas investigados pela PF. Mas sugere que o ministro não controla a escolha dos integrantes de seu núcleo de sua confiança na gestão no Ministério do Turismo; ou delega tal tarefa a terceiros.
Com salário de R$ 5,4 mil e padrão de vida incomum para sua renda, Masera frequentava as mais caras baladas, pilotava um Camaro de 200 mil, motocicleta de R$ 50 mil e morava em casa com piscina em condomínio, avaliada em R$ 2 milhões. Foi nomeado no Ministério do Turismo, em 2015, quando a pasta foi assumida pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. E foi mantido no cargo, quando Marx Beltrão tomou posse, há pouco mais de um ano.
De acordo com a PF, a organização criminosa da qual Masera foi acusado de participar continuou praticando crimes de lavagem de dinheiro e ocultando patrimônio para o chefe do grupo, mesmo após a prisão de Henrique Eduardo Alves, pela Operação Manus.
Pré-candidato a senador em Alagoas, Marx Beltrão não atendeu às ligações nem respondeu aos questionamentos enviados pelo aplicativo WhatsApp pelo Diário do Poder. Mas o Ministério do Turismo enviou os seguintes esclarecimentos:
“No momento da nomeação de Norton Domingues Masera não havia nenhuma denúncia ou fato que desabonasse a conduta do mesmo. Assim que Norton passou a ser investigado, foi determinada a exoneração dele e o total apoio por parte do ministério à Operação Lavat, da Polícia Federal. Vale destacar que a busca e apreensão se restringiu à sala em que Norton trabalhava e a Pasta Ministerial não é alvo da investigação.
O Ministério do Turismo tem 135 cargos em comissão. A manutenção dos profissionais nessas posições é natural quando não há nenhuma denúncia ou fato que desabone a conduta dos mesmos. Não se trata de um processo de tomada de decisão, mas de continuidade. A exoneração será publicada no Diário Oficial da União de amanhã.”

NO BLOG DO JOSIAS

Temer encolheu; e 2018 o deixará ainda menor

Por Josias de Souza
Quinta-feira, 26/10/2017 23:47
Depois de comprar o enterro da segunda denúncia criminal da Procuradoria-Geral da República, Michel Temer disse que a verdade venceu. Conversa fiada. O que prevaleceu foi o fisiologismo. A verdade continua encoberta pelo véu da impunidade, que só será levantado quando Temer deixar a Presidência e for realmente processado. Até lá, Temer terá de lidar com a nova verdade que o cerca. Ele se tornou um personagem menor. Diminuiu entre uma denúncia e outra. Tem agora 251 deputados apoiadores — menos da metade da Câmara.
Considerando-se que Temer precisaria de 308 votos para aprovar na Câmara uma reforma previdenciária que sua equipe econômica considera vital, o presidente está em apuros. Sobretudo porque seu nanismo tende a aumentar à medida que se aproxima o ano eleitoral de 2018. Temer ficou parecido com a personagem de uma história do escritor Josué Guimarães — uma mulher que diminuía diariamente de tamanho.
Para evitar que a personagem percebesse o seu encolhimento, os familiares diminuíam as dimensões dos móveis. Serravam os pés das mesas e das cadeiras. Se não conseguir concluir suas reformas econômicas, Temer chegará ao final do mandato dormindo numa caixa de fósforos. Ele dirá que está tudo normal. Mas estranhará o curioso fenômeno que transformará seu filho, Michelzinho, num gigante.

NA VEJA.COM
Barroso diz que Gilmar é leniente com crime de colarinho branco
Em duro bate-boca no STF, ministros se acusam de mentiroso, de advogado de criminoso internacional, de propagador do ódio e de libertador contumaz de presos

Por Da Redação
Quinta-feira, 26 out 2017, 21h28 - Publicado em 26 out 2017, 20h27
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusou nesta quinta-feira o também ministro Gilmar Mendes de ser leniente com o crime de colarinho branco, disse que o colega “não trabalha com a verdade” e afirmou que ele vive “destilando ódio”. Barroso disse ainda que Gilmar muda de jurisprudência de acordo com o réu.
Todas essas declarações foram feitas em um bate-boca entre os dois durante a sessão do plenário desta quinta-feira, quando julgavam um caso sobre a extinção de Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará.
“Não transfira para mim essa parceria que Vossa Excelência tem com a leniência em relação à criminalidade do colarinho branco”, disse Barroso. A presidente do STF, ministra Cármen Lucia, precisou intervir, lembrar aos dois que estavam no plenário e pedir para que voltassem ao tema do julgamento.
A discussão começou quando Gilmar fez referência à situação financeira difícil que vive o Rio de Janeiro, Estado natal de Barroso, que respondeu lembrando que em Mato Grosso, Estado de Gilmar Mendes, “está tudo muito preso”, em referência a vários políticos detidos recentemente em esquemas de corrupção. E acrescentou, numa provocação a Gilmar. “Nós prendemos, tem gente que solta”.
"Nós prendemos, tem gente que solta"
(Luís Roberto Barroso, para Gilmar Mendes)
Mendes, que ficou célebre nos últimos tempos por soltar vários presos pela Operação Lava Jato, lembrou que Barroso mandou soltar o ex-ministro José Dirceu (PT), preso e condenado no processo do Mensalão. “Vossa Excelência, quando chegou aqui, soltou José Dirceu”, afirmou Gilmar.
"Vossa Excelência, quando chegou aqui, soltou José Dirceu".
(Gilmar Mendes, para Luís Roberto Barroso)
Em resposta, Barroso chamou o colega de mentiroso. “É mentira. Aliás, normalmente, Vossa Excelência não trabalha com a verdade. Então gostaria de dizer que José Dirceu foi solto por indulto da Presidência da República”, respondeu o ministro. Barroso disse ainda que o petista só está solto por causa de uma decisão da Segunda Turma do STF, da qual Gilmar faz parte.
"É mentira. Aliás, normalmente, Vossa Excelência não trabalha com a verdade. Então gostaria de dizer que José Dirceu foi solto por indulto da Presidência da República".
(Luís Roberto Barroso, para Gilmar Mendes)
Ódio
A troca de farpas continuou. Barroso disse que Gilmar “não julga, não fala coisas racionais” e vive atacando alguém. “Vossa Excelência fica destilando ódio o tempo inteiro. Não julga, não fala coisas racionais, articuladas. Sempre fala coisa contra alguém, está sempre com ódio de alguém, está sempre com raiva de alguém. Use um argumento”, disse. “Vossa Excelência devia ouvir a última música do Chico Buarque: a raiva é filha do medo e mãe da covardia”.
"Vossa Excelência devia ouvir a última música do Chico Buarque: a raiva é filha do medo e mãe da covardia".
(Luís Roberto Barroso, para Gilmar Mendes)
Quando foi concluir seu voto sobre o caso em julgamento, Gilmar voltou a alfinetar Barroso: “Tenho compromisso com direitos fundamentais. Não sou advogado de bandidos internacionais”, disse ele, em alusão ao fato de o colega já ter sido advogado do ex-ativista de esquerda italiano, Cesare Battisti, condenado por quatro mortes na Itália, antes de assumir a cadeira no STF.
"Tenho compromisso com direitos fundamentais. Não sou advogado de bandidos internacionais".
(Gilmar Mendes, para Luís Roberto Barroso)
Barroso não deixou barato. “Vossa Excelência vai mudando de jurisprudência de acordo com o réu. Isso não é estado de direito, é estado de compadrio. Juiz não pode ser correligionário”, afirmou. Depois disso, Carmen Lucia encerrou a sessão.

Empresa na lista suja de trabalho escravo doou R$ 3 mi para Dilma
Bancada ruralista também foi agraciada com bons valores

Por Pedro Carvalho
Sexta-feira, 27 out 2017, 07h32
A nova lista suja dos empregadores autuados por escravizar trabalhadores é reveladora quanto às relações entre doadores de campanha e seus candidatos. Umas das empresas que constam na vergonhosa relação é a Sucocítrico Cutrale Ltda., administradora da fazenda Vale Verde, em Minas Gerais, que empregou 23 funcionários em condições análogas a escravidão.
A Sucocítrico, por sua vez, é uma poderosa doadora de campanhas. Em 2014, Dilma Rousseff recebeu 3 milhões de reais da companhia.
Não foi só ela. Parlamentares ruralistas também receberam grandes quantias da caridosa companhia. 500 mil para a senadora Katia Abreu (PMDB-TO), 200 mil para o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), 150 mil a Marcos Montes (PSD-MG), 100 mil para Zé Silva (SD-MG) e 70 mil para Marinha Raupp (PMDB-RO).
Paulo Skaf, que foi candidato ao governo de São Paulo, recebeu 2 milhões, valor que, apesar de alto, foi insuficiente para elegê-lo.

NO RADAR ON-LINE (VEJA.COM)
Gleisi e cúpula do PT sentem-se traídos por Boulos
Líder do MTST flerta com PSOL para disputar a presidência da República

Por Gabriel Mascarenhas
Quinta-feira, 26 out 2017, 11h37 - Publicado em 26 out 2017, 09h29
Gleisi Hoffmann e seus colegas de PT tentam administrar o misto de ira e dor de cotovelo trazidos pela notícia de que Guilherme Boulos, líder do MTST, negocia com o PSOL para disputar a presidência da República.
Os correligionários da Lula souberam do flerte pelos jornais. Mas isso é o de menos.
A eventual filiação de Boulos ao PSOL significaria para o PT perder uma de suas principais apostas para fazer uma bancada volumosa na Câmara em 2019, já que o sonho de Lula era vê-lo na Câmara.
Além disso, Boulos responde por uma militância de trabalhadores que costuma comparecer em peso a atos em favor do ex-presidente sempre que convocada, do Rio Grande do Sul ou Piauí.
Apavorados com a ameaça de migração, os petistas acusam o líder do MTST de deslealdade, sob argumento de que ele participou de diversas reuniões estratégicas do comando do partido.
Mas isso é da boca para fora, tanto é que ainda tentam convencê-lo a mandar o PSOL para o espaço.

NO O ANTAGONISTA
Só isso, Gleisi?
Brasil Sexta-feira, 27.10.17 08:20
A campanha de Gleisi Hoffmann recebeu quatro pacotes com dinheiro roubado da Petrobras.
O vídeo da PF obtido pela Veja mostra os locais em que Antônio Carlos Pieruccini, o portador de Alberto Yousseff, entregou a propina.
O primeiro repasse foi feito no PolloShop de Curitiba. No pacote, havia 250 mil reais. O encarregado de receber a propina em nome de Gleisi Hoffmann, Ernesto Kruger, achou pouco e disse:
“Só isso?”
A segunda entrega foi num prédio comercial indicado por Kruger:

A terceira entrega foi feita no apartamento do próprio Kruger:

O quarto pacote foi entregue no apartamento de Pieruccini e continha as iniciais de Paulo Bernardo, marido de Gleisi Hoffmann e um dos maiores operadores do PT, segundo Marcelo Odebrecht:


O caminho da propina para Gleisi
Brasil 27.10.17 07:45
A PF gravou um vídeo para reconstruir o caminho da propina de Gleisi Hoffmann.
O protagonista do vídeo, diz a Veja, é Antonio Carlos Pieruccini, portador do doleiro Alberto Yousseff.
Ele percorreu as ruas de Curitiba mostrando para a PF como entregou a propina para a presidente do PT.

O acordão para salvar Lula
Brasil 27.10.17 07:15
Antonio Palocci disse que seu acordo com a PGR está atrasado porque há um acordão para salvar Lula.
A PGR explicou para a Veja que só está esperando as provas dos relatos de Antonio Palocci.
A ilha de Gilmar Mendes
Brasil 27.10.17 06:28
Gilmar Mendes deve ser a figura mais detestada do Brasil.
Depois de inocentar Dilma Rousseff e Michel Temer, rasgando as provas da Odebrecht, ele passou a centralizar todos os ataques à Lava Jato.
Se quiser se preservar, o STF precisa encontrar uma maneira de ilhá-lo.
Abuso de autoridade: mais um tapa na sociedade
Brasil 27.10.17 06:07
Rodrigo Maia mandou criar uma comissão especial para analisar o projeto de lei contra o abuso de autoridade, que estava parado havia seis meses na Câmara.
Não precisa analisar nada: a nova lei contra abuso de autoridade foi feita para deter a Lava Jato.
Que Rodrigo Maia tenha mandado criar a comissão um dia depois de a Câmara ter livrado Michel Temer da segunda denúncia da PGR é só mais um tapa na cara da sociedade.
Lula não teve nadinha a ver com Dilma e Temer
Brasil Quinta-feira, 26.10.17 21:22
“Como Deus escreve certo por linhas tortas, as pessoas que diziam que a Dilma era uma desgraça perceberam que Temer era desgraça e meia”, discursou Lula em sua caravana do delírio em Minas Gerais.
No Twitter, a jornalista Vera Magalhães fez a única pergunta possível: “Eram a mesma chapa. Articulada por quem?”
Enteado de Lula depõe sobre operação em sua casa
Brasil 26.10.17 20:48
Marcos Lula falou hoje à Corregedoria da Polícia Civil paulista sobre a operação de busca e apreensão em sua casa, em Paulínia, no dia 10, informa O Globo.
A operação foi autorizada pela Justiça. A Polícia investigava uma denúncia anônima de tráfico de drogas e armas, mas não achou nada na casa do enteado de Lula.
Um dia depois da ação, a Secretaria da Segurança Pública de SP afastou Carlos Renato de Melo Ribeiro, o delegado responsável pelo caso, para “preservar as investigações”.
A defesa de Marcos Lula disse que só se manifestará quando a Polícia encerrar o processo de apuração.
Cabral por um ano em Campo Grande
Brasil 26.10.17 20:24
Dalton Conrado, juiz responsável pelo presídio federal de Campo Grande, onde Sérgio Cabral ficará, autorizou o ex-governador do Rio a permanecer lá por 360 dias…
A transferência de Cabral da prisão de Benfica, na zona norte do Rio, para a penitenciária sul-mato-grossense foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas.
Ministros solidários com Barroso
Brasil 26.10.17 19:37
De acordo com o JOTA, Luís Roberto Barroso recebeu a solidariedade de pelo menos quatro ministros depois do bate-boca com Gilmar Mendes.
Todos se dizendo cansados das provocações de Gilmar.

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