TERCEIRA EDIÇÃO DE 04-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
Moro nega adiamento do interrogatório de Lula sobre propinas da Odebrecht
Defesa do ex-presidente perde mais um embate na Justiça

Publicado: 04 de setembro de 2017 às 14:39 - Atualizado às 15:28
Redação
O juiz federal Sérgio Moro negou nesta segunda-feira, 4, ao ex-presidente Lula, a suspensão dos interrogatórios do processo sobre suposta propina da Odebrecht ao petista. Prestam depoimento nesta tarde o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o executivo Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, da companhia, e o empresário Demerval de Souza Gusmão Filho.
“Indefiro o requerimento de suspensão das audiências por falta de amparo legal”, decidiu Moro.
A defesa de Lula havia solicitado ‘uma série de provas’ e a suspensão dos interrogatórios, de hoje e das quartas-feiras, 6 e 13. Nesta última, o petista ficará frente a frente com Moro.
Em sua decisão, o magistrado afirmou que ‘a defesa pode requerer provas no curso do processo, especificamente provas cuja necessidade surgir no decorrer da instrução, aliás, fase processual própria do artigo 402 do Código de Processo Penal e que sucede aos interrogatórios’.
“Não há base legal, porém, para a pretensão da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva de requerer tais provas antecipadamente e com isso suspender o processo para aguardar a produção dessas mesmas provas”, anotou o juiz da Lava Jato.
Segundo o magistrado, ‘vários dos questionamentos da defesa quanto aos documentos juntados pelo Ministério Público Federal e pela defesa de Marcelo Bahia Odebrecht poderão ser formulados aos acusados em seus interrogatórios, sendo a manutenção das oitivas também úteis por esse motivo’.
“Isso sem prejuízo de serem os acusados ouvidos novamente para questões complementares no futuro acerca dos documentos recentemente juntados, se isso se mostrar realmente necessário”, observou.
Nesta ação, Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a Odebrecht e a Petrobras.
O Ministério Público Federal aponta que propinas pagas pela empreiteira chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. Este montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para o Instituto Lula e a cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo, de R$ 504 mil.
Além do ex-presidente, também respondem ao processo o ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), seu ex-assessor Branislav Kontic, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros três investigados. (AE).

Lava Jato quer MP-SP investigando Rose Noronha, amiga de Lula
Caso de lavagem de dinheiro envolve ex-ministro Carlos Gabas

Publicado: segunda-feira, 04 de setembro de 2017 às 11:46 - Atualizado às 11:56
Redação
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná defendeu junto ao juiz federal Sérgio Moro que a investigação contra a ex-chefe regional da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula, o presidente da CUT, Vagner Freitas, o ex-ministro da Previdência e da Aviação Civil, Carlos Gabas (Governos Lula e Dilma), o ex-tesoureiro, João Vaccari Neto e outros nove citados fique a cargo do Ministério Público de São Paulo. Um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) apura supostos crimes de lavagem de dinheiro envolvendo imóveis ligados à OAS Empreendimentos, que assumiu obras da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop).
O procedimento havia sido instaurado pelo Ministério Público de São Paulo. A força-tarefa narrou a Moro que a Promotoria paulista declinou da competência sobre a apuração por considerar que os fatos teriam conexão com a investigação da Lava Jato, em Curitiba.
Ainda são citados na apuração Mirele Novoa de Noronha Oshiro, Edson Lara Novoa, Marice Correia de Lima, Freud Godoy, Simone Messeguer, Ana Maria Ernica, José Carlos Spinoza, Rogerio Aurélio Pimentel e Osvaldo Bargas. A apuração mira em ‘possíveis irregularidades envolvendo condomínio de constrição e ligação com a OAS no residencial Jardim Anália Franco entre outros’.
“O Parquet estadual declinou da competência de apurar parte do feito em comento, vez que conexa com os fatos investigados no bojo da Operação Lava Jato, na medida em que envolveria a aquisição de unidades do Condomínio Solaris em condições idênticas àquelas observadas quanto ao triplex 164-A do mesmo condomínio, relacionado ao ex-presidente Lula, caracterizando uma possível situação de recebimento de propina decorrente do esquema que vitimou a Petrobras”, relatou.
Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso triplex. Na sentença, o juiz da Lava Jato decretou o confisco do imóvel do Guarujá e impôs multa de R$ 16 milhões ao petista e a outros dois réus, o empreiteiro Léo Pinheiro e o executivo Agenor Franklin Medeiros, ambos da OAS.
A Lava Jato afirmou a Moro que analisou os ‘argumentos apresentados pelo representante do Ministério Público do Estado de São Paulo’, mas não viu conexão entre os casos para ‘atrair’ a competência da Justiça Federal.
“De igual forma, não restaram identificados, prima facie, fatos criminosos que estejam sob a atribuição da 13.ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba/PR e desta força-tarefa do Ministério Público, porquanto inexistentes elementos de prova que evidenciem a relação dos possíveis delitos investigados no bojo do presente procedimento e aqueles perpetrados no âmbito e em desfavor da Petrobras, que, de outro canto, ensejariam a atuação do Parquet federal”, justificou o Ministério Público Federal.
“O Ministério Público Federal manifesta-se pela remessa do presente feito ao Ministério Público do Estado de São Paulo, sem prejuízo de nova manifestação por este órgão ministerial em sendo identificados elementos concretos que atraiam a sua competência.”
Todos os citados no caso negam irregularidades. (AE)

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Com quem Adriana degusta os drinques do Antiquarius?

Segunda-feira, 04/09/2017 às 10:40
O Antiquarius é um dos bares mais caros do Rio de Janeiro, localizado no Leblon, o mais glamoroso bairro da zona sul carioca.
Um lugar agradável, com uma gastronomia impecável e um serviço de excelência.
Ultimamente, uma conhecida cliente tem solicitado com frequência o atendimento em domicílio.
Cotidianamente ela manda pedir drinques, pratos variados e o sensacional mousse de nozes do requintado estabelecimento.
Só paga à vista e em dinheiro.
Trata-se da reclusa em prisão domiciliar Adriana Ancelmo.
Com quem ela saboreia os drinques?


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