SEGUNDA EDIÇÃO DE 30-9-207 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Zanin disse a Lula que juntada de recibos seria o ‘golpe de mestre'

José Tolentino, Jornalista. Editor do Jornal da Cidade Online
Sexta-feira, 29/09/2017 às 22:59
A situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desde o início do ‘Petrolão’, vem gradativamente piorando, ficando mais difícil e sempre mais complicada.
Difícil lidar com a Justiça, quando esta tem pessoas sérias e dispostas a alcançar a verdade e você está errado, envolto num emaranhado de falcatruas, crimes, propinas e corrupção.
A situação atual do ex-presidente é insanável. Lula está absolutamente sem saída e o seu destino cruel é questão de tempo. Quem viver verá.
É verdade que muita coisa que poderia ter sido evitada conspirou contra o ex-presidente.
O imbróglio em que se meteu o ex-senador Delcídio do Amaral é um claro exemplo. Mesmo ali, diante da gravidade da situação, Lula se mostrou e se sentiu inatingível. Ao invés de dar a mão e ser solidário, taxou o companheiro de ‘imbecil’, jogou-o aos ‘leões’, permitiu que ele fosse mantido preso e não moveu um dedo para salvar o seu mandato senatorial. Virou-lhe as costas. Diferentemente do que faz hoje com Aécio, um inimigo.
A história poderia ter tido um rumo diferente se o PT naquele momento tivesse sido solidário com Delcídio.
Por outro lado, onipotente, Lula jamais imaginou que necessitasse de uma defesa profissional, gabaritada, técnica.
Entregou a responsabilidade jurídica de seus processos nas mãos do compadre, que sempre foi um advogado medíocre, e de seu genro, um sujeito engomadinho que se julgava inteligente e estrategista.
Zanin na realidade é um bobalhão. Fez tudo errado. Partiu desde o início para o confronto com o magistrado, com deselegância, ofensas gratuitas e absolutamente desnecessárias.
Pretendia que Moro o prendesse, para assim transformar a sua prisão num troféu.
Moro, impassível, manteve o controle da situação e foi avançando contra o réu.
Zanin sempre colecionando derrotas, perdendo todos os recursos.
Lula, em contrapartida, cada vez mais acuado e sem saída.
Até chegarmos à mais recente audiência, quando o juiz, ante o depoimento de Glaucos Costamarques, cobrou de Lula os recibos da locação do apartamento vizinho ao seu na Avenida Prestes Maia, em São Bernardo do Campo.
Lula, já tonto de tanta bordoada, disse que deveriam estar guardados.
Neste momento, a luz do brilhantismo de araque do advogado brilhou e ele teve a grande ideia.
E disse a Lula, que seria o ‘golpe de mestre’, a reviravolta processual.
Ledo engano. Apressado, insano e midiático, não teve a técnica necessária para mais uma pilantragem.
Daqui pra frente a situação vai piorar com bastante rapidez. Lula está morto.
É só aguardar.

Defesa de Lula também mentiu sobre dinheiro bloqueado
Da Redação
Sábado, 30/09/2017 às 07:20
Os advogados que defendem os interesses do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em mais uma medíocre aventura, peticionaram requerendo que o juiz Sérgio Moro determinasse a liberação de pelo menos a metade dos valores bloqueados em contas, aplicações e fundos de previdência do ex-presidente, sob a alegação de que pertenceriam a dona Marisa Letícia.
No total, Moro bloqueou R$ 606 mil em contas e pouco mais de R$ 9 milhões em planos de previdência.
O magistrado, sempre tranquilo e paciente, não indeferiu o pedido. Aliás, demonstrou que poderia até atendê-lo, desde que fossem apresentados os documentos de comprovação de origem dos recursos. Para tanto foi dado um prazo de 15 dias.
Passaram-se os 15 dias. Amanhã, no primeiro dia do mês de outubro, serão completados 20 dias, e nada. Nenhum documento foi apresentado.
Escolha uma das alternativas:
(A) Não estão precisando do dinheiro.
(B) Não há como demonstrar a origem da grana.
(C) Ainda não deu tempo de fabricar novos documentos falsos.

Nem o estúpido Zé de Abreu suporta mais o PT e anuncia saída
Da Redação
Sexta-feira, 29/09/2017 às 15:13
Quem diria, após faturar muito alto com a lei Rouanet na era PT, José de Abreu está deixando definitivamente o partido. É a tal história, o dinheiro acabou e ai todos ficam mais intransigentes.
Nas redes sociais o ator tem demonstrado sua ira com o apoio dado pelo partido ao senador Aécio Neves e já anunciou que está caindo fora por este motivo.

O argumento petista de que está defendendo a Constituição foi rechaçado com veemência pelo raivoso Zé.
O ator também debochou da iniciativa do PT de denunciar Aécio Neves no Conselho de Ética. Veja o post:

Na esteira do Zé, em nível nacional, inúmeros filiados deram início a um novo processo de abandono do partido.
O PT vai cotidianamente se apequenando.

NO BLOG DO NOBLAT
A Agonia da República

Por Ruy Fabiano - Jornalista
Sábado, 30/09/2017 - 01h25
O presente estágio da crise indispõe os três Poderes: STF x Senado, Câmara e STF x Presidência da República. Na teoria das aproximações, do general Hamilton Mourão, o colapso institucional deu um passo à frente. A República agoniza.
A decisão do STF de suspender o mandato do senador Aécio Neves não tem base constitucional, mas tem precedente. O hoje presidiário Eduardo Cunha foi submetido ao mesmo procedimento.
Como Cunha era um fato isolado, e seu afastamento, dado o seu desgaste, seria benéfico à instituição, ninguém reclamou.
O caso de Aécio é diferente. Além de ocorrer num momento mais avançado da faxina jurídico-política, em que a cúpula do Legislativo vive situação análoga à dele, entra em cena o espírito de corpo. Daí o inesperado fenômeno de uma punição judicial unir a todos, direita, esquerda, sobreloja e subsolo (sobretudo este).
O STF estaria bem na fita não fosse o fato de, mais uma vez, usar de pesos e medidas diferenciados. O mesmo tribunal que libertou o condenado José Dirceu, cuja pena já foi confirmada e agravada em segunda instância, mostrou-se implacável com um senador que nem sequer foi julgado.
O argumento de medida cautelar contra Aécio, que tem efetiva base nos fatos – e, portanto, é justo -, não se aplicou a Lula, cuja ação, esta semana exposta, de fraudar provas, forjando recibos de aluguel, não mereceu qualquer providência.
Não é despropositado, pois, falar em ativismo político da Suprema Corte, comportamento que tem sido padrão desde antes do impeachment, quando ministros como Luís Roberto Barroso, hoje paladino da moralidade, empenhou-se em impedi-lo, dificultando o trâmite do processo. Chegou a impor ao Senado que repetisse o rito de recepção da Câmara, alegando que, afinal, o que estava em pauta era o mandato de uma presidente da República.
Não demonstra o mesmo zelo em relação ao atual presidente. Dois pesos e duas medidas. Temer se empenha agora, mais uma vez, em pôr à prova o seu propalado prestígio parlamentar, que não decorre de carisma ou adesão a uma causa pública majoritária.
Apoio é verba – e grande parte dela foi gasta quando da primeira denúncia. O que o favorece agora é o fato de que não está só na denúncia. Há muitos parlamentares com ele, interessados tanto quanto ele em rejeitar a acusação.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já avisou que não fatiaria a denúncia, focando-a apenas no que se refere ao presidente. Ali estão figuras graduadas como os senadores Eunício Oliveira, Renan Calheiros e Romero Jucá, entre outros.
Em outras circunstâncias, o Quadrilhão (termo com que a PGR se referiu à patota) não teria dificuldades de contornar a situação. Aqueles patriotas já enfrentaram e venceram outros desafios. Mas, nesta etapa, a paciência e o olhar crítico da sociedade estão menos tolerantes. E as palavras do general Mourão ainda repercutem.
A Câmara sabe que uma eventual rejeição sairá mais cara que a anterior – e que será cobrada na campanha eleitoral. Pior: teme que, no curso da avaliação da denúncia, surjam outras, como se espera das delações do doleiro Lúcio Funaro e de Eduardo Cunha.
Sabe-se que o Ministério Público tem ainda muita bala na agulha – e que sua metralhadora é giratória, indo da direita à esquerda. PT e PSDB deixaram de lado suas diferenças – que, na verdade, nunca foram muitas – e exercem o abraço dos afogados.
O STF, internamente dividido, incomoda-se com o papel que três de seus ministros, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luís Fux, decidiram encenar, de tolerância zero com os corruptos.
Gilmar Mendes, transfigurado em vilão, reclama que se jogue para a arquibancada. O resultado é que, ainda que agrade a plateia, a Corte não agrada a si mesma e não reduz o desgaste a que há muito está submetida. Ali também o embate é político.
O Senado, por sua vez, está diante de um nó institucional: se rejeitar a decisão do STF, recolocando Aécio no exercício do mandato, estará sujeito a uma medida de força, por descumprimento de ordem judicial, que teria de vir do Executivo, que, por sua vez, não tem interesse de atender o Judiciário.
Para que isso não aconteça, cogita-se de submeter Aécio novamente ao Conselho de Ética, que anteriormente arquivou as acusações contra ele, sem sequer as examinar. Estaria assim contornando o choque com o STF e preservada a soberania do Senado. Uma solução teatral que, de qualquer forma, sai mais barata que uma queda de braço por uma má causa.
Em meio a tudo isso, mais um general de quatro estrelas, e à frente de um dos principais comando do País, o Comando Militar do Sul, general Edson Leal Pujol – o sucessor do general Mourão naquele posto -, veio a público reiterar o que disse seu antecessor: que a intervenção é uma possibilidade, desde que o povo a peça nas ruas. E incentivou-o a que o façam.



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