TERCEIRA EDIÇÃO DE 11-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Lula denunciado na Zelotes por corrupção
Além do ex-presidente e do ex-ministro Gilberto Carvalho, outros cinco investigados também são acusados pela “venda” de uma medida provisória de 2009 ao setor automotivo

Por Fábio Fabrini, de Brasília
Segunda-feira, 11 Setembro 2017 | 15h57
O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Gilberto Carvalho e mais cinco pessoas por “venda” de uma medida provisória de 2009 ao setor automotivo. Os envolvidos são acusados de corrupção na elaboração e edição da MP 471, que prorrogou incentivos fiscais a montadoras instaladas no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste. O caso foi revelado pelo Estado em outubro de 2015 e investigado na Operação Zelotes.
Na denúncia, enviada à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, os procuradores da República, Frederico Paiva e Hebert Mesquita sustentam que representantes das montadoras prometeram o pagamento de “vantagens indevidas” a intermediários do esquema e a agentes políticos, entre eles Lula e Carvalho.
A Marcondes e Mautoni Empreendimentos – empresa do lobista Mauro Marcondes Machado, que representava a CAOA (Hyundai) e a MMC Automotores (Mitsubishi do Brasil) – teria ofertado R$ 6 milhões a Lula e Carvalho. O destino do dinheiro, segundo o MPF, seria o custeio de campanhas eleitorais do PT.
“Diante de tal promessa, os agentes públicos, infringindo dever funcional, favoreceram às montadoras de veículo MMC e CAOA ao editarem, em celeridade e procedimento atípicos, a Medida Provisória n° 471, em 23/11/2009, exatamente nos termos encomendados, franqueando aos corruptores, inclusive, conhecimento do texto dela antes de ser publicada e sequer numerada, depois de feitos os ajustes encomendados”, pontua em um dos trechos da denúncia.
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Também estão entre os denunciados Mauro Marcondes, o lobista Alexandre Paes dos Santos, o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), José Ricardo da Silva e os executivos de montadoras Carlos Alberto de Oliveira Andrade e Paulo Arantes Ferraz. O MPF pede que os acusados paguem R$ 12 milhões a título de ressarcimento ao erário e multa por danos morais coletivos.
Além de garantir a edição e aprovação da MP no Congresso, os procuradores alegam que as propinas foram pagas também para comprar o cancelamento de um débito de R$ 265 milhões que era objeto de um recurso no Carf. Este caso, no entanto, é objeto de outra ação penal em tramitação na 10ª vara da Justiça Federal em Brasília.
De acordo com o MPF, a investida do grupo criminoso junto ao governo começou em junho de 2009, quando José Ricardo Silva recebeu do diretor jurídico da Marcondes e Mautoni duas cartas endereçadas ao então presidente da República com os pedidos de alteração legislativa.
Os documentos foram elaborados pelo diretor jurídico da empresa, Ricardo Rett, e chegaram a sugerir que a mudança fosse efetivada por meio de MP, o que acabou ocorrendo.
Os procuradores destacam uma mensagem em que Alexandre Paes dos Santos afirma que “colaboradores” de Mauro Marcondes teriam exigido R$ 10 milhões e que o valor foi reduzido para R$ 6 milhões após “esforço de sensibilização de Mauro (Marcondes)”. Para o MPF, os “colaboradores” seriam o ex-presidente Lula e Gilberto Carvalho.
Segundo o MPF, a mensagem endereçada aos responsáveis pela empresa SGR Assessoria, de propriedade de José Ricardo, foi elaborada após a empresa Caoa ter desistido de pagar a sua parte no combinado. A negociação inicial previa o pagamento de R$ 33 milhões. No entanto, recebeu só a metade, o que teria dificultado o pagamento das propinas.
Na denúncia, os procuradores enfatizam que documentos e depoimentos mostram que a MP teve um andamento atípico, passando por três ministérios em um único dia: 19 de novembro, quatro dias antes da publicação da norma no Diário Oficial. As negociações para a MP teriam sido feitas diretamente entre o Ministério da Fazenda e a Presidência da República, tendo as demais pastas apenas referendado as tratativas.
O MPF explica que, por falta de provas de que participaram das negociações e dos atos ilegais, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a empresária Cristina Mautoni, mulher de Mauro Marcondes, não foram denunciados.
O Estado ainda não conseguiu contato com os acusados. 

Delatores omitiram gravação de Cardozo e enviaram áudios ao exterior, diz Janot
No depoimento prestado na Procuradoria-Geral da República em 7 de setembro, Ricardo Saud admitiu que ex-ministro foi gravado em um encontro na casa de Joesley

Por Breno Pires e Rafael Moraes Moura, de Brasília
Segunda-feira, 11 Setembro 2017 | 16h05
No documento em que pediu a prisão do dono do grupo J&F, Joesley Batista, do diretor do grupo, Ricardo Saud, e do ex-procurador da República, Marcello Miller, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta a omissão de outras gravações feitas por delatores da J&F, uma delas citando o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
No depoimento prestado na Procuradoria-Geral da República em 7 de setembro, Ricardo Saud admitiu que Cardozo foi gravado em um encontro na casa de Joesley Batista. A gravação de Cardozo teria gerado uma “briga” entre Miller e os delatores porque o ex-procurador não teria aprovado a atitude. Segundo Saud, Marcello Miller disse que a gravação de Cardozo daria cadeia e que “iriam para cima dele, depoente (Saud), e José Eduardo Cardozo. Saud disse também ter estranhado que Marcello Miller tenha saído da sala após essa conversa mandando mensagens no celular. O conteúdo da conversa com Cardozo não teria sido revelado a Miller.
“Miller teria sugerido ao colaborador que escondessem elementos de informação que pudessem comprometer os advogados Marco Aurélio e José Eduardo Cardozo na venda de serviços a JBS. Tais fatos, ressaltamos, precisarão ser investigados para se confirmarem tais hipóteses. Há, ainda, referências a outras gravações, inclusive uma relativa à conversa com José Eduardo Cardozo, que não apenas deixaram de ser entregues ao Ministério Público Federal como foram levadas ao exterior, em aparente tentativa de ocultação dos arquivos das autoridades pátrias, o que reforça o intento de omitir alguns fatos, após a orientação de Marcello Miller”, diz Janot na peça.
Este foi um dos pontos que Janot considerou para concluir que “Marcello Miller vinha auxiliando os colaboradores antes de se desligar do Ministério Público”.
Janot também destaca que Joesley e Ricardo Saud reconheceram que há informações e áudios não entregues, concluindo que houve má-fé.
O ex-ministro José Eduardo Cardozo e a assessoria de imprensa e a defesa de Marcello Miller foram procurados, mas não responderam ao Estado.

Documentos enviados por escritório mostram que Miller atuou para J&F ainda como procurador, diz Janot
Ex-procurador teria auxiliado o grupo empresarial 'no que toca o acordo de leniência firmado pela empresa com o Ministério Publico Federal'

Por Rafael Moraes e Moura Breno Pires, de BRASÍLIA
Segunda-feira, 11 Setembro 2017 | 15h55
O escritório de advocacia Trench Rossi Watanabe encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) documentos internos que mostram que Marcello Miller atuou para o grupo J&F antes mesmo de se desligar do cargo de procurador da República, informou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A informação consta no pedido formulado por Janot para que o empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, o executivo Ricardo Saud e Miller fossem presos. O ministro Edson Fachin, relator do caso, atendeu ao pedido de prisão temporária de Joesley e Saud, mas não de Miller.
Segundo Janot, no dia 6 de setembro deste ano, atendendo a um pedido feito pela PGR, o escritório Trench Rossi Watanabe encaminhou o material referente a uma investigação interna envolvendo a atuação de Miller no escritório.
“Entre os documentos apresentados constam elementos de que, antes de março do corrente ano, Marcello Miller já auxiliava o grupo J&F no que toca ao acordo de leniência firmado pela empresa com o Ministério Publico Federal”, ressaltou o procurador-geral da República.
Segundo Janot, há trocas de e-mails entre Marcello Miller e uma advogada do escritório, “em época em que ainda ocupava o cargo de procurador da República, com marcações de voos para reuniões, referências a orientações à empresa J&F e inícios de tratativas em benefícios à mencionada empresa”.
O envolvimento de Miller com a J&F é um dos principais pontos questionados pela defesa do presidente Michel Temer, que tenta afastar Janot do caso.
“As evidências colhidas até o momento demonstram que é absolutamente plausível a suspeita de que Marcello Miller tenha, na sua atuação junto ao grupo J&F, cometido o crime de exploração de prestigio, art. 357 do Código Penal. Há possibilidade, outrossim, de ter sido cooptado pela organização criminosa da qual fazem parte Joesley Batista e Ricardo Saud, passando, em princípio, a integrá-la”, ponderou Janot.
“Se não bastasse, há indicativo de que Marcello Miller, ainda na condição de procurador da República, teria, em princípio, ajudado os colaboradores a filtrar informações, escamotear fatos e provas e ajustar depoimentos e declarações, em benefício de terceiros que poderiam estar inseridos no grupo criminoso”, ressaltou o procurador-geral da República.
DEFESAS - Procurada pela reportagem, o escritório de advocacia Trench Rossi Watanabe informou que “está auxiliando e continua à disposição para auxiliar as autoridades competentes, a exemplo de como tem se portado ao longo de seus mais de 50 anos de trajetória no mercado brasileiro de serviços jurídicos, sempre pautados pela ética e transparência”.
O escritório comunicou que entregou todos os documentos solicitados pela PGR e reiterou que Miller não faz mais parte do quadro de advogados do escritório.
O Broadcast Político não obteve resposta da assessoria de Miller até a publicação deste texto. Em nota enviada à imprensa no último domingo (10), Miller disse que não tinha contato algum com Janot “nem atuação na Operação Lava Jato desde, pelo menos, outubro de 2016”.
“Enquanto procurador, nunca atuou em investigações ou processos relativos ao Grupo J&F, nem buscou dados ou informações nos bancos de dados do Ministério Público Federal sobre essas pessoas e empresas. Pediu exoneração em 23/2/2017, tendo essa informação circulado imediatamente no MPF”, informou o ex-procurador na ocasião.
Miller também disse que “teve uma carreira de quase 20 anos de total retidão e compromisso com o interesse público e as instituições nas quais trabalhou” e que “continua à disposição, como sempre esteve, para prestar qualquer esclarecimento necessário e auxiliar a investigação no restabelecimento da verdade”. 

‘Nós não vai ser preso’
No áudio de quatro horas que pode levar à rescisão da delação premiada, empresário Joesley Batista repetia, quase como um mantra, que ele e seus diretores não seriam capturados; neste domingo, 10, principal o acionista da JBS e o executivo Ricardo Saud, com prisão decretada pelo ministro Edson Fachin, se entregaram à PF

Por Julia Affonso
Segunda-feira, 11 Setembro 2017 | 14h35
Durante um trecho da longa conversa de quatro horas com o executivo Ricardo Saud, o empresário Joesley Batista repetia, quase como um mantra, que eles não iriam ser presos. “Não tem nenhuma chance.”
Joesley e Saud foram presos no domingo, 11, após se entregarem à Polícia Federal. Os executivos estão sob suspeita de terem violada a delação premiada.
A conversa entre Joesley e Saud foi gravada ‘acidentalmente’, segundo os investigadores. O áudio pode levar à rescisão do acordo de delação dos executivos.
“Vamos fazer de tudo, menos ser preso”, afirmou taxativamente Joesley a Saud.
Áudio Joesley
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O dono da JBS começa este trecho do diálogo aconselhando Saud sobre como conversar ‘com a mãe dos meninos’.
- “Amanhã eu vou almoçar com a mãe dos meninos (inaudível)”, conta Saud a Joesley,
O empresário explica. “Para começar, a hora que sentar, fala assim. Sentou? Sentou. ‘Cê tá bem? Tô bem. Então, comé que tá as coisas?’ A hora que ela falar assim: ‘Então, Ricardo, e aí?. Vamos começar a falar? Vamos. Assim, só para alinhar, pra estar na mesma página: eu não vou ser preso. Como assim? O que você está falando? Não, não. Eu não vou, o pessoal, não vai, diretor não vai, vamos tirar isso da frente? Vamos tirar isso da nossa conversa?’.”
Saud: “É, qual que é o segundo assunto?”
Joesley: “Vamos tirar? Não, mas eu não tô falando nada disso, não. Não, não, eu sei que você não está falando, mas, seguinte: ‘ninguém aqui vai ser preso’. Estamos combinados? Tamo. Então tira isso da frente. Pronto. Qual o próximo assunto? Vamos falar dos nossos filho? Vamos falar do… Pronto.”
Saud: “Dá vontade de falar pra ela: ‘você não vai ter esse prazer, não’.”
Joesley: “Vamos tirar isso da nossa frente? Vamos. Qual o segundo assunto? Vamos falar dos nossos filhos, coisa importante, ãhn, como é que tá a tese, como é que tá não sei o que, como é tal, tal, tal”
(…)
Joesley: Não tem nenhuma chance.
Saud: (inaudível) parou de chorar na hora. Engoliu o choro.
Joesley: “Não tem nenhuma chance de eu ser preso. Sabe qual a chance de eu ser preso? Qual? Nenhuma, zero. O Joesley também? Zero. Por quê? Porque não vai.” Não precisa dar explicação nenhuma. Não precisa dizer por quê. “Porque fiquei sabendo, porque tem uma chance. Não, não. Por quê? Porque não vai. Por que tem alguma coisa? Não, não. Deixa eu te explicar? Não tem nenhuma chance. Por que você está falando isso? Tá dando no Jornal Nacional, tá dando… Deixa eu te explicar um negócio? Zero.”
Saud: “Outra coisa, sabe o que eu estou pensando? (inaudível). O que nós vamos fazer não é vergonha nenhuma. É ajudar o País. Nós não estamos (inaudível). Não vou passar esse recibo, não.”
(…)
Saud: “Se eu sair, começa um buchicho. Vai dar notícia que eu saí e tal (inaudível). Vou na reunião e vou (inaudível)”
Joesley: “Vai na reunião e: ‘ô gente, para começar a reunião aqui, antes de começar, deixa eu falar um negócio aqui’. ‘Ah, o que que é?’. ‘Não tem a ver com a reunião, não. Mas seguinte, esses barulhos…’ Eu chamo de barulho.”
Saud: “Será que precisa?”
Joesley: “É bom falar. Ricardo, é bom falar, porque você desarma o cara, porque isso tudo tá na cabeça das pessoa.”
Saud: (inaudível). O Marcelo não quer que eu peça demissão.
Joesley: “Mas então fala. Ó, deixa eu te dar uma sugestão? Chega lá. Tudo bem? Tudo bem. Vamos começar a reunião? Vamos. O Marcelo fala. “Ó, gente.” Aí fala: ‘ô Marcelo, eu podia tomar um minutinho da reunião aqui? Uai, pode, cara. Ô, gente, deixa eu só, tô aqui num (inaudível). Deixa eu falar um negócio para vocês? Tem um bocado de barulho aí, televisão, jornal, não sei o que sobre meu emprego lá, sobre o que eu fazia, vamos direto ao ponto aqui. Eu queria tranquilizar todo mundo e deixar assim todo mundo absolutamente consciente, o seguinte: nós não vamos ter problema. Eu não vou ser preso, ninguém na empresa vai ser preso.’ Já fala assim que já impacta o cara, entendeu?.
(…)
Joesley: “(Inaudível) Está na cabeça das pessoas.”
Saud: “É, eu sei.”
Joesley: “‘Ó, um minuto, rapidinho aqui, é o seguinte: eu sei que não é tema, mas o seguinte, está tendo muito barulho na televisão, jornal, enfim, o Brasil está passando por um momento, assim, deixa eu ir direto ao ponto, do fim pro começo. Ô gente, eu queria falar para vocês o seguinte, ó, eu não vou ser preso, ninguém da empresa vai ser preso, não vai ter diretor nosso preso. Nós não vamos ter problema. É o seguinte, não tem nenhuma chance de isso acontecer’. Vai todo mundo olhar pra você. Não, não, Você está falando, mas nós não achamos isso. Todo mundo acha, lógico. ‘Não, não, eu tô falando isso só para estar na mesma página. ‘Marcelo vamos na reunião. Só queria… E é o seguinte, e todo mundo que tiver alguma dúvida pode ficar à vontade de me perguntar, viu? Eu não tenho constrangimento nenhum em tratar desse assunto’. Outra coisa importante é falar isso: ‘ó, eu não tenho constrangimento nenhum, viu? Qualquer um que quiser falar comigo sobre esses barulhos que estão aí, pode falar que eu tenho total tranquilidade, viu? Eu não fico constrangido. Vocês não estão me constrangendo’. Ricardo, nenhum vai falar nada para você.”
Saud: “(inaudível) é o que eles querem, é o que eles estão querendo. O Marcelo não vai deixar. Ele vai criar um impasse que ele não vai deixar (inaudível).”
Joesley: (Inaudível) No final, a realidade é essa: nós não vai ser preso. Nós sabemos que nós não vai. Vamos fazer de tudo, menos ser preso.”

NO O ANTAGONISTA
Lula perde seu advogado
Brasil Segunda-feira, 11.09.17 16:30
José Roberto Batochio advogava para Lula e Antonio Palocci.
Quando Palocci resolveu fazer um acordo com a Lava Jato, ele abandonou sua defesa.
Agora ele abandonou também a defesa de Lula em todos os processos envolvendo Palocci.
Ele disse para a Folha de S. Paulo:
“Não posso, por razões éticas, estar em casos em que ambos sejam acionados e se encontrem em posições antagônicas. Fui defensor do Palocci por uma década. Nessa condição, recebi dele confidências personalíssimas. Não posso atacar alguém que já foi meu cliente”.
Batochio sabe que, nesse caso, Antonio Palocci não mente.
O Batista solto
Brasil 11.09.17 16:03
Exame:
“Enquanto o empresário Joesley Batista chega a Brasília para cumprir a prisão temporária de cinco dias — que pode ser alongada — seu irmão mais velho, Wesley Batista, segue em São Paulo para encarar sua pedreira particular.
Joesley pode ter o acordo de delação revogado e pegar uma longa pena pelos crimes revelados ao gravador.
Wesley luta para manter seu cargo no frigorífico JBS, a principal empresa do conglomerado da família, o J&F. O segundo maior acionista da empresa, o banco de fomento BNDES, que tem 21,3% das ações, tenta afastá-lo a qualquer custo.”
Recapitulando Lula
Brasil 11.09.17 12:15
Recapitulando:
Sérgio Moro sugeriu a Lula que fizesse o depoimento do próximo dia 13, sobre a compra do terreno para o Instituto Lula e do apartamento em São Bernardo, por videoconferência.
A defesa de Lula rejeitou a canja.
Depois, a defesa de Lula tentou adiar o depoimento do dia 13.
Moro rejeitou a canja.
Repetindo:
Êta defesa ruim.
































































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